A rede «sementes camponesas» lançou uma petição internacional exigindo a livre circulação e difusão das sementes. Isto porque a União Europeia não autoriza senão a comercialização de sementes que estejam no catálogo oficial das sementes, cuja inscrição é de custo elevadíssimo só suportável para grandes empresas. Só para dar uma ideia da enormidade basta ver que a inscrição no catálogo oficial das sementes custa 15.000 euros para sementes de cereais e 4.000 euros para sementes hortícolas. Nestas condições não é difícil concluir que as multinacionais têm todas as condições para efectuar as suas inscrições, que ficam vedadas, porém, para os agricultores independentes. É certo que existe um outro catálogo designado de «amador» cujo custo de inscrição é muito mais acessível ( cerca de 200 euros) mas que se destina unicamente para as variedades de sementes mais antigas… e só na condição de não serem cultivadas senão para o seu próprio consumo.
O resultado desta política tem sido a redução drástica da variedade de sementes. Para se opor a esta ameaça que pesa sobre os agricultores e sobre a biodiversidade foi lançado a referida petição pela Reseau semences paysannes, Cazalens, 81600, Brens.
e-mail: semencepaysannes@wanadoo.fr
Por seu lado a Associação Kokopelli, que defende a biodiversidade de sementes a nível mundial, possui uma vasta documentação que pode ser pedida e parcialmente consultada em
www.kokopelli.asso.fr
Outras fontes e contactos:
IFOAM – federação dos movimentos agrobiologistas a nível mundial
www.ifoam.org
Via Campesina
www.viacampesina.org
CNRAB – centre national de ressources en agriculture biologique
www.agribio.com
ITAB – Institut de l’agriculture biologique
www.itab.asso.fr
Alliance paysans écologistes consommateurs
www.alliancepec.free.fr
FNAB – Federação nacional de agricultura biológica francesa
www.fnab.org
Conféderation paysanne
www.confederationpaysanne.fr
21.1.05
Os microchips subcutâneos ao serviço do Big Brother
O governo norte-americano acabou de autorizar a implantação de chips electrónicos no corpo humano para fins médicos. Tais chips subcutâneos darão acesso directo e imediato aos antecedentes médicos do doente. Esta decisão é vivamente contestada pelas associações de defesa das liberdades que receiam por possíveis manipulações. Um chip que vos é injectado sob a pele tendo na memória os vossos dados pessoais e o vosso dossier médico já não pertence ao mundo da ficção científica, mas é a mais recente invenção de uma empresa de alta tecnologia norte-americana, a Applied Digital Solutions. Mas ainda mais espantoso é que a Food and Drug Administration (FDA), organismo do governo americano encarregado de testar e regulamentar os produtos alimentares, deu o seu aval a esta tecnologia a ser aplicada nos hospitais americanos.
Baptizado por «verichip» este dispositivo do tamanho de um grão de arroz é um micro-chip rádio RF-d (Rádio Frequency Identificator), e funciona como um emissor-receptor microscópico. Quando é activado, graças a um scanner, ele pede um código de identificação, mediante o qual ele permite o acesso a uma base de dados onde estão registadas as informações médicas da pessoa, que podem ser lidas num terminal de computador ou num simples PDA. Segundo os investigadores trata-se de uma promissora tecnologia para o diagnóstico médico. O chip pode realizar igualmente um certo controlemédico sobre certas funções biológicas como o ritmo cardíaco ou ataxa de glicemia. Os «verichips» funcionam tal como os códigos de barras dos produtos de hipermercado. Tais etiquetas electrónicas miniaturas implantadas na derme da pessoa podem ser facilmente usadas para outras finalidades e servirem de autênticas tatuagens electrónicas. Pior que tudo isso é que tais dispositivos conectados a uma rede de satélie do tipo GPS (Global Positioning System) permitirá localizar rapidamente o doente a todo o tempo.
É mesmo para dizer que chegaram os cyborgs.
Blade Runner, Robocop, Darth Vador já não são simples figuras híbridas meio-humanas/meio-máquinas de cinema fantástico. Passamos a conviver com eles lado a lado.
http://www.rfi.fr/actufr/articles/058/article_31122.asp
Baptizado por «verichip» este dispositivo do tamanho de um grão de arroz é um micro-chip rádio RF-d (Rádio Frequency Identificator), e funciona como um emissor-receptor microscópico. Quando é activado, graças a um scanner, ele pede um código de identificação, mediante o qual ele permite o acesso a uma base de dados onde estão registadas as informações médicas da pessoa, que podem ser lidas num terminal de computador ou num simples PDA. Segundo os investigadores trata-se de uma promissora tecnologia para o diagnóstico médico. O chip pode realizar igualmente um certo controlemédico sobre certas funções biológicas como o ritmo cardíaco ou ataxa de glicemia. Os «verichips» funcionam tal como os códigos de barras dos produtos de hipermercado. Tais etiquetas electrónicas miniaturas implantadas na derme da pessoa podem ser facilmente usadas para outras finalidades e servirem de autênticas tatuagens electrónicas. Pior que tudo isso é que tais dispositivos conectados a uma rede de satélie do tipo GPS (Global Positioning System) permitirá localizar rapidamente o doente a todo o tempo.
É mesmo para dizer que chegaram os cyborgs.
Blade Runner, Robocop, Darth Vador já não são simples figuras híbridas meio-humanas/meio-máquinas de cinema fantástico. Passamos a conviver com eles lado a lado.
http://www.rfi.fr/actufr/articles/058/article_31122.asp
Contraste da ajuda do Estado norte-americano para as vítimas do Tsunami asiático e o custo de um bombardeiro militar
Desculpem se o texto está em inglês mas os números são suficientemente explícitos. Comentários para quê?
350 million dollar US-aid for 4 countries
VERSUS
2 billion dollar for ONE B-2 bomber
An examination of the nature of US tsunami relief aid and the reasons for the differences in US corporate news coverage of wars and natural disasters.
At first, President George W. Bush stated that the US contribution to aid for tsunami victims in Asia would be 15 million. Then, as embarrassment grew over the miserly nature of the contribution by the world's richest nation, the figure for the aid increased to 35 million and subsequently to 350 million. Consider that one B-2 bomber or nuclear powered submarine costs over 2 billion dollars or over 6 times the amount spent to help people suffering immensely from this terrible natural calamity.
The US military budget is approaching 500 billion dollars a year and the amount spent on the Iraq war so far is well over 100 billion dollars. It is obvious that the priorities of the US government are much more inclined towards death, destruction and the theft of other people's natural resources than they are toward alleviating the suffering of poor people around the world.
Believing that the US government is motivated by tender compassion for victims of this natural catastrophe, while it is simultaneously bombing into rubble cities like Fallujah in Iraq and poisoning their land with depleted uranium, is similar to believing the Mafia could suddenly transform themselves into the sisters of mercy. Of course, some aid must be given so that the great myth of the beneficence of the United States can continue unchallenged.
The corporate media will greatly accentuate the magnanimity of US aid and then Americans will ask after another attack: "Why do they hate us so much, when we have given them so much assistance in time of need?" Even without natural disaster millions of children die every year from starvation or from diseases caused by the lack of clean drinking water. It would take only a small portion of the Pentagon's annual budget to provide safe drinking water to the population of the Third World. Enough food is produced in the world each year to feed everyone if poor people had the money to buy it.
The answer to this problem is the abolition of the capitalist economic system and the further enrichment of the US ruling class at the expense of poor people here and abroad. However, the Pentagon's mission is the exact opposite of that. The Pentagon wants to perpetuate capitalism and enable even greater exploitation of Third Word people by American capitalists. The US corporate media's reaction to the tsunami disaster in Asia is also very revealing as to their real objectives.
An estimated 100,000 Iraqi civilians have been killed so far in the war in Iraq. However, one does not see pictures of the destroyed houses, the corpses in the rubble and the wounded children crying for their parents in Iraq as one can easily see pictures of the victims of the tsunami hour after hour on all corporate television news channels. A saying of the corporate news media is that if it bleeds, it leads, but it bleeds a lot in Iraq and is almost totally ignored. Why is this? The answer is that there is a big difference between natural disasters and wars. There is little blame or criticism which can be leveled at those who own and dominate American society and their servants in government from natural disasters or so-called acts of God. However, wars are an entirely different matter. Wars are the deliberate actions of governments and can be prevented or stopped once they occur. Also, wars are extremely profitable for some corporations and many of these corporations own the US media. It could be very disadvantageous to the popularity of these wars among the American people if ugly images of corpses or crying children filled American television screens every night. Therefore, even though the casualty figures may be similar, there occurs the tremendous divergence in corporate news coverage of wars and natural calamities. This duplicity by the US corporate media adds significant evidence to the contention that they are not free and independent observers of the world situation, but are instead intimate collaborators with the US government in their illegal, immoral wars and designs for empire.
350 million dollar US-aid for 4 countries
VERSUS
2 billion dollar for ONE B-2 bomber
An examination of the nature of US tsunami relief aid and the reasons for the differences in US corporate news coverage of wars and natural disasters.
At first, President George W. Bush stated that the US contribution to aid for tsunami victims in Asia would be 15 million. Then, as embarrassment grew over the miserly nature of the contribution by the world's richest nation, the figure for the aid increased to 35 million and subsequently to 350 million. Consider that one B-2 bomber or nuclear powered submarine costs over 2 billion dollars or over 6 times the amount spent to help people suffering immensely from this terrible natural calamity.
The US military budget is approaching 500 billion dollars a year and the amount spent on the Iraq war so far is well over 100 billion dollars. It is obvious that the priorities of the US government are much more inclined towards death, destruction and the theft of other people's natural resources than they are toward alleviating the suffering of poor people around the world.
Believing that the US government is motivated by tender compassion for victims of this natural catastrophe, while it is simultaneously bombing into rubble cities like Fallujah in Iraq and poisoning their land with depleted uranium, is similar to believing the Mafia could suddenly transform themselves into the sisters of mercy. Of course, some aid must be given so that the great myth of the beneficence of the United States can continue unchallenged.
The corporate media will greatly accentuate the magnanimity of US aid and then Americans will ask after another attack: "Why do they hate us so much, when we have given them so much assistance in time of need?" Even without natural disaster millions of children die every year from starvation or from diseases caused by the lack of clean drinking water. It would take only a small portion of the Pentagon's annual budget to provide safe drinking water to the population of the Third World. Enough food is produced in the world each year to feed everyone if poor people had the money to buy it.
The answer to this problem is the abolition of the capitalist economic system and the further enrichment of the US ruling class at the expense of poor people here and abroad. However, the Pentagon's mission is the exact opposite of that. The Pentagon wants to perpetuate capitalism and enable even greater exploitation of Third Word people by American capitalists. The US corporate media's reaction to the tsunami disaster in Asia is also very revealing as to their real objectives.
An estimated 100,000 Iraqi civilians have been killed so far in the war in Iraq. However, one does not see pictures of the destroyed houses, the corpses in the rubble and the wounded children crying for their parents in Iraq as one can easily see pictures of the victims of the tsunami hour after hour on all corporate television news channels. A saying of the corporate news media is that if it bleeds, it leads, but it bleeds a lot in Iraq and is almost totally ignored. Why is this? The answer is that there is a big difference between natural disasters and wars. There is little blame or criticism which can be leveled at those who own and dominate American society and their servants in government from natural disasters or so-called acts of God. However, wars are an entirely different matter. Wars are the deliberate actions of governments and can be prevented or stopped once they occur. Also, wars are extremely profitable for some corporations and many of these corporations own the US media. It could be very disadvantageous to the popularity of these wars among the American people if ugly images of corpses or crying children filled American television screens every night. Therefore, even though the casualty figures may be similar, there occurs the tremendous divergence in corporate news coverage of wars and natural calamities. This duplicity by the US corporate media adds significant evidence to the contention that they are not free and independent observers of the world situation, but are instead intimate collaborators with the US government in their illegal, immoral wars and designs for empire.
Os Verdes alemães, quem os viu…
Os Verdes alemães acabam de festejar o seu 25ºaniversário como Partido político. Ao longo destes 25 anos, os Verdes alemães transformaram-se num partido estabelecido ao lados dos demais, o que só vem a confirmar a profecia de um dos seus fundadores de há 25 anos, Hubert Kleinert: «Vamos ser como eles (os partidos estabelecidos) e não vamos reparar nisso». Ora esse prenúncio acabou por se verificar mais cedo do que muitos previam.
Em 1983 os Okopaxe (eco-pacifistas) conquistaram alguns assentos no Bundestag através da irreverência e contestação política. Hoje, o seu elemento mais conhecido, Joschka Fischer, um dos mais aguerridos elementos da juventude alemã radical dos anos 70, é vice-chanceler do governo alemão e ministro dos negócios estrangeiros
Em 1983 os Okopaxe (eco-pacifistas) conquistaram alguns assentos no Bundestag através da irreverência e contestação política. Hoje, o seu elemento mais conhecido, Joschka Fischer, um dos mais aguerridos elementos da juventude alemã radical dos anos 70, é vice-chanceler do governo alemão e ministro dos negócios estrangeiros
Fábrica norte-americana fecha em Gondomar, e lança centenas de trabalhadores para o desemprego.
A multinacional norte-americana Kaz Ibérica, cujas instalações fabris de produção de aquecedores a óleo se situavam em Fânzeres, Gondomar, decidiu encerrar lançando para o emprego 207 funcionários, a maior parte dos quais residentes da freguesia de S.Pedro da Cova. A decisão de encerramento foi comunicada por um administrador da empresa que se deslocou dos Estados Unidos para o efeito. Os operários, reunidos em plenários, rejeitaram as propostas de rescisão que lhes foram apresentadas. Lamentam ainda a desonestidade da empresa que tinha recorrido anteriormente ao lay-off, e não têm dúvidas sobre a intenção da empresa em deslocalizar a sua produção para países como a China. Consultar JN de 14/01/2005
Saldo da Segurança Social a descer
Pelos dados fornecidos pelo Tribunal de Contas o saldo da Segurança Social entre Janeiro e Junho de 2002 foi de 661,7 milhões de euros. Em igual período do ano seguinte o saldo baixou para 517,3 milhões de euros, e no ano de 2004, para o igual período de Janeiro a Junho o referido saldo já era de 392,5 milhões de euros.
Estranhamente de um total orçamentado de 120 milhões de euros, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social apenas tinha transferido no ano de 2004 até ao mês de Junho 10 milhões de euros!
Do lado da despesa, os subsídios de desemprego, de doença e o Rendimento Social de Inserção absorvem o grosso dos fundos. Até Junho de 2004, o subsídio de desemprego absorveu já 665 milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de execução de 57% da verba prevista para todo o ano, e representa uma subida de 16,1% face ao semestre homólogo de 2003.
Até Junho a despesa da Segurança Social crescera a 9,7 % face ao ano anterior de 2003, enquanto a receita subiu 7,3%
Estranhamente de um total orçamentado de 120 milhões de euros, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social apenas tinha transferido no ano de 2004 até ao mês de Junho 10 milhões de euros!
Do lado da despesa, os subsídios de desemprego, de doença e o Rendimento Social de Inserção absorvem o grosso dos fundos. Até Junho de 2004, o subsídio de desemprego absorveu já 665 milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de execução de 57% da verba prevista para todo o ano, e representa uma subida de 16,1% face ao semestre homólogo de 2003.
Até Junho a despesa da Segurança Social crescera a 9,7 % face ao ano anterior de 2003, enquanto a receita subiu 7,3%
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