19.3.05

Espectacular acção pública de denúncia contra a Zara



O colectivo de mulheres galegas «Mulheres transgredindo» levou a cabo em Santiago de Compostela uma acção de rua a fim de denunciar o grupo económico da Inditex ( constituído pelas empresas e marcas Zara, Stradivarius, Oysho, Pull& Bear, Bherska, Massimo Dutti, Kiddy’s, …)

Sabias que a roupa da Zara não se coze sozinha?

Sabias que essa roupa é cozida pelas mãos de mais de 60.000 mulheres?

Sabias que estas mulheres fazem jornadas de trabalho de mais de 12 horas?

Sabias que não ganham mais de 200 horas/mês?

Sabias que trabalham em instalações sem luz suficiente e mal ventiladas?

Sabias que não autorizadas a separar-se da Máquina de cozer nem sequer para ir aos lavabos?

Sabias que perdem o emprego se engravidarem?

Sabias que a maioria trabalha com contratos a prazo?

Sabias que isto ocorre na Galiza em 2005?

Sabias que em países como Marrocos, China, Índia…trabalham crianças de 8 anos como escravas para a Inditex?

Compreendes agora, então, como é que Amâncio Ortega ( o patrão do Grupo Inditex) se converteu em poucos anos num dos homens mais ricos do mundo?

Informações:
Para ver reportagem fotográfica da espectacular acção de rua:

As bicicletas entram no quotidiano das cidades peninsulares.


As bicicletas tornam-se pouco a pouco no meio de transporte urbano por excelência. Não contamina, é silencioso, não ocupa muito espaço e ajusta-se à fisionomia de muitas necessidades.
Nas cidades do Estado espanhol o uso da bicicleta está em crescendo. Façamos uma pequena resenha.

Os Municípios mais conscientes do problema da mobilidade urbana já ultrapassaram a fase que bastava construir km de vias reservadas para as bicicletas. Hoje, qualquer edil sabe que um Plano de ordenamento urbano, transporte e mobilidade não dispensa a bicicleta como meio de deslocação dentro das cidades, nem hesita em dar prioridade aos peões e às bicicletas. Neste domínio as cidades mais avançadas são Barcelona, Vitória, Córdoba e Donostia.
Consultar:
www.conbici.org
www.ciclismourbano.org


Barcelona
Estima-se em 40.000 utilizadores diários de bicicletas que percorrem os 127 Kmde vias reservadas às bicicletas, a que acrescem os 60 na Ronda Verde.
www.bcn.es/bicicleta
www.amicsdelabici.org


Donostia (San Sebastian)
Na Praia da Concha a via para automóveisfoi convertida para as bicicletas. Os 45 km de vias existentes ligam os principais locais da cidade. O Pacto Cívico pela Mobilidade dá prioridade absoluta ao peão e a bicicleta. Criou-se igualmente um Observatório de ciclistas urbanos.
www.donostia.org
www.kalapie.org



Córdoba
Tem, desde 1997, um Plano Director de Bicicletas que tornou Córdoba como a cidade andaluza melhor dotada de vias para bicicletas. Está apetrechada com 30 Km de via que ligam os seus principais locais, excepto o centro histórico .
www.platabicicordoba.org
www.andaluciaporlabici.org


Valência
A extensão das vias reservadas às bicicletas é de 68 Km, mas existe uma descontinuidade na rede
www.uv.es/universitatenbibi


Madrid
Os 80 Km de vias para bicicletas estão mais pensadas para o ócio que para ligar locais e serviços. Aguarda-se a execução do Plano Director da Mobilidade Ciclista.
www.pedalibre.org


Corunha
Os escassos 8,5 Km de via para as bicicletas no passeio marítimo revelam o pouco apoio que as bicicletas tem recebido nas cidades galegas ( Vigo não tem um único Km reservado para as bicicletas)
www.lacorunaenbici.es.vg


Valladolid
Conta com 50 Km de vias para bicicletas fora do centro urbano, com um trejaco descontínuo e bastantes erros e insuficiências. A Asamblea Ciclista de Valladolid denuncia a falta de apoio para a bicicleta.
www.au.uva.es/asciva

A Declaração de Independência dos Estados Unidos proclamou em 1776 que «todos os homens nascem iguais».

Não obstante essa Declaração, e depois dela, durante muitos anos, meio milhão de negros continuaram a ser escravos e as mulheres continuaram a não ter qualquer direito. Só muito mais tarde, com Martin Luther King, as coisas pareceram que iriam mudar no diz respeito aos direitos cívicos dos negros. Mas será que mudaram?

Hoje, tal como então, fala-se em democracia e em liberdade, mas para quantos homens e mulheres estas palavras não têm qualquer sentido?

O mesmo se passava, de resto, na democracia ateniense cujas regras não se aplicavam nem aos escravos nem às mulheres.

Conclusão:
O que se diz não é o que escreve.
Nem o que se escreve é o que se diz.
Parece ser este o lema da democracia do Faz de Conta!!!!

Abolição dos Exércitos



Abolir os Exércitos é uma necessidade vital.
Recorde-se que na Suíça em 1999 o Grupo por uma Suíça sem Exército conseguiu promover um referendo pela supressão do Exército. Então por que não um Portugal sem Exército?

Hoje, mais do que nunca, quando os mercenário militares andam atarefados em matar o máximo possível, com a ajuda das tecnologias produzidas pelas indústrias e pelos negociantes da morte, é necessário levantar bem alto o grito pelo desarmamento militar e contra os negócios do complexo militar-industrial.

A Humanidade precisa de bens de primeira necessidade, e não de aparelhos sofisticados de morte e destruição.

É Fácil militarizar um Civil
Mais difícil é civilizar um militar



Informações:

www.unionpacifiste.org

www.demilitarisation.org

Não ao militarismo!



A guerra é uma das mais nefastas consequências do espírito autoritário. Ela deriva dos apetites imperialistas, dos interesses do capital, da intoxicação nacionalista, das razões de Estado e dos objectivos próprios das castas militares.
Por outro lado, o sistema militar é um subsistema importantíssimo de salvaguarda da sobrevivência do grande sistema estatal, autoritário por essência. Protege-se por mil e uma formas, e com cuidadosas barreiras, um dos aparelhos mais anti-democráticos do Estado moderno, através de toda uma série de dispositivos desde as formas de reprodução do espírito de casta que estruturam o corpo militar, até à inculcação de valores autoritários da obediência aos chefes, como estágio socializador dos jovens antes destes abandonarem a tropa. E é sempre o Exército que “restabelece a ordem”, seja apoiando as polícias seja fazendo golpes de estado.
Por tudo isto os libertários têm sido sempre os mais consequentes anti-militaristas, mesmo naquelas ocasiões que outros lhes acenam com a pretensa alternativa da constituição de um “exército vermelho”.
Na situação internacional em que vivemos torna-se necessário um recrudescimento do activismo anti-militarista, na luta pela destruição de todas as armas de destruição maciça, e na criação de uma lógica de paz no relacionamento entre os povos. Daí ser oportuno a divulgação da objecção de consciência ao serviço militar e a todas as formas que se traduzam no uso da violência para a resolução dos conflitos internacionais. Nesta linha justifica-se ainda plenamente o estudo, recolha e promoção das técnicas de acção não-violenta que inspiram o activismo da acção directa não-violenta, assim como de toda a filosofia que serve de raiz e fundamento à luta pela justiça e fraternidade por meios não-violentos
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