26.12.09

Gala dos Palhaços sem Fronteiras

Realiza-se em Madrid, no teatro Fígaro, no próximo dia 28 de Dezembro a tradicional gala anual dos Palhaços sem Fronteiras dirigida para crianças e jovens ( a sessão das 18h.) e para adultos ( a sessão das 22h). Os fundos obtidos destinar-se-ão a apoiar crianças refugiadas, excluídas ou em situação precária.
Durante o ano de 2009 os Palhaços sem Fronteiras realizaram 24 expedições a um total de 13 países e esperam constinuar,no próximo ano, a distribuir sorrisos junto de crianças em situação difícil.

Prevêm-se actuações de Pepe Viyuela, Juan Gamba, Residui Teatro, Amelie, Cía Tres Puntos y Aparte, Don Davel, Cía Quilosá, Vagamundos Teatro, Ayelen e outros artistas que têm colaborado com os Palhaços sem Fronteiras.


http://www.clowns.org

http://pallassossensefronteres.wordpress.com/



Palhaços sem Fronteiras, o Natal de 2009 e as expedições efectuadas nos acampamentos saharauís, à Costa de Marfil e ao Líbano



Palhaços sem Fronteiras na República do Congo, em Março de 2009



Palhaços sem Fronteiras em Nahr el Bared, um dos 12 campos de refugiados palestinianos existentes no Líbano




Palhaços sem na Casa Velha de Maputo



Palhaços sem Fronteiras na Guiné Equatorial, em 2007

Movimento em defesa do Rio Tinto responsabiliza os políticos pelos prejuízos provocados pelas recentes inundações

«O rio não perdoa a quem comete desmandos sobre a sua integridade»

O Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT), Gondomar, responsabilizou os decisores políticos pelos estragos causados pelas cheias do rio na noite de segunda para terça-feira da semana passada.

"Há toda uma série de más decisões que se têm acumulado, entre as quais destacamos o entubamento do troço mais emblemático, a desnaturalização do leito e margens, revestindo-as de betão ou impermeabilizando-as, a ocupação inconsciente de leitos de cheia", refere o movimento, em comunicado.

O MDRT realça que as preocupações aumentaram com as obras de ampliação da rede do Metro do Porto, "com um traçado em certos pontos pouco compreensível e com soluções técnicas intrigantes, tais como um novo entubamento parcial e total manutenção do anterior".

"O rio transbordou, inundou casas, destruiu muros, pontões, pavimentos. Explicar estes acontecimentos como aleatória 'catástrofe natural' é, realmente, fugir às responsabilidades e camuflar a raiz dos problemas", salienta o movimento.

No caso das obras do metro, o MDRT considera que "os factos (águas a galgarem o betão, a arrastarem tubos a quilómetros de distância, a destruírem protecções) comprovam que o traçado, o projecto, o licenciamento e a fiscalização da obra não foram adequados à realidade dos locais onde ela se implanta".

"Esperamos, vivamente, que os responsáveis, com particular realce para a Câmara Municipal de Gondomar e empresa Metro do Porto, saibam escutar a mensagem que o rio deixou. Porque, mais do que minimizar os efeitos dos danos agora verificados, importa tomar medidas de fundo que previnam a sua repetição", acrescenta o movimento.

http://moveriotinto.blogspot.com/




O rio também se zanga

Como já temos dito várias vezes,maltratar os recursos naturais, terá sempre consequências.
No caso particular do nosso rio, despejar resíduos de forma clandestina e, sobretudo, ocupar os leitos de cheia com construções, taludes artificiais mal projectados e entubamentos forçados, são exemplos de actuações que, mais tarde ou mais cedo, acabarão por redundar em prejuízos mais ou menos graves.

No passado dia 21 de Dezembro, durante algumas horas,choveu intensamente em Rio Tinto.
Foi o suficiente para o rio, apertado por margens não naturais, galgar pontões, alagar e enlamear ruas, inundar casas, rebentar muros e grades,deixando atrás de si um rasto de danos e desolação.

Esta situação, como foi reconhecido por muita gente (designadamente responsáveis da protecção civil) foi agravada pelas obras da ampliação da rede do metro.

Designadamente na zona das Perlinhas, o rio zangou-se a sério, levou vedações à sua frente, inundou caves, fez abater pavimentos.

E o entubamento que foi aqui implementado (e que alguns, estranhamente, teimam em considerar como provisório), para além de acrescentar mais um atentado contra-natura ao rio, parece estar, mesmo assim, subdimensionado.
Esperamos, vivamente, que estes lamentáveis acontecimentos, que deixaram em desespero muitas centenas de cidadãos, possam servir de lição.

Que os responsáveis e decisores possam olhar para estas ocorrências, com um olhar atento, inteligente e lúcido.

Porque , quer se queira quer não, o rio não perdoa a quem comete desmandos sobre a sua integridade.

E, quando se zanga, pode ser muito violento.


http://moveriotinto.no.sapo.pt/

Um incêndio atingiu o Hot Clube de Portugal; reconstruam o edifício e devolvam o Hot Clube à Praça da Alegria




O Edifício onde está sedeado o Hot Clube de Portugal ( HCP) sofreu um incêndio há dias atrás. As obras de recuperação do edificio semi-abandonado nunca se concretizaram, tendo ocorrido aquilo que já se temia.

Mencionado na lista pela Downbeat como um dos "100 Great Venues To Hear JAZZ", as instalações do hot clube de Lisboa devem agora merecer maior atenção por parte da Câmara Municipal.

Qualquer que seja a decisão, importa é garantir que mais tarde ou mais cedo o Hot Clube regresse ao seu local de sempre: à cave do edifício da Praça da Alegria.


http://www.hotclubedeportugal.org/

Vamos brincar à caridadezinha? ( canção e letra de José Barata Moura)

JUSTIÇA, SIM;
Caridadezinha, NÃO!



Vamos brincar à caridadezinha, por José Barata Moura





Vamos brincar à caridadezinha
Festa, canasta e boa comidinha
Vamos brincar à caridadezinha

A senhora de não sei quem
Que é de todos e de mais alguém
Passa a tarde descansada
Mastigando a torrada
Com muita pena do pobre
Coitada

Vamos brincar à caridadezinha
Festa, canasta e boa comidinha
Vamos brincar à caridadezinha

Neste mundo de instituição
Cataloga-se até o coração
Paga botas e merenda
Rouba muito mas dá prenda
E ao peito terá
Uma comenda

Vamos brincar à caridadezinha
Festa, canasta e boa comidinha
Vamos brincar à caridadezinha

O pobre no seu penar
Habitua-se a rastejar
E no campo ou na cidade
Faz da sua infelicidade
Alvo para os desportistas
Da caridade

Vamos brincar à caridadezinha
Festa, canasta e boa comidinha
Vamos brincar à caridadezinha

E nós que queremos ser irmãos
Mas nunca sujamos as mãos
É uma vida decente
Não passeio ou aguardente
O que é justo
E há-que dar a toda a gente

Não vamos brincar à caridadezinha
Festa, canasta é falsa intençãozinha
Não vamos brincar à caridadezinha
Não vamos brincar à caridadezinha
Não vamos brincar à caridadezinha

Os trabalhadores estão à mercê dos patrões em Portugal, conclui estudo




Afinal, em Portugal, o que existe não é rigidez da legislação laboral, mas antes muito pelo contrário, um grande unilateralismo patronal que coloca os trabalhadores à mercê da entidade empregadora.

Um estudo realizado no âmbito do International Social Survey Programme (ISSP) sobre as relações laborais nas empresas em Portugal e coordenado por António Dornelas, ex-coordenador do Livro Verde das Relações Laborais, que esteve na origem da última revisão do Código do Trabalho, e antigo secretário de Estado do Emprego e da Formação do Governo de António Guterres, conclui que os trabalhadores estão à mercê dos patrões, sendo a eficiência da regulação social muito reduzida.

Com efeito, 55% dos trabalhadores ouvidos referem que o salário é definido sem qualquer consulta, em contraponto àqueles que dizem (31%) que o seu salário é decidido depois de um processo negocial, o que revela uma fraca influência sindical na fixação das condições da prestação de trabalho por parte dos assalariados portugueses.

Ou seja, mais de metade dos trabalhadores portugueses confessam que o seu salário é determinado pelo empregador sem qualquer negociação ou consulta prévia.

Por outro lado, 59% dos inquiridos declaram que os empregadores alteram horários de trabalho sem qualquer consulta prévia

O estudo agora publicado baseou-se num inquérito a 1078 indivíduos concluído no início de 2007, mas o cenário não mudou de então para cá.

O papel dos sindicatos é muito valorizado pelos trabalhadores, nomeadamente no que respeita à protecção do emprego e à melhoria das condições de trabalho. Apesar disso, mais de dois terços dos inquiridos afirmam que nunca estiveram sindicalizados. A taxa de sindicalização de 18,4% identificada no estudo é maior entre os que têm contratos sem termo (22,6%) e menor entre precários (11%) e prestadores de serviços (2,1%).

Em dois terços das empresas não há qualquer forma de representação colectiva dos trabalhadores. Não admira, por isso, que 80% declarem que preferem resolver conflitos directamente com o empregador e que quatro em cada cinco nunca tenha feito greve.

Novas armas, e as guerras em que Portugal participa, obrigam ao aumento de despesas militares em 2010

Apesar da crise financeira, orçamental e económica que atinge Portugal, o Orçamento do Estado português para o próximo ano (2010) prevê um aumento das despesas com as forças armadas protuguesas da ordem dos 100 milhões de euros, que vão somar aos 2200 milhões de euros gastos no ano de 2009!

Depois de salvar os bancos privados, o actual governo xuxialista procura garantir o apoio das forças militares ao seu serviço no próximo ano de 2010.

O aumento de verbas é justificado pelas melhorias das remunerações do pessoal militar, mas ainda pelos gastos necessários para a aquisição e manutenção de novos e mais sofisticados sistemas de armas usados nos submarinos, fragatas e viaturas blindadas, material esse que foi recentemente adquirido.


Quanto às missões no estrangeiro, expressão eufemística para referir as intervenções militares nas guerras em que Portugal está implicado, a respectiva rubrica prevê um aumento de 12 milhões de euros relativamente ao total de 70 milhões de euros que foram cativados para o ano anterior, o que totaliza o montante de 82 milhões de euros para as guerras em que o exército português está envolvido.