28.11.08

Dia Sem Compras (Buy Nothing Day) é já amanhã (29 de Novembro)


Texto do GAIA- Grupo de Acção e Intervenção Ambiental sobre o Dia Sem Compras (Buy Nothing Day) que é assinalado em todo o mundo no último Sábado de cada mês de Novembro ( este ano, calha no dia 29 de Novembro de 2008)



Dia 29 de Novembro celebra-se o Dia Sem Compras, internacionalmente conhecido como Buy Nothing Day.


O GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, como já o fez em anos anteriores, pretende que se assinale este dia como uma chamada de reflexão sobre o consumismo na sociedade moderna e as suas consequências nefastas sobre o ambiente e as populações no terceiro mundo.


12 por cento da população mundial vive na América do Norte e Europa Ocidental e é responsável por 60 por cento do consumo, mas um terço da humanidade que vive no Sul da Ásia e África conta apenas com 3,2 por cento.

Hoje há mais de um carro por cada 12 habitantes, em 1950 havia um carro por cada 50 habitantes. Os níveis de dióxido de carbono aumentaram 20 por cento em relação a 1958. O consumo anual de plásticos aumentou de 5 milhões de toneladas nos anos 50 para quase 100 milhões hoje. A distância percorrida dos alimentos que consumimos aumentou 25 por cento entre 1980 e 2001. Entre 2000 e 2005, à volta de 10 milhões de hectares de floresta foram perdidos por ano na América do Sul na qual se incorpora a floresta da Amazónia. A floresta é destruída primariamente para produções de gado e plantações de feijão de soja. Somente 20 a 25 por cento da soja brasileira é utilizada domesticamente; a sua maioria é exportada maioritariamente para consumo de gado.

Embora estes e outros factos assustadores, dados alarmantes, as corporações, na sua ganância, tentam a todo custo vender mais e mais produtos, e introduzir necessidades fúteis de consumo com a indústria da publicidade. Enchem-nos a vida com anúncios, tornou-se um verdadeiro substituto da religião e pregam das mais variadas formas.

O resultado desta gula por consumo está agora em todo o lado, com o crescente consumo há um crescente endividamento, porque estas empresas tentam a todo o custo vender produtos até a quem não tem crédito. O sistema está a aquecer demasiado e hoje temos os estados que se dizem rotos e a nadar em défices a tentar salvar instituições bancárias com garantias na ordem dos mil milhões de euros.

É tudo um pouco irónico, estamos a tapar furos num balão de ar com os dedos e um dia não haverá dedos para tantos furos. É necessário reconstruir a sociedade, e hoje nos debates televisivos e nos jornais pouco se fala sobre reais alternativas de base a este sistema caducado. Onde está a ênfase às alternativas emergentes? As eco-aldeias, o conceito de permacultura, os sistemas de troca directa e locais, as formas não hierárquicas de participação civil nos processos de decisão, o uso de transportes não poluentes, o vegetarianismo como forma de redução do consumo e não destruição das florestas?

No dia 29 o GAIA apela a outra forma de vida, queremos uma sociedade verdadeiramente democrática, em que tod@s têm direito a decidir sobre os problemas porque tod@s somos parte dele, e estamos fartos de ter corporações podres a decidir sobre tod@s nós e estamos fartos de estados marionetas das entidades bancárias e grandes empresas supranacionais.

Devemos reduzir o consumo ao essencial, viver a vida lá fora, receber o que o planeta tem para nos dar sem o destruir, o vento, o sol, as paisagens, as relações, as vivências.

Sair das televisões, dos shoppings, dos automóveis, vamos para as ruas e construir uma sociedade mais harmoniosa e justa.

Vamos recriar as relações, tanto sociais como a relação que temos com o nosso planeta que está em perigo.

Precisamos de respirar...

GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
http://gaia.org.pt/

… e se aproveitássemos a crise para reflectir?





Ligações de interesse sobre o Buy Nothing Day:













Dia sem compras (Journée sans achat em França)







Buy nothing day







Student Project Video promoting Buy Nothing Day







The Good Consumer







Sugestão de programa para amanhã (29 de Novembro), no Dia Sem Compras ( Buy Nothing Day)


Programa do dia sem compras ( 29 de Novembro de 2008)

9h - Acordar habitual

10h - Pequeno almoço com o que tiver em casa.

11h - Meio da manha sem comprar. Se sair leve uma marmita

12h - Preparar um almoço caseiro ou num banco de jardim de maneira convivial

13h – Seguia-se o café.. mas não. É dia de experiência e reflexão, de poesia e não de compras supérfluas

14h - Perguntar a nós próprios porque raio não consumimos hoje.

14h01m - Responder. Pode-se sempre pedir a ajuda de alguém próximo

15h - Hora livre. Cada um não compra o que quiser

16h - Não comprar nada

17h - Ok.. se não há marmita comprar algo sem ser embalado. E que provenha de um comércio justo.

18h - Ainda há uns tempos havia sol. Arranjar entretenimento sem ter que comprar

19h - O jantar vai ser preparado com a descoberta de ingredientes não comprados e que fomos recolhendo nos últimos dias junto da mãe-natureza

20h - Ahh bem bom! Agora falar de barriga cheia e preparar a roupa de uma nova atitude para o dia seguinte.

21h - Ver um filme grátis sobre o consumismo, a sociedade de consumo e de desperdício em que actualmente vivemos


( retirado de um flyer do GAIA- Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, a ser distribuído amanhã)

Receita-Poupança ….para quem gosta de ser manipulado




RECEITA POUPANÇA ( ….para quem gosta de ser manipulado)

"Junta um quilo de produtos de pequenas lojas numa panela.Retira os Minipreços, descasca Continentes e tira a pele aos donos de Shoppings que acabam com o pão de cada dia dos comerciantes populares! Coloca um pouco de justiça e sal a cozer!

Numa frigideira (Made in China não fabricada por alguém que recebeu apenas 2 cêntimos), coloca óleo(com rótulo: não modificado geneticamente)e deixa apurar a cebola e o tomate apanhados da tua horta pela manhã!

Numa travessa de vidro( importada do Taiwan) espalha ao comprido os ingredientes anteriores e põe por cima rodelas de banana importada do Brasil e Ananás das Canárias ( que dá um sabor amargo aos produtores de fruta portuguesa)!

Leva tudo ao forno.E enquanto esperas, pensa na roupa que vais vestir no jantar( curiosidade: Portugal é o 2º país da Europa a gastar mais dinheiro em roupa)!

E para não pareceres mal, eis um conselho, leva vestido roupa da marca da Nike (que escraviza crianças) ou perfume da Calvin Klein (que testa em animais).

Ah...E... Sorri, pois, estás a ser manipulado!"


( texto retirado de um flyer do GAIA a ser distribuído amanhã, 29 de Novembro)

Feira de Trocas na Casa da Horta (dia 29 de Novembro) no Dia Sem Compras ( Buy Nothing Day)




Para celebrar o Dia Sem Compras, na Casa da Horta, das 18h às 20h vamos ter uma feira de trocas. Traz o que já não queres ou o que tens a mais e leva o que te faz jeito. (Se não quiseres trocar nada, podes sempre deixar na Prateleira Livre, onde mais tarde pode interessar alguém). Vamos ter também um local para poderes afixar os serviços que queres trocar (por exemplo, aulas de guitarra, sessões de yoga, cortar cabelo, etc).


No dia seguinte, aparece às 19h para veres o Documentário "Czech Dream".

"O festival de celebração da vida pela vida. Um dia para te desafiares a ti, à tua família e amigos a desligar o canal shopping e sintonizar para a vida.



A mensagem é clara: comprar menos, viver mais! Tentar uma vida simples por um dia, passando o tempo com aqueles que gostamos. também um dia de reflexão sobre asconsequências ambientais, sociais e éticas do consumismo. Os países desenvolvidos - que constituem cerca de 20% da população mundial consomem 80% dos recursos naturais do planeta, causando um nível desproporcionado de danos ambientais e uma injusta
distribuição da riqueza.



Como consumidores que somos temos que questionar os produtos que compramos e quem os fabrica, acerca da sua origem e processo de fabrico. Quais são os verdadeiros resíduos resultantes da sua produção? Quais as condições de trabalho e o nível de vida dos trabalhadores? O que nos leva a esta sede de comprar? Será a necessidade?


O Dia sem Compras pretende ser um dia que sirva de exemplo para uma mudança de consciência e até de estilo de vida, para um consumo mais responsável e racional. Um consumo focado nas verdadeiras necessidades e tendo em conta os aspectos sociais e ambientais inerentes à preservação da Terra e ao tratamento igual que todos os seres humanos merecem."


Casa da Horta, Associação Cultural
http://www.casadahorta.pegada.net/
casadahorta@pegada.net
Tel: 222024123 / 965545519 / 937267541 / 916472466
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
(Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges)

O antropólogo Claude Lévi-Strauss, um dos principais nomes do pensamento e das ciências sociais, faz hoje 100 anos

Claude Lávi-Strauss, figura maior da antropologia, numa das suas raras declarações em 2005 para a televisão, disse:
«O que eu vejo hoje são as ameaças actuais como o desaparecimento assustador das espécies vivas, quer elas sejam vegetais ou animais, e o facto da espécie humana viver no mundo actual numa espécie de regime de envenenamento interno – se assim posso falar. Um mundo que estou a acabar de viver, e que eu não amo.»

Outras citações:

«O sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas, mas aquele que põe as verdadeiras questões»

«A humanidade é constamente influenciada por dois porocessos, um que tende a instaurar a unificação, e outro que visa manter ou restabelecer a diversificação»

«Característca do pensamento selvagem é de ser intemporal»


»Nada mais parecido com o pensamento mítico, que a ideologia política»


Grande nome da antropologia, Claude Lévi-Strauss (n. em Bruxelas, 28 Novembro de 1908) é um representante do pensamento estruturalista, e por isso mesmo exerceu uma grande influência em todas as ciências sociais das últimas décadas. Formado em direito, depois em filosofia acabando por doutorar-se em Letras, Lévi-Strauss lança-se na etnografia em 1939, quando estava noo Brasil a dar aulas, e parte à descoberta dos índios Mundé e Tupi Kawahib. Durante a Ocupação alemã da França, ele vive nos Estados Unidos, onde convive com o antropólogo Franz Boas e o linguista Roman Jakobson, que vão influenciar profundamente o seu pensamento.e lançar as raízes do estruturalismo. Disso é ilustração a sua obra Antropologia Estrutural onde se estuda minuciosamente as relações sociais a fim de se compreender os mecanismos formais e as estruturas inconscientes. As suas análises tendem a demonstrar que o pensamento pré-lógico não é feito ao acaso, mas antes orientado segundo um eixo diferente do modo de pensar ocidental.Autor de outras valiosas obras e uma considerável bibliografia, o pensamento de Claude Lévi-Strauss, que completa hoje 100 anos, tornou-se indispensável para a compreeensão do homem.


OBRAS:
• La Vie familiale et sociale des Indiens Nambikwara, Paris, Société des américanistes, 1948.
• Les Structures élémentaires de la parenté, Paris, PUF, 1949 ; nouv. éd. revue, La Haye-Paris, Mouton, 1968.
• Race et histoire, Paris, UNESCO, 1952.
• « Introduction à l'œuvre de Marcel Mauss », dans Marcel Mauss, Sociologie et anthropologie, Paris, PUF, 1950.
• Tristes Tropiques, Plon, Paris, 1955.
• Anthropologie structurale, Paris, Plon, 1958 ; nombreuses rééd. Pocket, 1997. (ISBN 2-266-07754-6)
• Le Totémisme aujourd'hui, Paris, PUF, 1962.
• La Pensée sauvage, Paris, Plon, 1962.
• Mythologiques, t. I : Le Cru et le Cuit, Paris, Plon, 1964.
• Mythologiques, t. II : Du miel aux cendres, Paris, Plon, 1967.
• Mythologiques, t. III : L'Origine des manières de table, Paris, Plon, 1968.
• Mythologiques, t. IV : L'Homme nu, Paris, Plon, 1971.
• Anthropologie structurale deux, Paris, Plon, 1973.
• La Voie des masques, 2 vol., Genève, Skira, 1975 ; nouv. éd. augmentée et rallongée de « Trois Excursions », Plon, 1979.
• (en) Myth and Meaning, Londres, Routledge & Kegan Paul, 1978.
• Le Regard éloigné, Paris, Plon, 1983.
• Paroles données, Paris, Plon, 1984.
• Histoire de Lynx, Paris, Pocket, 1993. (ISBN 2-266-00694-0)
• Regarder écouter lire, Paris, Plon, 1993. (ISBN 2-259-02715-6)
• Saudades do Brasil, Paris, Plon, 1994. (ISBN 2-259-18088-4)
• Le Père Noël supplicié, Pin-Balma, Sables, 1994 (ISBN 2-907530-22-4)
• Œuvres, préface par Vincent Debaene ; édition établie par Vincent Debaene, Frédéric Keck, Marie Mauzé, et al., Paris, Gallimard, « Bibliothèque de la Pléiade », 2008. (ISBN 978-2-07-0118021) (Ce volume réunit Tristes tropiques ; Le totémisme aujourd'hui ; La pensée sauvage ; La voie des masques ; La potière jalouse ; Histoire de lynx ; Regarder écouter lire avec une bibliographie des oeuvres de et sur Claude Lévi-Strauss).



Filme acabado de estrear refaz expedição de Claude Lévi Strauss para encontrar os índios Nhambiquara nos anos 30 no Brasil na semana em que o antropólogo completa cem anos de idade

Lévi-Strauss tem também laços muito importantes com o Brasil - ele realizou várias expedições para encontrar índios na Amazónia e no Mato Grosso e foi professor na Universidade de São Paulo nos anos 30. De volta à França, Lévi-Strauss escreveu um dos mais belos livros já feitos sobre o Brasil - Tristes Trópicos. Algum tempo depois, ele publicou também um livro de fotos com um título explícito - Saudades do Brasil

O antropólogo e realizador brasileiro Marcelo Fortaleza Flores exibiu esta semana no canal France 5 um filme que narra uma das famosas exppedições Claude Lévi-Strauss para encontrar os índios Nhambiquara. Em francês, o filme se chama « Lévi-Strauss auprès de l'Amazonie » e em português « Trópico da Saudade ».

« Se tivesse desejado estudar minha própria sociedade, teria me tornado um especialista em ciência política ou sociologia. Se me tornei antropólogo, é porque outras sociedades me interessavam mais do que a minha » - Claude Lévi-Strauss




Entrevista a Claude Lévi Strauss (1972), parte 1




Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6


Parte 7



Bourdieu fala de Lévi-Strauss

27.11.08

Debate-tertúlia: Para uma educação livre ou ministeriada? ( no Domingo, dia 30 de Nov., às 17h30 no bar-livraria Gato Vadio, no Porto)


Prometeu agrilhoado é uma imagem terrífica e espantosa para permanecer solidamente à entrada de uma Universidade. Trata-se da escultura que supervisiona o campus da U. do Minho, mas poderia estar em qualquer outro centro de ensino.

Mensagem insidiosa? Metáfora escultural da velha palmatória? Bicada-Punição ministerial? O que pode pensar o aluno do (deste) sistema de educação? A escola e a universidade estão pensadas hoje em dia para que o aluno se liberte do pesadelo prometeico?

Os professores do ensino básico e secundário enfrentam actualmente não o pesadelo, mas a realidade política de uma mentalidade preocupada não com o ensino, os alunos, as escolas, os professores, mas com os números, as estatísticas, os índices, a produtividade. Esta visão mercantilista da educação dificilmente pode ter como finalidade estimular a criatividade, a independência, a capacidade crítica e o desenvolvimento global dos alunos. Fazer da escola um comércio passa por cima da possibilidade de imaginar sujeitos livres, cidadãos autónomos, conscientes socialmente e capazes de ver além do estreito funil de tornar cada aluno um mero grão na engrenagem de um sistema de produção em série.

Perante a política educativa das últimas décadas que argumentos temos à vista para refutar que, na sua essência, ela está orientada de tal modo que à medida que o aluno avança do básico à universidade ele passa a ser uma mera mercadoria?

E, suprema ironia deste sistema de educação, à vista estão os factos: quantos alunos que cumpriram o seu percurso escolar vieram parar à linha de caixas do Jumbo? Ao call-center da PT? Ao fato-de-treino da Ikea? Aos subúrbios de Londres ou ao aeroporto de Barcelona? Ou, simplesmente, ao desemprego com canudo. E quem poderá avaliar esta concepção ministerial falhada da Educação?

Além das reivindicações conjunturais e da luta unida dos professores contra as decisões do governo actual, não devemos – professores, alunos, pais, cidadãos – reflectir sobre a orientação geral do sistema educativo? Se os professores não querem uma ministra a vigiar e punir o seu desempenho quotidiano, pode um aluno continuar com um prometeu agrilhoado no seu imaginário?

Debate - Para uma educação livre ou ministeriada?
Domingo, 30 de Novembro, 17h30

Convidados:
António Magalhães (professor universitário/Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U. do Porto)
António José Silva (professor do ensino secundário)

Café-Livraria-Bar Gato Vadio
Rua do Rosário 281
Porto

Nota: o texto é apenas um ponto de vista para estimular a reflexão e vincula apenas os Vadios…

Hoje os professores manifestam-se em Lisboa, Setúbal, Santarém e Caldas da Rainha num protesto nacional descentralizado


Protesto Nacional Descentralizado
27 de Novembro - Região de Lisboa

Lisboa - 18h30
Setúbal - 21h00;
Santarém - 21h00;
Caldas da Rainha - 21h00



Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Lamego acolheram, ontem, o firme protesto de 23 000 docentes no segundo dia de concentrações. Nesta quinta-feira, será na Grande Lisboa (uma das acções é frente ao ME, às 18h30) e depois, a fechar, na sexta, dia 28, será no Alentejo e no Algarve.

Os professores regressaram aos protestos de rua, concretizando, assim, uma decisão tomada na histórica manifestação nacional de 8 de Novembro.


Milhares de docentes manifestaram-se, na terça-feira, em várias cidades do Norte do País (só no Porto, estiveram concentrados 10 000) e depois, ontem, quarta-feira, na região Centro, em defesa da sua dignidade profissional e de uma escola pública de qualidade.

SIMPLEX? Não obrigado. SUSPENSÃO!

Abaixo-assinado Nacional da plataforma estudantil dos alunos do ensino secundário e básico, que vão sair à rua no dia 4 de Dezembro


Abaixo-Assinado NACIONAL da Plataforma Estudantil
(o nosso objectivo é recolher 10.000 assinaturas; ajuda-nos a cumprir este objectivo, solicita o Abaixo-Asssinado pelo nosso mail: plataformaestudantil@gmail.com )



Os estudantes abaixo-assinados, considerando que as medidas educativas aplicadas pelo Ministério da Educação não têm vindo a corresponder aos anseios da esmagadora maioria dos estudantes portugueses, uniram-se, mais uma vez, para numa só voz mostrar a profunda insatisfação da massa estudantil.

Neste sentido, nós, estudantes do Ensino Básico e Secundário, expressamos o nosso desagrado pelas seguintes razões:•

- O novo Estatuto do Aluno pelo reforço exagerado que dá aos poderes das direcções das escolas, pela minimização do papel dos encarregados de educação na resolução dos problemas dos seus educandos e pela facilidade na suspensão, expulsão ou transferência de escolas dos estudantes ditos "indisciplinados";

- O novo Modelo de Gestão das Escolas nomeadamente pela substituição das direcções colegiais e a criação da figura do Director, a diminuição da participação dos estudantes no novo Conselho Geral, o fim da eleição directa do Conselho Pedagógico e a possibilidade da Ministra da Educação poder demitir as direcções das escolas se assim entender;

- O novo Regime de Faltas que consideramos ser demasiado inflexível pois os estudantes perdem o direito à "falta" numa série de situações como a morte de parentes ou amigos, a participação em actividades associativas ou até mesmo uma simples indisposição. A juntar a isto, o facto de sermos obrigados a realizar uma prova de recuperação quando é atingido o número máximo de faltas (número reduzido e com pouca distinção entre faltas justificadas e injustificadas) a determinada disciplina que pode pôr em risco o prosseguimento dos estudos;

- A falta de condições materiais e humanas que se traduz na inexistência de complexos gimnodesportivos, salas de convívio, materiais didácticos e, principalmente, na insuficiência de professores e funcionários em dezenas de escolas;

-O Modelo de Avaliação Escolar que no nosso entender dá demasiado peso aos exames nacionais e esquece o papel preponderante que deve ter a avaliação contínua.

Por tudo isto, acreditamos que a actual Ministra da Educação não reúne mais condições para desempenhar o cargo pois existe sobre a mesma uma profunda desconfiança e insatisfação por parte da massa estudantil. Neste sentido, exigimos:

- A imediata demissão da Ministra da Educação;


- O direito a uma participação efectiva dos estudantes no geral e das Associações de Estudantes em concreto na definição da política educativa.

Os primeiros subscritores:
Mafalda Girão (estudante da Esc. Sec. Maria Amália); Tiago Flôr (Comissão de Luta dos Estudantes da Camilo); Miguel Dores (eleito no Conselho Geral da Esc. Sec. Padre Alberto Neto); Vera de Sousa (Comissão Coordenadora da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Tiago Fernandes (Comissão de Luta da Luísa de Gusmão / eleito no Conselho Geral); Pedro Faria Vaz (estudante do ensino recorrente na Esc. Sec. de Miraflores); Tiago Marques (Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Murça); Inês Simão (activista da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Pedro Feijó (estudante do Liceu Camões); Sara Solano (subdelegada de turma da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Diogo Mendes (Presidente da Assembleia Geral dos estudantes da Esc. Sec. da Tábua); Luís Baptista (Porta-voz da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Rita Prates (estudante da Esc. Sec. de Linda-a-Velha);Rodrigo Rivera ( estudante ensino recorrente no Liceu Camões); Gonçalo Roque (delegado de turma da Esc. Sec. Amélia Rey Colaço); Manuel Reis (estudante da Esc. Sec. de Setúbal); Tiago Ramalho (Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. Daniel Sampaio); Ricardo Peres (estudante do ensino recorrente na Esc. "Os Mestres"); Hugo Garrido (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Stephanie Cosgrove (representante dos estudantes no Conselho Pedagógico na Esc. Sec. Luísa de Gusmão); Madalena Mateus (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Andreia Lopes (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Murça); Tiago ribeiro( Representante dos Estudantes da Sec. de Paredes);

Abaixo-Assinado Nacional:
• Se queres participar na recolha de assinaturas do Abaixo-Assinado Nacional solicita-o atravéz do nosso email:
plataformaestudantil@gmail.com

• Depois de recolhidas as assinaturas enviar para - Centro Nacional de recolha do Abaixo-Assinado Nacional : Calçada do chafariz Nº8 1ºEsq. 2795-187, Linda-a-Velha




Dia 4 de Dezembro - Ensino Secundário sai à rua

Dia Nacional de Luta dos estudantes do ensino secundário e básico - 4 de Dezembro - Todos à rua


Manifesto da Delegação Nacional das Associações de Estudantes das Escolas do Ensino Básico e Secundário às associações de estudantes e a todos os estudantes das escolas do país


Colegas,
A Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico (DNAEESB) é uma estrutura informal, eleita no Encontro Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário. Os seus objectivos são ajudar a concretizar as conclusões aprovadas pelas AE’s no Encontro.


O último Encontro decorreu no passado mês de Fevereiro, na Escola Secundária Leal da Câmara, em Sintra e as conclusões, para além da eleição da DNAEESB, foi no sentido de lutar contra as políticas de ensino deste Governo, Destacamos as principais reivindicações apresentadas pelas Associações de Estudantes:


-o fim do Estatuto do Aluno e do seu Regime de Faltas;
-o fim do Regime de Autonomia e Gestão das Escolas, que trazem directores e empresas para gerir as escolas;
-o fim dos exames nacionais, que funcionam como filtro entre quem segue para o ensino superior e quem fica mais um ano no secundário;
-a melhoria das condições materiais e humanas das escolas;
-a efectiva aplicação da Educação Sexual nas escolas;


Este início de ano lectivo ficou marcado por grandes lutas estudantis, nomeadamente o dia 5 de Novembro, surgido de um apelo de uma Associação de Estudantes da Delegação, a AE Gonçalves Zarco, que juntou por todo o país mais de 30 000 estudantes.

A luta continuou e o governo foi obrigado a recuar: já veio dar o dito por não dito e decidiu “esclarecer” os estudantes sobre o regime de faltas: quem está doente não tem que fazer o exame de recuperação(!).


Para a DNAEESB, esta posição do governo mostra que tremeu perante a luta dos estudantes e tenta acalmar o descontentamento com medidas de fachada. No nosso entender, é todo o Regime de Faltas e todo o Estatuto do Aluno que tem de acabar. Para além disso, os problemas das escolas não se esgotam no Estatuto. Continuam a haver escolas degradadas, sem aquecimento, sem equipamentos, existem empresas a entrar nos órgãos de gestão das escolas, directores a serem “eleitos”, pavilhões e campos de futebol a serem alugados à hora em que os estudantes não podem jogar…


Por isso, a Delegação apela às Associações de Estudantes e aos estudantes que façam do próximo dia 4 de Dezembro um grande Dia Nacional de Luta, para derrotarmos estas políticas.


A Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário


Contactos:
André Martelo (AE José Afonso - Seixal) – 967650704
Diana Simões (AE Leal da Câmara - Sintra) - 933545386
Nicole Santos (AE Gonçalves Zarco) - 934542030
dnaeesb@gmail.co

Bicicletadas do mês de Novembro realizam-se amanhã (dia 28) em Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto

Como sempre, na última Sexta-Feira de cada mês realizam-se as já habituais Bicicletadas (Massa Crítica) em dezenas cidades de todo o mundo, incluindo algumas cidades portuguesas, a saber:

·
Aveiro - Início de encontro na Praça Melo Freitas (perto do Rossio) a partir das 18h30, saída às 19h00.

· Coimbra - Concentração no Largo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades.

· Lisboa - Concentração na Marquês
Pombal, no início do Parque Eduardo VII.

· Porto - Concentração na Praça dos Leões.


Para saber mais, obter informações, fazer amigos e ver fotos :


http://massacriticapt.net/

Cicloficina (ferramentas para a promoção do uso quotidiano da bicicleta) já realizou a primeira sessão em Lisboa no passado dia 16 de Novembro

Email: cicloficina.lisboa@gmail.com

http://cicloficina.wordpress.com/

Próxima sessão da Cicloficina: 21 de Dezembro de 2008, na Crew Hassan, entre as 14h30 e as 16h30.

Última sessão realizada: 16 de Novembro ( ver as fotografias desta sessão,
aqui)

O que é a Cicloficina?

É uma iniciativa informal, e aberta a todos os que nela queiram colaborar. É um serviço de assistência técnica simples prestado à população ciclista, e funciona apoiado no tempo, dedicação e mais valias dos voluntários que a fazem acontecer.

Qual o objectivo da Cicloficina?

# 1 - Promoção do uso quotidiano da bicicleta, dando-lhe visibilidade.
# 2 - Animação da rua e da vida colectiva do local onde decorre a Cicloficina.
# 3 - Aumento das interacções e fortalecimento das relações da comunidade.
# 4 - Empoderamento dos utilizadores de bicicleta, ensinando-os a regular, ajustar, afinar e manter as suas bicicletas, de modo a aumentar a sua autonomia, a sua segurança e o seu conforto, com vista a fomentar um maior uso da bicicleta na cidade.

Quem faz a Cicloficina?

Voluntários. É um evento realizado a nível individual e num tom informal. Ciclistas, pessoas com apetência e à vontade com bicicletas, ferramentas, mecânica, disponibilizam-se a ajudar outras com menos experiência, recursos ou vocação para essas lides. Quem estiver interessado em colaborar basta aparecer, e/ou entrar em contacto para o mail cicloficina.lisboa@gmail.com.

Quando e onde é que acontece?

Sempre que haja voluntários disponíveis. Apontamos para procurar garantir uma regularidade mensal: no terceiro domingo de cada mês, entre as 14h30 e as 16h30. Cada sessão será anunciada e confirmada previamente no site. O local é num espaço cedido pela Crew Hassan, na sua sede, na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa (ver localização no mapa aqui). Outras iniciativas que entretanto vão surgindo noutros pontos do país partilhando este conceito/identidade “Cicloficina” poderão definir dias e horas diferentes, e poderão incluir diferentes actividades da de Lisboa.

O que fazem na Cicloficina?

Depende de projecto para projecto (e do seu estado de desenvolvimento), dos voluntários, das condições logísticas, dos apoios, etc. No mínimo, fazem-se coisas simples como mudar uma câmara de ar ou remendar um furo, encher os pneus, afinar os travões ou as mudanças, regular a altura do selim, apertar umas porcas e parafusos, etc. Não se fazem geralmente substituições de peças (salvo talvez umas câmaras de ar ou uns cabos de travão) ou reparações mais avançadas, para isso poderemos encaminhá-lo para uma oficina de bicicletas devidamente equipada e profissionalizada. Consoante as circunstâncias poderão haver workshops de recuperação de bicicletas (ex.: pegar em peças disponíveis e (re)construir uma bicicleta que poderá ser vendida ou doada a alguém), e estes poderão ter ou não um ênfase na formação - aproveitar o processo para ensinar outras pessoas a fazer este tipo de coisas.
É uma oportunidade de aprender e conversar com outros ciclistas sobre estas pequenas afinações, para conseguir fazê-las sozinho posteriormente. Outros assuntos relacionados com a utilização regular da bicicleta como meio de transporte surgem também facilmente à conversa.

Quanto custam os serviços?

Nada. É um serviço gratuito assegurado por trabalho voluntário. Só se houver pequenas peças (parafusos, câmaras de ar, remendos, cabos, etc) que seja necessário usar é que poderá haver lugar a alguma compensação, mas isso será visto na altura.

A Cicloficina não prejudica as empresas que operam oficinas de bicicletas profissionais?

Não. Durante a Cicloficina apenas são feitos pequenos serviços muitos simples ao alcance de qualquer utilizador de bicicleta, e que não ameaçam as oficinas profissionais. A Cicloficina complementa os serviços comerciais, e o seu papel de divulgação e promoção do uso da bicicleta beneficia as empresas do ramo ao expandir a sua base potencial de clientes (mais pessoas a andar de bicicleta mais vezes). Estes utilizadores recorrerão depois às lojas e oficinas normais para serviços especializados e para procurar melhorias de equipamento para uma melhor experiência de utilização da bicicleta, que serão estimulados a valorizar.

Quando surgiu a Cicloficina?

Em Fevereiro de 2007 um grupo de cidadãos iniciou o projecto em Lisboa. A Cicloficina começou a funcionar na Rua dos Bacalhoeiros em colaboração com a Associação Bacalhoeiro, a Junta de Freguesia da Sé e a FPCUB. Essa parceria tinha como objectivo ocupar a rua, que tinha sido fechada ao trânsito recentemente, e dar um uso ao espaço e uma ocupação às crianças da Freguesia, ajudando-as a arranjar as suas bicicletas. O projecto acabou por se desvanecer porque um dos seus principais impulsionadores e voluntários, o António Cruz, deixou Lisboa e pouco a pouco todos os outros foram desistindo. À falta de um esforço constante de divulgação da Cicloficina no Bacalhoeiro, esta acabou mesmo por parar. Para um pouco mais de história, espreite este post do Ricardo.
Em Novembro de 2008 a Cicloficina Lx foi reavivada e esperamos conseguir mantê-la, com maior ou menos regularidade, por muito mais tempo. A ideia é expandir o conceito para outras zonas do país. Usando o mesmo nome, logo e conceito, poderão surgir iniciativas similares em diversos locais, promovidas informalmente por indivíduos ou integradas em outros projectos, entidades, associações…

O projecto usufrui de alguns apoios extra-voluntários?

O objectivo é estabelecer parcerias com outras entidades, mas neste momento ainda está tudo numa fase muito embrionária.


ENTREtanto MIT 2008 Valongo – Mostra Internacional de Teatro tem ainda mais espectáculos até ao dia 29 de Nov.

O ENTREtanto MIT Valongo – Mostra Internacional de Teatro, co-organizada desde 1998 pelo ENTREtanto TEATRO e pela Câmara Municipal de Valongo, com o apoio do Ministério da Cultura – Direcção Geral das Artes, pretende contribuir através do intercâmbio cultural e da troca de experiências, para a crescente intensificação criativa e difusão da actividade teatral nacional e internacional em Valongo e área metropolitana do Porto.
Nesta 11ª Edição o MIT conta com a participação de projectos de Alemanha, Espanha, França, Brasil e ainda com representações nacionais

Local dos espectáculos:
Fórum Cultural de Ermesinde,
Parque Urbano Dr. Fernando Melo Teatro

Contactos:
Centro Cultural de Campo
Tv. S. Domingos 4440-191 Campos
VALONGO
Tel/Fax: +351224211565 7 +351 964751300


Os espectáculos ainda a realizar no âmbito deste Festival:

27.11.2008
“O Pranto de Maria Parda” - Homenagem à Actriz Maria do Céu Guerra
Padecia neste tempo o reino de Portugal calamitoso aperto de fome. Porque, quanto mais corria o ano de 22, em que vamos, tanto maior era o trabalho...


28.11.2008
“Chovem Amores na Rua do Matador” - TRIGO LIMPO teatro ACERT / Portugal

Um texto de José Eduardo Agualusa e Mia Couto… Baltazar Fortuna regressa a Xigovia para matar… saudades. Pretende reencontrar os seus ex-amores:...


28.11.2008
“Foledad” - Café-Teatro

Com um cenário próprio e uma história paralela, Foledad consiste num repertório de temas originais que percorre distintas linguagens musicais...


29.11.2008
“Caravan Cabaret” - Baal17 AL-MaSRAH Teatro/ Portugal
Uma caixa de surpresas; um refúgio para proscritos; a estação terminal dos artistas que nenhum espectáculo quer. Bailarinas expulsas dos melhores...


29.11.2008
“Meia Dioptria Nunca Fez Mal a Ninguém.” - Festa
Sinopse:
Olhares atentos, dispersos, sedutores, embalados, disfarçados ou curiosos… Para ampliar… meia dioptria nunca fez mal a ninguém.Uma noite com SpontoG, ao som de Rock, Pop, Afro, Ska, Disco, Funk, House, World-Music, Portuguesa e Brasileira.Uma proposta graduada para o encerramento de mais um ENTREtanto MIT Valongo.

Local:Fórum Cultural de Ermesinde

Formação Interdisciplinar em Estudos Teatrais

O Centro de Estudos Teatrais da Universidade do Porto oferece a sua primeira formação interdisciplinar, de acordo com a relação fundacional entre as três áreas científicas que são sua matriz desde 2006. Direito, Letras e Arquitectura organizam-se em módulos autónomos, procurando um diálogo articulado entretanto ensaiado na actividade investigativa do Centro, no sentido de desenvolver a nível nacional, com destacada participação estrangeira, as potencialidades dos Estudos Teatrais na Universidade do Porto. Dinâmico na consciência de novas possibilidades entre escolas, atento às interpelações, hoje, da nossa cidade, o curso de Estudos Teatrais tenta uma Teoria do Drama, esboça um actual e futuro jurídico do exercício profissional, explora o texto dramático em si e nas suas projecções espectaculares, reflectirá dinâmicas da cenografia. Professores das Universidades de Nova Iorque, Londres, Bristol, Paris, Grenoble partilham, assim, na Universidade do Porto, as suas melhores experiências, desenhando connosco roteiros próximos.

MÓDULOS DO CURSO:

- Módulo A (Martial Poirson - U.Grenoble) - Atelier “classiques”: le théâtre de répertoire à l´épreuve de la scène contemporaine.

- Módulo B (Glória Teixeira - U.Porto, Regina Redinha - U.Porto) - Direito a) Fiscalidade, Gestão e Segurança Social. b) Direito do Trabalho.

- Módulo C (Jorge Croce Rivera - U. Évora) - Verdade, representação e subjectividade.

- Módulo D (Armando Nascimento Rosa) - Imaginação Simbólica e Mitanálise em Teatro - Modos de comunicação teatral.

- Módulo E (José Manuel Martins - U. Évora) - Representação e realidade: O teatro de Pasolini entre o Enigma e o Mistério.

- Módulo F (Nuno Pinto Ribeiro) - O Mago, o Judeu e o Mouro: algumas projecções de mitos do Ocidente no drama de William Shakespeare e dramaturgos seus contemporâneos.

- Módulo G (Cristina Marinho) - Clássicos da literatura Europeia: Anfitriões.

- Módulo H (Awam Kapwa - U.NIorque) - Postcolonial Studies General Topic - Drama and Ist Modernities.

Program 1 - Colonial places, Postcolonial Spaces: The Politics of Drama and Performance;

Program 2 - Ethics and Subjectivity: Performance, Activism and Citizenship;

Program 3 - Drama, Performance and Inventions of Antiquity.

- Módulo I (Martin White - U.Bristol) - Performing Theatre History a) Development of theatre history; b) Theatre studies and performing studies; c) Archives and documents; d) Resuscitating and paste performance; e) Enacting historical practices: documentation and dissemination.

DURAÇÃO: De Janeiro a Dezembro de 2009.

Inscrições de 1 de Out. a 30 de Nov.

Mais informações: seciricup@reit.up.pt

XII VerTeatro - Festival de teatro de Paranhos ( próximas sessões nos dia 28 e 29 de Nov.)




XII VERTEATRO - Festival de Teatro de Paranhos
Local: Auditório Horácio Marçal - Junta de Freguesia de Paranhos (na cidade do Porto)

PROGRAMAÇÃO

Dia 7 de Novembro - 22h00 - Orfeão do Porto - Auditório Horácio Marçal

Dia 8 de NOvembro - 22h00 - Noite de Canto e Poesia - Luis Carvalho e Carlos Andrade - Casa da Cultura de Paranhos

Dia 14 - 21h30 - Fama Produções - "Sarilhos e Cadilhos", baseado na série "Sai de Biaxo" - Auditório Horácio Marçal

Dia 15 - 21h30 - Companhia Teatral 26 de Janeiro - "Um Porto de Camilo" - Adaptação Teatral e Encenação de Alfredo Correia do romance de Camilo Castelo Branco "O que fazem as Mulheres" - Auditório HOrácio Marçal

Dia 21 - 15h00 - Grupo Cénico S. Joanino - "Bela Princesa do Norte" de Manuel Ramos Costa (espectáculo infantil) - Auditório Horácio Marçal

Dia 22 - 21h30 - Passagem de Nível - "Fotos do Fogo", a partir de Mário de Carvalho e outros autores - Auditório Horácio Marçal

Dia 28 - 21h30 - Grupo Dramático Flor de Infesta - "A última viagem do Ripert" - Baseado na obra de Campos Monteiro - Auditório Horácio Marçal

Dia 29 - 21h30 - Teatro Independente de Londres - "Tchekhov II - "O Aniversário no Banco" e "O pedido de casamento" - Auditório Horácio Marçal

26.11.08

A conhecida cantora galega Uxía dá um concerto no auditório de Gulpilhares, em Vila Nova de Gaia ( dia 29, às 21h45)

Uxía Domínguez Senlle (Sanguiñeda, Mos, 19 de Novembro de 1962) é uma notável cantora galega que vais estar presente em Vila Nova de Gaia, ao dar um concerto no Auditório de Gulpilhares. A não perder.

Discografia
Foliada de marzo (Edigal)
1986
Entre cidades (Sons Galiza)
1991
Estou vivindo no ceo (Nubenegra)
1995
La Sal de la Vida (Nubenegra)
1997
Danza das Areas' (Virgin)
2000
Eterno navegar (Harmonía Mundi - World Village)
2008



Auditório de Gulpilhares
Rua Nuno Alvares4405 - 672
Gulpilhares
Vila Nova de Gaia
Tel: 227622456
Fax: 227534436E-mail:jf-gulpilhares@iol.pt


Verdes são os campos ( homenagem de Uxía a Zeca Afonso)



Uxia - Cantos na maré



Uxía Senlle, Uxía Pedreira, Guadi Galego no Na beira do mar, no âmbito do
Festival de Canción de Tasca, en Espasante (Coruña. Agosto 2008)



Vitalino Canas está nomeado para o «prémio sem vergonha», uma das categorias do concurso Prémios Precariedade 2008

Podes escolher os teus favoritos para os Prémios Precariedade 2008 em

Todos os votos contam para dar força à distinção de quem ganha com a precariedade alheia!
Vê os vídeos, vota e passa a palavra!



Vitalino Canas (nomeado para o Prémio Sem Vergonha) foi entrevistado há poucos dias no jornal Expresso. E com direito a um título simpático e tudo: "Provedor quer combater precariedade". Foi mais uma oportunidade para o sr. Provedor experimentar todas as cambalhotas, para tentar o impossível: justificar como se pode ser "Provedor" pago por patrões e, supostamente, defender quem trabalha nas Empresas de Trabalho Temporário (ETT), territórios de todas as tropelias.


Vale a pena ler a reportagem na íntegra. Este ginasta, homem de vários salários e interesses, gosta de flexibilidade. Deputado e porta-voz do Partido Socialista, professor universitário e advogado representante de diversos clientes, quer agora mais um salariozinho em troca de legitimar as ETT. Para tanto, é suposto defender os seus trabalhadores apesar de admitir que "a nossa relação directa é com as ETT, que aliás são responsáveis pela criação do Provedor do Trabalhador Temporário".

Vitalino sabe bem porque merece o salário: "ao criar a figura do Provedor, as empresas tentam de alguma forma manter uma certa respeitabilidade". Coisa difícil, quando a sua actividade consiste em sentenciar à precariedade milhares de vidas e capturar uma parte do salário de pessoas que já ganham muito pouco. Entretanto, Vitalino ainda acha que não era mau mandar a ASAE fechar as ETT ilegais: nesta modalidade, a Autoridade para as Condições do Trabalho não teria que enviar inspectores às ETT "legais", para constatar que o trabalho destas pessoas é tudo menos temporário, não é sr. Provedor? Ou será que, por exemplo, o atendimento ao cliente de tantas empresas é um serviço temporário?

O sr. Provedor considera ainda os recibos verdes "uma forma de exploração dos trabalhadores absolutamente escandalosa", obviamente porque prefere os contratos a prazo a partir das ETT... Ainda assim lá admite que "o trabalho temporário, de uma forma geral, pode ser qualificado como uma das vertentes do trabalho precário". Genial!

Esta é mais uma entrevista que demonstra a forma desenvergonhada como Vitalino Canas beneficia com a precariedade alheia.



http://www.premiosprecariedade.net/
http://www.precariosinflexiveis.blogspot.com/

Debate sobre blogues de poesia na Fundação Eugénio de Andrade (dia 29 de Nov. às 18h30)


«Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta» E.A.


No próximo sábado, dia 29, pelas 18h30, os poetas Inês Lourenço, João Luís Barreto Guimarães e Jorge Reis-Sá, que têm estado ligados a blogues de poesia, irão falar na Fundação Eugénio de Andrade da sua experiência bloguística e discorrer sobre a importância e as funções dos blogues de literatura.

A entrada é livre.


FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ANDRADE
Rua do Passeio Alegre, 584
4150-573 Porto
http://www.fundacaoeugenioandrade.pt/

Curso breve de literatura mundial está a decorrer na biblioteca municipal Almeida Garret ( no Porto)


Curso Breve de Literatura Mundial: algumas obras chave
Está a decorrer na Biblioteca Municipal Almeida Garret na cidade do Porto um curso breve de literatura mundial até ao fim deste mês, onde serão abordadas algumas das principais obras da literatura mundial.

Objectivos


Partilha de uma leitura crítica de algumas das obras-chave da Literatura Mundial (de certo modo, no mesmo sentido em que Goethe usou o termo Weltliteratur). Encontramos em muitas obras de outras culturas e de outros tempos uma contemporaneidade surpreendente, como sempre acontece com uma obra "clássica", isto é, com uma obra que atravessa os tempos e permanece sempre incompleta, aberta a novas leituras. Essas obras "clássicas" (com os seus universos (im) possíveis, os seus temas, os seus procedimentos literários, etc.) vão sendo acolhidas em muitos espaços e tempos por escritores diversos, que as retomam, as reescrevem, as reconfiguram.

Leituras/LIVROS:


GILGAMESH (séc. XVI a.C.): Texto sumério – o mais antigo poema épico conhecido. A epopeia. Mitos recorrentes. Busca de imortalidade. A Viagem como aprendizagem. O Amor como a condição do ser-se humano e a amizade. O humano e o divino. O Poder. Funções da guerra. A Natureza em diálogo. Elaboração poética.

Odisseia, HOMERO (séc. VII a. C.): Narrativa poética. Percursos exteriores e interiores de uma aprendizagem; o papel da viagem; os verbos "ir"/ "ficar", masculino/ feminino como oposições significantes; caracterização das vozes; modos de elaboração narrativa.

O banquete, PLATÃO (séc. V a.C.) – Texto argumentativo. As funções de eros para Sócrates / Diotima e para Alcibíades; relação eros / criação literária; a representação da mulher e a construção de um paradigma de identidade feminina; construção discursiva e propósito argumentativo.

O CÂNTICO DOS CÂNTICOS (séc.V a.C.): Poema narrativo. O amor como um absoluto; construção das vozes e apresentação da natureza; interioridade / exterioridade; hipóteses de autoria (ligações com a poesia egípcia e síria contemporâneas).

THE BHAGAVADGÎTA (Livro VI da epopeia hindu Mahabharata - séc. V a.C.), excertos: invenção do poeta-autor dentro do próprio poema. Contextos político-religiosos (cultura hindu/cultura budista). Lei pública e lei interior. Bipolaridades em tensão: acção (dharma) e quietude; guerra e paz; amor e compaixão; natureza e cultura; tempo e eternidade.


Concepção e realização: Isabel Allegro Magalhães

Hoje as manifestações de Professores são na região centro (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra,Guarda,Leiria, Viseu e Lamego)


MANIFESTAÇÕES DISTRITAIS NA REGIÃO CENTRO - 26 de Novembro

MILHARES DE PROFESSORES UNIDOS!


Na região centro, nos seis distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra Guarda, Leiria e Viseu as manifestações realizam-se de acordo com o horário e localizações seguintes:


AVEIRO – LARGO DA ESTAÇÃO DA CP – 21H00
CASTELO BRANCO – FRENTE AO TRIBUNAL – 20H30
COIMBRA – PRAÇA DA REPÚBLICA – 20H30
GUARDA – GOVERNO CIVIL – 18H00
LEIRIA – CÂMARA MUNICIPAL – 17H30
VISEU – ROSSIO – 17H00
LAMEGO – SOLDADO DESCONHECIDO – 17H00



Os docentes rejeitam:

o A estratificação artificial e administrativa da carreira em duas categorias – Professores e Professores Titulares;

o Um modelo de avaliação do desempenho que não é justo, não é exequível, não é cientificamente rigoroso, que assenta os seus princípios nos resultados e não no processo de desempenho, que é bloqueador do funcionamento das escolas e que, não premiando o mérito absoluto dos docentes, visa atingir, exclusivamente, objectivos economicistas;

o A existência de barreiras artificiais no ingresso e na progressão na carreira;

o Horários de trabalho desligados da realidade do funcionamento das escolas, pedagogicamente incorrectos e que constituem um bloqueio das condições de trabalho de professores e educadores.

E repudiam a arrogância e teimosia política do Ministério da Educação e do Governo, que revelam incapacidade para interpretar as evidências que resultam da acção e da luta dos docentes portugueses, de que a Manifestação Nacional de 8 de Novembro, as centenas de escolas que suspenderam a avaliação do desempenho e o reconhecimento, pelos conselhos executivos, da necessidade urgente de suspender o processo, são um sinal inequívoco. Esta atitude compromete o processo de ensino e as aprendizagens dos alunos.

As alterações que o ME/Governo pretende introduzir no actual regime de concursos e colocações, não só agravam a já enorme instabilidade profissional e de emprego dos professores e educadores, como constituirão fortes mecanismos de atropelo à existência de critérios transparentes e objectivos em matéria de graduação profissional e, por essa via, de selecção dos docentes. A introdução dos resultados da avaliação do desempenho como factor de ponderação na graduação profissional, a obrigatoriedade dos docentes dos QZP concorrerem a outras zonas que não à que se encontram vinculados, o agravamento da situação profissional dos docentes sem componente lectiva distribuída, sujeitos a condições específicas por motivo de doença e com dispensa total da componente lectiva por motivo de incapacidade, a transferência compulsiva dos docentes de quadro de escola para quadro de agrupamento, a criação de bolsas de recrutamento que fogem à lógica da maior experiência e graduação profissional para os professores contratados são, entre muitos outros aspectos, motivos fundamentais da contestação dos docentes a esta nova regulamentação.


ESCOLAS QUE SUSPENDERAM A AVALIAÇÃO NA REGIÂO CENTRO


Coimbra

Escola Secundária D. Dinis – Coimbra
Escola Secundária de Tábua
Escola Secundária Infanta D. Maria
Escola Secundária de Cantanhede
Escola Secundária Jaime Cortesão
Escola Secundária José Falcão
Escola Secundária D. Duarte
Escola Secundária Fernando Namora
Escola Secundária de Arganil
Escola Secundária da Lousã
Escola Secundária / 3º CEB de Cristina Torres
Escola Secundária Bernardino Machado, Figueira da Foz
Escola Secundária c/ 3.º ciclo de Mira
Escola Secundária Avelar Brotero, Coimbra
Agrupamento de Escolas de Mira
Agrupamento de Escolas de Cantanhede
Agrupamento de Escolas Alice Gouveia
Agrupamento de Escolas Silva Gaio
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas
Agrupamento de Escolas Inês de Castro
Agrupamento de Escolas de Penacova
Agrupamento de Escolas de S. Pedro d’Alva
Agrupamento de Escolas da Pedrulha
Agrupamento de Escolas da Carapinheira - Montemor-o-Velho
Agrupamento de Escolas de Penela
Agrupamento de Escolas Finisterra, Febres, Cantanhede
Agrupamento de Escolas Gândara-Mar, Tocha
Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho

Aveiro

Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Agrupamento de Escolas de Cacia
Agrupamento de Escolas de Esgueira
Agrupamento de Escolas da Pampilhosa
Agrupamento de Escolas de Oliveirinha
Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga
Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha
Agrupamento de Escolas de Aveiro
Agrupamento de Escolas de Avanca
Agrupamento de Escolas de Branca, Albergaria-a-Velha
Agrupamento de Escolas da Mealhada
Escola Secundária de Estarreja
Escola Secundária de Vagos
Escola Secundária Jaime Magalhães Lima
Escola Secundária Homem Cristo
Escola Secundária Marques de Castilho, Águeda
Escola Básica Integrada de Eixo, Aveiro

Castelo Branco

Escola Secundária c/ 3.º ciclo Amato Lusitano
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Campos Melo
Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Quinta da Lageosa (pararam todos os procedimentos)
Agrupamento de Escolas Paul - Entre Ribeiras
Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral
Agrupamento de Escolas João Franco
Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco
Agrupamento de Escolas da Sertã
Agrupamento de Escolas de Alcains
Agrupamento de Escolas de Penamacor
Agrupamento de Escolas da Serra da Gardunha
Agrupamento de Escolas de Mação
Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva
Agrupamento de Escolas de Tortosendo
Agrupamento de Escolas de Oleiros

Guarda

Agrupamento de Escolas de S. Miguel
Agrupamento de Escolas de Santa Clara – Guarda
Agrupamento de Escolas da Sequeira
Agrupamento de Escolas de Gouveia
Agrupamento de Escolas de Almeida
Agrupamento de Escolas de Tourais – Paranhos
Agrupamento de Escolas de Loriga
Agrupamento de Escolas de Manteigas
Agrupamento de Escolas do Sabugal
Agrupamento de Escolas de Vilar Formoso
Escola Secundária de Seia
Escola Secundária de Pinhel
Escola Secundária Afonso de Albuquerque

Leiria

Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo
Escola Secundária Domingos Sequeira
Agrupamento de Escolas do Avelar
Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra
Agrupamento de Escolas de Pataias
Agrupamento de Escolas Marquês de Pombal
Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel

Viseu

Agrupamento de Escolas de Sátão
Agrupamento de Escolas de Mões – Castro Daire
Agrupamento de Escolas Azeredo Perdigão - Viseu
Escola Secundária de Mortágua
Escola Secundária/3CEB Egas Moniz - Resende
Escola Secundária Viriato – Viseu
Escola Secundária de Carregal do Sal
Escola Secundária de Santa Comba Dão
Escola Secundária de Tondela
Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique - Viseu
Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades
Agrupamento de Escolas de Vouzela
Agrupamento de Escolas de Resende
Agrupamento de Escolas de Silgueiros
Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal
Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim
Escola Secundária Alves Martins – Viseu
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Agrupamento de Escolas de Tabuaço
Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira
Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra
Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel
Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão
Agrupamento de Escolas de Mundão
Escola Secundária Prof. Dr. Flávio de Resende (Cinfães)
Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu



ONTEM REALIZARAM-SE MANIFESTAÇÔES EM VÀRIAS CIDADES DA REGiÃO NORTE


Os professores regressaram, esta terça-feira, aos protestos de rua. Milhares de docentes manifestaram-se em várias cidades do Norte do País. "Os professores já cá estão outra vez", era a frase de um cartaz exibido por um docente na manifestação da Praça da Liberdade, no Porto.
Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF e porta-voz da Plataforma Sindical, reiterou, no discurso que realizou no Porto, que apenas a suspensão do processo de avaliação voltará a trazer tranquilidade às escolas.

Viana do Castelo
Em Viana do Castelo, apesar do frio que se fazia sentir, mais de meio milhar de professores concentraram-se na Praça da República, onde aguardaram a chegada de mais docentes para se iniciar a marcha até à Câmara Municipal de Viana do Castelo percorrendo toda a Avenida dos Combatentes, uma das principais artérias da cidade, com bandeiras, tarjas e cartazes exigindo a suspensão do sistema de avaliação.

Bragança
Também na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança os manifestantes concentraram-se para exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho. José Domingues, da Plataforma Sindical dos Professores, disse, ao JN, que praticamente "todos os professores do distrito", cerca de 2000, saíram à rua esta terça-feira.

Vila Real
Já em Vila Real, cerca de três mil professores protestaram contra o modelo de avaliação, na Praça do Município, após se terem concentrado na Escola Secundária de São Pedro. De Chaves, saíram vários autocarros transportando docentes para esta manifestação.

Braga
A última concentração da noite teve lugar em Braga, onde apenas às 21 horas mais de cinco mil professores pediram, na Praça do Pópulo, o fim do modelo de avaliação. Maria de Lurdes Rodrigues, foi o alvo das críticas. Um cartaz avaliava, ironicamente, a ministra da Educação, a saber: 20 valores quanto à sua assiduidade em programas de televisão; 8 na oralidade; 0 na empatia e empenho.
Após as concentrações, os representantes dos professores entregaram aos respectivos governos civis um documento reivindicativo.

Fonte: JN

Opiário+Ode Triunfal de Álvaro de Campos por Nuno Meireles no Contagiarte (28 e 29 de Nov. às 22h45)

http://poesiaemvozalta.blogspot.com/


Contagiarte
Rua Álvares Cabral, 372
Porto

Extensão do Festival Contradança em Santa Maria da Feira (26,27,28 e 29 de Nov.) com a participação do Ballet Contemporâneo do Norte



Numa colaboração entre o Ballet Contemporâneo do Norte e a companhia ASTA da Covilhã, terão lugar no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, vários espectáculos de dança e teatro e movimento contemporâneos apresentando ao público feirense uma extensão do festival CONTRADANÇA.

Serão apresentados:
- NOCTURNO, pelo Ballet Contemporâneo do Norte, dias 26 e 27, pelas 21:30;
-Plagiai, dia 28, pelas 21:30H, pela ASTA
- Posso Avançar? Perguntou o Cavalo, dia 29, pelas 21:30H, pela ASTA, companhia de teatro/performance da Covilhã, organizadora do Festival.

O Ballet Contemporâneo do Norte colabora regularmente com o Festival Contradança e com a ASTA, tendo-se apresentado na Covilhã, no âmbito daquele festival, em 2006 (com o espectáculo Peepshow) e em 2008 (com o espectáculo Nocturno).

26 e 27 de Novembro
Nocturno
de Luís Carolino


Uma mulher da vida, um homem solitário e uma falsa suicida habitam um espaço vazio.
Nocturno assume-se como uma visita à vida destas três personagens guiada pela própria Morte, a quarta personagem em cena, que nos fala a todos na primeira pessoa; fala-nos de si, do seu «trabalho», e de como nos vê. Um olhar muito próprio, implacável, terrível, mas, ao mesmo tempo, quase maternal: uma reflexão sobre esse incrível e improvável grão de tempo que é a nossa vida, o tudo-nada durante o qual somos.

Nocturno é uma incursão no nosso lado mais escuro, não necessariamente o nosso lado mais negativo, apenas o mais privado e secreto; o lugar de todos os medos e todas as ternuras, o reino da sensibilidade, da intimidade; o sítio onde nos encontramos com nós próprios.
Uma certa e solitária melancolia encontra-se com o mal de vivre contemporâneo deste nosso mundo que parece ter perdido o pé.

Isto assusta-nos, muito, mas é preciso não ter medo.
Luís Carolino, Maio 2008




28 de Novembro
PLAGIAI

Preguiça Luxúria Avareza Gula Inveja Arrogância Ira

sinopse_
“A acção é uma loucura passageira” Paul Valéry


É muito mais fácil arrependermo-nos dos pecados que fazemos, do que daqueles que pensamos fazer. Por isso mesmo, acordaste sem te interessar onde estavas – algures entre o céu e a terra, entre as tuas sombras e a luz dos outros. Entre o que escondes desejar e o que te impõem aceitar. Entre a loucura da noite e os artifícios do dia.

Saíste! Convicto de que algo aconteceria. Até mesmo tudo podia acontecer. Tens a certeza de ir. Só não sabes se consegues voltar. Pecar é fácil. Frágil de ti mesmo, encontras nos espelhos dos outros a tua imagem, que tanto queres disfarçar. Ansiedade, desejo, angustia, vómito, adrenalina, sorrisos verdes, olhos vítreos, nuvens passageiras.

Foges, de ti… mais uma vez. Mas acabas sempre por transgredir… consciente ou não, já está. As coincidências não existem. Todos fazemos girar a vida.
Voltaste!
Mais uma vez te martirizas… tentas dormir… Uma vez mais, tentas redimir-te do que não tens certezas e não queres que amanheça.
Porque as nossas boas acções são, muitas vezes, piores que os nossos pecados…




29 de Novembro às 21h30
Posso Avançar? Pergunta o Cavalo.
ASTA_TeatrUBI


sinopse
Os intérpretes jogam diferentes jogos de crianças, de integração, de guerra, de culto. Jogam a ser eles e outros, a representar, a dançar. Jogam no seu caminho e na sua história. Em palco, sucedem-se ligações que estão relacionadas com diferentes características do jogo a jogar, como a seriedade e o compromisso que implica esse jogo. Tensão e competição caminham lado a lado em palco, que há-de ser o seu campo de acção e passatempo.


sobre o jogo
O jogo, como acção ou ocupação livre que se desenvolve dentro de limites temporais e espaciais estabelecidos, segundo determinadas regras absolutamente obrigatórias, ainda que livremente aceites. Tem um fim em si mesmo e é acompanhado de um sentimento de tensão e alegria, bem como a consciência de ser diferente em relação à vida quotidiana. Esta categoria, pode ser considerada como um dos elementos espirituais mais fundamentais da vida. E como função primária geradora de cultura, como o vê e desenvolve o grande historiador Johan Huizinga no seu livro “Homo Ludens


BALLET CONTEMPORÂNEO DO NORTE
Formado em 1995, como estrutura amadora, o Ballet Contemporâneo do Norte tem vindo a desenvolver uma extensa actividade na área da Dança Contemporânea. Os anos de 1996 e 1997 foram, para o BCN, de afirmação e desenvolvimento do talento e vontade existentes, o que conquistou a atenção das entidades oficiais, tanto locais como nacionais. Tendo, desde o início, contado com o apoio financeiro da Câmara Municipal de Estarreja, o BCN recebe, em 1997, um subsídio pontual do Ministério da Cultura (IPAE).

A partir de 1996 candidata-se aos concursos de apoio anual do Ministério da Cultura, e passa a ter um apoio anual do estado consignado em Protocolo com o IPAE, actualmente Direcção Geral das Artes. Este Protocolo passou a ser bianual em 2001/2002.


Com o espectáculo «Última Dança», de Elisa Worm, inspirado na vida e obra de Anton Tchecov, o BCN dá mais um passo em frente. Estreado a 17 de Abril de 1998, no Teatro Municipal Estarreja, este espectáculo foi posteriormente apresentado no Teatro Camões, Parque das Nações, EXPO 98, e, a 6 de Maio, novamente no Teatro Municipal de Estarreja, durante a visita ao concelho de Estarreja pelo então ministro da cultura Dr. António Maria Carrilho. Este foi um momento crucial na vida da companhia, tanto pelo desenvolvimento técnico e artístico revelado pelo espectáculo, como por ter sido a partir daqui que o BCN, por sugestão do Ministro, foi integrado no programa de itinerância do IPAE dando um novo impulso ao projecto. O BCN enceta assim as suas digressões pelo país e pelo estrangeiro.


A partir de Março de 1999 o BCN adquire por aluguer instalações próprias, o Espaço BCN em Estarreja, incluindo estúdios, salas de apoio e um auditório devidamente equipado graças a um apoio financeiro do Ministério da Cultura. Ao longo dos oito anos em que a companhia trabalhou no Espaço BCN foi possível, para além do desenvolvimento do trabalho criativo da própria companhia, levado a todo o país e, também, a vários países além fronteiras, desenvolver uma dinâmica de criação de públicos para os mais variados tipos de espectáculo — apresentados nos ciclos das 5as Feiras de Arte e Cultura e na Semana da Dança Contemporânea de Estarreja, a qual conheceu nove edições —, abrindo-se portas a uma série de espectáculos (dança, teatro, música, cinema, etc.), apresentados pelo BCN e por outras companhias convidadas para o efeito, ateliers, conferências e exposições, formando um público cada vez mais esclarecido e exigente. No contexto deste trabalho de formação de público, desde logo se deu particular ênfase aos espectáculos em horário especial para as escolas e terceira idade, espectáculos estes organizados em estreita colaboração com as escolas e as instituições de apoio à terceira idade locais, este trabalho junto da população escolar veio a provar ser de grande importância, estimulando desde muito cedo o apetite pelo espectáculo e o estabelecimento de hábitos e comportamentos face ao acontecimento artístico de carácter teatral.


Em Março de 2007, como resultado directo do progressivo desinteresse e desinvestimento financeiro por parte da autarquia local, levando ao estrangulamento financeiro do projecto, o BCN viu-se forçado a encerrar as suas instalações em Estarreja e procurar um novo local para se estabelecer e das continuidade às suas actividades.


Sempre a pensar no futuro artístico do projecto Ballet Contemporâneo do Norte, desde sempre se tentou estimular a apetência e o talento pela criação coreográfica de todos os membros da estrutura. Apostar no talento dos jovens bailarinos do BCN é apostar no futuro ao nível da criação artística na área da Dança Contemporânea concretizando, de facto, a ideia de descentralização da produção artística que o Ballet Contemporâneo do Norte tem vindo a pôr em prática: o Ballet Contemporâneo do Norte é um lugar de criação e experimentação, diálogo e discussão, intercâmbio de ideias e saber, tendo sempre como pano de fundo a Arte em geral e a Dança em particular.


O Ballet Contemporâneo do Norte está agora a fazer uma residência em Santa Maria da Feira com o apoio do Município local e da Feira Viva E.M. na expectativa de dar mais um salto na sua carreira, encetando um novo ciclo na sua vida.