11.4.06

A música rebelde de M.I.A. ( Maya Arulpragasam)



M.I.A. ( Maya Arulpragasam) é uma jovem cantora, cuja música tem tido ultimamente um bom acolhimento graças à canção Galang, incluída no seu disco inicial Arular.
M.I.A., jovem exilada em Londres e filha de um guerrilheiro tamil do Sri Lanka, consegue na sua música fundir estilos tão variados como o hip-hop o electro, o r&b, o reggaeton, o punk numa efervescente e revolucionária mistura a que já se chamou o raggaclash.
Com o apoio de uma percussão hipnótica e de imaginativos sons electrónicos, M.I.A canta a dura vida dos jovens dos ghettos da capital inglesa, animando-os a acordarem e a lutar. « Gosto de falar das pessoas. Sou algo como uma refugiada terrorista do terceiro mundo.», diz a própria. Nas letras das suas canções refere-se ainda a títulos clássicos do rock como o London Calling dos The Clash, e o Purple Haze de Jimi Hendrix.
«Dizem que o rio vai fluir/que o trabalho te vai salvar/reza e poderás prosseguir/fumar charros ajuda» pode ler-se no tema com o título Galang, que se tornou mais conhecido, e cujo termo provêm da cultura dancehall jamaicana e que significa «go along» ( vamos a isso).
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"Nobody wants to be dancing to political songs ... Every bit of music out there that's making it into the mainstream is really about nothing. I wanted to see if I could write songs about something important and make it sound like nothing. And it kind of worked. It sounds like a pop song, but if you really listen to the lyrics, it's about what I see on the telly and news and what's going on" , ( Maya Arulpragasam)
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Um crítico escreveu:

Fresh off of a jet from London, M.I.A. fired mortar rounds of politically charged bass just above the heads of those braving the gauntlet of the Elysium door patrol. "I got the bombs to make you blow, I got the beats to make you bang" became much more than an empty claim as Diplo backed his Sri Lankan darling with instrumental snippets from Sean Paul, Petey Pablo, and Dead Prez interspersed between riddims from her debut album Arular.
While M.I.A. only marginally proved herself as an adept MC capable of captivating a crowd with a wicked flow, the idea that she encompasses the realization of Afrika Bambaataa's vision of a unified global hip-hop mutes such petty criticism.
Catchy hooks and a revolutionary spirit trump verbal mechanics within such vicious arrays of unyielding boggle, and of course looking so damned good doing it doesn't hurt her cause one bit.
Rifling through a nine-song repertoire that included "Pull Up the People," "Fire Fire," "Sunshowers," "$10," "Amazon," and her break-out 2004 hit "Galang," M.I.A. allowed her adoring public to persuade her into a rare SXSW encore. Bridging the gap between stereotypically sexist strains of Southern crunk/Jamaican dancehall, and the carefully devised strategies of Public Enemy-inspired rap, the formula for intelligent fun on a dance floor is mighty comfortable resting in the pocket of M.I.A.'s swerving butterfly. While too many folks were left standing in line outside, the perfectly positioned rebel in permanent exile did everything within her power to justify her combustible media hype.
Retirado daqui

Thomas Bakk - dramaturgo, encenador e actor, contador de histórias e divulgador do cordel


Thomas Bakk é dramaturgo, encenador, actor, contador exímio de histórias e divulgador incansável do cordel. Brasileiro de origem, Thomas Bakk veio a radicar-se na cidade do Porto onde tem desenvolvido uma actividade notável em variadíssimas áreas, desde o teatro ao conto oral, realizando cursos de formação, preparando e organizando acções de teatro de rua ou para crianças, animando programas de rádio e apresentando-se como declamador de histórias de cordel. Tudo isso graças a uma imaginação prodigiosa e a uma versatilidade criativa fora do comum.
Thomas Bakk desenvolve actualmente a sua actividade de actor nos «Maus Hábitos», conhecido bar da Rua Passos Manuel, na cidade do Porto, onde tem apresentado algumas das suas criações. Anima também um programa de rádio que é transmitido todas as 3ªs feiras às 22 horas na Rádio Universitária do Minho. E não se cansa de levar o teatro e o cordel aos quatro cantos de Portugal.

Uma das suas próximas actividades é a realização de uma oficina de conto oral, promovida pelo departamento de estudos franceses da Universidade do Minho a ser realizada no fim do presente mês de Abril, além de uma sessão de conto a ter lugar na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima a 4 de Maio próximo. Ver:
www2.ilch.uminho.pt/sdef/contos%20de%20arrepiar.htm

Tem actualmente uma peça sua a ser representada no Brasil. Ver:
www.consciencia.net/2006/0214-rj-feijoada.html

Inauguração e festa da livraria «Maria vai com as outras» (13 e 14 de Abril)

Afinal a inauguração da livraria (e de outras utilidades) «Maria vai com as outras», na Rua do Almada 443, Porto, está marcada para a próxima 5ª feira, sendo que se irá realizar ainda uma festa de inauguração no dia seguinte ( 14 de Abril), à noite, no cinema Passos Manuel.