9.10.07

Abertas as inscrições para o II Encontro da Convergir (19,20 e 21 de Out.), plataforma de associações sócio-ambientais do norte


Nos próximos dias 19, 20 e 21 de Outubro vai-se realizar o II encontro da CONVERGIR, uma plataforma de várias associações ambientalistas do Norte de Portugal, e de que o núcleo do GAIA-Porto faz parte e tem integrado nos últimos anos

Trata-se de um encontro alargado a todos os interessados para o levantamento e debate de alguns dos principais problemas ambientais desta área geográfica.

Pede-se por isso a participação de todos os interessados no evento

Para isso é preciso a inscrição dos participantes - ir para o efeito ao site da CONVERGIR (
www.convergir.org ) e preencher a ficha de inscrição.


Quem quiser almoçar ou inscrever-se numa visita ao recentemente criado Parque natural do Litoral-Norte (em Esposende) terá que no acto de inscrição mostrar o seu interesse e efectuar o pagamento prévio. Mas só para quem estiver interessado no almoço ou na visita.


Relativamente ao encontro propriamente dito ele durará 3 dias.

Na Sexta-feira /dia 19 de Outubro) haverá a passagem de um filme sobre o
belíssimo vale agrícola do Coronado, que abrange freguesias da Maia e da Trofa, onde querem construir um Terminal de mercadorias, o que irá destruir uma enorme mancha verde e descaracterizar completamente o local. A população já mostrou a sua indignação e mostra-se contra uma tal barbaridade.



No Sábado ( dia 20) de manhã estarão presentes vários vereadores do Ambiente
das autarquias do região metropolitana do Porto para debater alguns problemas ambientais da região.

À tarde haverá sessões sobre:

- a Agenda 21

- Transgénicos

- movimento ecologista na Galiza


No Domingo de manhã realizar-se-á uma visita guiada ao recente Parque natural do Litoral-Norte (em Esposende).

O Encontro terminará com um concerto de cítara.


Ver o programa completo do Encontro e inscreva-se já através do site:

www.convergir.org



ou através do telemóvel 931 620 252, das 9:00 às 17:00,
ao sábado das 9:00 às 13:00




A CONVERGIR é uma plataforma de associações cívicas que dedicam especial atenção às questões de ambiente, urbanismo e ordenamento do território na área do Noroeste e Norte de Portugal (grosso modo entre os rios Vouga e Minho, a Noroeste, e Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Alta, a Nordeste).


É uma plataforma informal, de geometria variável, isto é, certas posições podem ser tomadas por todas, outras apenas por algumas associações, para o que se tem por vezes usado a fórmula: A CONVERGIR, e designadamente as associações X, Y, Z, etc...


A Plataforma CONVERGIR surgiu em 2001-2002 em redor do processo de revisão do Plano Director Municipal para o Porto, tendo algumas associações que actuam no concelho sentido a necessidade de pôr em comum as suas reflexões e intervenções nessa matéria, sem prejuízo do que cada qual entendesse fazer por si própria.


A primeira reunião realizou-se nas instalações, à época, do Centro de Educação Ambiental de Matosinhos, gerido pela Quercus, e foi continuada por diversas outras, aí e noutros locais (sede do FAPAS, Terra Viva, NDMALO, Campo Aberto, Liga Portuguesa de Profilaxia Social, etc), que levaram à elaboração de vários documentos conjuntos, conferências de imprensa e diálogo com instituições municipais.


Em Setembro de 2005, por ocasião das eleições autárquicas, algumas associações juntaram-se para promover debates com as candidaturas a algumas autarquias da AMP, tendo assim sido iniciado um lento processo de alargamento que permitiu começar a intervir a nível da Área Metropolitana do Porto e até para além dela. O mesmo alargamento foi prosseguido com a realização do I Encontro Convergir, em 17 de Junho de 2006, realizado em Mindelo, tendo sido anfitriã a Associação dos Amigos do Mindelo

Outubro Justo na cidade do Porto para promover o Comércio Justo





O Outubro Justo é um festival de activismo e toda a gente está convidada, tu também. Durante o mês de Outubro, em diversos locais do Porto, acontecem várias actividades para promover o Comércio Justo e para expor problemas graves do actual sistema de comércio internacional, onde os direitos humanos são tantas vezes menosprezados em favor de maiores lucros. Este festival não tem fins lucrativos e toda a gente participa por Amor à causa, desde quem cede os espaços, aos formadores, aos músicos, toda a gente. A entrada é livre em todos os eventos. Vem pensar, debater e tomar chá do Comércio Justo


PROGRAMA


dia 11, 21:00, no Mutantes
- Fair Tales Workshop de Deidré Matthee

dia 13, 21:30, no Chã das Eiras
- workshop de consumo responsável
- concerto de Jorge Cruz

dia 20, 16:00, na CasaViva
- workshop de culinária justa
- histórias de Thomas Bakk

dia 20, 19:00, na Loja de Cedofeita de Comércio Justo
- formação de voluntários da Reviravolta


dias 22, 23 e 24, 21:30, algures*
- workshop de teatro-fórum de José Soeiro


dia 26, 22:00, na Praça dos Leões
- apresentação do teatro-fórum


dia 28, 17:30, na CasaViva
- projecção de documentários e debate
- concerto de António Serginho & Co.

Endereços


CasaViva
Praça do Marquês de Pombal, 167, Porto


Chã das Eiras
Rua Chã, 127, Porto


Mutantes
Rua de Trás, 49, Porto



Definição de Comércio Justo


"O Comércio Justo é uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito. Contribui para o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições de comércio tendo em conta os direitos dos produtores e trabalhadores marginalizados, especialmente no Sul do Mundo. As organizações de Comércio Justo (com a ajuda dos consumidores) estão empenhadas no apoio aos produtores, na sensibilização e na campanha pela mudança das regras e da prática do comércio tradicional entre os países." (FINE)


Princípios do Comércio Justo


1. O respeito e a preocupação pelas pessoas e ambiente, colocando as pessoas acima do lucro ("People Before Profit");
2. A criação de meios e oportunidades para os produtores melhorarem as suas condições de vida e de trabalho, incluindo o pagamento de um preço justo (um preço que cubra os custos de um rendimento aceitável, da protecção ambiental e da segurança económica);
3. Abertura e transparência quanto à estrutura das organizações e todos os aspectos da sua actividade, e informação mútua entre todos os intervenientes na cadeia comercial sobre os seus produtos e métodos de comercialização;
4. Envolvimento dos produtores, voluntários e empregados nas tomadas de decisão que os afectam;
5. A protecção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, crianças e povos indígenas;
6. A consciencialização para a situação das mulheres e dos homens enquanto produtores e comerciantes, e a promoção da igualdade de oportunidades;
7. A promoção da sustentabilidade através do estabelecimento de relações comerciais estáveis de longo prazo;
8. A educação e a participação em campanhas de sensibilização;
9. A produção tão completa quanto possível dos produtos comercializados no país de origem

Regresso dos eléctricos à cidade do Porto

Depois de um interregno de vários anos os «velhinhos» eléctricos voltam a percorrer as principais ruas do centro da cidade do Porto. Um regresso feliz para dar outra animação às ruas mais ou menos desérticas da cidade e uma oportunidade renovada para ver os miúdos empoleirados nos varadins a viajar «à borla» enquanto os mais graúdos se deliciam com o ritmo cadenciado da viagem.
Depois dos amarelos de Lisboa serem um dos seus ex-libris é chegada a vez do Porto mostrar também o seu património em matéria de transportes.
Deixamos a seguir um vídeo de uma viagem de eléctrico pela zona marginal ao rio Douro, e inserimos outros quatro que mostram os eléctricos de Lisboa








Eléctricos em Lisboa










Lisboa a bordo do 28, a mais carismática carreira da Carris em Lisboa.




Passeio no 28 ( Camões – Graça)

Grupo de teatro de Lisboa promove formação em técnicas de teatro do oprimido


O OBJECTIVO DA FORMAÇÃO é capacitar os participantes nas técnicas do Teatro Fórum.


Serão experimentadas de forma prática e lúdica os seguintes conteúdos:


• A dinâmica do Teatro Fórum
• O Teatro do Oprimido com ferramenta de transformação social
• Princípios básicos do trabalho do actor
• Técnicas de improvisação
• Técnicas de dinamização de grupos
• Técnicas de criação de espectáculos
• O papel do Curinga
• A estética do oprimido



A METODOLOGIA DO TEATRO DO OPRIMIDO (TO) foi desenvolvida por Augusto Boal no Rio de Janeiro, Brasil, em meados da década de 60 e é hoje praticada em mais de 70 países. O seu objectivo é promover a reflexão do espectador sobre a sua realidade, expondo o modo como a sua conduta resulta da sua percepção das relações de poder, de processos de dominação e exclusão social. Pretende-se com esta metodologia clarificar estes processos, dando ao sujeito modos de agir com conhecimento e em liberdade.


O TEATRO DO OPRIMIDO envolve actores e público num processo de reflexão mútua sobre a nossa realidade. Ao contrário do que acontece no teatro convencional, os espectadores podem, no fim da peça, entrar em palco e propor/actuar possíveis soluções para o problema apresentado. O teatro surge como espaço de participação, discussão e análise de ideias.

O GRUPO DE TEATRO DO OPRIMIDO DE LISBOA (GTO Lisboa) é uma associação sem fins lucrativos empenhada em estimular a participação activa e consciente dos cidadãos na construção da sociedade. A


ctualmente o GTO desenvolve as suas actividades teatrais no TeatroCinearte "A Barraca", com quem estabeleceu um protocolo de cooperação. Além da criação e apresentação de espectáculos de teatro fórum, o GTO trabalha como multiplicador da metodologia do Teatro do Oprimido, formando e acompanhando grupos de Teatro Fórum em bairros de Lisboa e Amadora, que desenvolvem a metodologia provocando a discussão e a mudança de mentalidades dentro das suas comunidades.

DESTINATÁRIOS DA FORMAÇÃO
• Pessoas que desenvolvam trabalho de intervenção social, sejam eles técnicos, professores, formadores, animadores sociais, etc.
• Estudantes e/ou interessados em teatro
• Estudantes e/ou interessados em projectos de carácter social




PREÇO
A formação tem um custo de 100 Euros
Número máximo de participantes: 15

PARA PARTICIPAR envia-nos uma pequena apresentação pessoal, em formato livre, referindo as tuas motivações para participar neste curso até dia 7 de Outubro.

CONTACTOS
GTO Lisboa
Rua da Ilha Terceira nº38 – 3º andar 1000-173 Lisboa
T. 96 2892673
gtolisboa@gmail.com