19.12.07

Tarde de solidariedade para com o povo basco ( na Casa-Viva, Sábado, 22 Dez, às 15h)

Os legítimos anseios do povo basco em prol da sua auto-determinação merecem-nos o nosso maior apreço e admiração. A manipulação informativa e a repressão que se abateu sobre essa legítima aspiração não pode pois deixar de ser objecto da mais viva condenação, especialmente quando essa repressão recorre à tortura e violação dos direitos humanos.


Por isso, é importante a solidariedade para com um povo que luta pela sua emancipação social das forças externas que impedem a sua independência e soberania. Uma luta que, no nosso entendimento, não deve recorrer a armas nem a actos de violência gratuita, mas antes ter como protagonista principal a legítima vontade popular de se separar do Estado espanhol através dos meios pacíficos mais adequados por onde essa pretensão se possa manifestar.

A paranóia repressiva é de tal ordem que o Estado espanhol não se limita a ilegalizar Partidos políticos representativos dos bascos nem a fechar e a coagir órgãos de informação, mas vai ao ponto de pretender encerrar bares e cafés, simples estabelecimentos comerciais, onde a cultura basca se faz sentir com toda a sua vivacidade.
Felizmente, e segundo as últimas decisões do Supremo Tribunal de Justiça do Estado espanhol, o pedido de encerramento das chamada Herrico tabernas por parte das autoridades espanholas foi indeferido por se considerar que os seus titulares são pessoas particulares.

Mas muitas outras acções repressivas têm sido lançadas , constituindo grosseiras violações dos direitos humanos, como é o caso da tortura sistemática e da prisão sem provas nem fundamento legal.

A violência estatal não deverá, no entanto, justificar qualquer acto de violência gratuita sobre pessoas por parte de quem luta pela emancipação do povo basco.




Onde procurar informação sobre o país basco:

http://paisbasco.blogspot.com/

http://www.stoptortura.com/

http://www.behatokia.info/ observatório dos direitos humanos no país basco

http://www.gara.net/

http://irishbasquecommittees.blogspot.com/





Murais políticos em Euskal Herria (país basco)
http://muralespoliticos.blogspot.com


Parte I




Parte 2



Parte 3



Parte 4

Câmara do Porto vai destruir e desfigurar o Mercado do Bolhão (património da cidade)!




Uma bonita loja do comércio tradicional, situada numa das ruas circundantes ao Mercado do Bolhão, e que será certamente prejudicada com a instalação de um hipermercado no antigo Bolhão.


A decisão já foi tomada. O executivo da Câmara do Porto, liderado pelo inominável Rui Rio, vai entregar o Mercado do Bolhão a uma empresa holandesa (Trancrone), especializada em centros comerciais, para esta o transformar num grande supermercado com o inevitável parque de estacionamento subterrâneo.

Seguindo sempre a já velha e conhecida estratégia de desinvestir, deixar apodrecer e, depois, avançar para a privatização, Rui Rio desfere assim mais outro golpe contra o património público da cidade e a gestão pública dos equipamentos colectivos ao admitir não só a destruição do antigo Mercado do Bolhão da cidade, mas a concessão desse espaço por 50 anos a uma empresa privada para nele ser construído e explorado um incaracterístico supermercado que, além de ser altamente prejudicial para com os estabelecimentos do comércio tradicional existentes na zona circundante, vai desfigurar completamente o espaço tal como o conhecemos.


Notícia da imprensa:

O executivo camarário do Porto aprovou hoje, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP e contra do PS e CDU, o contrato de concepção, construção e exploração, por 50 anos, da renovação do Mercado do Bolhão.
O PS justificou o voto contra com a recusa do presidente da autarquia, o social-democrata Rui Rio, de inclusão de um representante do partido na Comissão de Acompanhamento da execução do projecto.
O vereador socialista Matos Fernandes, que substituiu hoje Francisco Assis, afirmou que o projecto vencedor, da empresa de capitais holandeses Tramcrone, «é um mar de dúvidas».
«Aquilo que sabemos é que a equipa que ganhou é muito má a fazer projectos e muito boa a negociá-los», disse Matos Fernandes, referindo-se ao facto de ter sido seleccionado o concorrente que teve pior classificação na avaliação da qualidade técnica do projecto.
O vereador da CDU, Rui Sá, considerou a proposta «um cheque em branco», acusando a maioria PSD/CDS-PP de falta de transparência de procedimentos.
«Estamos a votar um contrato que remete o essencial para anexos que fazem parte do próprio contrato, mas não temos nenhum deles», frisou Rui Sá.
Para o autarca comunista, a execução do projecto da Tramcrone vai «destruir a alma do Mercado do Bolhão», sem dar garantias concretas aos actuais comerciantes e transformando o imóvel numa «filosofia de centro comercial e não mercado de produtos tradicionais».
«Porque é que na conferência de imprensa não falaram no supermercado?», questionou Rui Sá, acusando a maioria de ter «alguns pruridos» em admitir publicamente que a Tramcrone tem autorização para instalar um supermercado, que fará concorrência ao comércio tradicional do edifício.
O vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, admitiu que a proposta da Tramcrone prevê a construção de um supermercado no Bolhão «mas não no mesmo piso do comércio tradicional».
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, anunciou quarta-feira, em conferência de imprensa, que a Tramcrone venceu o concurso para a renovação do Mercado do Bolhão, com uma proposta de investimento de 50 milhões de euros.
Rui Rio referiu que «o objectivo é que o Mercado do Bolhão abra dentro de dois anos, no Natal de 2009», mas antes que as obras se iniciem é necessário ainda que o projecto de execução seja elaborado e aprovado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar).
O «novo» Mercado do Bolhão vai manter a traça original e partilhar a área comercial tradicional com novas lojas, cerca de metade das quais de cultura, lazer e restauração.
A Tramcrone vai construir dois pisos subterrâneos para cargas e descargas e estacionamento, com capacidade para 216 automóveis, e um piso intermédio entre os dois actuais pisos comerciais.
A restauração e o comércio tradicional vão ficar instalados no segundo piso, com entrada pela Rua Fernandes Tomás, a céu aberto, mas com cobertura amovível «para os dias de maior invernia».
Os pisos zero e um, ambos cobertos, vão receber lojas «âncora» e de conveniência.
Nos torreões do edifício, vão ser criadas pequenas habitações complementares ou serviços compatíveis, nomeadamente para utilização pelos comerciantes.
Rui Rio explicou que a Câmara do Porto vai ceder o edifício em direito de superfície por 50 anos, recebendo um milhão de euros no momento da emissão da licença de construção e uma percentagem dos resultados de exploração a partir do décimo ano.
Entre o décimo e 33º ano, a Tramcrone terá de pagar à autarquia 2,5 por cento dos resultados (cerca de 72 mil euros por ano) e, entre o 34º e o 50º ano, 43,5 por cento dos resultados (1,26 milhões de euros por ano).
Rui Rio referiu que uma das razões que levou a autarquia a escolher a proposta da Tramcrone, em detrimento da da Aplicação Urbana (do grupo espanhol Chamartín), foi o seu lema: «Os comerciantes do Bolhão são parte da solução e não do problema».
O autarca afirmou que a concessionária se compromete a negociar com cada comerciante e ocupante do Mercado do Bolhão as condições de continuação, reconversão ou saída do seu negócio.
Enquanto decorrerem as obras, os actuais comerciantes vão poder exercer a sua actividade de comércio tradicional num local ainda não definido, mas que será «tão próximo quanto possível do Mercado do Bolhão».
A Tramcrone compromete-se ainda a disponibilizar 200 mil euros por ano para actividades culturais, de animação e marketing, a executar de forma coordenada com a empresa municipal Porto Lazer.
O vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, referiu que vai ser criado um gabinete técnico de apoio para os actuais comerciantes e um gabinete de acompanhamento e fiscalização, pela autarquia, da execução do projecto. Lino Ferreira disse hoje que a autarquia vai nomear um técnico para a comissão de acompanhamento, que «trabalhará todos os dias», permanência que, em sua opinião, inviabiliza a representatividade política nesta comissão.

Notícia da Lusa/SOL



Como é o Mercado do Bolhão ( para mais tarde recordar)






Natal Social na Crew Hassan Cooperativa Cultural


A 3ª edição do Natal Social na Crew Hassan começa a partir do dia 19 de Dezembro e prolonga-se até ao dia 24.

Podes fazer as tuas compras de natal no Mercado de Artesãos do Natal Social, acompanhado sempre de boa música com a Rádio CrewHassan, concertos, dj´s, mega cabine de som e muita animação…

...há também recolha de comida, roupa e brinquedos que revertem favor dos Médicos do Mundo, Cais e Associação Cultural Africana.


Se ainda não entendes o conceito deste evento, dá uma vista de olhos no cartaz/programação e vai visitar entre 19 a 24 de Dezembro das 18h às 02h.

Natal Vegetariano dia 21 no Porto - Peixinho da Horta em acção

Queres passar um Natal mais ecológico?
Queres saber como podes oferecer prendas sem abusar dos recursos finitos do nosso planeta? Queres ter um jantar de natal delicioso sem que para isso provoques sofrimento nos animais nem ajudes à extinção de outros?

Então vem aprender a fazer um presente com mais valor reutilizando materiais.
Vem provar as nossas especialidades Natalicias vegetarianas!!
Aparece a partir das 18:00 para a oficina (grátis)
A partir das 20:00 para o jantar (5€).

Dia 21 de Dezembro no JUP, Rua Miguel Bombarda, 187, Porto.

Em caso de dúvidas: porto@gaia.org.pt
ou tlf 914678389

Nota: Todo o lucro obtido neste jantar reverterá para a gestão de um novo espaço que será futuramente a sede do núcleo do Porto do GAIA.