3.5.09

A liberdade na Internet em risco!


Retirado do blogue:

http://sol.sapo.pt/blogs/contramestre/default.aspx


VOTAÇAO NO PARLAMENTO EUROPEU NO DIA 5 DE MAIO DE 2009

Não deixe que o parlamento europeu lhe feche a internet... não haverá volta atrás!
Aja agora!
O acesso à internet não é condicional

Todos os que têm um site, blog bem como todos aqueles que usam o Google ou o Skype, todos aqueles que gostam de expressar as suas opiniões livremente, investigarem do modo que entendem seja para questões pessoais, profissionais ou académicas, todos os que fazem compras online, fazem amigos online, ouvem música ou vêm vídeos...

Milhões de europeus dependem da internet quer seja directa ou indirectamente no seu estilo de vida. Tirá-la, limitá-la, restringi-la ou condicioná-la, terá um impacto directo naquilo que fazemos. E se um pequeno negócio depender da internet para sobreviver, torná-la inacessível num período de crise como o que vivemos não pode ser bom.

Pois a internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propor no final de Abril. Segundo estas leis, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a internet, PT, Zon, Clix entre muitas outras, vão poder legalmente limitar o número de websites que visitamos, além de nos poderem limitar o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site.

As pessoas passarão a ter uma espécie de pacotes de internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos "novos serviços" mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.

Isto significa que a internet será empacotada e a sua capacidade de aceder e colocar conteúdo será severamente restringida. Criará pacotes de acessibilidade na internet, que não se adequam ao uso actual que damos à internet hoje.

A razão é simples...

Hoje a internet permite trocas entre pessoas que não são controladas ou promovidas pelo intermediário (o estado ou uma grande empresa), e esta situação melhora de facto a vida das pessoas mas força as grandes corporações a perderem poder, controle e lucros. E é por isso que estas empresas forçam os políticos "amigos" a agirem perante esta situação.

A desculpa é a pirataria de filmes e música, mas as verdadeiras vítimas seremos todos nós, a democracia e a independência cultural e informativa do cidadão.


Recentemente, vieram com a ideia que a pirataria de vídeos e música promove o terrorismo (http://diario. iol.pt/tecnologi a/mapinet- internet- pirataria- terrorismo- crime-tvi24/1058509-4069. html ) para que seja impensável ao cidadão comum não estar de acordo com as novas regras...

Pense no modo como usa a internet! Que significaria caso a sua liberdade de escolha lhe fosse retirada?

Hoje em dia, a internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas, procurar emprego, acedermos ao nosso banco e fazermos comércio.

Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, convidar amigos, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida.

Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários.

Mas com estas novas regras, os fornecedores de internet escolherão onde faremos tudo isso, se é que nos deixarão fazer.

Caso os sites que visitamos, ou que nós criámos não estejam incluídos nesses pacotes oferecidos por estas empresas, ninguém os poderá encontrar.

Se somos donos de um site ou de um blog e não formos ricos ou tivermos amigos poderosos, teremos de fechar.

Só os grandes prevalecerão, com a desculpa de que os pequenos não geram tráfego suficiente para justificar serem incluídos no pacote.

Continuaremos a ter a Amazon, a Fnac ou o site das finanças, mas poucos mais.

Os telefonemas gratuitos pela internet decerto que acabarão (como já se passa nalguns países da Europa) e os pequenos negócios e grupos de discussão desaparecerão, sobretudo aqueles que mais interessam, os que podem e querem partilhar a sua sabedoria gratuitamente com o mundo.
Se nada fizermos perderemos quase de certeza a nossa liberdade e uso livre da internet.

A proposta no Parlamento Europeu arrisca o nosso futuro porque está prestes a tornar-se lei, uma lei quase impossível de reverter.

Muitas pessoas, incluíndo deputados do Parlamento Europeu que a vão votar positivamente, não fazem a menor ideia do que isto pode querer dizer, nem se apercebem das implicações brutais que estas regras terão na economia, sociedade e liberdade. Estas medidas vêm embrulhadas numa coisa chamada "Pacote das Telecom´s" disfarçando estas leis de algo que apenas é relativo à indústria das telecomunicações.

Mas na verdade, tudo não passa de regras sobre o uso futuro da internet. A liberdade está a ser riscada do mapa.

Nestas leis propostas, estão incluídas regras que obrigam as Telecoms a informaram os cidadãos das condições em que o acesso à internet é fornecido. Parece ser uma coisa boa, em nome da transparência, mas não passa de uma diversão para poderem afirmar que podem limitar o nosso acesso à liberdade na internet, apenas terão é que informar-nos disso.

O futuro da internet está em jogo e precisamos de agir já para o salvar.

Diga ao Parlamento Europeu que não quer que estas alterações sejam votadas.

Lembre-os que as eleições europeias são em Junho e que a internet ainda nos dá alguma liberdade para que possamos observar e julgar os seus actos no Parlamento.

Saiba que não está sozinho(a) nesta luta... Enquanto lê isto, centenas e centenas de outras organizações estão a trabalhar para que esta mensagem chegue a quem de direito. Milhares de pessoas estão também a contactar os seus deputados neste sentido. Ajude-se a si mesmo, colabore e faça o que pode por esta causa...

A internet é tão sua como deles...

Divulgue esta mensagem o mais que possa...

Pode também escrever aos seus deputados...


Para mais informações sobre a lei:

The "Telecoms Package" is a set of five European Directives regulating electronic communication networks. Those directives are currently being modified. These directives are the
Access Directive 2002/19/EC,
Authorisation Directive 2002/20/EC,
Framework Directive 2002/21/EC,
Universal Service Directive 2002/22/EC and
Privacy Directive 2002/58/EC.
The text was voted in first reading in the European Parliament in Sept.24th 2008. Serious problems arose in this first reading on the issues of Privacy, Network neutrality and regarding the implementation of a mechanism known as "graduated response" at the European level.

The second reading vote will take place on may 6th 2009

Consultar:

http://www.blackouteurope.eu/index.html
http://www.blackouteurope.eu/blog.html
http://www.laquadrature.net/Telecoms_Package
http://www.internautas.org/

Seminário sobre Risco, precaução e ciência na UE à luz do caso dos OGM ( 8 de Maio às 14h30 na Fac. de Economia de Coimbra)


Quem conhece verdadeiramente as consequências dos OGMs (transgénicos)?


Seminário - Risco, precaução e ciência na EU à luz do caso dos OGM
Maria Eduarda Gonçalves, ISCTE

8 de Maio de 2009, 14:30,
Sala Keynes, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Apresentação do nº26 da Revista «Educação, Sociedade & Cultura», preenchido com textos de Stephen Stoer (dia 6/5 em Leiria)



Apresentação da RES&C n.º 26 Homenagem a Stephen Stoer

No próximo dia 6 de Maio, às 18 horas, vai ser apresentado o número 26 da revista Educação, Sociedade & Culturas, no auditório 1 da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria.

No âmbito da apresentação deste número temático - intitulado "Stephen R. Stoer. Textos escolhidos" - será homenageado este docente da FPCEUP, fundador do Centro de Investigação e Intervenção Educativas e director da publicação, falecido em 2005.

Stephen R. Stoer: Textos escolhidos
Editorial

Parte 1
• A reforma de Veiga Simão no ensino: Projecto de desenvolvimento social ou "disfarce humanista"?
• A revolução de Abril e o sindicalismo dos professores em Portugal
• Sociologia da educação e formação de professores
• A genética cultural da "reprodução"
• "O professor como missionário": Uma concepção pré-industrial?
• Os diplomas académicos também sofrem de inflação
• Formar uma elite ou educar um povo?


Parte 2
• Notas sobre o desenvolvimento da sociologia da educação em Portugal
• Construindo a escola democrática através do "campo de recontextualização pedagógica"
• O Estado e as políticas educativas: Uma proposta de mandato renovado para a escola democrática

Parte 3
• Educação e o combate ao pluralismo cultural benigno
• Desocultando o voo das andorinhas: Educação inter/multicultural crítica como movimento social
• Esgrimindo com Bernstein e Bourdieu

Parte 4
• Novas formas de cidadania, a construção europeia e a reconfiguração da universidade

http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/pagina26.htm

Curso sobre a História do Movimento Operário (de 7/5 até 4/6) organizado pela cooperativa Cul:tra


Curso: História do Movimento Operário

Este curso pretende apresentar e discutir os principais contributos para a História do Movimento Operário ao longo do século XX, em Portugal e na Europa.

As sessões realizam-se às quintas feiras, pelas 21.00, nas instalações do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (Rua Fialho de Almeida nº 3 / Metro: S. Sebastião) e a entrada é livre.

Programa:

7 de Maio
O Socialismo Reformista

António Reis (Instituto de História Contemporânea / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas)
Walter Beier (Transform! Europe)

14 de Maio
Sindicalismo Revolucionário

Joana Dias Pereira (Instituto de História Contemporânea / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas)

21 de Maio
O Anarquismo

António Ventura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Cristina Mas (Historiadora, Jornalista / Barcelona)

28 de Maio
O Comunismo (IC / Comintern)

João Madeira (Instituto de História Contemporânea / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas)
Serge Wolikow (Maison des Sciences de l'Homme / França)

4 de Junho
A Esquerda Radical pós anos-60

João Cordeiro (Universidade do Minho)
Alex Foti (Euro MayDay / Itália)

Cursos de Formação: o que é afinal a Economia (1ºcurso) e Assuntos privados e Serviço Público(2º curso)

2 Cursos de Formação na área da Economia
(inscreva-se já - número limitado de vagas)


Local: Ler Devagar, na LX Factory, Rua Rodrigues de Faria n.º 103, Edifício G 0.3, Alcântara - Lisboa

Inscrição:

Preço - 100€ por cada curso completo ou 25€ por duas sessões avulsas.


Dados para inscrição - nome, morada completa e n.º de contribuinte (para emissão de recibo), bem como com a indicação das sessões em que se inscreve (no caso de inscrições em apenas duas sessões). Se optar pela hipótese transferência, agradecemos que nos envie o respectivo comprovativo para o e-mail
monde-diplo@netcabo.pt , juntamente com os seus dados e a indicação das sessões em que se inscreve (no caso de inscrições em apenas duas sessões).

Número limitado de inscrições.

Serão distribuídos materiais de apoio à formação.

Organização: Centro de Estudos Sociais ( de Coimbra)/ Le Monde diplomatique - edição portuguesa

1.º curso - 9 sessões



Afinal o que é a Economia? O que nos ensina a sua história

Sábados, 9, 16 e 23 de Maio 2009

Coordenação: José Castro Caldas

Apresentação: A Economia não é o saber monolítico que muitas vezes parece ser. Pelo contrário é, e sempre foi, campo de controvérsias, muitas vezes acaloradas, que reflectem diferentes perspectivas acerca do que é, ou deve ser, a sociedade. Para compreender o que é hoje a Economia precisamos de olhar para a sua história. Isso mesmo é o que este curso de formação avançada propõe.

Programa:

9 Maio 2009

10.00 Outras economias (Francisco Louçã, ISEG)

* O regresso da Economia Política

* Depois do império da finança, a economia sustentável

14.00 Economia, moral e política (José Castro Caldas, CES)

* A Economia moral de Aristóteles

* O pensamento económico medieval

* A Economia e Política: mercantilismos

16.30 O Iluminismo e a Economia Política Clássica (Maria de Fátima Ferreiro, ISCTE)

* A Economia e a filosofia moral de Adam Smith

* A Economia Política Clássica

16 Maio 2009

10.00 Romantismo, Historicismo e a Economia Política (Luis Francisco Carvalho, ISCTE)

* A crítica "romântica" da Economia Política

* A(s) Escola(s) Históricas

14.00 Socialismos (José Castro Caldas, CES)

* Os socialismos antes de Marx

* A crítica da Economia Política de Marx

17.00 Origem e consolidação da corrente neoclássica (Vitor Neves, CES, FEUC)

* A ‘revolução’ marginalista

* O mundo dos economistas neoclássicos

23 Maio 2009

10.00 Instituições e mudança (José Reis, João Tolda, CES, FEUC)

* O institucionalismo

* O evolucionismo de Schumpeter

14.00 A crise de 1929 e o Keynesianismo (José Castro Caldas, CES)

* Afinal o que aconteceu em 1929?

* A Economia e a Política em Keynes

16.30 Neoliberalismo: apogeu e colapso? (João Rodrigues, Univ. Manchester)

* A sociedade de Mont Pelerin

* Do colapso de Bretton Woods ao consenso de Washington

* A Economia depois do colapso financeiro






2º Curso - 9 sessões






Assuntos privados e serviço público: o que nos faz correr

Sábados, 30 de Maio, 6 e 20 de Junho de 2009

Coordenação: Ana Cordeiro Santos

Apresentação: A provisão de bens e serviços públicos tem sido crescentemente marcada por um ‘mimetismo mercantil’. O tipo de práticas organizacionais e de estruturas de incentivos típicas do sector privado é cada vez mais adoptado no sector público. Bens e serviços públicos são reconfigurados e convertidos em mercadorias, e, por esta via, sujeitos à lógica do lucro e à disciplina do mercado. A lógica do ganho individual, por outro lado, substitui o sentido de dever e a ética do serviço público. Este curso de formação propõe-se reflectir sobre o impacto deste processo mimético sobre as motivações e o comportamento de todos aqueles que trabalham nestas áreas.

Programa:

30 de Maio 2009

10.00 A (pretensa) superioridade moral e económica dos incentivos (Ana Cordeiro Santos, CES)

* A justificação económica: harmonia de interesses individuais

* A justificação ética: liberdade de escolha

14.00 Nem tudo tem um preço, mas pode vir a tê-lo (Ana Costa, ISCTE)

* O gosto pelo trabalho bem feito e em autonomia

* Quando a recompensa e a punição se transformam em preços

16.30 A ilusão da liberdade de escolha: Somos mesmo livres de escolher no mercado? (João Rodrigues, Univ. de Manchester)

* Instituições, formação das alternativas de escolha e resultados sociais

* Liberdades promovidas e liberdades ameaçadas em espaços mercantis e não-mercantis

6 de Junho 2009

10.00 Definir colectivamente o bem comum (Ana Costa, ISCTE)

* A racionalidade da escolha colectiva

* O que significa deliberar na esfera pública?

14.00 Agir pelo bem comum: Visões rivais (José Castro Caldas, CES)

* Cada um por si para o abismo, ou a tragédia dos comuns * (Quase) todos por um: a importância das normas e dos valores partilhados

16.30 Experiências de acção colectiva: agir colectivamente contra riscos públicos (Marisa Matias, CES)

* As respostas públicas à gestão do risco: problemas ambientais como externalidades e a criação dos ‘cidadãos responsáveis’

* A falácia da universalidade dos riscos públicos: conflitos distributivos e justiça ambiental

* Vulnerabilidades diferenciais de populações e territórios

20 de Junho de 2009

10.00 Os incentivos na crise financeira (Ana Cordeiro Santos, CES)

* A perversidade dos incentivos dos gestores do sector financeiro

* O caso do crédito às famílias

14.00 Gestão pública de qualidade significa gestão empresarial? (Jorge Bateira, Univ. de Manchester)

* A Nova Gestão Pública em serviços do Estado: resultados escassos, efeitos perversos

* Outros caminhos para uma gestão pública de qualidade

16.30 Incentivos e acção colectiva nas empresas (Ricardo Paes Mamede, ISCTE)

* A imprevisibilidade do futuro e a incompletude dos contratos

* Para além das trocas: as normas e os compromissos


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Formadores
Jorge Bateira é economista. Leccionou na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e na Universidade Católica/Porto. Foi gestor do Programa IC PME no QCA II. Actualmente é doutorando na Universidade de Manchester.

José Castro Caldas, doutorado em Economia, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra onde integra o Observatório do Risco (OSIRIS) e o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia. Anteriormente foi professor auxiliar no Departamento de Economia do ISCTE.

Luís Francisco Carvalho, doutorado em Economia pelo ISCTE, onde é actualmente professor auxiliar. Investigador do DINÂMIA-ISCTE e do Centro de Estudos Africanos do ISCTE. Os seus interesses de investigação incluem a história do pensamento económico, as relações entre ética e economia, e as teorias e políticas de desenvolvimento económico e social.

Ana Narciso Costa é doutorada em Economia pelo ISCTE, onde é actualmente professora auxiliar. Investigadora do DINÂMIA (Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica). Tem-se interessado pela tomada de decisão individual e colectiva, relevância dos dilemas morais na escolha e acção económica e por certas correntes teóricas da Economia como o institucionalismo.

Maria de Fátima Ferreiro, doutorada em Economia pelo ISCTE, é actualmente Professora Auxiliar deste instituto e é investigadora do Dinâmia (Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica) e do CETRAD (Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento). Os seus interesses de investigação são o Pensamento Económico, a Economia Agrária e Rural, o Direito de Propriedade, a Ética e Economia e a Ética e Ambiente.

Francisco Louçã, doutorado em Economia, professor catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Membro fundador da Unidade de Estudos sobre a Complexidade em Economia do ISEG.

Ricardo Paes Mamede é doutorado em Economia pela Universidade Bocconi (Milão). Professor Auxiliar do Departamento de Economia do ISCTE e Investigador do Dinâmia (Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica).

Marisa Matias é Investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) e doutoranda da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). As suas áreas de interesse incluem as relações entre ambiente e saúde pública, ciência e conhecimentos e democracia e cidadania.

Vítor Neves é doutorado em Economia pela Universidade de Coimbra, sendo actualmente Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde integra o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia.

José Reis é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde coordena o Núcleo de Governação e Instituições da Economia. É co-coordenador do Programa de Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação. Os seus temas de investigação em economia compreendem três áreas principais: Economia dos Territórios, Institucionalismo, Estado e Governação e Economia Portuguesa.

João Rodrigues é doutorando em economia política na Universidade de Manchester e investigador no DINÂMIA-ISCTE e no Political Economy Institute da Universidade de Manchester. Os seus actuais interesses de investigação estão centrados na análise das relações entre as instituições económicas, o comportamento humano e a moralidade e no escrutínio dos principais contributos teóricos por detrás do chamado projecto neoliberal.

Ana Cordeiro dos Santos é doutorada em Economia e Filosofia pela Universidade Erasmus de Roterdão (Holanda). É investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, onde integra o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia. Os seus actuais interesses de investigação incidem sobre o processo de construção de mercados e o seu impacto sobre as motivações e o comportamento humano.

João Tolda é doutorado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), onde é Professor Auxiliar. Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde integra o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia.

Arte e Mercadoria - debate no teatro Maria Matos ( 4 de Maio, 18h até às 23h.)


O Teatro Maria Matos e a UNIPOP promovem pela primeira vez no próximo dia 4 de Maio das 18h às 23h um programa dedicado ao tema “ARTE & MERCADORIA”, com mesa redonda “O AUTOR ENQUANTO PRODUTOR” com participação de António Guerreiro (crítico do jornal Expresso), Francisco Frazão (programador de teatro da Culturgest), Marco Martins (cineasta) e Pedro Boléo (crítico musical do jornal Público) para uma conversa informal.Destaque ainda para conversa com Maurizio Lazzarato, acerca da Cultura, Trabalho, Liberalismo e Subjectividade.



PROGRAMA


18h O AUTOR ENQUANTO PRODUTOR. Mesa-redonda acerca de um texto de Walter Benjamin. Com António Guerreiro, Francisco Frazão, Pedro Boléo e Marco Martins.
“O autor enquanto produtor” é o título de uma comunicação de Walter Benjamin datada de 1934. Precedendo o conhecido ensaio “A obra de arte na era da reprodutibilidade mecânica”, este texto coloca em debate a relação entre a tendência política de uma obra, a sua técnica de escrita e o posicionamento do autor no processo de produção da obra. A partir deste texto de Benjamin, mas extravasando-o, convidámos António Guerreiro (crítico do jornal Expresso), Francisco Frazão (programador de teatro da Culturgest), Marco Martins (cineasta) e Pedro Boléo (crítico musical do jornal Público) para uma conversa informal sobre aqueles temas.

19h30 CONVERSA COM MAURIZIO LAZZARATO ACERCA DE CULTURA, TRABALHO, LIBERALISMO, SUBJECTVIDADE.

Paralelamente à pobreza económica, o liberalismo produz uma pobreza da subjectividade. E se, em resultado do forte desnível de rendimentos, o empobrecimento económico atinge a população diferenciadamente, já o empobrecimento da subjectividade é transversal à generalidade das pessoas, uma vez que as sociedades securitárias, sejam elas ricas ou pobres, estão expostas às mesmas semióticas da informação, da publicidade, da televisão, da arte e da cultura. A produção deste “mundo semiótico” partilhado por todos é um elemento específico da administração e governo dos artistas/técnicos e dos públicos que poderá ser melhor analisada à luz das transformações da arte no último século e à luz dos regimes laborais dos intermitentes do espectáculo – artistas e técnicos que trabalham no teatro, na música, na dança, no cinema, na televisão, no circo, etc.

Maurizio Lazzarato é sociólogo e filósofo, membro do Labaratoire Matisse-Isys (Universidade Paris 1) e da direcção da revista Multitudes. Entre as suas áreas de interesse estão a relação entre trabalho e arte, o pós-fordismo e o trabalho imaterial, a ontologia do trabalho e os movimentos pós-socialistas. Tem também trabalhado a obra de autores como Gabriel Tarde, Gilles Deleuze e Felix Guattari. Escreve igualmente acerca de cinema, vídeo e novas tecnologias de produção de imagens. Recentemente, publicou Intermittents et Précaires (com Antonella Corsani) e Puissances de l’invention. La psychologie économique de Gabriel Tarde contre l’économie politique. Nesta sua passagem por Lisboa, Lazzarato participará igualmente no seminário «a economia para além da economia»

[o bar do teatro está aberto e servirá jantares]

22h FORA DE ÁGUA, de Catarina Mourão (1997, 47').
Em Maio de 1997 e com o apoio do programa Europeu Interreg II, dez artistas plásticos foram convidados para realizar várias intervenções de arte pública no distrito de Beja. Este documentário conta a história do encontro entre estas obras, os seus autores e a população local, dando a conhecer os vários pontos de vista nesta experiência que, por ser pública, obrigatoriamente envolveu a população como receptora. No entanto, neste episódio muitos disseram que em vez de arte pública, houve antes arte contra o público – culminando esta experiência na destruição de uma das obras pela população. Pergunta-se quem eram afinal os destinatários destas obras? Através do registo deste confronto “Fora de Água” procura questionar o impacto e percepção da “arte pública” por aqueles que à partida são os seus beneficiários, abrindo a discussão sobre a responsabilidade do artista nas questões inerentes à recepção da sua obra.

Seminário aberto «Filosofia, biopolítica e contemporaneidade»: Politique,vie, sociétés.La questions des normes (Fac.Letras do Porto,dia 7/5 às 17h30)


Seminário Aberto "Filosofia, Biopolítica e Contemporaneidade":

POLITIQUE, VIE, SOCIÉTÉ. LA QUESTION DES NORMES.

7 de Maio, Sala do Departamento de Filosofia, 17h30
O Grupo de Investigação Aesthetics, Politics and Arts do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto (GFMC) vai organizar o Seminário

POLITIQUE, VIE, SOCIÉTÉ.
LA QUESTION DES NORMES.

realizado por ALAIN BROSSAT (UNIVERSITÉ DE PARIS 8 - VINCENNES)

O Seminário terá lugar no dia 07 de Maio, na Sala do Departamento de Filosofia (Torre B), às 17h30m.

[Entrada livre]


Informações
Instituto de Filosofia
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica s/n
4150-564 Porto
Telef. 226077100 - ext.3103
ifilosofia@letras.up.pt

Apresentação do livro «Walden ou a vida nos bosques» de H. D. Thoreau, defensor da desobediência civil e da natureza (dia 6/5 às 18h. na Campo Aberto)



Um Clássico da Natureza: Walden ou a Vida nos Bosques

T. H. Thoreau, grande clássico da natureza e do pensamento americano - apresentação de Walden ou a vida nos bosques.

Participe nesta tertúlia, aberta ao público em geral, a realizar em 6 de Maio próximo, quarta-feira, às 18:00. Na sede da Campo Aberto, Rua de Santa Catarina, 730 - 2.º andar, no Porto, perto do cruzamento com a rua Gonçalo Cristóvão.

WALDEN ou a vida nos bosques, de Henry David Thoreau

Apresentação de um livro cuja segunda edição acaba de ser lançada pela editora Antígona, e que é um dos mais importantes clássicos da literatura naturalista e trave mestre da literatura e do pensamento norte-americano.

O autor e o livro serão apresentados por Isabel Alves, especialista em estudos anglo-americanos, Professora na UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Será ainda feito um enquadramento da importância deste autor e deste livro na história do movimento ecológico universal, por José Carlos Marques, vice-presidente da Campo Aberto.

Alguns exemplares do livro estarão disponíveis para venda a um preço favorável.

Uma pnd - participação nas despesas (a fixar pelo próprio a partir de 1 euro por pessoa) deve ser deixada na mesa de entrada da sessão, em local para o efeito identificado, o que desde já se agradece.



Fonte : aqui



Sobre Thoreau:

http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_David_Thoreau

http://www.thoreausociety.org/

http://hdthoreau.com/
http://www.thoreaufarm.org/
http://www.walden.org/institute/
http://www.thoreau-online.org/
http://www.transcendentalists.com/1thorea.html

Hoje há Feira de Trocas entre as 15h e 18h na Junta de Freguesia de São Nicolau (cidade do Porto)

Desta vez a Feira vai contar com um espaço dedicado às crianças, com troca de brinquedos, além de outras trocas de A a Z.

Encontramo-nos por lá!
A Feira de Trocas realiza-se todos os meses no primeiro Domingo de cada mês no espaço multiusos da Junta de Freguesia de São Nicolau, na Rua Nova de Alfândega nº 25, no Porto

http://gaia.org.pt/