9.9.06

A grande democracia americana, as suas prisões secretas e a tortura..


O Presidente dos Estados Unidos da América acabou de admitir anteontem, segundo a imprensa oficial, a existência de prisões secretas fora do território norte-americano, onde a CIA tem detidos presumíveis terroristas. Recorde-se que há alguns de meses atrás vários órgãos de comunicação social, com o Washington Post à cabeça, tinham revelado a existência de locais secretos de detenção. Tal informação acaba agora de ser confirmada pela voz mais autorizado no assunto: o próprio presidente em funções da grande democracia norte-americana!!!

Não se sabe qual a base jurídica ou em que direito nacional ou internacional os agentes secretos ao serviço do Estado e do governo norte-americano se apoiam para deter e manter em segredo as prisões do tais presumíveis terroristas, mas não é difícil concluir que a manutenção de tais centros de detenção no território de outros Estados soberanos está fora de toda e qualquer legalidade. Mas tal facto não perturba nem embaraça o presidente da grande democracia americana, pois é ele próprio a afirmar: «Se este programa não existisse os nossos serviços de informação pensam que a Al Qaida e os seus aliados seriam capazes de organizar novos atentados contra a pátria americana». A afirmação é tanto mais convincente quanto foram os mesmíssimos serviços de informação que pensaram que Saddam Hussein possuía armas de destruição maciça.
Mas o presidente da grande democracia americana vai mais longe, e para serenar os ânimos e as críticas dos defensores dos direitos humanos, não hesita em garantir que os agentes da CIA tratam os presos com humanidade e não utilizam métodos de tortura. Ora quando se sabe que numa prisão oficial e mundialmente conhecida como a de Abou Ghraib agentes norte-americanos exerceram aí sevícias e executaram torturas sobre os detidos, é mais que legítimo duvidar da seriedade dos métodos empregues nas prisões secretas da CIA…

Acresce ainda o facto de, recentemente, a conhecida revista New Yorker ter revelado um novo fenómeno na gestão estatal da «segurança» internacional - a «deslocalização da tortura» - e pela qual os agentes norte-americanos transferiam graciosamente prisioneiros para outros países que são conhecidas pela arte de bem torturar: Egipto, Síria, Arábia Saudita, Jordânia, Afeganistão, Uzbesquistão. Um antigo embaixador inglês, Craig Murray, denunciou inclusivamente as práticas de tortura seguidas por esses países.
Os Estados Unidos raptavam suspeitos onde quer que se encontrassem, detinham-nos em locais secretos, e depois enviavam-nos para esses países onde os experts na matéria se encarregavam de seguir os métodos tradicionais de tortura.

Tudo isso se justificaria pela tão proclamada guerra contra o terrorismo Mas se assim é bem podem prescindir das referências à liberdade e à democracia…

Editora «Apenas», uma editora para dar a conhecer a cultura popular



http://www.apenas-livros.com/

A «Apenas-livros» é uma pequena editora que, através de artesanais edições de cordel ( 2 e 3 euros), tem vindo subterraneamente a divulgar algumas preciosidades literárias da ( e sobre) a cultura tradicional popular portuguesa (tradição oral e escrita)
Basta atentar nalgumas das suas colecções e livros.


Colecção «À mão de respigar» (estudos sobre tradições populares portuguesas), folhetos à maneira de quem pendurava a vida a cavalo num barbante. Sob a direcção de Ana Paula Guimarães

As obras desta colecção visam em especial a análise dos RESTOS (sobras, ruínas, cinzas ou memórias), quer nos nossos quotidianos quer na chamada grande literatura. Demonstra-se aqui que a sabedoria tradicional portuguesa e universal, tantas vezes remetida para o degrau inferior das aprendizagens e dos estratos sociais, está afinal pujante na nossa grande literatura e no dia-a-dia de todos nós.


- E tudo o Resto, por Ana Paula Guimarães
-Um balde água fria. Episódios de Vida e de Conto, por Ana Paula Guimarães
-Contar com contos, por Ana Paula Guimarães
-António Aleixo.«A Dor Também Faz Cantar…», por João Barrento
-Literatura de Cordel, por Carlos Nogueira
-Sopa de Pedras, Jorge Castro
-Do Papel à Voz: as papeladas ou o Teatro Popular de Valongo, por Carlos Nogueira
-Através da Alice: A Tradição ao Espelho. Ana Paula Guimarães
-Almanaque: O Livro? Eça? Platão, Mallarmé e Borges, por Ana Paula Guimarães
-Quem isto ouvir e contar, em Pedra se Há-de tornar! Sobre o Conto e o Reconto, por Natália Constâncio
- A Fábula: da Tradição à Modernidade na Poesia Contemporânea Portuguesa, por Paula Cristina Costa
-As Lendas e os Mitos na Literatura, por Lurdes Cameirão
-Pulhas, Troças e Caçoadas. Crítica e maldizer na Tradição Portuguesa, por Aurélio Lopes
-Gráfitos Literários e Estado Novo, por Carlos Nogueira
-Nos passos da poesia, por António Carlos Cortez
-Repensar a Nossa Identidade Cultural, por João David Correia Pinto
-Orações e Benzeduras da Freguesia da Gavieira, concelho de Arcos de Valdevez(recolha), por Ana Eleanora Borges
-As casas e as coisas na escrita de Sophia, por Marta Linel
.Orações e Benzeduras do Alentejo (recolha), por Ana Eleonora Borges
-Cantigas ao desafio e estetização da Fala: natureza, modalidades, função, por Carlos Nogueira
-Os pauliteiros de Miranda e os «Ihacos»: entre a literatura popular, a dança e a música, por Barbara Alge
-Gigantes, Olharapos e Outras Desmesuras, por Maria Teresa Meireles
-Os animais nos Cenários Literários Aquilinianos, por Ana Isabel Queiroz
-Ana Saldanha: Linhas Cruzadas nos Contos «Era uma vez…», por Maria Natividade Pires
-Sobre a Oração Popular Tradicional, por Carlos Nogueira
-Aspectos do ex-voto pictórico português, por Carlos Nogueira
-Cantigas Paralelísticas na Tradição Oral Portuguesa: Trás-Os-Montes, Algarve, Açoes, por Maria Aliete Galhoz




Colecção «Bilhetes de Identidade», a primeira sistematização temática da literatura tradicional ((emitidos por quem os conhece de gingeira, os B. I. dos bichos e quejandos revelam-nos quem somos e ao que andamos), e sob a direcção de Ana Paula Guimarães


Este núcleo constitui, a este nível, a primeira grande sistematização do BESTIÁRIO e outros SERES MÍTICOS, constantes na tradição popular portuguesa. Os livros organizam-se ao modo de um bilhete de identidade (nome, filiação, locais de nascimento, moradas, características diversas, etc.), sendo a pesquisa efectuada, essencialmente, nas grandes recolhas de contos e lendas dos séculos XIX e XX. As obras destinam-se ao público em geral e a especialistas em particular, constituindo um precioso auxiliar para professores e alunos dos ensinos básico e secundário.

- BI do Zarapelho, por Ana Paula Guimarães
-BI da Aranha, por Ana Maria Freitas
-BI da Serpente, por Maria Teresa Meireles
-BI do Lobisomen, por Alexandre Matos
-BI da Pomba, por Ana Maria Freitas
-BI de Sapos e Rãs, por Maria Teresa Meireles
-BI das Mouras Encantadas, por Aurélio Lopes
-BI de Ratos, Ratinhos, Ratões e Ratazanas, por Maria Teresa Meireles
-BI do Capuchinho Vermelho, por Nuno Júdice
-BI do Lobo, por Ana Paiva Morais
-BI das fadas e das bruxas, por Maria de Lourdes Soares
-BI do Leão, por Sara Diogo
-BI da Sereia, por Ana Maria Freitas
-BI do Macaco, por Teresa Maniate
-BI do Cavalo, por Manuela Parreira da Silva
-BI da Figueira e do Figo, por Ricardo Marques
-BI do Pão, por Marta Linel
-BI da Criação do Mundo, por Natália Constâncio
-BI do Carvalho e da Bolota, por Ricardo Marques
-BI dos Príncipes Encantados, por Natália Constâncio
-BI do Azeite e da Azeitona,por Ricardo Marques
-BI do Carneiro, por Ana Paiva Morais
-BI do Exu e da Pombagira, por Bruno Barba




Colecção «Breviário de Ética Ambiental», a primeira colecção portuguesa de ensaios sobre ética ambiental ( para quem se ocupa e preocupa com a natureza e o ambiente), e sob a direcção de João Lopes Barbosa.

Esta colecção dirige-se a todos quantos se ocupam e preocupam com a natureza e o ambiente, seja por interesse pessoal, seja por necessidade profissional, de formação ou outra. Todas as obras são publicadas em co-edição com a Sociedade de Ética Ambiental, fundada em Março de 2001 e responsável pela escolha de todos os temas desta «área interdisciplinar que reflecte os valores que atribuímos ou devemos atribuir ao ambiente e sobre os valores que orientam ou devem orientar as nossas relações com o mesmo».


- O Valor do Mundo Natural, por Maria João Varandas
-Dilemas da ética Ambiental. Estudos de um caso, por Cristina Beckert
-Vida: propriedades do organismo ou atributo do planeta terra?, por Maria José Varandas



Colecção «Teatro no Cordel», com peças originais e não só (teatro para grandes e pequenos, cultos e incultos, jovens e velhos, homens e mulheres), e sob a direcção de Fernanda Frazão

-As Barbas de Sua Senhoria, por Teresa Rita Lopes
-Ofício das Trevas, por Maria Estela Guedes



Colecção «Ofiusa», com estudos sobre a actualidade do passado português, sob a direcção de Gabriela Morais

Quem fomos, quem somos e porque permaneceremos. A antiguidade do povo que somos, nascido muito antes de termos sido nação política. OFIUSA é, aliás, o nome que os autores da Antiguidade deram a esta nossa Terra Portuguesa. Aqui congregamos os trabalhos concernentes à nossa «pequena/grande história», tão importante para a construção do pequeno/grande edifício do nosso devir.

-O Santuário de São Miguel da Mota, por Gabriela Morais
-Breve História de Aromáticos e Condimentares em Portugal, por Sandra Mesquita
-Lenda da Fundação de Portugal, Irlanda e Escócia, por Gabriela Morais
-A Viagem de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva ou a Mundividência de D.João II, por Luís M. Alves de Fraga
-São Tomé e Pincípe, Ilhas de Sofrimento e de Fortuna. Súmula Histórica, por Luís M. Alves de Fraga
-Megalitismo de Mora, por Leonor Rocha, Manuel Calado
-Cecília Marina, Ossonobense, por José d’Encarnação



Colecção «Ora e Outrora», com textos sobre curiosidades da cultura portuguesa ( com textos arrancados ao silêncio das bibliotecas), sob a direcção de Margarida Leme

A nossa grande (in)Cultura «esqueceu-os» nas prateleiras das bibliotecas. Talvez não sejam prodigiosas peças literárias, mas são espantosos, curiosos e (agora) quase-desconhecidos momentos da verdadeira cultura de um Portugal antigo, pequenos episódios que falam de Nós e dos nossos hábitos, das grandezas e misérias tão perenes ao longo dos séculos. Constituem afinal a nossa diferença neste mundo que nos desejam estereotipado. E alguns, transpostos, por exemplo, para a televisão, fariam as delícias de todos.


- O Arrependimento dos Inimigos de Deus Baco e a Reconciliação dos Amigos da Pinga
- Reabilitação do Queijo por Um Documento Antigo, por Alberto Pimentel
- O chá português, por Alberto Pimentel
-A broa, por Alberto Pimentel
-O Doutor da Mula Ruça. O Sandeu daRetorta, por Sousa Viterbo
-A peidologia, por Domingos Monteiro de Albuquerque
-Jogos portugueses, por Sousa Viterbo
-A Filha de Pedro Nunes, por Conde de Sabugosa
-Os amores de D. Carlota Joaquina, Por Pinto de Carvalho Tinop)
-As Modas femininas do séc. XVIII, por Júlio Dantas
-As Modas masculinas do séc. XIX, por Júlio Dantas
-A Guloseima Nacional, por Gustavo de Matos Sequeira
-Lápis de Carvão, por Maria Estela Guedes
-Natureza dificultosíssima. Uma quase epopeia do padre António Vieira e outros missionários do século XVII em serras do Brasil., por João Lopes Barbosa
- A Noite de Natal, o Ano Bom e os Santos Reis, por A. Tomás Pires



Colecção «Literatralha Nobelizável», a literatura de três em pipa (as outras vozes da literatura), sob a direcção de Luís Filipe Coelho

Muito, muito, a sério literatura não pode ser coisa tão «séria»! Aqui moram outras vozes, às vezes as dos que não têm voz nenhuma noutros sítios, às vezes os discursos outros dos que têm vozes também noutros sítios. Às vezes o primeiro gemido de um poeta tímido, às vezes a voz de um género politicamente incorrecto. Divirta-se, comova-se ou exalte-se com o recycle bin que nos vai chegando... sempre, sempre candidato ao Prémio NOBEL da vida.

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Fragmentos de Uma Narrativa Adiada, L.F.BaCo
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Peregrinações de Um Ponto Preto. Divagações sobre O Mito do Eterno-Retorno (quase-romance), L.F.BaCo
-O Fardo e Outros Escritos, Fernanda Basto
-Puerilidades, La Liça
-O Caralho, Rodrigues Baptista
-Grande Gaita, Gabriela Morais
-Re-ciclo, Ana Porto
-O Pintelho da Maltrapilha, Garízio D.B.
-Ninfa, João Lopes Barbosa
-O Guardião do Templo, Gabriela Morais
-Tamarindo.Livro de Tetramor, Dólar Bug
-Nietzsche.Os últimos dias de Nietzsche ou O Canto do Sepulcro.Peça/theatrumortis, por Lopo Ulrik
-Sete Conficções/ ou Põe Mas, Manuel de Arriaga
-Lugar Humano, Ana Porto
-Margarida, Margaridas, João Pedro Ferreira
-A punheta do Canhoto, Garízio D.B.
-Bokeh, Lino Ferreira
-Tejo, João Lopes Barbosa
-Lisboa que amanhece, Tiago Videira
-Odes no Brejo & alguns pecados, Jorge Castro
-Da-se!!!, P.Esse Lopes
-As Aventuras Maravilhosas de Jacin Tortudo Fu deer, Gilmar Kruchinski Junior
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Sincocilos de Quacaína e Uma Hefemérdide, por P. Esse Lopes
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Insunities (Insolaridades). Edição bilingue.. por Albert John
-Eros, João Barbosa
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O Homem a quem Tiraram a Idade, Carlos Canhoto
-Gosto das Mulheres que gostam deles grandes, Aníbal Silva St.
À Flor da Pele. 18-38. Foi assim, C. Marques
-A arte das Putas, Nuno Rebocho
-A Loja, Rosa Baião
-História Local de Portugas, Fernando Morais
-Ausências, Aníbal Silva St.
-Os cus-de-cristo, Diego Frestas



Colecção «Res Rustica», dimensões de um país desconhecido além-betão ( património vivos do mundo rural), sob a direcção de Inocêncio Seita Coelho.

Agrónomos, veterinários e solidários fazem chegar ao público em geral o nosso património rural: os animais e os seus produtos, as plantas medicinais e os seus usos, as florestas e todos os seus problemas, as hortas e os jardins que nos interessam. Este grupo de cientistas tem aqui um lugar privilegiado para fazer chegar a toda a gente um património português que tem tido escassa divulgação junto das pessoas.

-Queijos portugueses com tradições, por Inocêncio Seita Coelho
-Plantas Medicinais e condimentares, por Ana Eleanora Borges
-Raças Bovinas autóctones, por Victor Coelho Barros, Antonino Rodrigues
-Remédio Naturais. Etnobotânica das plantas medicinais, por Ana Eleanora Borges
-A Xerojardinagem ou a construção de jardins com pouca rega, por Ana Eleanora Borges
-Alminhas do Alto Minho. Freguesia da Gavieira. Concelho de Arcos de Valdevez, por Ana Eleanora Borges
-Fabrico Artesanal do Pão Algarvio,pela família Monteiro, por Lívia Paula do Nascimento
-Vivências Serranas. A Serra da Penda e as suas tradições no quotidiano, por Ana Eleanora Borges
-Cogumelos, Maria Helena Neves Machado, Ana Cristina Martins Ramos
-O Castanheiro, Rita Maria Lourenço da Costa
-A renascida fileira do porco de raça alentejana, Ana Margarida Santana Carlos, João Pedro Veiga da Costa, José Brito ramos


Colecção «Bisca Lambida», a primeira colecção portuguesa a dizer-lhe tudo sobre cartas de jogar, truques e casinos em Portugal (para quem quer saber mais do que jogar ás cartas), sob a direcção de Fernanda Frazão

Um dia, todos aprendemos a jogar às cartas, mas nunca pensámos nelas, nunca imaginámos que tivessem qualquer importância cultural. E, no entanto... durante 400 anos, tivemos um tipo de cartas só nosso, exportámo-lo para locais como o Japão já no século XVI; houve um monopólio estatal desde o início do século XVII, e, quase na mesma altura, descreveram-se em livro alguns truques matemáticos/ilusionistas, ainda hoje utilizados. A finalidade destas obras é a história, a técnica, o comércio e o coleccionismo de um dos objectos culturais menos conhecidos em Portugal.


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No tempo em que jogar às cartas era proibido, Fernanda Frazão
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As Cartas de Jogar Constitucionais. História de um Baralho. Constitutional Playing Cards. The Background, Fernanda Frazão
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Falando de... Cartas de Ilusionismo, José Manuel Guimarães
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Os Primeiros Fabricantes de Cartas de Jogar em Portugal. The First Playing Cards Manufacturers in Portugal, Fernanda Frazão


Colecção «Linhas Invisíveis», riscos e borrões de quem tem outras vidas ( a paixão pelo desenho), sob a direcção de Pedro Baptista



Colecção «OmniCiência», dimensões e abordagens diversas de um vasto território chamado ciência, sob a direcção de João Lopes Barbosa


-Ciência para quê? O velho sonho de Bacon e Descartes, João Lopes Barbosa
-Memórias de um grão de quartzo, Carlos Neto de Carvalho
-Um segundo génesis? Inquietações de um tempo em que a tecnociência acaba com as barreiras ancestrais…, João Lopes Barbosa
-Portugal e o Mar. Importância da Oceanografia para Portugal. J.Alveirinho Dias
-As Cores dos artistas. História e ciência dos pigmentos, António João Cruz
-Ciência e Ambiente. Uma aliança para a sustentabilidade Henrique Cabral
-Sardinhas. Mares Sardinheiros, Águas de Prata, Marcelo de Sousa Vasconcelos
-Bases para uma hierarquia ética e jurídica dos animais, Humberto D. Rosa
-Da ciência e da ética à prática: as grandes causas da protecção animal, por Leonor Galhardo



Colecção «L filo de la lhéngua» (Edições bilingues, em homenagem à outra língua de Portugal e a um povo antigo, em prol da língua mirandesa) sob a direcção de Antóniio Bártolo Alves

L acto de filar era, i ainda ye, un trabalho habitual na Tierra de Miranda. Pula antiquíssima ruoca se filórun muitos filos de lhana i de lhino que bestírun i acunchegórun las gientes mirandesas. Deçde l pardo mais ásparo, al lhençol mais ameroso, até la tradicional capa d'honras, todo tube l sou bércio an nes carinhos de las manos i na rudimentar cumbinaçon antre la ruoca i l fuso. Tamien la lhéngua i la cultura mirandesas se urdírun al ritmo deste lhabor. De la magie de l suonho, deixado libre por ua actividade que solo pide l trabalho de la manos, salírun muitas cantigas, cuntas i lhonas. L cartapácio - cobertura de panho cun se tapa l manelo de lhino - ye l símbolo que sconde la mintira i l fascínio. Cartapácio de mil mintiras An ne mar cuorren las lhiebres An nes prados las anguilas Se isto ye berdade Poucas seran mintiras. L real ancóntra-se cun l eimaginário, l suonho fecunda la realidade. La lhiteratura oural, anquanto produto de la memória, guarda ls traços de l passado, mas ye tamien ua poderosa spresson de la cultura i de la eidentidade presentes. La coleçon L filo de la lhéngua, anteiramente dedicada a la lhéngua i a la cultura mirandesas, pretende dibulgar este caudal de saber campestre i telúrico, onde mana i onde se reflite la filozofie, l saber i l'eidentidade mirandesas. Tenerá, drento deilha, outras coleçones, música, cuntas tradicionales, triato, i tamien cuntas einéditas, podendo inda abrir-se a outros temas. Las páginas destes libros quieren solo plasmar la dibersidade de la cultura mirandesa. Mas, porque eilha ye biba i dinámica, queremos que l sou ímpeto cuorra libremente, crecendo i comunicando la sue bitalidade.




Colecção «fazereSaberes», sobre «os trabalhos e os dias que nos restam», testemunhos e histórias de vida sobre a prática dos saberes. Sob a direcção de Ana Luísa Janeira

Esta colecção promove trabalhos do projecto «INOVAÇÃO - TRADIÇÃO - GLOBALIZAÇÃO - formas de viver, formas de fazer, formas de saber - FAZERES COM SABERES», cujos objectivos principais são recolher testemunhos e histórias de vida sobre a prática dos saberes, esclarecendo os seus «comos», «porquês» e «para quês», com vista à constituição de um corpus que importa poder descrever e caracterizar, preservar e compreender, insere-se no âmbito da relação próxima do Homem com a Natureza. Aqui se divulgarão os trabalhos deste projecto e muitos outros contributos portugueses e brasileiros similares.


-Natureza e Cultura, por Ana Luísa Janeira
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Saúde-Doença-Remédio numa comunidade piscatória caiçara do Brasil, Maria Aparecida de Sá Xavier
-Moinhos de Vento.Um saber e uma ciência,para alem de um simples olhar…, Maria Mascarenhas, Luís Francisco, Ivone Henriques
-Em torno da construção tradicional no Alentejo, por Ana Luísa janeira
-A brincar…a brincar.Os brinquedos populares de Montemor-O-Novo, Marioke Krom




Colecção « Redes & Enredos», tramas do tempo e do espaço no conto e na lenda, sob a direcção de Maria Teresa Meireles

Espaço privilegiado para trabalhos sobre contos e lendas e para a publicação de pequenas antologias, sejam elas provenientes de investigação literária ou de recolhas de campo.


- A Troca. Perdas e Permutas nos contos tradicionais, por Maria Teresa Meireles
-A Certidão das Histórias, Nuno Júdice
-Más mulheres, boas meninas. Personagens femininas nos contos tradicionais portugueses, por Ana Maria Freitas
-Fadas, mouras, bruxas e feiticeiras, Maria Teresa Meireles



Colecção «Lápis de Carvão» (o diamante nasce das bodas do carbono com a pedra filosofal – alquimias, esoterismos, maçonarias), sob a direcção de Maria Estela Guedes


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Colecção «Naturarte» ( os híbridos das novas ideias, afectos e tecnologias)

Nas colecções «Lápis de Carvão» e «Naturarte» publicamos, maioritariamente, comunicações aos colóquios em linha no triplov.org, em especial ao Colóquio Internacional «Discursos e Práticas Alquímicas», iniciativas do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa (CICTSUL) e do Instituto São Tomás de Aquino.Comissão organizadora: Maria Estela Guedes e José Augusto Mourão




Colecção «Papoulas gustativas» (tudo o que se relaciona com bons comeres, bons comeres, bons deglutires, para ainda melhores bons viveres), sob direcção de Luís Filipe Coelho

-Dos termos da Arte de Cozinha, Frei João Pacheco




Para além das edições de cordel, a editora tem editado vários livros em edição normal:

-Provérbios sobre plantas, por Ana Eleanora Borges
-Os 10 mandamentos dos contos, Maria Teresa Meireles
-A partilha da palavra nos contos tradicionais, por Maria Teresa Meireles
-Lendas portuguesas da terra e do mar, por Fernanda Frazão
-A arca dos contos, por Maria Teresa Meireles
-Cuidar da criação, por Ana Paula Guimarães
-Viagens do diabo em Portugal, por Fernanda Frazão
-Arte de evocar os espíritos, Eugénio Montalegre
-Banquete esplêndido de iguarias diversas, anónimo
-História das cartas de jogar, Egas Moniz