9.11.08

40% dos impostos nos Estados Unidos vão para o exército e os militares

De cada dólar pago em impostos pelos americanos, 40 cêntimos são destinados a gastos militares. A educação recebe dez vezes menos. Estas informações dão uma ideia geral do peso das Forças Armadas na primeira potência militar mundial, onde existe positivamente um Estado dentro de outro Estado, e que emprega directamente quase 3 milhões de pessoas.

Sintomaticamente em 2007 esse Estado dentro do Estado realizou-se 1,4 milhão de contratos com mais de 76 mil empresas privadas.

Para financiar essa estrutura, os EUA terão em 2009 o maior orçamento com a Defesa desde a Segunda Guerra 585,4 biliões de dólares, só como base!

O governo estima que seja 20% do Orçamento, mas a verdade é que se incluirmos muitas outras despesas, como os rendimentos canalizados para os veteranos, etc, aquela percentagem sobe para 50% do orçamento do Estado federal.


Dessa verba, mais de 129 biliões de dólares são para pagamentos a militares no activo. Só no Exército, há 522 mil soldados, 189 mil na reserva e 325 mil na Guarda Nacional. A Marinha tem cerca de 366 mil no activo, a Aeronáutica, 360 mil, e há ainda 178 mil fuzileiros navais. Outros 680 mil civis trabalham para o sector militar.

Em época de desemprego crescente, a área militar é atraente. Os militares recebem ajudas para a habitação e alimentação. Têm despesas médicas 100% cobertas, que representam custos no valor de 57 biliões de dólares anuais. Os membros activos têm direito a 65 mil dólares para o ensino superior. E a aposentação dá-se com 20 anos de serviço -se conseguirem chegar lá.

"O sistema social do exército é quase de bem-estar social", afirma F Lawrence Korb, ex-secretário assistente de Defesa (1981 a 1985) e membro do Centro para o Progresso Americano. "Isso não existe pura e simplesmente nos outro sectores estatais ou no sector privado."

Com a economia em crise, o recrutamento aumenta. Os quatro braços das Forças Armadas atingiram as metas de recrutamento em 2008, com um total de 185 mil recrutas, o número mais alto desde 2003.

Empresas mercenárias

Mas tem surgido cada vez mais um novo fenómeno que tem ganho uma importância crescente, e que diz respeito a pagamentos a empresas para-mlitares e de segurança, fora das Forças Armadas. Em 2007, os contratos de defesa com terceiros consumiram 315,5 biliões de dólares, um aumento de 137% em relação a 2000. Seis empresas -Lockheed Martin, Boeing, Northrop Grumman, General Dynamics, ON e Raytheon- receberam um terço do montante.

Com efeito, o que se assiste hoje em dia nos Estados Unidos é à privatização das funções militares. Não por acaso os deputados federais que supervisionam os contratos com essas empresas privadas possuem, segundo dados recolhidos por entidades não-governamentais, 196 milhões de dólares do capital dessas mesmas empresas

Para que precisamos hoje das Forças Armadas?



As arruaças dos camionistas parecem ter feito escola. Agora é a tropa, com generais como Loureiro dos Santos e Garcia Leandro a chantagearem o Estado com eventuais "disparates" de oficiais "mais corajosos, destemidos e talvez menos prudentes", e Vasco Lourenço a avisar: "Não provoquem as pessoas…" e a sugerir que, se estivéssemos nos anos 60, estariam criadas condições para um golpe de Estado.
Isto porque parece que um coronel ganha metade do que ganha um juiz de círculo e porque os militares não têm um sistema de saúde decente.

O problema é que, contrariamente aos outros portugueses que ganham mal e não têm sistemas de saúde decentes, os militares possuem armas e, aparentemente, os "mais corajosos e destemidos" estarão dispostos a usá-las em proveito próprio.
Em Dezembro, a Costa Rica comemora 60 anos sem Exército e sem ameaças de golpes de Estado. Os milhões assim poupados foram para obras sociais, saúde e educação, e a Costa Rica é hoje um país pacífico e um dos mais desenvolvidos da América Latina. Talvez seja altura de também nós repensarmos para que precisamos hoje de Forças Armadas.

Quando entro em polémicas, escolho os interlocutores. Desta vez abro, sem exemplo, uma excepção. Escreve-me um leitor com péssimas relações com a gramática insultando-me (adivinho-o fardado) por aqui ter sido questionada a utilidade das Forças Armadas (FA) hoje em Portugal, e ter sido evocado o exemplo da Costa Rica, que comemora 60 anos sem tal coisa, assim canalizando recursos para o investimento produtivo, a saúde e a educação.

Pergunta-me esse leitor se sei qual é a dívida externa da Costa Rica. Sei: é de 7,4 mil milhões de dólares (a de Portugal é de 461,2 mil milhões, a que não será alheio o facto de a Costa Rica gastar com os seus 12 mil polícias 0,4% do PIB e Portugal 2,3% com as FA).
Sei ainda que a taxa de desemprego da Costa Rica, em 2007, foi (sem milhares de empregos nas FA) de 4,6% e a de Portugal de cerca de 8% e que, no mesmo ano, a sua economia cresceu 6,8% (a de Portugal 1,8%) e a sua produção industrial 7,3% (a de Portugal 2,3%).
Tudo pode e deve ser questionado, e as FA também, sobretudo quando, como agora, delas surgem ameaças surdas contra a normalidade democrática

Seminário internacional sobre Autonomismo italiano, Capitalismo Cognitivo e General Intellect (13 de Nov. às 14h30 no Instituto de Ciências Sociais)


Informação obtida por via do blogue


Seminário Internacional sobre Autonomismo Italiano, Capitalismo Cognitivo e General Intellect

Local: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
13 de Novembro às 14h30 na Sala Polivalente

Nos últimos anos, um conjunto de pensadores oriundos de uma tradição política e teórica forjada no quadro dos antagonismos que marcaram a Itália dos anos 70 adquiriu crescente importância em vários debates contemporâneos. As suas ideias – desenvolvidas, diversificadas e renovadas ao longo dos anos 80 e 90 – são hoje objecto das mais vivas controvérsias, a nível das ciências sociais, da filosofia ou da teoria política. Este seminário constitui uma oportunidade para analisar historicamente o contexto de emergência e renovação dessas ideias e para dialogarmos com dois dos seus mais eminentes autores: o economista Carlo Vercellone e o filósofo Paolo Virno.

14h30
Abertura, por Manuel Villaverde Cabral (ICS-UL)

14h45
A fábrica do antagonismo: operaismo e autonomia operária (1964-1977)
Por Ricardo Noronha (IHC-UNL)

A globalização do autonomismo (pós-1989)
Por José Neves (ICS-UL)

Com moderação de Manuel Villaverde Cabral

16h30
A tese do capitalismo cognitivo : uma perspectiva histórica e teórica
Por Carlo Vercellone (Université Paris I)
Com moderação de José Luís Garcia (ICS-UL)

18h
Duas ou três questões acerca do conceito de General Intellect
Por Paolo Virno (Universitá di Cosenza)
Com moderação de Diego Cerezales (Universidad Complutense de Madrid)

A entrada é livre, mas está limitada ao número de lugares disponíveis.

Inscrições para: assessoria.eventos@ics.ul.pt


Avenida Professor Aníbal de Bettencourt, 9
1600-189 LISBOA
Telefone: 217 804 700 - Fax: 217 940 274



Mais informação sobre o autonomismo e o pós-marxismo:
http://www.geocities.com/cordobakaf/index.html
http://www.after1968.org/index.php/
http://users.resist.ca/~jon.beasley-murray/index.html
http://eipcp.net/
http://www.commoner.org.uk/


Viver junto de parques, jardins e áreas verdes reduz os efeitos sobre a saúde provocados pelas diferenças sociais entre ricos e pobres

Residir perto de parques ou outras áreas verdes ajuda a melhorar a saúde das pessoas, independentemente da classe social, sugere um estudo publicado na revista acadêmica The Lancet

Richard Mitchell e Frank Popham, cientistas da Universidade de Glasgow analisaram os certificados de óbito de 366.348 pessoas na Inglaterra entre 2001 e 2005 para verificar a ligação entre diferentes causas de morte e acesso a áreas verdes.

Descobriram então que em regiões onde há mais áreas verdes, a diferença entre ricos e pobres em relação às condições de saúde caía quase pela metade.

O uso de parques e áreas verdes para caminhadas e outras actividades ajuda a combater a pressão alta e reduz os efeitos danosos do stress.

"Nem todos têm o mesmo acesso a áreas verdes, mas quando as pessoas têm acesso, elas tendem a usá-las, independentemente da classe social a que pertencem, e isso tem um impacto directo na sua saúde", disse o pesquisador Richard Mitchell.

O mesmo investigador adiantou que a desigualdade entre ricos e pobres carece de outras medidas, mas as conclusões a que chegou com o seu estudo demonstra a importância das áreas verdes, bem assim o planeamento urbano para a sua criação dentro dos aglomerados urbanos, para garantir o direito à saúde, quer a ricos quer a pobres.

Fonte:
http://www.thelancet.com/ e BBC


Populations that are exposed to the greenest environments also have lowest levels of health inequality related to income deprivation. Physical environments that promote good health might be important to reduce socioeconomic health inequalities.


Título do estudo publicado na revista:

Effect of exposure to natural environment on health inequalities: an observational population study


Studies have shown that exposure to the natural environment, or so-called green space, has an independent effect on health and health-related behaviours. We postulated that income-related inequality in health would be less pronounced in populations with greater exposure to green space, since access to such areas can modify pathways through which low socioeconomic position can lead to disease.

Methods
We classified the population of England at younger than retirement age (n=40 813 236) into groups on the basis of income deprivation and exposure to green space. We obtained individual mortality records (n=366 348) to establish whether the association between income deprivation, all-cause mortality, and cause-specific mortality (circulatory disease, lung cancer, and intentional self-harm) in 2001—05, varied by exposure to green space measured in 2001, with control for potential confounding factors. We used stratified models to identify the nature of this variation.

Findings
The association between income deprivation and mortality differed significantly across the groups of exposure to green space for mortality from all causes (p<0•0001) p="0•0212)," href="http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(08)61689-X/fulltext">aqui

Presença de poesia no Teatro da Vilarinha (13, 14 e 15 de Nov.)

A poesia sobe ao palco do Teatro da Vilarinha, no Porto, três noites seguidas, para três momentos distintos.
A partir das 21h45:

5ª feira, dia 13 - Palavras para que vos quero, poemas de autores portugueses lidos pelo actor Rui Spranger. Trata-se de um projecto iniciado o ano passado pelo Pé de Vento, que tem como objectivo cativar o interesse dos mais jovens para este género literário.

6ª feira, dia 14 – Sessão dedicada à poesia alemã, organizada pela Livraria Poetria.

sábado, dia 15 - O poeta, actor e encenador Manuel Cintra apresenta O Problema da Habitação e O Poder Ultra-jovem, um recital que coloca em diálogo o poeta português Ruy Belo e o brasileiro Carlos Drummond de Andrade.



Preço dos bilhetes: 5€ por espectáculo e de 10€ para os três recitais.

Teatro da Vilarinha
Rua da Vilarinha, 1386
4100-513 Portot
el. 226 108 924
email: pedevento@pedevento.mail.pt

http://teatropedevento.blogspot.com/

Exposição e apresentação do livro de etnopoética, «Aromas de Urze e de Lama», de João de Pina Cabral, no Museu de Etnologia (13 de Nov às 18h30)




A Imprensa de Ciências Sociais e o Museu Nacional de Etnologia realizam, numa iniciativa conjunta, a apresentação da exposição e do livro Aromas de Urze e de Lama: uma viagem antropológica ao Alto Minho, de João de Pina Cabral (2ª ed. revista) que será feita pelo Prof. António M. Feijó a 13 Novembro de 2008, pelas 18.30h no Museu Nacional de Etnologia.


De Novembro 2008 a Janeiro 2009 decorre a exposição Aromas de Urze e de Lama: uma viagem antropológica ao Alto Minho, de desenhos de Ruth Rosengarten inspirados nos poemas de Pedro Homem de Mello e na viagem antropológica de João de Pina Cabral, acompanhada pelo filme “Regresso à Terra” (1992) de Catarina Alves Costa.



Livro:
Aromas de Urze e de Lama
por João de Pina Cabral, edição ICS


Aromas de Urze e de Lama é um ensaio de etnopoética situado na área nebulosa entre a experiencia vivida e a ficção.
O leitor encontra relatos das vidas e das mortes dos camponeses minhotos, das suas noções, dos seus fantasmas, dos seus amores, dos seus medos - recentes ou antigos, verosímeis ou fantasiosos.
Na sua viagem ao terreno, o antropólogo recolhe «dados» com os quais escreve uma monografia etnográfica. Algo, no entanto, fica por contar; algo que não é factual nem ficcional: a experiencia vivida, a catálise efectuada por essa viagem na sua personalidade e na sua própria visão do mundo.
Estas são as «historias» com que o Alto Minho marcou o narrador - e a sua experiencia que, por fim, dá unidade ao texto.
Escrita nos meados dos anos 80 como primeira reacção ao reflexivismo que então se impunha nas Ciências Sociais, esta obra está fora de circulação há bem mais de uma década. A Imprensa de Ciências Sociais trá-la de novo ao prelo por sentir que representa indubitavelmente um dos principais marcos de viragem da antropologia portuguesa contemporânea. Aromas de Urze e de Lama é um hino a uma ruralidade que se esvaía. Passados vinte anos sobre a sua escrita, o texto continua a desafiar o leitor tanto pelo que conta como pela forma como conta.


Museu Nacional de Etnologia
Avenida Ilha da Madeira
1400-203 Lisboa
Telefone: (351) 21 304 11 60 / 9
Fax: (351) 21 301 39 94
mnetnologia@ipmuseus.pt

http://www.mnetnologia-ipmuseus.pt/Museu.html

Campanha 1 milhão de sementes para o Vale do Côa promovida pela ATN (Associação Transumância e Natureza)

No âmbito do projecto Bosques da Faia Brava, a ATN desafia-o a passar dias diferentes, dedicados à conservação do bosque autóctone, através da iniciativa de voluntariado “1 Milhão de Sementes para o Vale do Côa”.
Com o apoio de voluntários, pretendemos recuperar e melhorar o coberto florestal de áreas que foram afectadas pelos incêndios, as principais linhas de água e zonas agrícolas abandonadas, contribuindo assim para a conservação do mosaico agro-florestal e das espécies florísticas e faunísticas que dele depende.
A grande meta desta iniciativa é recolher e semear 1 milhão de sementes de árvores autóctones nos próximos 5 anos, numa área de cerca de 500 ha, incluindo freixos, sobreiros, azinheiras, carvalhos negral e cerquinho, lodão bastardo e zelha. Inscreva-se já, as vagas são limitadas. Apoie-nos fazendo parte da nossa equipa!


Datas: 15 de Outubro de 2008 a 15 de Março de 2009 (iguais períodos entre 2009 e 20013).

Local: Reserva da Faia Brava, Algodres, Figueira de Castelo Rodrigo.

Principais Tarefas: recolha de sementes, manutenção do viveiro florestal, plantação de árvores e sementes.

Outras tarefas: Observação de aves, monitorização de fauna, manutenção de pombais, podas de azinheiras e sobreiros, percursos pedestres, gestão da manada de garranos.


A todos os participantes a ATN oferece Alojamento em acampamento ou casa dependendo do período de participação (mínimo 1 semana).

Inscrições limitadas. Participantes individuais ou grupos disponíveis.

Marcações e pedidos de informação:
Alice Gama (96 210 22 62)

Descarregue o folheto
aqui

A ATN e o Colectivo Germinal, organizam duas acções de reflorestação nas margens do rio Côa. O objectivo principal é o repovoamento de áreas ardidas e agrícolas abandonadas, promovendo assim a recuperação destes ecossistemas. Haverá também a manutenção de um viveiro florestal e recolha de sementes de espécies autóctones.

Nos próximos dias 24, 25 e 26 de Outubro e dias 7, 8 e 9 de Novembro a ATN, em conjunto com o Colectivo Germinal, organiza duas acções de voluntariado para a reflorestação do Vale do Côa.

As árvores utilizadas são autóctones, sobreiros, azinheiras, freixos, entre outras. Estas acções têm por objectivo criar as condições necessárias para a recuperação de um ecossistema natural e aumento da biodiversidade.

Estas actividades realizam-se de Sexta a Domingo, sendo a Sexta-feira dedicada à recepção dos participantes. e apresentação do programa de trabalhos. O ponto de encontro é Figueira de Castelo Rodrigo, junto à Câmara Municipal. A partir daqui asseguramos transporte até ao local ao acampamento, nas Hortas da Sabóia, e regresso. Durante os três dias da reflorestação, o Colectivo Germinal garante refeições veganas / vegetarianas confeccionadas no local (Pequeno-almoço, Merenda no campo e Jantar).

Necessitas trazer tenda, saco-cama, o teu próprio prato, copo e talher, lanterna, termo, impermeável e roupa quente, botas ou galochas, instrumentos musicais, alegria e boas vibrações!!

Os Bosques da Faia Brava contam contigo


Colectivo Germinal - Associação Cultural.
Rua Dr. Pedro Lemos nº 14, R/c 3200-237 LOUSÃ.
Telefones: 239422927 963605378

Apanha da azeitona (15 e 16 de Novembro) na Reserva da Faia Brava (vale do Côa) em Figueira de Castelo Rodrigo

A Associação Transumância e Natureza tem como missão trabalhar para a conservação do património natural da região de Riba-Côa.

http://www.atnatureza.org/index.php

Avenida 25 de Abril, 1196440-111
Figueira de Castelo Rodrigo
Telefone/FAX: (+351) 271 313 915


A ATN convida-o a passar um fim-de-semana divertido, dedicado às actividades tradicionais da apanha da azeitona. A Reserva da Faia Brava possui cerca de 16 ha de olival biológico certificado. Pretendemos recuperar e manter os pomares tradicionais da Reserva da Faia Brava, entre os quais os olivais, de modo a revitalizar as actividades agrícolas tradicionais, implementar modos de produção ecológica, promover produtos regionais de qualidade associados aos projectos da ATN e aumentar a tranquilidade nas zonas de nidificação de aves rupícolas. O azeite produzido pela ATN é vendido no âmbito da Campanha Faia Brava (campanha de angariação de fundos para a compra de propriedades para a conservação de zonas importantes para as aves rupícolas).

Apoie a ATN participando desta campanha!



Programa da actividade
No primeiro dia focamo-nos mais na apanha da azeitona. Começa com um encontro junto da igreja de Algodres, as 8.30h, onde transportaremos os participantes para o olival. O almoço será nas hortas da Sabóia, onde será feito um churrasco oferecido pela ATN. Continuaremos á tarde a apanhar azeitona, terminando com uma visita a um lagar tradicional, e terminaremos o primeiro dia de actividades por volta das 18.00h.
No segundo dia iremo-nos encontrar ás 09.00h junto da igreja de Algodres, para iniciarmos o nosso percurso pedestre, com paragens ao longo do caminho para interpretação do património natural e cultural da região e para almoço (almoço de campo a cargo dos participantes). Chegada a Algodres ás 16.00h.

Nº de participantes (mín e Max) 10/20

Preço e o que inclui: Gratuito. Inclui Almoço de Sábado. Alojamento ao cargo dos participantes.

Inscrições e pedidos de informação: geral@atnatureza.org Alice Gama (96 2102262)

Recomendações (material a levar, alimentação): Roupa confortável e quente para trabalhar, sapatos confortáveis e quentes (botas de montanha), mochila pequena para passeio, snacks, água. Material opcional: maquina fotográfica, binóculos.

Descarregue o folheto
aqui


Mais info:
http://www.atnatureza.org/noticias.php?id=106

Feira do Livro no ICS ( Instituto de Ciências Sociais) entre 3 e 21 de Novembro




Instituto de Ciências Sociais
Av. Professor Aníbal de Bettencourt, 9
1600-189 LISBOA
Portugal

telefone
217 804 700 - Fax: 217 940 274

e-mail:
instituto.ciencias.sociais@ics.ul.pt




O ICS, Laboratório Associado, é uma instituição universitária consagrada à investigação e à formação avançada em ciências sociais.

A missão do ICS é estudar as sociedades contemporâneas, com especial ênfase na realidade portuguesa e nas sociedades e culturas com as quais temos relações históricas, quer no espaço europeu, quer noutros espaços geográficos. Agregando investigadores de vários domínios disciplinares, o ICS organiza presentemente a sua investigação em torno de cinco grandes linhas temáticas: a formação do mundo contemporâneo; o estudo da cidadania e das instituições democráticas; o problema da sustentabilidade, articulando ambiente, risco e espaço; as mudanças sociais e a acção individual no contexto da família, estilos de vida e escolarização; as identidades, migrações e religião. As áreas disciplinares representadas são a Antropologia Social e Cultural, a Ciência Política, a Economia, a Geografia Humana, a História, a Psicologia Social e a Sociologia.

A força motora do ICS são os investigadores e as ideias que apresentam. O elevado número de doutorados de vários domínios disciplinares que se dedicam à pesquisa e a dinâmica adquirida ao longo dos anos, fazem do ICS uma instituição de referência, tanto a nível nacional como europeu. Metodologicamente, as pesquisas desenvolvidas abrangem um vasto conjunto de procedimentos desde os estudos documentais, ao método etnográfico e estudos qualitativos, aos inquéritos junto de amostras representativas e ao método experimental.

Com origem no GIS (Gabinete de Investigações Sociais) fundado pelo pioneirismo de Adérito Sedas Nunes, o ICS passou a instituto autónomo da Universidade de Lisboa em 1982, e adquiriu o estatuto de Laboratório Associado em 2002, uma distinção que o coloca a par de outras instituições de excelência em Portugal.

Central nas actividades do ICS é a publicação das pesquisas em livros e em revistas nacionais e internacionais de referência; a formação avançada, conferindo os graus de Mestre e Doutor; o diálogo com a comunidade científica internacional; e a difusão do conhecimento junto das comunidades, cada vez mais fundamental para uma interacção entre ciência e cidadania.

A revista Análise Social, a mais antiga e prestigiada na área das ciências sociais em Portugal (com sistema de referee), bem como uma editora própria - a Imprensa de Ciências Sociais - com centenas de obras já publicadas de autores provenientes de várias instituições, constituem manifestações visíveis da actividade do Instituto.

O ICS integra o campus da Universidade de Lisboa, numa zona central da cidade, vizinha à Biblioteca Nacional. As novas instalações, inauguradas em 2003, foram concebidas especialmente para o desenvolvimento de actividades de investigação e pós-graduação. A Biblioteca dispõe de 40 mil volumes e 313 assinaturas de periódicos, podendo nela ser consultado o Arquivo de História Social em contínuo crescimento.

Num ambiente aberto e informal, o ICS tem sabido constituir-se como um espaço intelectual atractivo, com solicitações nacionais e internacionais muito variadas. O tempo criou uma cultura interna de independência e criatividade, mas também de exigência e responsabilidade.

Actualmente (2008), o Instituto tem cerca de setenta investigadores, acolhe uma centena de estudantes pós-graduados e desenvolve mais de 200 projectos de investigação. A sua actividade é financiada em mais de setenta por cento com verbas próprias, obtidas em sistemas competitivos.