1.3.11

Professores vão encher o Campo Pequeno (12 de Março)


Professores vão encher o Campo Pequeno

As organizações que integram a Plataforma de Sindicatos de Professores reuniram e concluíram que, nunca como hoje, foram tantas e tão fortes as razões para os professores se unirem, mobilizarem e, em 12 de Março, uma vez mais, manifestarem a sua indignação e exigência.

Sem política definida que não seja a que lhes é imposta pelo Ministério das Finanças, os responsáveis do ME limitam-se a anunciar medidas umas atrás das outras, cada qual mais gravosa do que a anterior, procurando atingir os seus objectivos economicistas à custa do emprego, dos salários e da estabilidade dos docentes; à custa da organização e do funcionamento das escolas; à custa da qualidade do ensino!

É neste contexto que professores e educadores vão encher o Campo Pequeno, em 12 de Março, deixando claro que estão CONTRA…

…a vaga de desemprego anunciada para Setembro;

…o roubo nos salários;

…a crescente precariedade e instabilidade;

…o congelamento das carreiras;

…a não realização de concurso em 2011;

…a não suspensão do actual regime de avaliação;

…as quotas na avaliação – a consideração da avaliação nos concursos;

…o fim das reduções de componente lectiva para o desempenho de cargos;

…a eliminação das horas de componente de trabalho individual;

…a contínua degradação dos horários de trabalho;

…a eliminação e/ou profunda redução das horas para o desempenho de cargos de coordenação;

…a fortíssima redução de assessorias e adjuntos na gestão das escolas;

…a redução ainda maior dos orçamentos das escolas;

…a imposição de absurdos mega-agrupamentos e suas consequências;

…o regime de educação especial que afasta apoios a milhares de alunos com necessidades educativas especiais;

…as ilegalidades (despedimentos, alteração de horário e redução salarial) impostas pelos patrões do ensino privado;

…a eliminação do par pedagógico na educação visual e tecnológica;

…o fim, na prática, do desporto escolar;

…o fim, na prática, do estudo acompanhado;

…o fim da área projecto;

…a extinção prevista para Setembro, de todos os projectos desenvolvidos pelas escolas de promoção do sucesso e combate ao abandono escolar;

…a degradação das condições de exercício de cargos nas escolas;

…a transferência da contratação nos “TEIP” do orçamento de estado para fundos comunitários, bem como do ensino profissional nas escolas públicas;

…a alteração das condições de exercício da função de professor bibliotecário;

…a imposição de um calendário de exames que inviabiliza o gozo pleno de férias a milhares de docentes;

…as brutais reduções salariais impostas aos docentes ensino português no estrangeiro;

…a alteração do horário nocturno das escolas;

…a alteração do conceito e do cálculo do valor da hora lectiva extraordinária;

…os recibos verdes ilegais impostos aos docentes das “AEC”;

…as ilegalidades impostas na carreira: “ultrapassagens”, “paralisação” por ausência de legislação, entre outras;

…a falta de formação contínua gratuita;

…a progressiva fragilização dos apoios sociais aos estudantes e às suas famílias;

…a falta de trabalhadores não docentes nas escolas;

…a ausência de medidas que reforcem a autoridade do professor na escola;

…a falta de medidas preventivas à proliferação da indisciplina na escola;

…a ausência de negociação efectiva;

…a falta de política educativa!

Em suma, em 12 de Março, os professores e educadores estarão em luta na defesa da Qualidade na Educação e no Ensino, das condições de trabalho nas escolas, do emprego, dos salários, dos direitos e, de uma forma geral, da Escola Pública.

Nunca, como hoje, foram tantas e tão graves as medidas impostas às escolas e aos professores. Nunca, como hoje, a Escola Pública foi tão posta em causa. Nunca, como hoje, a Educação de qualidade correu tantos riscos. Nunca, como hoje, os professores e educadores foram tão atacados nos seus direitos, na sua carreira, nos seus salários, na sua profissionalidade. Por estas razões, a contestação sente-se cada vez mais forte nas escolas, sendo certo que, em 12 de Março, se traduzirá num primeiro momento de regresso à rua de milhares de docentes que, após o plenário no Campo Pequeno, se dirigirão para o Ministério da Educação, manifestando-se aí contra estas medidas, estas políticas e os políticas que as decidem e aplicam!

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2011




Os professores, educadores e investigadores, assumindo as suas responsabilidades no sistema e nas escolas e tendo em conta as consequências imediatas das medidas em curso no exercício da sua profissão e no próprio emprego – recordando-se que entre 30.000 e 40.000 horários de trabalho serão eliminados nas escolas até Setembro próximo – no dia 12 de Março voltarão a um dos espaços mais simbólicos do seu protesto e da sua luta: o Campo Pequeno.

Os professores vão de novo encher o Campo Pequeno numa grande manifestação de descontentamento e exigência que marcará um novo ciclo de uma luta que, verdadeiramente, nunca terminou, e vai conhecer, uma vez mais, uma forte expressão de rua.

Mas os docentes reforçarão a sua acção através da participação em outras acções, designadamente:

•A não ser reposto pagamento devido do serviço extraordinário, a convocação de greve às horas extraordinárias a partir de 1 de Março, com períodos mensais de renovação de Pré-Aviso e até ao final do ano lectivo.

•Com a comunidade educativa (pessoal docente e não docente, psicólogos, inspectores de educação, pais e encarregados de educação, associações de estudantes) realizar uma grande Marcha Nacional pela Qualidade da Educação e em defesa da Escola Pública, para 2 de Abril, em Lisboa.

•O reforço dos contactos institucionais, nomeadamente na Assembleia da República, estando já marcada reunião com a Comissão de Educação e Ciência para 22 de Fevereiro.

•O desenvolvimento de iniciativas de denúncia e exigência de mudanças, ao longo de uma semana, à porta do ME em que, em cada dia, será abordada uma das mais gravosas medidas que o governo pretende impor e suas consequências nas escolas.

•O início de um amplo debate dentro da classe e em diálogo com a restante comunidade educativa para o recurso à greve, podendo esta adquirir as mais variadas formas, desenvolver-se em períodos alargados de tempo e, tendo em conta o tempo ainda em falta do ano lectivo em curso, sendo considerados úteis todos os seus momentos.
O actual momento na Educação está marcado por:

•Ausência de negociação com os parceiros educativos: sindicatos, pais, estudantes, psicólogos, CNE, conselho das escolas, Assembleia da República cujas recomendações são simplesmente ignoradas.

•Imposição de medidas que porão em causa respostas educativas de qualidade, ao desorganizarem as escolas no plano pedagógico e criarem graves constrangimentos no seu funcionamento, com o único objectivo que é o de poupar mais de 800 milhões de euros à custa de muitos milhares de trabalhadores, docentes e não docentes, e da qualidade do ensino. São o caso das alterações curriculares aprovadas (EVT, EA e AP), das normas com que o ME pretende que se organizem as escolas no próximo ano lectivo, da criação de mais mega-agrupamentos e veremos o que ainda aí vem de normas sobre a constituição de turmas.

•Imposição de medidas que desvalorizam o trabalho dos profissionais de Educação, sejam eles quais forem, tais como: roubo nos salários, congelamento de carreiras, violação de acordos e compromissos assumidos, alteração das regras de horário nocturno, alteração das regras sobre horas extraordinárias, arrastamento de situações ilegais diversas nas carreiras dos profissionais, alteração unilateral de suplementos remuneratórios pelo exercício de cargos e o desempenho de funções.

•Arrastamento, sem resolução, de situações de grande precariedade que se agravarão em 2011, quer por se traduzirem em desemprego, quer, no caso dos que eventualmente se mantenham no sistema, pela não realização de concursos para entrada nos quadros. Isto é válido para professores, alguns contratados há mais de 20 anos, assistentes operacionais, psicólogos ou inspectores de educação.
Como se isto tudo não bastasse, o ME insiste em manter medidas que, todos sabem, são hoje foco de grande perturbação e conflitualidade nas escolas, ou, pela sua natureza, degradam as condições em que estas funcionam. As consequências são sempre, em última instância para os alunos que vêem decrescer a qualidade das respostas educativas a que têm acesso. São disso exemplo:

•A avaliação de desempenho dos trabalhadores da educação, por assentar em princípios não formativos, é um grave problema com que as escolas se debatem, tanto a dos não docentes como a dos docentes, que tem vindo a merecer uma forte luta por se tratar, comprovadamente, de um modelo inaplicável, desajustado, discricionário e pejado de ilegalidades. O combate a uma avaliação que não contribui para a melhoria do desempenho, antes as constrange, será uma das bandeiras da luta dos profissionais, sejam eles avaliados ou relatores.

•A redução dos orçamentos das escolas que já teve lugar em Janeiro, mas, ouvindo as contas que a Ministra da Educação tem feito sofrerá ainda novos cortes.

•A transferência dos TEIP para financiamento por fundos comunitários, com consequências que estão ainda por apurar, designadamente no que respeita à sua duração e à contratação de trabalhadores.

•A redução abrupta do número de adjuntos das direcções das escolas, das condições de coordenação de departamentos e de estabelecimentos e, na prática, a eliminação das assessorias.

•A eliminação do número de horas destinado, no horário dos docentes, à componente de trabalho individual e a brutal redução do crédito global de horas atribuído às escolas para que se organizem.

•A eliminação, na prática, do desporto escolar que hoje envolve mais de 160.000 alunos.

•A eliminação das horas destinadas ao plano tecnológico, ao exercício do cargos de bibliotecário.
A não criação de condições efectivas para que se desenvolva adequadamente, como a lei determina, a educação sexual nas escolas.

•A fixação de um calendário de exames que, como nunca, entra pelo mês de Agosto, pondo em causa o legítimo direito a férias por parte de docentes, não docentes, estudantes e suas famílias.

•O arrastamento de um regime de Educação Especial que não promove a inclusão ao deixar de fora dos apoios milhares de alunos com necessidades educativas especiais.

•A redução dos apoios sociais às famílias, que, pelo contrário, deveriam ser reforçados num momento em que o desemprego cresce, a precariedade se agrava, os salários são reduzidos e, simultaneamente, a escolaridade obrigatória se alarga.
Estes são problemas vividos na Educação Pré-Escolar e nos ensino Básico e Secundário, mas, igualmente, no Ensino Superior, no Ensino Português no Estrangeiro e no Ensino Particular e Cooperativo onde algumas destas medidas estão já a ser antecipadas pelos proprietários dos colégios e se verificam despedimentos, alterações de horário e reduções de salário ilegais e a associação patronal pretende impor um Contrato Colectivo de Trabalho extremamente negativo. Agora que chegou a acordo com o ME sobre o valor do financiamento a atribuir, não há razão alguma para continuar a penalizar os trabalhadores docentes e não docentes por uma alegada falta de recursos financeiros.

Por tudo o que se afirmou, confirmam-se os riscos que correm a Educação, o Ensino de Qualidade e a Escola Pública.

NO DIA 12 DE MARÇO, VAMOS VOLTAR A ENCHER O CAMPO PEQUENO E SAIR À RUA EM PROTESTO E EXIGÊNCIA

•Pela revogação das medidas que põem em causa respostas educativas de qualidade

•Pela reposição de respostas curriculares ajustadas

•Pela revisão das medidas que desvalorizam o trabalho dos Professores e Educadores

•Pela suspensão e revisão da avaliação deste modelo de avaliação do desempenho

•Pelo fim da precariedade dos vínculos laborais, contra o desemprego

•Pela realização de concursos para ingresso nos quadros e mobilidade

•Pelo direito à negociação com os parceiros educativos cujos pareceres, posições e recomendações são simplesmente ignoradas.

Vamos preparar o equinócio da Primavera no 8ª Sábado de trabalho comunitário na Horta Urbana da Quinta Musas da Fontinha


Vamos preparar o Equinócio da Primavera no 8º Sábado de trabalho comunitário.

Depois de uma enorme transformação enorme e de uma participação espectacular já existem 11 lotes entregues e em agricultura, um projecto de galinheiro e o país das crianças.

Ainda existem muitas tarefas comunitárias a decorrer: erguer a casa de sonho do Sr. Arnaldo, terminar o pavimento do palco/eira, preparar os canteiros para as plantas aromáticas e tintureiras, avançar com a construção da estufa, construir o charco e impermiabilizar o poço, etc.


Também estará presente uma banca de produtos biológiocs “Os amigos da bio-diversidade” com alguns produtos para venda (por exemplo: azeite, amêndoas, mel, cereais, etc.)


Vai existir almoço vegetariano a preço amigo se te inscreveres antes do meio dia no bar.

Claro que podem trazer o que vos apetecer para comer em pic-nic.


A primavera está a chegar e prevê-se um belo dia de sol.


Contamos com a presença de todos, vontade de ajudar, novas ideias, conribuições e inspirações.


Vem colaborar neste projecto da Sociedade Civil, no verdadeiro conceito de Hortas sociais, aberto por todos e para todos.


Até sábado….Sábado 5 de março, das 10:00 até ao pôr-do-sol!

Rua do Bonjardim, 998 Porto(Metro: Faria Guimarães)

http://terrasolta.org/2011/02/vamos-preparar-o-equinocio-da-primavera/

Projecção do filme 99 francs, de Jan Kounen, na Casa da Horta no dia 3 de Março, às 21h30


Filme, “99 francs”, realizado por jan Kounen

Na próxima quinta-feira, 3 de Março às 21h30

Local: Casa da Horta, Rua S. Francisco, 12A ( perto da Igreja de S.Francisco, à Ribeira do Porto)
http://casadahorta.pegada.net/entrada/

Na nossa sociedade de hiper-consumismo, pode-se dizer que a publicidade é o braço direito do capitalismo. Usando imagens e palavras certas, tudo é feito para captar a atenção do consumidor, fomentado o desejo de comprar. Por isso vamos exibir esta quinta dia 3 de Março, o filme francês “99 francs” que desvenda os bastidores do mundo da publicidade.


Título: 99 Francs
Realizador: Jan Kounen
Com: Jean Dujardin, Jocelyn Quivrin & Patrick Mille
Idioma: francês com legendas inglês

Sinopse
O Octave é “o mestre do mundo”: Octave é um publicitário. Ele decide hoje o que nós vamos querer amanhã. Ele trabalha para a maior agência de publicidade do mundo: Ross & Witchcraft, conhecida como “A Ross”. Ele ganha muito dinheiro, relaciona-se com muitas mulheres e usa cocaína com frequência. No entanto apesar da vida boémia, o publicitário debate-se com o rumo que a sua vida está a tomar. Mas dois eventos vão mudar a sua vida de forma drástica que vão corroborar as dúvidas existenciais que ele já tinha
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Concentração de apoio ao povo da Palestina e a todos os povos subjugados ( dia 2 de Março,às 18h. no Largo de S.Domingos,)


CONCENTRAÇÃO - 4ª FEIRA, DIA 2 DE MARÇO

DAS 18 ÀS 20H.- LARGO DE S. DOMINGOS

A TERTULIA LIBERDADE, CONVIDA TODOS OS GRUPOS E PESSOAS, PREOCUPADAS COM A SITUAÇÃO DO POVO DA PALESTINA E DE TODOS OS POVOS SUBMETIDOS AO DOMÍNIO E OPRESSÃO POR PARTE DE FORÇAS ESTRANGEIRAS E NACIONAIS, A CONCENTRAREM-SE TODAS AS PRIMEIRAS 4ªS. FEIRAS DE CADA MÊS, ENTRE AS 18 E AS 20h. NO LARGO DE S. DOMINGOS, PARA PROTESTARMOS CONTRA ESSA SITUAÇÃO E MANIFESTARMOS A NOSSA SOLIDARIEDADE PARA COM ESTES POVOS.

A PRIMEIRA CONCENTRAÇÃO É JÁ NA 4ª., DIA 2 DE MARÇO
COM DIÁLOGO ENCONTRAREMOS FORMAS DE APOIO
4ª FEIRA VAMOS AO LARGO DE S. DOMINGOS!

SOLIDARIEDADE COM O POVO DA PALESTINA E
TODOS OS POVOS OPRIMIDOS

Às primeiras 4ªs Fªs. de cada mês no Largo de S. Domingos
Das 18 às 20H.

http://www.tertulialiberdade.blogspot.com/


MANIFESTO

O povo da Palestina, submetido a violenta opressão por parte do estado israelita, é vulgarmente ignorado pelos meios de informação dominantes. A débil opinião pública portuguesa é atraída pelas parangonas, imagens sufocantes e ensurdecedora vozearia que gira em torno das notícias da moda. Como os títulos de escândalos, raptos, sexo, crimes furibundos ou ilusórios, que podem embalar o imaginário de cada destinatário, mero consumidor alheado da realidade social.

E, no entanto, o caso do povo palestiniano, diz respeito a cada um de nós. Imagine-se o que seria a invasão de Portugal por uma enorme força estrangeira, apoiada nas armas e dinheiros dos EUA. Para nos dominar e tornar-nos estrangeiros na nossa própria terra, servos dos invasores, à sua mercê, assistindo à apropriação de terras alentejanas e minhotas, da costa do Algarve, à usurpação de quase todo o Ribatejo e muito mais. E não poderíamos frequentar esses colonatos do invasor, seríamos mesmo obrigados a exibir passaporte para nos deslocarmos na nossa própria terra. Como responderíamos, quando às pedradas dos nossos filhos, fartos da arrogância dos colonos e militares invasores, estes respondessem com tiros, assassinando as nossas crianças? Como reagiríamos?

No entanto, muito mais do que isto se passa há largas décadas no território da Palestina, onde até o nome de Palestina é proscrito, substituído pelo genérico “árabe”, para retirar a identidade à população. Tudo perante a conivência e o silêncio de muitos, de demasiados, de gente sem coluna vertebral, que há muito trocou os princípios pelos interesses.

É esta a realidade que nos envolve. Os interesses, o lucro, o domínio e a chamada política real, dominam os governos que, por seu turno, nos dominam a nós. E, no entanto, somos nós, o povo sofredor e anestesiado, que tudo produzimos, e pagamos, as próprias algemas com que nos calcam e extirpam a liberdade.

Em Portugal, como por todo o mundo, os povos, anestesiados pela propaganda massiva e por um ilusório music-hall permanente, deixam-se embalar por vãs ilusões, iludidos por falsas promessas de futuros radiosos, repetidas pelos enormes mistificadores da politica profissional e pelos grandes manitús do capital e seus mercenários da caneta. Temos de nos sacrificar por causa da crise, é tudo pela pátria, o futuro vai ser risonho, repetem até à exaustão. Mas o que está em Portugal não é de todos os portugueses! Só de alguns poucos, os mesmos de sempre. E nos outros países é o mesmo. E que democracia é esta, em que a igualdade só existe no acto do voto? A desigualdade é a regra e a democracia económica, a igualdade real, apavora esses grupo minoritários do poder e do domínio.

E, fora da Europa, dos EUA e pouco mais, é ainda pior. Abundam as tiranias, mais visíveis em África, na Ásia, por todo o lado. Se esses povos procuram libertar-se e ver-se livres das garras que os submetem, logo acorrem pressurosos os verdadeiros conselhos de administração do capital, que são os governos europeus, dos EUA e outros, a aconselhar calma, tranquilidade, consentindo um pouquinho de liberdade.

Tudo isso se tornou bem claro na revolta do Egipto, quando o povo, em greve geral e manifestações constantes, afastou o ditador. Constantemente lhe telefonava o Obama, com conselhos e exigências. Proclamava estar muito preocupado. Onde estava essa preocupação, quando ao longo de décadas o tirano roubou, assassinou trabalhadores e retirou as liberdades ao povo, obrigado a viver na miséria?

É chegado o momento de dizer basta! De vir para rua protestar, de informar, de dialogar, de manifestar o nosso apoio à luta do povo palestiniano e de todos os povos! De estabelecer solidariedades com aqueles que pensam como nós!

Walter Benjamin: Um filósofo a contrapelo da história - conferência de Maria João Cantinho (12 de Março, no Porto)


Walter Benjamin: Um filósofo a contrapelo da história
Conferência por Maria João Cantinho, 12 de Março, pelas 15.00 horas.
Local: Centro Unesco do Porto

Promovida pela Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia

ENTRADA LIVRE

Mais do que nunca, a visão optimista da história, nos tempos que vivemos, revela-se ilusória, algo que Walter Benjamin já compreendera muito bem, nas teses que escreveu sobre a História, em 1940. Texto paradigmático e inclassificável, "Sobre o Conceito de História" vem mostrar-nos a possibilidade de efectuar uma abertura no próprio coração da história, a qual possibilita uma visão, segundo Benjamin, "actual" e integral, de natureza figurativa. Mas essa visão constrói-se às avessas do optimismo e da visão progressista da história. Para que o olhar alucinado do "Anjo da História" não nos torture, é preciso andar a contrapelo da mesma.

Maria João Cantinho é ensaísta, crítica literária, poeta, e concluíu recentemente uma tese de doutoramento sobre Walter Benjamin.Maria João Cantinho nasceu em 1963 e viveu em Angola toda a sua infância. Aos dez anos regressou a Portugal, estudou e licenciou-se em Filosofia. Realizou mestrado em Filosofia, com a tese O Anjo Melancólico, que seria publicado em 2003. Jornalista e escritora, poeta, tem vindo a colaborar em diversas publicações e revistas on-line, tanto na área do ensaio, poesia como ficção.

Bibliografia
A Garça, editora Diferença, Leiria, 2001.
Abrirás a Noite com um Sulco, Lisboa, editora Hugin, Lisboa, 2002.
O Anjo Melancólico, editora Angelus Novus, Coimbra, 2003.
Sílabas de Água, editora Ver-o-Verso, Porto, 2005.
A História do Palhaço Bonifácio, editora Ver-o-verso (no prelo).
Caligrafia da Solidão, no prelo.


http://sociedadeportuguesaantropologia.blogspot.com/


Modernidade e alegoria em Walter Benjamin - por Maria João Cantinho
http://www.ucm.es/info/especulo/numero24/benjamin.html

Professores das AECs (actividades de enriquecimento curricular) realizam uma acção de protesto hoje (1 de Março)

Não podemos ficar calados perante os graves problemas que enfrentamos para assegurar diariamente as Actividades de Enriquecimento Curricular. Têm-se multiplicado as situações de incumprimento: falsos recibos verdes, valores de remuneração abaixo dos previstos na lei, salários em atraso, despedimentos ilegais e arbitrários, cumprimento de horas não remuneradas, obrigação de executar tarefas fora das nossas competências, ausência de condições físicas e de materiais para as actividades, etc.

Além do total desrespeito pelos nossos direitos laborais, a forma como estão a ser implementadas as AECs prejudica as crianças e a Escola pública. Por isso, os Professores das AECs da Grande Lisboa vão realizar uma acção de protesto na próxima 3ª feira, dia 1 de Março. Estaremos, a partir das 8h30, na Escola EB1 nº6 Santo Contestável, em Campo de Ourique, a contactar com a comunidade escolar para alertar para o agravemento da situação nas AECs. Queremos denunciar a generalização das situações de incumprimento, que vêm ocorrendo também na EB1 nº6 Santo Contestável, onde ocorreram despedimentos ilegais e sem justificação. Com esta acção pretendemos sensibilizar pais, professores, técnicos e toda a comunidade escolar, porque sabemos que é preciso uma mobilização conjunta em nome dos nossos direitos, do interesse das crianças e da Escola pública.

Convidamos-te a participar nesta acção de protesto e contacto com a comunidade escolar. Dia 1 de Março, 3ª feira, às 8h30 em frente à Escola EB1 nº 6 Santo Contestável (Rua Pereira e Sousa, 60 - Campo de Ourique, Lisboa).

Os profissionais das AECs exigem respeito: pelos seus direitos, pelas crianças e pela Escola pública.



http://aecsdagrandelisboa.blogspot.com/


Concentração-manif pelos direitos dos profs das AECs em Campo de Ourique

Os cerca de 15.000 professores das Actividades de Enriquecimento Curricular asseguram uma parte importante de actividades nas escolas do 1º ciclo do ensino básico. Eles e elas asseguram não só que as crianças podem aceder a conteúdos e aprendizagens diversas para além do currículo escolar, mas também, asseguram que as crianças têm um apoio e um local para existir durante a barbárie social e precariedade a que os pais estão sujeitos no seu dia de trabalho. As cada vez maiores chantagens para manter o emprego trazem como uma das penalizações a aceitar a extensão de horários de trabalho muito para além do que uma sociedade civilizada deveria aceitar.

Mas este espaço-tempo em que os pais se vêm obrigados a trabalhar é assegurado pelos professores das AECs à custa das suas próprias vidas. Eles e elas lutam contra os falsos recibos verdes, valores de remuneração abaixo dos previstos na lei, salários em atraso, despedimentos ilegais e arbitrários, cumprimento de horas não remuneradas, obrigação de executar tarefas fora das suas competências, ausência de condições físicas e de materiais para as actividades, etc.

Acreditamos que está na hora de cada um de nós se levantar contra a exploração que nada tem de inevitável. Só a organização e a mobilização das pessoas pode fazer recuar a destruição das vidas continuamente adiadas e ameaçadas

www.precariosinflexiveis.org/2011/02/amanha-3a-feira-concentracao-manif.html#more

Economia para todos - curso grátis em Lisboa às 3ªs feiras de Março ( a primeira sessão é hoje, às 19h30)


http://economiaparatodos2011.blogspot.com/


Economia para Todos
Curso grátis, todas as terças-feira de Março.
Local: Fábrica Braço de Prata - sala Visconti
Rua da Fábrica de Material de Guerra, nº1 1950-128 Lisboa

1 de Março
'Para onde anda a Economia: ainda tem a ver com as pessoas?'
José Reis, Director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

8 de Março
'Economia, bem comum e governação'
Ana Costa, Professora Auxiliar do ISCTE/IUL - DINÂMIA/CET

15 de Março
'Competitividade Internacional'
Luís Oliveira Martins, Professor Associado da Universidade Nova de Lisboa

22 de Março
'Euro: um futuro incerto'
João Ferreira do Amaral, Professor Catedrático ISEG/UTL

29 de Março
'Capitalismo ou Capitalismos?'
João Rodrigues, Investigador Centro de Estudos Sociais da Uni. Coimbra

Local: Fábrica Braço de Prata - sala Visconti
Morada: Rua da Fábrica de Material de Guerra, nº1 1950-128 Lisboa

Informações: Frederico Pinheiro (
fredericopinheir@gmail.com )