6.3.10

NATO é Terror a sério - disseram os manifestantes anti-Nato na abertura do Fantasporto 2010 ( festival de cinema fantástico e de terror)


No dia 26 de Fevereiro, por ocasião da abertura oficial do 30.º Fantasporto (Festival de Cinema Fantástico), realizou-se no Porto uma manifestação contra a guerra, promovida pela Plataforma Anti-Guerra, Anti-NATO (PAGAN).


Eis o relato da acção realizada:

Quando chegaram as bicicletas, ultrapassámos a meia centena, sexta-feira, 26 de Fevereiro, fim de tarde, Praça D. João I, Porto. Nós: anti-guerra, anti-nato. NATO=TERROR A SÉRIO, lia-se nas tshirts de 19, letra a letra, virados para a porta principal do Rivoli, onde as televisões esperavam os convidados para a abertura oficial do 30.º Fantasporto. Os flyers que outros distribuíam anunciavam o filme de género terror em rodagem há 61 anos, convidando para a assembleia pública da Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato, PAGAN, dia 20 de Março, no Círculo Católico de Operários do Porto. É que, em Novembro próximo, Lisboa acolhe a Cimeira da NATO, em que será definido o seu novo conceito estratégico.

Foi a pensar na contestação a essa cimeira que a PAGAN foi criada em Setembro passado, em Lisboa (
http://antinatoportugal.wordpress.com). E, a pensar em manifestações locais, estendeu-se ao Porto. A estreia a norte coincidiu com cinema, do tipo fantástico, com tendência para o terror. “Envolvido em jogos de guerra a que se mantém alheia a população, existe um país imaginário que condena os seus mais fracos a uma vida no limite da subsistência, de forma a poder gastar o que aí poupa na destruição de vidas a milhares de quilómetros”, anuncia a sinopse do flyer. Em paralelo, recolhiam-se assinaturas para uma petição com vista a retirar do Afeganistão as tropas portuguesas integradas na NATO. E exibia-se uma faixa a anunciar a PAGAN.

O encontro não foi anunciado. No entanto, a autoridade sabia que lá estaríamos, pelo menos assim nos foi transmitido por um agente. De facto, havia vários, com e sem farda. Também sabiam que não havia ali chefes, que não havia um mais responsável que os outros, que se tratava de uma plataforma, sem sede, portanto. Só quero saber se vão ficar por aqui…leia-se, exibir tshirts, distribuir panfletos e recolher assinaturas. Assim sendo, só preciso de identificar dois e os outros podem continuar. Assim foi. Argumento: tratou-se de uma acção em espaço público, previamente organizada, logo, carece de autorização do Governo Civil, autorização que não foi solicitada. Em contrapartida, o argumento de que pretendiam limitar a liberdade de expressão de nada valeu. A guerra é uma inevitabilidade, insistia um dos agentes. Consequências da identificação? Queixa ao Governo Civil. Mas eu vou dizer que estavam serenos, prometia outro.

O protesto, com efeito surpresa para muitos, ainda assim, durou cerca de uma hora e teve a visita do pessoal da bicicletada, em dia de encontro. Dos jornalistas, só os repórteres fotográficos mostraram curiosidade. Os media não foram convocados para o efeito. A convocatória para a assembleia pública da PAGAN não se esgotou ali (realiza-se a 20 de Março, 15h, Rua Duque de Loulé, 202, Porto). A contestação à política agressiva da NATO também não. A propósito, um olhar sobre a sua política despesista, que atinge os cofres de Portugal: a cimeira em Lisboa custará “seguramente mais de 20 milhões de euros”, disse à Lusa o ministro Luís Amado.

Manifestação contra a construção da barragem do Fridão e em defesa do Rio Tâmega ( dia 13 de Março, em Amarante)




Ponte de S. Gonçalo
12,00 horas

Pelo direito à Vida no vale do Tâmega!
Pelo Tâmega livre da pressão das barragens!
Não ao transvase do rio Olo para a barragem de Gouvães!
Não à Barragem de Fridão!
Sim ao desenvolvimento da Região!

O movimento Salvar o Tâmega convoca para 13 de Março, Sábado, uma manifestação em Amarante.

Os rios portugueses estão perante uma grave ameaça – a construção de 11 novas grandes barragens, 5 das quais na bacia do Tâmega!
Tal tem sido vendido como um factor de desenvolvimento económico, social e até ambiental mas os factos evidenciam uma enorme destruição ambiental, a perda de muitas centenas de hectares de terrenos produtivos e/ou protegidos, a deterioração da qualidade da água e a perda irreversível de património cultural.
Estes e muitos outros prejuízos por um acréscimo de apenas 3% de produção de electricidade. Prejuízos que têm sido anunciados como indispensáveis muito embora sejam conhecidas alternativas que permitiriam atingir os mesmos objectivos: reforço de barragens já existentes, eficiência energética, outras energias renováveis, etc…

Assim, dia 13 de Março de 2010, na ponte de Amarante sobre o rio Tâmega, vamos reunir cidadãos, associações, comunicação social e movimentos vários numa grande manifestação de oposição a esta política errada.

Apareça por volta das 12h00 e junte-se ao movimento que vai parar estas barragens! E não se esqueça de divulgar esta mensagem por todos os seus contactos.

“Quem não faz parte da luta, faz parte da derrota…”

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Sabia que…?

…já existem mais de 165 grandes barragens em Portugal?
…a transformação de um rio de água corrente num lago artificial põe em risco a qualidade da água e muitas espécies de animais e plantas?
…só a barragem de Fridão vai destruir centenas de hectares de Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional, pontes antigas, praias fluviais, uma ETAR e muitas habitações?
…as barragens não criam empregos e que aliás a EDP tem várias barragens sem ninguém a trabalhar no local?
…é obrigatório fazer um estudo conjunto de todas as barragens no Tâmega e tal não foi feito?
…existem alternativas mais baratas e com menos prejuízo para o ambiente e para as populações? Como o aumento de potência das barragens já existentes, a aposta na eficiência energética, a energia solar…


http://salvarotamega.wordpress.com/

http://barragemdefridao.wordpress.com/

http://poramarantesembarragens.blogspot.com/

Realizaram-se em Compostela as I Jornadas Galegas da Ediçom Independente

Realizaram-se em Compostela entre os dias 2 e 5 de Março as I Jornadas Galegas da Ediçom Independente por iniciativa das Estaleiro Editora e das edições Corsárias. As apresentações, palestras e debates realizaram-se na Biblioteca Anxel Casal de Santiago de Compostela, tendo terminado na sexta-feira, dia 5 com uma festa cheia de música e teatro e que foi celebrada no Bar As Duas.


PROGRAMA:

- Terça-feira, dia 2 de Março:

17h00 Apresentaçom do monográfico A civilización enferma – colectivo Ren de Ren.

19h00 Mesa redonda: “A paisagem indefinida. Ediçom independente na Galiza”
Participantes: Paco Macías (director de Edicións Positivas), Miguel R. Penas (director da ATRAVÉS EDITORA, projecto editorial da Associaçom Galega da Língua), Tomás González Ahola (integrante de Urco Editora), Pepe Árias (director do projecto Corsárias) e Carlos Figueiras (integrante de Estaleiro Editora).

- Quarta-feira, dia 3 de Março:

17h00 “Filosofia e cultura livre”. Apresentaçom dos livros Outro xeito de ser. Introdución ao pensamento de Gianni Vattimo e Da revolta italiana á potencia da multitude. Introdución ao pensamento de Toni Negri (Estaleiro Editora, 2010) - Brais Arribas e Abraham Rubín, autores das obras e integrantes do projecto Derriba.

19h00 Mesa redonda: “Fotocópia e difunde. Trabalhar com licenças livres”.
Participantes: Fran del Buey (colectivos PreSOS Galiza, Universidade Popular e Fundación sen Esquencer), Noel Feáns, (jurista e responsável da Regueifa Plataforma), BK (integrante da organizaçom das Jornadas pola Cultura Livre de Vigo).

- Quinta-feira, dia 4 de Março:

17h00 Palestra: “Panorama da ediçom independente em Portugal” – Júlio Gomes, projecto Gato Vadio (livraria/café-bar, Porto).

19h00 Mesa redonda: “Sabotagem na fronteira. Arte e subversom na Galiza contemporánea”.
Participantes: Pablo Andrade (colectivo Maribolheras Precária), García (activista e membro do colectivo hip hop Dios Ke Te Crew), Suso Samartim (humorista gráfico e activista ludo-reintegracionista e ridiculista), Isaac Lourido (investigador).

- Sexta-feira, dia 5 de Março:

17h00 “A indispensável intransigência. Luitas anti-desenvolvimentistas em Euskal Herria”. Apresentaçom do livro Los pulsos de la intransigencia (editado por Muturreko Burutazioak) – Jtxo Estebaranz, autor da obra.

19h00 “Actualidade do surrealismo”. Apresentaçom da revista Salamandra e do jornal El Rapto – José Manuel Rojo, membro do Grupo surrealista de Madrid.

22h30 “Festa Fim de Jornadas” no Bar As Duas, Praça da Oliveira.
- Actuaçom de: Urro (experimental), Ariel Ninas (sanfona electroacústica, ruídos e improvisaçom).
- Leitura dramatizada de: Razons de peso (Estaleiro Editora, 2010) de Clara Gayo a cargo de Pinguela Teatro.
- Sorteios de livros.

Casa da Achada - programação para o mês de Março de 2010




MARÇO 2010

CONTINUA A EXPOSIÇÃO
50 ANOS DE PINTURA E DESENHO (1943-1993): pinturas e desenhos de Mário Dionísio e de artistas seus amigos que lhe foram oferecidas.
Além de 37 obras de Mário Dionísio, de várias fases, a exposição inclui obras de vários artistas que por eles lhe foram oferecidas e que constam, assim, do seu espólio: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Cunhal, Avelino Cunhal, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Germano Santo, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Filipe, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Helena Vieira da Silva, Raul Perez.
Horário:
Segunda-feira, quinta e sexta – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
(encerrada de 19 a 22 de Março)

OFICINA PARA TODAS AS IDADES: 1000 CANÇÕES EM 5 MINUTOS
Oficina orientada por Diana Dionísio e Pedro Rodrigues
Para todos, dos 3 aos 99.
Máximo de participantes: 20
É necessária inscrição.
Entrada livre.
Aos domingos, das 15h30 às 17h30
7, 14 e 28 Março

Música da palavra. As palavras já têm música e pode fazer-se música a partir das palavras. Chegam instrumentos e nascem as primeiras mil canções.
Domingo 7 de Março

A letra na música. A partir de uma música dada, inventamos letras e ficam canções. Fácil?
Domingo 14 de Março

Um poema de Mário Dionísio torna-se uma canção. Difícil?
Domingo 28 de Março


CLUBE DE LEITURA DA ACHADA
Coordenado pela escritora Filomena Marona Beja.
Sábado, 13 de Março às 16h
Aberto a toda a gente, o Clube de Leitura destina-se principalmente à população que mora perto, a crianças não muito pequenas, a estrangeiros com algum conhecimento da língua portuguesa.

CINEMA ÀS SEGUNDAS
Fim do Ciclo FILMES DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU
Cada filme, legendado em português, é apresentado e comentado

HIROSHIMA MEU AMOR de Alain Resnais, 1959, 90 min.
LA ROSE ET LE RESEDA de André Michel, 1947, 9 min. (a partir de um poema de Aragon)
1 de Março, 21h 30

AS FÉRIAS DO SR. HULOT de Jacques Tati, 1953, 114 min.
PROFESSOR SMALL AND MISTER TALL de John Hubley e Paul Sommer, 1943, 8 min (desenho animado)
8 de Março, 21h30

LUZES DA RIBALTA de Charles Chaplin, 1952, 137 min.
15 de Março, 21h30

LOS OLVIDADOS de Luís Buñuel, 1950, 85 min.
O CÃO ANDALUZ de Luís Buñuel, 1928, 16 min
29 de Março, 21h30

O COURAÇO POTEMKIN de Sergei Eisenstein, 1925, 75 min.
JAIME de António Reis, 1974, 35 min.
4 de Abril, 21h30




CICLO A PALETA E O MUNDO
Continuação da leitura integral de A Paleta e o Mundo com projecção dos quadros referidos e comentários: capítulos sobre a pintura no Século XIX («Não vejo o que sejam anjos», «Da bola de bilhar ao baralho de cartas»)
Todas as segundas-feiras às 18h30, excepto 22 de Março

Sessão coordenada por Rui Canário sobre o 6º capítulo da introdução de A Paleta e o Mundo, «Mãos que constroem sonhos» - Arte e Materiais - questões de ontem, questões de hoje.
Sábado, 27 de Março às 15h


SEMINÁRIO «A ECONOMIA ORGANIZADA» com João Bernardo
organizado pela UNIPOP
Entrada livre, mediante inscrição, limitada ao número de lugares disponíveis. Inscrição para:
unipopeconomia@gmail.com
Sexta, 5 de Março das 18h30 às 21h e Sábado 6 de Março das 15h às 18h
Em complemento:
Lançamento do livro com textos de Karl Marx, Crítica do Nacionalismo Económico (Edições Antígona).
Sábado, 6 de Março às 18h30
(datas a confirmar pela UNIPOP)


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Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tels: 21 8877090
e-mail:
casadaachada@centromariodionisio.org
página:
http://www.centromariodionisio.org/
notícias:
http://noticias.centromariodionisio.org/
mapa:
http://www.centromariodionisio.org/localizacao.php

Marcha Mundial das Mulheres - acções em Portugal para o ano de 2010


Neste 8 de Março de 2010, a nível mundial, a MMM vai realizar a sua 3ª Acção Global. No Rossio, no dia 8 de Março, a partir das 17h 30m até às 19h 30m, faremos parte dessa acção, para iniciar uma série de acções que se desenvolverão por todo o país.

Estaremos na rua, numa acção de sensibilização, de denúncia e de mobilização da sociedade para as muitas situações de desequilíbrio e de injustiça que justificam que as sociedades e as mulheres continuem a considerar a necessidade de celebrar o Dia Internacional da Mulher.Queremos convidar-te a juntar-te a nós neste dia 8 de Março.

Temos connosco vários grupos que irão animar do ponto de vista cultural esta nossa presença na rua, para além das "Marchantes" que acompanharão, ao longo de todo o ano de 2010 as diversas acções que vamos promover, em Portugal, na Europa e no Mundo, de acordo com um calendário que será anunciado no 8 de Março.


Tal como em 2000 e 2005 trouxemos com a Marcha Mundial das Mulheres os temas da Violência e da Pobreza, os valores da Igualdade, da Liberdade, da Solidariedade, da Justiça e da Paz, em 2010 os temas que nos movem são os mesmos mas queremos incidir sobre as questões do Bem Comum, do Trabalho das Mulheres, da Violência de Género e da Paz e Desmilitarização.

Sob o lema Mulheres em Marcha até que todas sejamos Livres! ficamos à espera de te reencontrar neste 8 de Março, participando na 3ª Acção Global da Marcha Mundial das Mulheres.Até lá, um abraço!


8 Março (2ªfeira): Lisboa (Rossio) 18h (concentração a partir das 17h)


Para contactar-nos:

mmmulherespt@gmail.com

http://marchamundialdasmulheres.blogspot.com/

http://www.wmw2010.info/












Concerto da banda Chamaste-m'ó?! ( hoje à noite, dia 6 de Março, na associação de Massarelos)



Chamaste-m'ó?!

Sábado, 6 de Março de 2010
21:30 - 22:30

Local:
Associação de Massarelos,
Rua D. Pedro V, nº2 (junto ao museu do carro eléctrico), no Porto

Acerca do Chamaste-m’O?

Formado em Dezembro de 1994, o grupo «Chamaste-m’ó?» actuou pela primeira vez no dia 6 de Abril de 1995, no Auditório da Reitoria da Universidade do Porto, no âmbito das iniciativas culturais integradas nas «Noites de Sociologia», organizadas pelo Curso de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
O grupo era constituído por Blandino Sérgio (braguesa e bandolim), Carlos Ribeiro (guitarra), Lígia Teixeira (voz), Luís Carvalho (clarinete e flautas), Marlene Teixeira (voz), Octávio Fonseca (guitarra), Raquel (violino) e Sérgio Ferreira (guitarra).
O repertório apresentado nesse espectáculo baseava-se maioritariamente em canções não originais, da tradição oral, de José Afonso, Max, Banda do Casaco e dois originais de Adão Carvalho.
Para além dos elementos que participaram na primeira apresentação, passaram também pelo grupo Hélder Renato (violino), Lourdes Pedroso (voz), Filipa Fava (voz) e Ricardo Rocha (concertina, melódica e guitarra).
Actualmente, e para além dos três elementos que se conservam desde a criação do «Chamaste-m’ó?», faz parte do grupo, desde Abril de 1998, Isabel Martinho (voz).
Desde a sua formação, o grupo realizou cerca de 60 espectáculos, a maioria dos quais na região do Grande Porto. Apresentou-se também em Santiago de Compostela, Braga, Cantanhede, Vila do Conde, Arganil, Pinhão, Penafiel, Paços de Ferreira, Lisboa, Mêda e São Pedro do Sul.