6.11.10

Protesto da Amnistia Internacional contra a ditadura chinesa é considerada pelo governo português como …contra-manifestação !!!



O Governo Civil de Lisboa proibiu a concentração pelos direitos humanos na China em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, promovida pela secção portuguesa da Amnistia Internacional, hoje, dia 6 de Novembro, sábado, e primeiro dia da vista do presidente chinês, Hu Jintao, a Portugal.

Apelidada de “contramanifestação” e por alegadamente ter sido pedida depois da manifestação da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa, para o mesmo local, a concentração da Amnistia Internacional foi enviada para a Torre de Belém

A Amnistia Internacional – Portugal deslocará por isso a sua manifestação pública de desagrado pela visita do presidente chinês para a Torre de Belém, hoje, dia 6 de Novembro.

http://www.amnistia-internacional.pt/

Para ler o despacho do Governo Civil de Lisboa a considerar a manifestação da Amnistia Internacional como contra-manifestação:
www.amnistia-internacional.pt/dmdocuments/GovernoCivilLisboa_01.doc
www.amnistia-internacional.pt/dmdocuments/GovernoCivilLisboa_02.doc

Bailado Moja Bieda, sobre a relação frustrada de Chopin e Maria Wodzinska, pela companhia de dança Teatro de Alaró

Hoje, 6 de Outubro de 2010, e a propósito do 200º aniversário do nascimento de Chopin, no Centro de Cultura Contemporânea Octubre de Valência, no sul do território do Estado espanhol, realiza-se o espectáculo de bailado "Moja bieda" (O Meu Infortúnio) pela companhia de dança Teatro de Alaró, que constituirá uma homenagem a Fryderyk Chopin, já que se trata de uma coreografia baseada na relação frustrada que aquele famoso compositor polaco teve com Maria Wodzinska, o seu grande amor, e que teve a oposição tenaz da família desta última.
A decepção causada e o amor frustrado parece ter inspirado a composição de alguns prelúdios por Chopin, como o Opus 28 que servirá de tema sonoro do bailado.


Octubre Centre de Cultura Contemporània
C/ Sant Ferran, 12 València 963157799
http://www.octubre.cat/




COMPANYIA DE DANZA DEL TEATRE D'ALARÓ
http://www.carlosmiro.com
http://www.teatredalaro.com


Aminetu Haidar, activista saharaoui dos direitos humanos, em Portugal ( 8,9 e 10 de Novembro, em Lisboa e Coimbra)


Aminettou Haidar, activista dos direitos humanos sahraoui, visita Portugal de 8 a 10 de Novembro de 2010, para participar numa série de actos públicos e contactos com organizações e instituições portuguesas.

A 14 de Novembro de 2009, Aminetu Haidar é expulsa do seu país ocupado (o Sahara Ocidental) pelas autoridades marroquinas quando regressava a El Aiun, depois de ter recebido em Nova Iorque o Prémio Robert F. Kennedy; distinção atribuída anualmente pela prestigiada fundação a defensores dos direitos humanos que se tenham distinguido pela sua coragem, pondo em risco as suas próprias vidas. Sobre Haidar pendia a acusação: ter escrito SAHARAUI no espaço reservado à nacionalidade do impresso de fronteira.

Após 32 dias de greve de fome, na inóspita aerogare de Lanzarote, Canárias, Aminetu fez vergar a prepotência da potência ocupante e congregou a simpatia e a solidariedade à resistência do seu Povo em todo o mundo.
Nos momentos mais dramáticos da longa greve de fome, José Saramago — preocupado com o débil estado de saúde de Aminetu —, escrevia à consciência mundial: “Aminetu não tem um problema. Um problema tem seguramente Marrocos. E pode resolvê-lo… terá que resolvê-lo. Não se trata apenas de um problema de uma mulher corajosa e frágil, mas sim o de todo um povo que não se rende já que não entende nem a irracionalidade nem a voracidade expansionista, que caracterizavam outros tempos e outros graus de civilização…”
Aminetu Haidar está agora em Portugal para agradecer a todos aqueles que, há um ano atrás, se solidarizaram com a sua luta.

Vamos recebê-la carinhosamente


Programa da visita
8 de Novembro, às 17h30
Encontro com Aminetu Haidar
Sessão de informação e trabalho com a activista saharaui Aminetu Haidar em Lisboa, no Terraço do Graal (Av. Luciano Cordeiro, 24-6º), às 17h30., por iniciativa da Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental, com o apoio da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e da Marcha Mundial das Mulheres.
http://marchamundialdasmulheres.blogspot.com/2010/11/no-proximo-dia-8-de-novembro-sessao-com.html


9 de Novembro
Por iniciativa da Faculdade de Economia, o Reitor da Universidade de Coimbra, Prof. Doutor Fernando Seabra Santos, entregará a Medalha da Universidade a Aminettou Haidar como reconhecimento pelo seu contributo para a defesa dos Direitos Humanos, numa cerimónia pública que terá lugar na Biblioteca Joanina em Coimbra

10 de Novembro, às 18:30
Local: Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa
Sessão pública e debate com Aminetu Haidar

José Gil alerta para o regresso do medo em Portugal em entrevista à rádio Antena 1



« O que está a aparecer, e já desde há meses para cá, a reaparecer em força, é o medo. É um outro tipo de medo. Agora é cada um por si. Não há entreajuda. Cada um por si, cada um tem de procurar escapar e fazer o melhor pela sua família e é tudo. Quer dizer, isto é muito mau para os sindicatos, é muito mau para a acção colectiva, mas explica precisamente esse facto. As pessoas respondem ‘Não, não me interessa’, porquê? Porque a crise é uma espécie de trauma que disperssa, atomiza a sociedade e rompe a coesão. A coesão corporativa, a coesão comunitária, a coesão profissional. Isto é a primeira reacção. Agora, não há só a primeira reacção, isto não vai ficar assim, e claro que não pode ficar assim. Não pode!»
José Gil, em entrevista à Antena 1


Entrevista a José Gil

O filósofo José Gil considera que os portugueses são cada vez mais egoístas, uma tendência que se acentuou depois de perceberem que têm que viver com a crise e com as medidas de austeridade.

Nesta entrevista conduzida pelo jornalista José Manuel Rosendo, o filósofo não hesita em falar no regresso do medo. Este facto influencia a acção colectiva e rompe a coesão comunitária, corporativa e profissional.

José Gil defende ainda que os novos gurus são os economistas, que ocuparam o lugar dos políticos, surgindo como detentores da visão do futuro. O filósofo refere ainda que a responsabilidade dos jornalistas no contexto actual é enorme, visto que é sobre o sistema mediático que assenta a possibilidade de uma nova coesão social.

José Gil aborda as sequelas do Estado Novo, o primado da Economia em detrimento da Política, e a necessidade de mudança. Fala também do Medo que está de regresso, da resposta (do Povo) que está para chegar e da responsabilidade dos jornalistas na consciência colectiva. Talvez seja um pregador no deserto, mas ajuda a pensar. O que por si só, neste deserto de Líderes e política de "mão na anca", já é bastante.


http://meumundominhaaldeia.blogspot.com/2010/11/antena-1-entrevista-jose-gil.html

Eu não te espero ! A população galega manifesta-se contra a visita do líder fundamentalista religioso Ratzinger

Eu não te espero!

A população galega manifesta-se contra a visita do líder fundamentalista religioso Joseph Ratzinger à Galiza e as despesas públicas feitas por causa da visita.



http://eunomteespero.blogspot.com/


Reportagem de uma manifestação contra a visita de Ratzinger à Galiza e o ambiente repressivo que se abate pelas ruas de Santiago Compostela para abafar a contestação social.