26.10.09

O Espião na Máquina do Café ou o fim da privacidade no actual estado de hipervigilância pró-governamental





Espião na Máquina do Café

O fim da privacidade tal como a conhecemos
Estamos a entrar num novo estado de hipervigilância, que corre o risco de nos fazer entender a privacidade como algo obsoleto. À medida que recorremos cada vez mais à tecnologia para fins laborais e de lazer, a nossa actividade electrónica deixa para trás pegadas digitais que podem ser utilizadas para seguir os nossos movimentos. Nos automóveis, nos telefones, até mesmo nas máquinas de café, minúsculos computadores comunicando sem fios através da Internet podem servir de testemunhas em miniatura, formando redes poderosas cujo comportamento emergente pode ser muito complexo, inteligente – e invasivo. A questão reside em saber até que ponto representam uma violação da privacidade.


Poderão estas redes inteligentes ser utilizadas por governos, criminosos ou terroristas para nos destruir a privacidade ou cometer crimes? Ou valerá a pena abdicar da nossa privacidade em troca dos enormes benefícios das novas tecnologias?

Realista, profunda e informada, a obra O Espião da Máquina do Café expõe a verdade acerca da invasão da nossa privacidade por parte de tudo o que possa imaginar, desde circuitos fechados de televisão até blogues, e explora o que podemos fazer – se pudermos fazer algo – para impedir que a privacidade desapareça para sempre na era digital


O Espião na Máquina do Café
de Kieron O'Hara e Nigel Shadbolt
Edição Plátano

Outubro é o Mês das Bibliotecas Escolares porque ler é para já


Desde o ano passado que se comemora o Mês Internacional da Biblioteca Escolar por decisão da IASL em Dezembro de 2007.
Neste mês as bibliotecas escolares têm por norma organizar um conjunto de actividades, envolvendo toda a escola e a comunidade em que esta se insere, de modo a torná-las mais conhecidas e a motivar toda a comunidade escolar para a sua utilização.
As equipas devem usar todos os meios ao seu alcance para fazerem a divulgação da biblioteca: a internet (sítio, blogue, facebook, twitter, listas de difusão, recursos disponibilizados pela IASL, etc.), os média locais, o trabalho em parceria com outras instituições, o convite a personalidades, a utilização de espaços fora da biblioteca na escola ou fora da escola, etc..
Os portais das Redes de Bibliotecas Concelhias devem ser a interface de eleição para a divulgação das actividades realizadas nas respectivas escolas e o rosto das realizações em parceria programadas para este mês/dia.
A Rede de Bibliotecas Escolares decidiu, por sua vez, que a última segunda feira do mês de Outubro seria o dia em que as actividades a realizar encontrariam a sua principal expressão. O dia 26 de Outubro será, por excelência, o dia das bibliotecas escolares em Portugal.

http://www.iasl-online.org/events/islm/



http://www.rbe.min-edu.pt/




Ler, é para já! é um programa dirigido a jovens e adultos com poucos hábitos de leitura que necessitam de aumentar os níveis de literacia e de consolidar as aprendizagens necessárias à qualificação profissional.

Pretende-se motivar para a leitura por prazer e contribuir para criar leitores autónomos, propondo a utilização dos recursos das bibliotecas.


O programa tem como objectivos:
motivar para a leitura;
incentivar o prazer da leitura;
contribuir para desenvolver leitores confiantes e competentes;
desenvolver competências necessárias às exigências profissionais do mundo actual;
contribuir para o pleno exercício da cidadania.
Uma vez que se dirige a um público específico, os critérios adoptados para a selecção das obras devem permitir:
a identificação imediata com as obras propostas;
a escolha de autores contemporâneos, novidades, best sellers...;
a valorização dos interesses e gostos particulares;
a selecção de obras acessíveis, preferencialmente de dimensão reduzida e de fácil leitura.
O Professor Bibliotecário deverá desenvolver um conjunto de acções para fomentar a utilização da biblioteca, tendo sempre em consideração as necessidades sentidas por este público (EFA, CEF, Turma+, Currículos Alternativos e CNO) e a especificidade de cada contexto, procurando as soluções mais adequadas a cada caso.


Sugestões de actividades para os mediadores de leitura.
Actividades:
Organizar uma visita à biblioteca [
PDF]
Organizar uma visita à livraria [
PDF]
Organizar diários de leitura [
PDF]
Organização de conferências, exposições, sobre temas relevantes para este público [Brevemente disponível]

Materiais disponíveis :
Apresentação periódica de lista de livros [
PDF]
Sinopses das obras
Guião elementar de pesquisa de informação
Guião para validar sítios Web [
PDF]
Sugestão de fundo documental a adquirir pela BE

Gestão: o novo fascismo



Cada vez mais as empresas são exemplo de uma prática ditatorial, esmagadora das liberdades, da crítica, da expressão e dos indivíduos que, se acontecesse cá fora, na rua, no espaço público, todos julgaríamos inaceitáveis. Dentro da empresa, em nome da competitividade ou por medo do desemprego, aceitamos o fascismo.


Gestão: o novo fascismo
Excertos da crónica de José Vítor Malheiros publicada no jornal Público

As histórias que ficámos a saber sobre a France Telecom nos últimos dias são terríveis: trabalhadores obrigados a mudar constantemente de posto e de funções contra sua vontade em nome da “flexibilidade”; a quem são impostos objectivos irrealistas e que são penalizados por não os atingir; destruição sistemática de equipas de trabalho e do espírito de equipa em nome da “adaptabilidade”; empregados que se vão buscar à casa de banho porque ultrapassaram os dez minutos da pausa-chichi; esquemas de “auto-avaliação” que apenas servem para intimidar os trabalhadores e para os obrigar a reconhecer que falharam e a aceitar penalizações; total ausência de discussão ou sequer de explicação dos objectivos da empresa, sempre impostos de cima; pessoas mantidas isoladas por medidas de “mobilidade” que destroem as relações pessoais entre trabalhadores; obrigadas a competir com os colegas para evitar a “redundância” e o despedimento; com medo da delação dos colegas e das punições dos capatazes, desconfiadas.

As histórias falam de medo, de isolamento, humilhação, perda de auto-estima, de sentido e de identidade, falam de morte. E, no entanto, repito, nada disto é novo, nada disto é diferente. Cada vez mais as empresas se parecem mais com isto, cada vez mais este discurso da competitividade desumana ganha direito de cidade, cada vez mais o stress e o burnout se consideram como o preço justo a pagar pelos elos mais fracos da cadeia, cada vez mais o discurso da “aposta no capital humano”, da “promoção da criatividade” e da “prioridade à inovação” esconde uma prática esclavagista, desumana, repressiva, atentatória dos direitos, da liberdade e do espírito humano. Cada vez mais as empresas são exemplo de uma prática ditatorial, esmagadora das liberdades, da crítica, da expressão e dos indivíduos que, se acontecesse cá fora, na rua, no espaço público, todos julgaríamos inaceitáveis. Dentro da empresa, em nome da competitividade ou por medo do desemprego, aceitamos o fascismo.

Sessão de informação sobre as lutas anarquistas contra os Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver em 2010 no Canadá



Como resposta ao apelo internacional para a Acção Directa e Solidariedade, em 29 e 30 de Outubro, contra os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 no Canadá, o Centro de Cultura Libertária irá organizar uma sessão de informação sobre tema. Essa informação terá por base os vários textos e vídeos disponíveis sobre esta questão, tendo um maior enfoque sobre as temáticas da gentrificação, nacionalismo, colonialização, destruição ambiental ou criminalização da pobreza, todas elas questões levantadas pela realização das Olimpíadas de Vancouver. Esperamos que esta sessão possa motivar um debate sobre os temas nela postos em causa. Contamos com a vossa presença.

Mais informação:

http://victoriatorch.wordpress.comv/

http://no2010.com/

http://contrelesolympiquesde2010.anarkhia.org/

http://www.olympicresistance.net/

http://www.2010watch.com/

Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis nº121 1ºdt. - Cacilhas
ateneu2000@yahoo.com
http://culturalibertaria.blogspot.com/





O Realejo, antiga companhia de teatro do Porto


Consultar: http://realejoteatro.blogspot.com/


Um blogue para fazer a história do grupo de teatro O Realejo foi agora criado e pretende ser um "armazem" de textos, noticias, recortes de jornais, fotografias, etc. sobre a actividade do grupo de teatro O Realejo que durante a década de 80 teve actividade, como companhia profissional, na cidade do Porto.


O Realejo e a rua
O Realejo sempre prezou a rua como espaço teatral e utilizou-a como forma de divulgação dos seus espectáculos. Procurava-se encontrar o público no seu quotidiano, motivando-o para o teatro e para o levar às salas em geral e à nossa em particular. A Praça da Ribeira, a Praça da Liberdade e a Estação de S. Bento na cidade do Porto foram os espaços preferenciais.

Cronologia dos espectáculos do Realejo

Um Serão em nossa companhia (C.C.) - Março 1979
Sementiga Plum... ou em terra de olhos quem tem rei é cego (C.C.) - Março 1980
Viagem dum homenzinho, mala na mão, cheia de sonhos e objectos (C.C.) - Setembro 1981
Subsídio de Natal (C.C.) - 1 Dezembro 1981
A Porta - um salto no escuro (C.C.) - Fevereiro 1982
Nó Cego (C.C.) - Junho de 1982
Abeliomonstro (C.C.) - Novembro 1982
No alto mar (Slawomir Mrozek) - Novembro 1983
O Pranto de Maria Parda (Gil Vicente) - Fevereiro 1984
Memória no Espelho... ou Isabel nunca mais esqueceu estas palavras (C.C.) - Maio 1984
Com papas e bolos se enganam os tolos (C.C.) - 28 Fevereiro 1985
Cozido à portuguesa - Fevereiro 1986
Jorge (Anthony West)