30.10.05

As 10 pessoas mais pobres do mundo


Em exclusividade mundial e em estreita colaboração com a revista Fortune, CNN e a Rockfeller Fondation, o website Pimenta Negra sente-se no dever moral de partilhar com os seus leitores o Ranking mundial das 10 pessoas mais pobres do planeta:


!º lugar – A. Boudadi ( da Etiópia) – possui uma fortuna calculada em 0.,00091 dólares

2º - K.Tiba ( do Burundi) – com um fortuna calculada em 0,00095 dólares

3º - G. Condami ( Rep. Dem. Do Congo) – com 0,000103dólares

4º - M. Banané ( da Serra Leoa) – com 0,00146 dólares

5º - O. Isal ( da Eritreia) – com 0,00150 dólares

6º - F. Abdullah ( do Tadjiquistão) – com 0,00169 dólares

7º - R. Paédé – da Guiné-Bissau) – com 0,00183 dólares

8º - H. Honoré ( do Malawi) – com 0,00184 dólares

9º - T. Abdoula ( de Moçambique) – com 0,00202 dólares

10º - I. Sagha ( do Níger) – com 0,00210 dólares


Nota de esclarecimento:
Como é óbvio na base desta lista encontra-se o PIB per capita. Para melhor análise comparativa poderemos adiantar que, segundo valores do ano de 2003, o PIB por habitante no Luxemburgo é de 45.778 dólares, o da Noruega é de 42.222 dólares , o da Suíça é de 36.828 dólares e o dos Estados Unidos é de 36.731 dólares por habitante. Ou seja: cerca de 260 a 500 vezes superiores aos habitantes mais pobres do planeta.
Os habitantes dos países do Norte capitalista ganham em média por dia 200 vezes mais que os 100 milhões de residentes dos países pobres.

Nota final:
Cada um pode achar tudo isso normal. E acomodar-se.
Mas para quem estas realidades perturbam e são inaceitáveis urge fazer algo no sentido de tornar o mundo mais humano, solidário e justo.
E - porque não ? - começar por…

Viver na simplicidade, para que outros possam... simplesmente viver.

Competitividade (para um glossário anti-neoliberal) (1)


Competitividade – novo/velho jogo económico que consiste em utilizar os trabalhadores como peões com vista ao desmantelamento social, e a esmagar os operários às mãos dos accionistas em proveito dos dividendos destes.
Neste jogo o jackpot é alcançado quando se convence o operário que o accionista é ele próprio.


Cliente – termo de origem latina que significava «aquele que obedece». Exemplos: um cliente de uma grande superfície, da TAP, de uma farmácia, …,etc. Todos parecem-se com o protótipo do cliente em geral para quem a publicidade faz passar a ideia que é para ele que uma empresa trabalha!!!


Insegurança – sentimento difuso e confuso , que surge da crença dos homens que nasceram para ficar toda a vida debaixo das saias da mãe.

(continua)

Nota: as definições foram retiradas da net

2 minutos de silêncio


(dois minutos de silêncio no próximo dia 11 de Novembro)

Nós conhecemos a guerra, a tirania, e a balbúrdia verbal. Assistimos à luta do vizinho contra o outro vizinho, à tribo contra a outra tribo, à nação contra outra nação, e um credo contra outro credo. Nós temos vindo também a assistir à crescente tensão mundial. Vemos que, ainda por cima, deitam petróleo para cima de todo esse ódio. E vemos como a paz custa vencer.
Estamos perante um conflito nebuloso cujo fim não está à vista. Dizem-nos que há uma parte e uma outra em cada lado da barricada. Dizem-nos que o nosso modo de vida está em perigo e que é forçoso que vençamos a todo o custo. Mas, como os caixões se multiplicam, não podemos deixar de lamentar as nossas próprias perdas.
Mas o horror de guerra infinita traz consigo uma oportunidade para uma resistência verdadeiramente global.
E assim criaremos um lado novo - o lado que quer entender, o lado que procura as raízes da nossa luta, o lado que triunfará por cima de todo esse conflito.
Nós inventaremos um ritual para transcender esse jogo duplo em que querem transformar as mortes deles nas nossas mortes, e as nossas nas mortes deles. Desafiaremos todos para fazerem o mesmo.
Dois minutos é tudo aquilo que nós precisamos para este ritual global de reconciliação. No próximo dia 11 de Novembro ficaremos em silêncio durante dois minutos em honra de todas as vítimas inocentes - em Londres, no Afeganistão, em Nova Iorque, no Iraque, na Tchechenia, em Madrid. Dois minutos de silêncio, de recordação, de reflexão, a fim de considerar as escolhas que nós fizemos e o caminho que nós devemos trilhar no futuro.

Nota: iniciativa lançada pelo colectivo que edita a conhecida revista canadiana Adbuster