11.4.08

Polícia Judiciária não conhece a lei nem sabe o que é o terrorismo, pois classificou uma acção contra um campo de milho transgénico como "terrorismo"


O último relatório da Europol sobre as tendências do terrorismo, classifica a ceifagem do campo de milho transgénico em Silves como acto de terrorismo. Na França, Alemanha ou Reino Unido, este tipo de acções, muitas delas bastante mais radicais, decorrem de forma sistemática, mas não vêm classificadas neste relatório como actos terroristas. Neste momento estão também em curso acções de ocupação de campos de cultivo experimental de transgénicos na Alemanha.

O Rádio Clube Português fez uma reportagem sobre esta classificação no relatório da Europol. Nem o advogado de acusação consegue ver qualquer forma de terrorismo nesta acção. Um especialista em direito penal diz não ver qualquer relação entre a acção de Silves e actos terroristas.


O relatório da Europol diz que Portugal teve o único ataque ligado ao terrorismo ambientalista ou ecológico, no ano passado. Apesar da classificação da Policia Judiciária, o caso não está a ser investigado pelo crime de terrorismo.


O especialista em direito penal, Germano Marques da Silva, explica o que diz a lei sobre o terrorismo e garante que o ataque ao campo de milho algarvio não é um ataque terrorista.


O advogado do agricultor que viu destruído um hectare de milho transgénico espera ainda pela acusação do Ministério Público. André Botelheiro espera uma acusação por dano em propriedade privada e pede justiça, mas não pelo crime de terrorismo.


O director do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, general Garcia Leandro, admite que não faz sentido classificar o caso do campo de milho no Algarve como um ataque terrorista.


É evidente o interesse que o governo português tem em esmagar a oposição aos transgénicos, ao classificar uma acção política pacífica e não violenta como acto de terrorismo (o relatório é elaborado a partir das contribuições das entidades responsáveis de cada país). Quando a democracia é fraca, a polícia, neste caso a Polícia Judiciária tem o terreno livre para colocar este tipo de disparates num relatório. Quem sofre somos todos aqueles que lutamos de uma forma ou outra por um mundo melhor, livre de transgénicos.


Info:

-------------------------------------------------------------------
ÚLTIMA HORA

Estado alemão da Baviera abandona o cultivo de transgénicos

O governo da Baviera (CSU), partido conservativo cristão, lançou ontem uma conferência imprensa, anunciando que o milho transgénico (MON 810) não tem nenhuma vantagen sobre o milho convencional.
Nem os agricultores, nem os consumidores querem os transgénicos, segundo eles. Assim vão acabar com os campos experimentais, que existem na Baviera (nos campos estatais). Só um de 1,6 ha vai ficar, segundo o ministro de agricultura, Miller, "para não temos de confiar nas resultados que foram feitos pelos próprias empresas."

Os Verdes criticam uma política dividida. Enquando o governo de Baviera está deixar praticamente o cultivo, o governo alemão, com ministro de Agricultura de CDU (partido irmão de CSU), ainda continua a apoiar as empresas agrobiotecnológicas e o cultivo dos OGM's. Assim, não é proibido cultivar OGM na Baviera, por que a lei do país federal se sobrepõe à lei do estado.

Para a discussão sobre uma nova moratória, que já teve lugar na Alemanha no ano passado, este passo da Baviera torna-se ainda mais importante.
Fonte: aqui

Programação da Biblioteca Museu da República e Resistência recorda o Maio de 68


Programação das próximas semanas da Biblioteca Museu da República e Resistência inclui iniciativas e conferências sobre Maio de 68

ABRIL
Dia 15 (Terça) 18.30h – Comemorações dos 40 anos do Maio de 68 – Lançamento da revista «A comuna dedicada ao Maio de 68» apresentada por Mário Tomé


MAIO
Dia 6 (Terça) 18.30h – Comemorações dos 40 anos do Maio de 68 «Luta estudantil no pós 25 de Abril» por Dr. Rui Faustino



Dia 14 (Quarta) 18.30h – Comemorações dos 40 anos do Maio de 68 «Reflexão sobre o Maio de 1968» pela Dra. Eduarda Dionísio


Dia 19 (Segunda) 18.30h - Comemorações dos 40 anos do Maio de 68 – Conferência «A Crise Académica de 61/62 anuncia o Maio de 68» por Hélder Costa

--------------------------------------------------------------------------


A restante programação do mês de Abril:


Dia 1 (Terça) 19.00h – Inauguração da exposição «URAP»

Dia 1 (Terça) 19.00h – Cultra – Conferência

Dia 2 (Quarta) 18.30h – Congresso livre pensamento «A importância da Cultura do Livre Pensamento em Portugal» por Dr. Luís Vaz

Dia 4 (Sexta) 19.00h – Cultra – Conferência

Dia 5 (Sábado) 14.00h/19.00h - «URAP» - Conferência

Dia 7 (Segunda) 16.00h – Inauguração da exposição “25 de Abril

Dia 8 (Terça) 10h/13h – Reunião Associação Portuguesa de Psoríase

Dia 8 (Terça) 19.00h – Cultura – Conferência

Dia 9 (Quarta) 18.30h – Congresso livre Pensamento «Teófilo Braga-Discurso Inaugural» por Dr. Firmino Mendes

Dia 11 (Sexta) 18.30h – Circulo de Leitura por Dr. Rui Faustino

Dia 14 (Segunda) 18.30h – Ciclo de conferências Diferentes Territórios (de) Marcados - «Caminos Arcaicos de Lusibona» pr Arq. Manuel Nicolau

Dia 15 (Terça) 18.30h – Comemorações dos 40 anos do Maio de 68 – Lançamento da revista «A comuna dedicada ao Maio de 68» apresentada por Mário Tomé

Dia 16 (Quarta) 18.30h – Congresso livre Pensamento «Livre Pensamento e Livre Exame» por Dr. Firmino Mendes

Dia 18 (Sexta) 18.30h – Circulo de leitura por Dr. Rui Faustino

Dia 19 (Sábado) 16.00h – Cerimónia Evocativa do Massacre dos Judeus – Conferencistas: António Borges Coelho e Jorge Martins. Moderador: João Mário Mascarenhas

Dia 22 (Terça) 18.30h – Conferência «O 25 de Abril» por Coronel Mário Tomé e Dr. Rui Faustino

Dia 24 (Quinta) 9.30h/18h - «Governo Jovem» org. Fórum Estudante

Dia 30 (Quarta) 18.30h – Ciclo de conferências Diferentes Territórios (de) Marcados «Arte Rupestre e Megalitismo: Questões à volta da origem dos Símbolos» por Dr. Manuel Calado


http://www.cm-lisboa.pt/cultura/DBD/brepublica/




A Biblioteca-Museu República e Resistência constitui hoje um reconhecido espaço de encontro entre a investigação científica e a divulgação de qualidade, o testemunho histórico e a reflexão sobre elementos sobre elementos estruturantes da nossa memória colectiva.
Sob o signo da contemporaneidade, com respeito das exigências didácticas próprias da comunicação com um público vasto e diversificado, nele têm sido promovidas realizações de alcance não apenas cultural e científico, como cívico.
Esta última dimensão, aliás, sublinhando o papel dos valores da liberdade e da tolerância na formação das gerações, é uma dimensão que se não quer alheia aos objectivos de uma Biblioteca-Museu que nasceu para invocar a República e a Resistência, criado pela Câmara Municipal de Lisboa.



Morada
Espaço Cidade Universitária

Horário de Inverno: De Terça a Sexta: Das 10:00 às 20:00. Sábados e Segundas: Das 13:00 às 20:00. Última Quarta do mês: Das 14:00 às 20:00

Morada: Rua Alberto de Sousa, nº 10 A - Zona B do Rêgo
1600-002 Lisboa

Tel: 21 7802760

Fax: 21 7802788

Email: bib.republica@cm-lisboa.pt

Especializada em História Contemporânea e preservação das memórias da Resistência; documentação sobre os movimentos cívicos de séc. XX

Valências: Biblioteca Dulce Ferrão, Auditório Ribeiro Santos, Ciber café, Restaurante, Galeria, Exposições, Formação

Espaço Grandella
Horário de Inverno: De 2ª a 6ª feira das 10:00 às 17:30

Última Quarta de cada mês: Das 14:00 às 17:30
Morada: Estrada de Benfica, 419

Tel.: 21 7712310/29 Fax: 21 7782681


Exposições do Museu Nacional de Imprensa para comemorar o 25 de Abril


As comemorações do “25 de Abril” e o cartoon estão a marcar as actividades do Museu Nacional da Imprensa, com a apresentação de dez exposições de norte a sul do país, para além das cinco patentes na sua sede.

De Guimarães a Sesimbra, o MNI mostra ao público testemunhos da história recente de Portugal e o melhor do humor mundial, prosseguindo dessa forma a sua política de descentralização cultural.

Em Guimarães podem ser vistas duas mostras promovidas pela autarquia local:
“Livros Proibidos na Ditadura de Salazar” na Biblioteca Municipal Raul Brandão; e “RevoluSam” no Museu de Arte Primitiva Moderna. A primeira apresenta dezenas de livros e outros documentos ilustrativos da acção dos Serviços de Censura na literatura portuguesa e estrangeira. “RevoluSam” mostra cerca de 100 desenhos originais do caricaturista SAM. Muito censurado durante a ditadura, nos desenhos que produzia para o Expresso e a revista Seara Nova, o humorista revelou-se, com o 25 de Abril, um dos espíritos mais clarividentes na análise satírica do rumo dos acontecimentos durante a “revolução” e depois, até pouco antes de morrer, em 1993.

As centenas de cartazes que o Museu Nacional da Imprensa possui sobre o 25 de Abril, permitem que Albergaria, Palmela e Sesimbra possam mostrar ao público, dezenas de cartazes alusivos à “Revolução dos Cravos”. Promovidas pelas respectivas Câmara Municipais, as exposições apresentam ícones do “
25 de Abril” da autoria de Vieira da Silva, João Abel Manta e Vespeira.


Em Santo Tirso, o Museu Municipal Abade Pedrosa tem patente ao público a exposição “Bordallo Pinheiro: um génio sem fronteiras”.

Ainda no âmbito da descentralização, o Museu da Imprensa tem patente no Museu do Hospital das Caldas da Rainha, a exposição internacional de cartoon “
Água com Humor”.

Em Paços de Ferreira,
na Casa da Eira (no Parque Urbano da cidade) podem ser vistos cerca de 40 dos melhores desenhos (em reproduções) d “Água com Humor”.

Também no Aeroporto do Porto (Maia) pode ser vista uma mostra do Museu da Imprensa: “
Fuga Real por um triz”.
Na sua sede, o Museu Nacional da Imprensa tem patentes cinco mostras: “memórias vivas da imprensa” (permanente); “As Manchetes do Regicídio”; a mostra original da “Fuga Real por um triz”; o “IX PortoCartoon” e o Riso do Mundo. Esta última mostra tem uma extensão dos melhores desenhos na estação da CP de Braga.

O Museu Nacional da Imprensa está aberto ao público, todos os dias, entre as 15h e as 20h.





MORADA do MUSEU:
Estrada Nacional 108, nº206
4300-316 Porto (junto à Ponte do Freixo)


Telefones: 22 530 49 66 / 22 530 06 48
Fax: 22 530 10 71
E-mail: mni@museudaimprensa.pt

ACESSIBILIDADES
. STCP (Autocarro 400, 205 e ZR – Zona Rio)
. Gondomarense
. Comboio (o museu fica a cinco minutos da Estação de Campanhã)
. Parque de Estacionamento

Electricista e dirigente sindical despedido por ter falado num programa de televisão!!!

Pedro Jorge, Electricista e dirigente sindical, interveio no Programa Prós e Contras de 28/1/2008.

Por esse facto foi-lhe movido um processo disciplinar para despedimento pela empresa para onde trabalha, a Cerâmica Torreense

Só por dizer a verdade em público!

No vídeo anexo reproduzimos as 4 intervenções de Pedro Jorge no programa.

São um libelo à liberdade que nos têm destinada as classes dominantes: a liberdade dos escravos.

As liberdades defendem-se exercendo-as!

O Vídeo com as intervenções de Pedro Jorge no programa Prós e Contras que serviram de argumento para o processo disciplinar para despedimento movido pela empresa Cerâmica Torreense:

Mumia Abu-Jamal está há 26 anos no corredor da morte


A revista francesa Marianne, no seu número 572 de 5/4, recorda a situação de Mumia Abu-Jamal com uma crónica de Jack Dion que merece tradução integral.


Mumia Abu-Jamal , o prisioneiro da vergonha

O seu nome simboliza simultaneamente a iniquidade da justiça americana e o escândalo da pena de morte.


Hoje, se voltamos a falar de Munia Abu-Jamal, jornalista, antigo membro das Panteras Negras, condenado à morte pelo controverso assassinato de um polícia, em Filadélfia, em 1981, é porque renasce a esperança daqueles, numerosos, que esperam vê-lo sair para sempre do corredor da morte, onde está aprisionado há 26 anos.


No momento actual, Mumia Abu-Jamal não está mais oficialmente condenado à pena capital, por força de irregularidades processuais. Com efeito, os juízes de um tribunal federal de recurso proferiram uma sentença que não anula em nada a culpabilidade deste jornalista de 53 anos, mas simplesmente a pena à qual tinha sido condenado, no fim de um processo que é um insulto à consciência. Perante a imprensa, Lynne Abraham, procurador do Estado da Pensilvânia, não hesitou em declarar : «Não chorem lágrimas por M. Abu-Jamal. Ele está onde deve estar, em prisão, pelo menos até ao fim dos seus dias.» Em suma, se o jornalista não é morto por envenenamento, ou por electrocussão, ele sê-lo-á de outra maneira, estando prisioneiro por toda a vida. Mumia Abu-Jamal foi condenado à morte em 3 de Julho de 1982, pela morte do polícia Daniel Faulkner. Na época, Abu-Jamal, conhecido como «a voz dos sem voz», tinha-se convertido em taxista da noite, após ter perdido o seu emprego de jornalista sob pressão do FBI que o tinha na sua linha de mira.


O que é que verdadeiramente se passou na noite do drama, em que Mumia Abu-Jamal foi encontrado ferido e Daniel Faulkner morto ? Ninguém o sabe, tantas são as zonas de sombra que permanecem. Em contrapartida, é certo que o julgamento se realizou na sequência de um processo ubuesco: peritagem balística inexistente, balas não identificáveis, testemunhas subornadas ou ameaçadas, relatórios de polícia contraditórios... Mumia Abu-Jamal foi condenado à pena capital em Julho de 1982. Depois desta data, foi encerrado no corredor da morte, onde se bate por obter um novo processo, encorajado por um campanha de solidariedade internacional onde brilha um grande ausente: Repórteres sem Fronteiras, uma organização mais preocupada com a justiça chinesa do que com a americana.


Quarenta anos depois do assassinato de Martin Luther King, o líder negro que se batia pelos direitos cívicos, a América honrar-se-ia se não se obstinasse em justificar o injustificável.»


Retirado do blogue:

Manifestações convocadas pela CGTP para os próximos dias 16 ( no Porto) e 17 ( em Lisboa)






A CGTP convocou duas manifestações em Lisboa e Porto para os dias 17 e 16 de Abril, para demonstrar a oposição dos trabalhadores em relação às políticas sociais do governo.

A CGTP-IN promove um «aviso geral» no Porto ( dia 16 às 15h30 na Praça da Liberdade) e em Lisboa ( dia 17 às 14h30 no Saldanha)

A central apela à resistência e luta dos trabalhadores, para responder à ofensiva conjunta do Governo e do patronato e para defender os direitos conquistados e a contratação colectiva, exigindo melhores salários e estabilidade no emprego.

A CGTP-IN está a preparar uma grande jornada de luta, dando seguimento às conclusões do seu recente congresso e à decisão tomada na última reunião do Conselho Nacional.
A mobilização dos trabalhadores para este «aviso geral», que se vai expressar nas duas manifestações convocadas para a próxima semana, e a interligação desta acção com as lutas em curso, em vários sectores e empresas, e com o próximo 1.º de Maio, estiveram em análise no Plenário de Sindicatos, que reuniu em Lisboa, na quarta-feira da semana passada.

Nos motivos de luta - que estão a ser divulgados através de um folheto central, de outros meios editados por sindicatos e federações, e em plenários e contactos informais nas empresas e serviços - sobressai a exigência de revogação das normas gravosas do Código do Trabalho e das leis laborais para a Administração Pública, a par da rejeição da «flexigurança» e dos objectivos expressos no Livro Branco das Relações Laborais: aumentar a exploração, liquidar a contratação colectiva e generalizar a precariedade dos vínculos laborais.

Reclamando respostas do Governo e do patronato, a CGTP-IN apela à luta contra os despedimentos sem justa causa, o alargamento dos horários de trabalho, o não pagamento do trabalho suplementar e a redução de direitos dos trabalhadores. Em vez de precariedade e desemprego, a Intersindical Nacional exige políticas económicas que promovam emprego de qualidade, reivindica a melhoria dos salários e a sua aproximação à média da UE (15 países) e reclama mais igualdade na distribuição da riqueza.

Entre os objectivos, a central coloca ainda a dinamização do aparelho produtivo, o aumento das pensões e das prestações da Segurança Social (revogando o «factor de sustentabilidade» e o indexante que reduz o valor das pensões), a luta contra a pobreza e a exclusão social e a promoção da igualdade, a melhoria dos serviços públicos (sobretudo educação e saúde), a prevenção da sinistralidade laboral e a melhoria na resposta social aos sinistrados.

Para este «aviso geral», a CGTP-IN salienta que «os trabalhadores merecem respeito», antecipando a palavra de ordem que surge associada às comemorações do 1.º de Maio, «Respeitar os trabalhadores, mudar de políticas». A central revelou, entretanto, que em Lisboa o Dia do Trabalhador será assinalado, de novo, no tradicional percurso entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques.


PORTO

Para o Porto, dia 16, quarta-feira, confluem trabalhadores dos distritos do Norte e Centro, até Coimbra (inclusive).
Estão convocadas pré-concentrações, às 15 horas, na Praça da Batalha (Administração Pública) e na Praça dos Leões (sector privado). Juntam-se na Praça da Liberdade, cerca das 15.30, e deslocam-se em seguida para o Governo Civil.


LISBOA

Em Lisboa, dia 17, quinta-feira, trabalhadores dos distritos a Sul de Coimbra convergem para a Praça do Duque de Saldanha.
A partir das 14 horas, trabalhadores do sector privado encontram-se junto à sede da CIP. Do Saldanha, cerca das 15 horas, juntamente com a Administração Pública, deslocam-se rumo à Assembleia da República.

A biblioteca municipal de Vila Nova de Famalicão foi enriquecida com a biblioteca pessoal de Eduardo Prado Coelho que já pode ser consultada


O espólio de Eduardo Prado Coelho que foi graciosamente doado pela sua família, após o seu falecimento em Agosto de 2007, à Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão e que atinge 10.500 publicações ( 8.760 livros e 1.875 revistas) já se encontra à disposição dos leitores interessados desde o passado dia 15 de Março, ocupando uma sala com o nome daquela conhecida figura das letras portuguesas.
Os livros e publicações distribuem-se por diversos campos do saber como a Filosofia, a Sociologia, o Cinema, a Economia, o Teatro, a Literatura, a Política e a História.

Eduardo Prado Coelho considerava a sua própria biblioteca “como um seguro de vida”, “com tantos livros por ler, como os já lidos”. Costumava dizer que tinha “livros para duas ou três vidas” e que, por isso, tinha muitas obras que nunca teria tempo para folhear.
Alexandra Prado Coelho, filha do ensaísta, confessou já publicamente que através dos livros e das anotações feitas neles é possível “construir um percurso biográfico” do seu pai. Com esta colecção de livros, “é possível ver os temas que lhe interessaram e em que altura da sua vida”, explica.
Entretanto, o município local, responsável pela biblioteca, manifestou a intenção de colocar brevemente a referida biblioteca na Internet para consulta “online.


Fonte da informação: aqui

Seminário pela diversidade e contra a discriminação (11 e 12 de Abril) promovido pela Amnistia Internacional na Câmara Municipal de Matosinhos


O seminário em referência destina-se às instituições que desenvolvem ou pretendem desenvolver actividades no combate à discriminação em razão da Raça ou Origem Étnica, Idade, Deficiência, Religião ou Crença e Orientação Sexual e tem como objectivo o desenvolvimento das capacidades da sociedade civil para combater a discriminação.


A Amnistia Internacional Portugal, Núcleo de Matosinhos é o parceiro deste projecto que terá o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.


O programa, desenvolvido por um grupo internacional, cobre os seguintes temas:

1. Conceitos-chave de discriminação constantes das directivas europeias anti-discriminação (discriminação directa e indirecta, âmbito de aplicação material, ónus da prova…)

2. Actuação das diversas instituições no aumento da sensibilização, no diálogo com o governo, no apoio às vítimas e/ou nos procedimentos judiciais

3. A situação nacional da legislação e políticas (onde se dirigir, como apresentar queixas, etc.)

Podem participar no seminário, um total de 30 pessoas. A despesa de alojamento dos participantes será suportada pelos organizadores caso seja necessário.

Deverá enviar a ficha de inscrição em anexo para a Amnistia Internacional Portugal, Núcleo de Matosinhos, Otília Reisinho, email:
otiliagradimreisinho@gmail.com





PROGRAMA SEMINÁRIO PELA DIVERSIDADE E CONTRA A DISCRIMINAÇÃO

11/12 ABRIL – Câmara Municipal de Matosinhos


Sexta-feira – dia 11 de Abril
Objectivo: Sensibilização

14H30 – Recepção dos participantes e distribuição do material.
15H00 – Sessão de abertura pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto.
15H15 – Apresentação dos formadores. Breve explanação sobre os objectivos do projecto: sensibilização dos participantes sobre a anti-discriminação e diversidade.
15H30 – Expectativas dos participantes quanto à formação.
15H45 – Apresentação da União Europeia e do Conselho da Europa.
16H00 – Coffee-break
16H15 – Directivas europeias e legislação nacional.
Conceitos-chave de discriminação:
- discriminação directa
- discriminação indirecta
- assédio
- vitimização (retaliação)
- níveis de protecção
- ónus da prova
Discussão e análise.

17H30 – Órgãos portugueses para a promoção da igualdade de tratamento: ACIDI I.P. / CICDR / CIG /CITE
17H50 – Análise de casos (fictícios) a considerar como discriminação – preenchimento.
19H00 – Encerramento da sessão.


Sábado – dia 12 de Abril
Objectivo: Identificação da discriminação

09H30 – Início dos trabalhos.
Apresentação e debate sobre a Carta Internacional dos Direitos Humanos, Declaração Universal dos Direitos do Homem.
10H00 – Role-play
Os participantes serão divididos em 5 grupos (raça, religião, deficiência, orientação sexual e idade). Elaboração de uma peça sobre discriminação.
10H30 – Coffee-break
10H45 – Início da apresentação das peças.
11H30 – Discussão e análise.
12H30 – Novo preenchimento dos casos fictícios. Apreciação.
13H15 – Fim da sessão da manhã
13H15/14H30 – Almoço.


Objectivo: Procedimentos a adoptar pelas ONG e Sindicatos


14H30 – Trabalho em grupo. Plano de Acção de Combate à Discriminação.
Apresentação e dinamização dos trabalhos de grupo.
Papel das ONG e Sindicatos no combate à discriminação (intervenção social, legal e política).
15H30 – Apresentação e debate.
16H30 – Coffee-break
16H45 – Envolvimento dos participantes na luta contra a discriminação.
Debate interactivo.
17H30 – Competências e instrumentos para combater a discriminação.
18H00 – Preenchimento do questionário sobre os resultados da acção e o que pode ser melhorado em Portugal no combate à discriminação
18H30 – Conclusões e perspectivas de acção.
19H30 – Encerramento dos trabalhos e momento de confraternização. Entrega do certificado de participação no Seminário.


Formadores do Seminário:

Alexandra Rosado
Brenda Johnson
Cidália Figueiredo
Fernando Bento Ribeiro
Luísa Corvo


Mais info: aqui

http://nucleodematosinhos.blogspot.com/

Música pelo Médio Oriente (dia 12, Sábado, no cinema S.Jorge, em Lisboa)


Concertos de solidariedade e apoio
aos povos oprimidos da Palestina e do Iraque


Actuarão os músicos Wessam Ayub e Ehad Al-Azzawy (do Iraque) Marwan Abado (da Palestina).


Serão recebidos pelos músicos portugueses Luís Represas, João Pedro Pais e José Mário Branco
.


Sábado, 12 de Abril, às 21h30, no Cinema S. Jorge, Lisboa.


Bilhetes à venda no Cinema São Jorge, Ticketline e Lojas FNAC.

Preço único: 10 euros.


Organização do
Tribunal-Iraque e da Associação Abril.