16.1.10

Piloto dos aviões da morte durante a ditadura argentina vai ser extraditado e julgado

pessoas desaparecidas na argentina

A extradição do piloto de aeronáutica Julio Alberto Poch, que foi detido há uma semana no aeroporto de Valência, Espanha, foi já solicitada pela Argentina .

O piloto é acusado de ter participado nos chamados ‘voos da morte’ durante a última ditadura militar argentina.

Julio Alberto Poch tem 57 anos e possui as nacionalidades holandesa e argentina. No momento de sua detenção, no dia 22 de setembro, estava a realizar o seu último voo antes de sua aposentadoria como piloto da linha aérea comercial holandesa Transavia. Durante uma escala deste voo, foi detido pela polícia espanhola no aeroporto de Manises, em Valência, após um intenso trabalho conjunto entre funcionários judiciais argentinos e holandeses.

A investigação havia começado com uma denúncia de colegas de trabalho do piloto, que em várias ocasiões ouviram Poch contar detalhes sobre os ‘voos da morte’, nos quais os detidos-desaparecidos eram drogados e jogados vivos no Rio de la Plata. Como parte do inquérito judicial, um de seus colegas declarou que o piloto argentino contou que o objetivo destes voos era, segundo suas palavras, “matar e livrar-se dos terroristas”.

Durante a ditadura argentina os opositores ao regime militar eram sequestrados, presos e torturados. Alguns foram levados em aviões e jogados vivos no mar, nos chamados ‘voos da morte’

O Juiz argentino que tem a seucargo a investigação pelos crimes de lesa humanidade cometidos na Escuela de Mecânica de la Armada (Esma) de Buenos Aires, onde funcionou um dos maiores centros clandestinos de detenção durante o regime ditatorial, acusa Júlio Alberto Poch na participação em 950 casos de imposição de tortura, alguns seguidos de morte, e privações ilegais da liberdade. Além de sua suposta participação nos ‘voos da morte’, o piloto está a ser investigado pela desaparição da jovem sueca Dagmar Hagelin, das monjas francesas Alice Domon e Leonie Duquet, e do jornalista e escritor argentino Rodolfo Walsh.

Consultar:

http://www.pparg.org/pparg/

http://exdesaparecidos.org.ar/aedd/example2.php

http://www.plataforma-argentina.org/

http://www.hijos-capital.org.ar/

http://sinolvido.org/

http://www.desaparecidos.org/main.html



Contra a exploração de hidrocarbunetos pela Chevron na Amazónia equatoriana


A Amazon Wacht e outras organizações de defesa da Amazónia produziram um video onde se denuncia a criminosa exploração de hidrocarbunetos na Amazónia equatoriana pela Empresa norte-americana Chevron ao longo dos últimos 30 anos.
Segundo aquelas organizações a Chevron terá despejado mais de 68 milhões de m3 de águas tóxicas para os rios, criando um gravissimo problemas de saúde pública para as populações afectadas.
O video referido, além de solictar o apoio e a assinatura de um abaixo-assinado, exige que a empresa indemnize os prejuízos e realize as operações de limpeza devidas

Para subscrever a petição ir a
http://chevrontoxico.com


Consultar:
http://www.chevroninecuador.com/
http://amazonwatch.org/
http://www.texacotoxico.org/eng/


Secretário-geral de Segurança Interna a mais de 120 Km/h na Avenida da Liberdade em Lisboa !!!... ou como o Estado promove a insegurança dos cidadãos!

Segundo notícia publicada no jornal Público, a viatura do Estado, dentro da qual se encontrava o juiz Mário Mendes, Secretário-geral de Segurança Interna do Estado Português, circulava a mais de 120 km/h quando atravessou a Avenida da Liberdade, uma das vias com mais trânsito em Lisboa, e foi embater contra outra viatura, num acidente de que resultou alguns feridos graves, entre os quais os próprios ocupantes.

Os factos ocorreram em Novembro passado, e sabe-se agora que, apesar das variadas infracções cometidas e da situação poder ser configurada como de crime público, o acidente não vai ser objecto de averiguações nem de participação ao Ministério Público! Pelo menos é essa a conclusão do inquérito preliminar da PSP.

Contra estas conclusões já se manifestaram a Associação de cidadãos auto-mobilizados (ACA-M) e o presidente do Observatório de Segurança das Estradas e Cidades, juiz Nuno Salpico, para os quais se trata obviamente de um crime público, pelo que deveria ser remetido ao Ministério Público para averiguações e eventual acusação da prática de um crime.

Ao não promover a responsabilização penal dos responsáveis pelo acidente, o Estado está a agir como «promotor de insegurança rodoviária», segundo declarações dos dirigentes da ACA-M.

"Não são apenas as consequências directas do acidente, mas também os outros danos que poderiam ter resultado. Mas, acima de tudo, é preciso ter em conta que houve um comportamento [excesso de velocidade] que foi induzido por um mandante [Mário Mendes terá concordado ou até ordenado ao motorista que andasse em velocidade excessiva]", disse Manuel João Ramos em entrevista ao jornal Público.

E acrescentou: "Parece que estamos em presença de uma prática reiterada de coacção sobre os motoristas dos carros do Estado", frisando não compreender que a investigação de acidentes de carros conduzidos por elementos policiais seja feita por polícias .

Texto elaborado com base na notícia do jornal Publico de 15 Janeiro de 2010



Comunicado da ACA-M :
Pode o Estado pôr vidas em perigo para salvar o país?

Duas viaturas oficiais, em óbvia velocidade excessiva - mesmo para viaturas oficiais que atravessam cidades em excesso de velocidade - envolveram-se numa grave e aparatosa colisão com outras viaturas em plena Avenida da Liberdade, no coração de Lisboa.
Estes são, tanto quanto podemos apurar, os factos.
Há anos que, motivada por semelhantes ocorrências, a ACA-M pede ao governo a instalação de tacógrafos nas viaturas oficiais do Estado. E há anos que pedimos ao Ministério da Administração Interna que nos esclareça o âmbito e os limites do conceito de "marcha urgente de interesse público".
Foi decente da parte do Sr. Ministro da Administração Interna visitar as vítimas do seu gabinete no hospital.
Mas não podemos esquecer que este "acidente" poderia ter sido evitado se, entrementes, o mesmo ministro já tivesse ordenado a instalação de tacógrafos nas viaturas oficiais, e definido em que condições podem as viaturas oficiais percorrer ruas e estradas do país em excesso de velocidade.
E talvez as consequências não tivessem sido tão gravosas se as mesmas vítimas tivessem tomado a precaução mínima de usar o cinto de segurança.
Parece muito estúpido circular em excesso de velocidade numa via principal da cidade de Lisboa. E parece muito irresponsável pôr vidas em perigo numa sexta-feira à tarde. A menos que o interesse nacional esteja em causa. E essa é a pergunta a que urge responder: estava? Aquelas duas viaturas oficiais que colidiram iam salvar o país?
Mesmo nos casos em que há vidas para salvar ou cidadãos para proteger - uma ambulância com doentes ou feridos graves, uma viatura em perseguição policial - os condutores estão obrigados a salvaguardar a vida e segurança dos transeuntes.
Nos casos em que governantes e dirigentes estatais exigem aos seus motoristas ser conduzidos em excesso de velocidade - apenas para chegar a horas a uma qualquer cerimónia de tomada de posse de governadores civis, por deficiente gestão do seu tempo - não há qualquer justificação plausível para um tal comportamento rodoviário. Sobretudo quando o ministro da tutela e o primeiro-ministro estão alertados - e requeridos - há três anos para a necessidade urgente de combater tal comportamento, não apenas entre os membros dos seus gabinetes mas na administração pública em geral.


http://www.aca-m.org/w/index.php5?title=P%C3%A1gina_principal

Rosa Luxemburgo e o seu marxismo radical e heterodoxo


"Liberdade apenas para aqueles que apoiam um governo ou que são membros de um partido – por mais numerosos que eles possam ser – não é liberdade. Liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa diferente."
Rosa Luxemburgo

"Freedom only for the supporters of the government, only for the members of a party – however numerous they may be – is no freedom at all. Freedom is always the freedom of the dissenter. Not because of the fanaticism of "justice", but rather because all that is instructive, wholesome, and purifying in political freedom depends on this essential characteristic, and its effects cease to work when "freedom" becomes a privilege "


"Without general elections, without unrestricted freedom of press and assembly, without a free struggle of opinion, life dies out in every public institution, becomes a mere semblance of life, in which only the bureaucracy remains as the active element. Public life gradually falls asleep, a few dozen party leaders of inexhaustible energy and boundless experience direct and rule. Such conditions must inevitably cause a brutalization of public life: attempted assassinations, shootings of hostages, etc."
Rosa Luxembrugo

"The leadership has failed. Even so, the leadership can and must be recreated from the masses and out of the masses. The masses are the decisive element, they are the rock on which the final victory of the revolution will be built. The masses were on the heights; they have developed this 'defeat' into one of the historical defeats which are the pride and strength of international socialism. And that is why the future victory will bloom from this 'defeat' "
Rosa Luxemburgo(últimas palavras)


http://militantesocialista.blogspot.com/
http://www.luxemburgism.lautre.net/spip.php?rubrique4
http://www.rosalux.de/cms/index.php?id=engl
http://libcom.org/tags/rosa-luxemburg
http://www.cddc.vt.edu/feminism/Luxemburg.html
http://www.spiegel.de/international/germany/0,1518,601475,00.html
http://pimentanegra.blogspot.com/2006/01/semana-vermelha-berlim-6-11-de-janeiro.html


Foi a 15 de Janeiro de 1919 que Rosa Luxemburgo foi assassinada pelos mercenários a soldo do partido social-democrata alemão em conluiu com a burguesia.

Com ela também morreram muitos revolucionários que participaram nas insurreições operárias ocorridas pouco antes em várias cidades da Alemanha.

A obra e o pensamento de Rosa Luxemburgo foi duramente criticada por outras correntes marxistas, entre as quais as que se abrigaram sob o legado leninista, mas a verdade é que hoje em dia a tese luxemburguista sobre a acumulação global do capital é vista como mais adequada para se compreender a globalização capitalista.


Breve biografia de Rosa Luxemburg (Wikipedia)

Rosa Luxemburgo, em polaco Róża Luksemburg (Zamość, 5 de março de 1871 — Berlim, 15 de janeiro de 1919), foi uma pensadora marxista e militante revolucionária polaca-alemã ligada à Social-Democracia do Reino da Polónia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha.

Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).

Em 1914, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, com Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista.

Em 1 de janeiro de 1919 a Liga transformou-se no KPD. Em novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para servir de apoio aos ideais da Liga.

Luxemburgo considerou a insurreição espartaquista de Janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Apesar disso, apoiou a insurreição ao lado de Liebknecht.

Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias de direita composta por veteranos da Primeira Guerra que defendiam a República de Weimar no conflito, Luxemburgo, Liebknecht e centenas de outros revolucionários foram presos, e assassinados.


As principais linhas do seu pensamento são:
- anticapitalismo
- antireformismo
-anti-nacionalismo e a rejeição da nação
-anti-imperialismo
-considerar o militarismo como um dos meios usados pelo imperialismo
-greve de massas como principal meio de luta política
-valorização da iniciativa popular e da espontaneidade das massas
-crítica ao centralismo de partido
-respeito pelas liberdades e democracia, e a defesa da auto-organização de democrática da classe operária ( conselhos operários)
-internacionalismo e solidariedade do proletariado mundial
-teoria da acumulação do capital ( acumulação global do capital)


Principais obras
• Reforma ou Revolução
• Acumulação do Capital
• Greve de Massas, Partidos e Sindicatos
• Introdução à Economia Política
• Questões de Organização da Social-Democracia Russa
• A Revolução Russa
• Que Quer a Liga Spartacus?

Em matéria de teoria económica a principal obra de Rosa Luxemburgo é a Acumulação do Capital onde defende a tese de que a reprodução do capital social enquanto processo de acumulação do capital deve reunir algumas condições para sua efetivação. Segundo ela, essas condições exprimem a contradição interna existente entre a produção privada e o consumo, de um lado, e o elo social de ambos.

Sendo assim, como a economia capitalista conseguiria realizar sua mais-valia, garantindo a acumulação? A solução proposta por Rosa Luxemburgo passa pelo abandono da hipótese de que capitalistas e operários são os únicos representantes no consumo social. Para ela, nenhuma sociedade capitalista esteve sob o domínio exclusivo da produção, isto é, no interior da sociedade capitalista existem mercados externos à reprodução capitalista. Esta é a única solução possível para que se realize a mais-valia destinada para acumulação; a demanda crescente por mercadorias, condição necessária para a acumulação, segundo a autora, é garantida pelos mercados externos.



O que é o Luxemburguismo e a rede luxemburguista internacioal?




O que é a Rede Luxemburguista Internacional?

A Rede Luxemburguista Internacional é uma nova organização de militantes que, no geral, concordam com as ideias de Rosa Luxemburgo. Como parte da classe trabalhadora, o nosso principal objectivo é ajudar à organização da revolução mundial, contribuindo com as nossas perspectivas, baseadas na democracia radical e no socialismo.

Organizámos esta rede em torno das concepções de Rosa Luxemburgo, já que acreditamos que estas concepções são de importância central para se compreender e agir na actual situação mundial. Consideramos que todos os que concordam com este ponto de vista devem trabalhar em conjunto, trocando visões, formulando novas ideias, divulgando-as no seio do movimento da classe trabalhadora, coordenando e organizando a acção. Como é óbvio, não somos nem tentamos ser, os únicos activistas que baseiam a sua acção na obra de Rosa Luxemburgo. Como também não acreditamos que o Luxemburguismo seja um dogma. Todos os militantes podem expor livremente as suas ideias, já que a liberdade é condição indispensável para a construção do socialismo. Mas há um conjunto de ideias que defendemos:

1. A concepção de Rosa Luxemburgo sobre a auto-organização democrática da classe trabalhadora é, hoje em dia, vital como alternativa à noção leninista de vanguarda de revolucionários profissionais, separados da classe trabalhadora e dirigidos por um corpo centralizado de líderes experientes. Rejeitamos esta concepção hierárquica vertical, já que tal hierarquia só espelha a separação no quadro de uma sociedade classista onde uns decidem pelos que trabalham. Nunca poderá derrubar uma sociedade! Somente organizações que sejam democráticas e dêem poder aos trabalhadores para serem eles próprios a decidir, podem ajudar a organizar uma nova sociedade onde todas as decisões sejam tomadas democraticamente e o poder resida nas mãos de muitos e não só de alguns.

2. A organização e unificação democráticas da classe trabalhadora surge da acção colectiva dos trabalhadores nas greves de massas, tal como Rosa Luxemburgo demonstrou há um século atrás. O processo de auto-organização e a transformação da consciência de massas que descreveu, foi repetidamente demonstrado nas greves de massas de 1918, 1936 e 1968 e em muitos outros anos até aos nossos dias. É através deste processo e, não só através das acções eleitorais e sindicais, que os trabalhadores podem, por si, transformar-se como a classe capaz de liderar a sociedade.

3. Num tempo de colapso económico global, a teoria da acumulação de Luxemburgo torna claro como e porque razão o capitalismo atingiu os seus últimos limites. Deste modo a continuada existência do capitalismo conduzirá a humanidade para um período prolongado de declínio e por último, se houver continuidade, até uma Idade Negra de barbárie. A sua análise mostra porque é que a transformação revolucionária, o fim do capitalismo e a propriedade social de toda a riqueza são essenciais hoje em dia. As concessões dos capitalistas à trabalhadora ocorrerão depois de lutas, mas terão um carácter temporário a não ser que o poder sobre a economia seja retirado aos capitalistas.

4. Finalmente, a unificação da classe trabalhadora é essencial se servir para tomar o poder. A oposição de Rosa Luxemburgo a todas as formas de nacionalismos e ao mito da auto-determinação nacional é a base critica para uma oposição consistente a todas as divisões dos nossos dias, baseadas no sexo, na religião, na nacionalidade, na orientação sexual ou na cor da pele. Como Rosa Luxemburgo acreditamos que, por todo o lado, os trabalhadores têm os mesmos interesses. Critica como é, a obra de Luxemburgo cresceu e desenvolveu-se baseada na vivência e nas tradições marxistas da classe trabalhadora, o que incluí também o contributo de outras correntes antes, durante e depois do seu tempo. Baseamo-nos numa larga tradição e não só na sua influência.



O Luxemburguismo como equilibrio instável

Este texto é a primeira parte do resultado de um debate que tem envolvido internacionalmente militantes que se reinvidicam (reinvidicamos) do que chamamos LUXEMBURGUISMO. É um debate que prosseguirá e que abordará outros temas e outras questões. Um debate aberto a todos os luxemburguistas e a todos os interessados.

Trata-se, para já, de um debate produto do modo como se tem vindo a organizar a Rede Luxemburguista Internacional. Uma rede constituída internacionalmente por activistas e militantes provenientes de diversas experiências organizativas concretas.

Pretendemos que as alternativas que chamamos de luxemburguistas possam ter mais visibilidade. Ainda mais num momento em que a Humanidade atravessa uma imensa crise global. Perante o capitalismo e também perante outras "alternativas" que já mostraram estar completamente erradas, embora continuem a receber o apoio de muitos trabalhadores. E isto acontece também porque as alternativas luxemburguistas (e até outras, também importantes) continuam absolutamente desconhecidas ou minoritárias.

É claro que se nos consideramos luxemburguistas, isso tem a ver com o facto de entendermos que as posições de Rosa Luxemburgo são as mais adequadas entre todas as que têm surgido históricamente no movimento operário.

Adequadas para quê? Para que os trabalhadores consigam o objectivo que fixaram desde que se tornaram uma classe submetida à exploração capitalista: a sua emancipação!

Tem havido poucas expressões organizados do luxemburguismo embora tem sido apreciável, na história recente, a ligação de movimentações de massas a posturas de Rosa Luxemburgo e dos luxemburguistas.

Será que as massas trabalhadoras conheciam as teses dos luxemburguistas? Não. As posições de Rosa Luxemburgo e dos seus seguidores foram tomadas tendo por referência as aspirações e os métodos de luta dos trabalhadores e não o contrário.

Não concordamos com as posições que sustentam que "se deve olhar em frente" sem compreender primeiro a própria história do movimento operário. O passado, como é evidente, não serve para eternizar polémicas e recriminações. Mas é imprescindível para se poder formular uma crítica do que tem sido a praxis (e a teoria) da luta contra a exploração e poder, nos nossos dias, definir formas verdadeiramente consequentes para se conseguir o objectivo revolucionário: a transformação radical da sociedade!

O luxemburguismo procura manter sempre o que foi a sua base de análise, o Materialismo Histórico. E, em concreto, a sua compreensão extraordinária de algo tão complexo como é o processo histórico. Mas também tem de manter a relação entre essa análise (a teoria) e a praxis político-social. Ou seja, tem de ser capaz, em cada momento, de ter presente os múltiplos mecanismos de mudança social e forma como todos se encaixam num processo real que não admite imposições idealistas ou unidireccionais que se revelaram absurdas. Isto implica partir sempre da análise da realidade concreta, não forçá-la em função dos nossos desejos, sejam eles quais forem. Sobretudo não cair em posições simplistas que reduzem a complexidade a um autêntico espantalho. É a essa permanente tentativa que podemos falar na manutenção de um "equilíbrio instável".

Equilíbrio entre o reconhecimento do carácter espontâneo das lutas, das greves de massas e a necessidade e relevância de se organizar. O que significa:

Reconhecer a impossibilidade de decidir, a priori, quando e onde se produzirão os enfrentamentos chaves contra a exploração. Ou negar que se produzirão.

Reconhecer que são as condições materiais, o mundo da produção material, que condicionarão as consciências para a luta e não a teoria "abstracta" aprendida no seio auto-complacente das organizações partidárias. Ou a dimensão destas, a sua suposta força.

E ao mesmo tempo reconhecer que é relevante que existam activistas, militantes, sempre e quando se comportem como proletários que lutam. Líderes já os temos tido em número suficiente.

Daí que hoje em dia, como luxemburguistas, tenhamos que reconhecer que não sabemos onde ocorrerão os processos revolucionários. Mas, onde quer que estivermos, ajudá-los-emos!
Teremos também presente que, em cada momento, existem e existirão "partidos", tantos quanto as propostas de solução que se dêem para os problemas. No entanto, o único sujeito capaz da transformação social radical é a massa proletária no seu conjunto e complexidade. Sendo nós senão uma parte dessa massa proletária!

Equilíbrio entre o reconhecimento do objectivo do processo histórico e as possibilidades da intervenção para a sua transformação (o subjectivo). É isto que formula a famosa consigna Socialismo ou Barbárie. Barbárie não é a barbárie capitalista, mas um sistema social distinto e posterior ao derrube do capitalismo, cujo fim histórico inevitável motivado pela sua própria evolução e contradições Rosa Luxemburgo pode compreender. Isso é o essencial da sua obra "económica", especialmente A Acumulação do Capital. Esse é o "objectivo", o que se deduz da própria dinâmica interna do capitalismo. O luxemburguismo também tem claro que o "subjectivo" existe e é crucial. Não podemos perder de vista que a História é feita pelos seres humanos. A luta de classes é o motor da história. Este ponto, esta dialéctica entre as condições objectivas e as possibilidades de acção, tem de nos fazer recusar qualquer mecanicismo (em que muitas tendências caiem, considerando que as coisas surgem “ sozinhas ") e também qualquer voluntarismo, qualquer consideração de que por simples convencimento teórico ou moral as coisas mudarão. Entre outras coisas, porque só perante a necessidade marcada pela evolução das condições materiais se pode desenvolver esse convencimento de forma massiva. Somente então a consciência de classe poderá ser geral. E a única alternativa possível à Barbárie, o Socialismo, poderá ser posta em prática.

Equilíbrio entre o que comummente se denominam "reforma" e "revolução". Não houve para os antigos luxemburguistas (começando pela própria Rosa Luxemburgo) nem deve existir para nós, uma separação "radical" entre ambos mecanismos. Porquê? Porque a realidade do processo histórico demonstra-nos que não são "momentos" distintos. Pelo contrário: a tensão entre as possibilidades de mudança imediato, da melhoria possível e a necessidade de superar radicalmente os marcos sociais, está sempre presente. É mediante a comprovação empírica da impossibilidade de se melhorar nos marcos estabelecidos pela sociedade capitalista que se dá o salto para a luta revolucionária. Nessa luta concretizam-se as melhorias concretas, passo a passo, não como se uma sorte de deus criasse o novo mundo com golpes e pancada. De nada serve que separemos nos laboratórios da teoria as lutas em "reformistas" e "revolucionárias". Ou em "defensivas" e "ofensivas". Porque a experiência mostra-nos que as lutas podem alterar a sua "caracterização". Fizeram-no frequentemente no passado. Algo de concreto pode acabar por reclamá-lo por todo. A luta pela estrita sobrevivência pode transformar-se na luta pela emancipação total. E vice-versa.

Por isso é preciso participar, como membros da classe e como membros organizados da classe, nas lutas que se desenvolvem nos nossos meios. Apoiando, com todas as críticas que sejam necessárias, outras lutas. Não temos outro caminho a seguir. Se soubéssemos de antemão qual a luta que levava à revolução mundial, qual o cavalo ganhador em que se deveria apostar, tudo seria muito simples. Se fosse possível adivinhar-lo, será que não se teria adivinhado já?

Será no terreno prático, nas lutas, onde as nossas análises e as nossas propostas ganharão sentido. Será nessas lutas onde defenderemos como aspirações irrenunciáveis a igualdade e a liberdade, a democracia radical, a autogestão, a socialização e a necessidade da revolução mundial.



http://militantesocialista.blogspot.com/
http://www.luxemburgism.lautre.net/

Pela defesa do Galego: convocada uma greve geral de estudantes de todas as escolas da Galiza para o dia 21 de Janeiro





A Plataforma Queremos Galego e a Mocidade Galega convocaram uma greve geral nas escolas da Galiza para defenderem a sua língua, o Galego.
Transcrevemos a seguir um artigo publicado no jornal O Correio do Minho sobre o assunto.

Solidariedade portuguesa para com a greve pelo galego do dia 21 de Janeiro


Somos todos galegos no dia 21?
Costa Guimarães
Artigo retirado do jornal Correio do Minho:


Língua galega é o nome oficial no Reino da Espanha e na União Europeia do idioma natural da Comunidade Autónoma da Galiza. Esta língua é falada na Galiza, em zonas de fronteira das Astúrias e de Castela-Leão e nas comunidades de galegos emigrantes, como na Argentina, Cuba e no Uruguai (porque mais de três milhões de emigrantes galegos moram naqueles países).

O galego pode ser visto como uma forma evoluída do galego-português, como o português da Galiza (da mesma forma que se fala de 'português de Portugal' ou 'português do Brasil').
O galego-português formou-se a partir do século IX, na antiga província romana da Gallæcia e as famílias, as crianças e os jovens da Galiza pedem a solidariedade dos portugueses, com veemência especial dos minhotos, quando preparam uma greve geral nas escolas para protestar contra uma agressão histórica contra uma das fortes componentes da Lusofonia, o galego.

A greve foi convocada pela plataforma Queremos Galego para o dia 21 deste mês para tentar impedir a mais forte agressão contra o idioma próprio da Galiza em toda a vida democrática de Espanha.

Se para os galegos é tão importante envolver todas as pessoas com sensibilidade pela sua cultura, é importante que saibamos ser solidários com eles contra este decreto que não tem o apoio das famílias, nem dos professores, nem dos alunos.

O decreto ofensivo da Língua galega foi apresentado a meio das férias do Natal pela Junta da Galiza sob a capa da aprendizagem do inglês, prejudicando nitidamente o galego, numa acção que os linguistas da Galiza consideram uma burla tremenda porque se vende um suposto 'trilinguismo' — castelhano, inglês e Galego — que é impossível aplicar em quase toda a Galiza.
Com falácias sobre o inglês o que tentam é confundir a opinião pública e camuflar esta navallada contra o galego — acusam os promotores da greve geral.

O último censo da Galiza assinalava que 20% dos rapazes e raparigas entre 14 e 19 anos são analfabetos funcionais em galego. A Junta, em lugar de ajudar a resolver este gravíssimo problema, aprofunda-o e cria outros novos. Como se pode entender que se proponha como justo reduzir a presença da língua mãe no horário escolar? — perguntam os opositores deste decreto-lei que favorece o inglês e despreza o galego.

Em nome da liberdade de escolha e face à imposição unilateral de Núñez Feijóo, as comunidades educativas reclamam que se escute a sua voz, porque o decreto galegófobo não merece mais que a sua rejeição.

No dia 21 de Janeiro, os minhotos não devem esquecer um abraço de solidariedade aos galegos que lutam por um dos seus emblemas mais vivos da sua identidade como povo e baluarte da sua autonomia face à imposição castelhana sob a capa da liberdade. Não apenas por amizade aos galegos, mas porque a Lusofonia está ameaçada e ficará empobrecida na Galiza com este decreto da Junta de Nuñez Feijóo.

Não à extradição dos dois independentistas bascos que foram detidos em Portugal ( Petição pública)


http://paisbasco.blogspot.com/

A Associação de Solidariedade com Euskal Herria ( País Basco), a ASEH, está a promover um abaixo assinado contra a extradição dos Independentistas Bascos que nesta semana foram detidos em Portugal



To: Governo e Justiça portuguesa

Não à extradição dos independentistas bascos!

Os cidadãos, abaixo-assinados, vêm por este meio apelar aos tribunais e ao Governo português para que não permitam a extradição dos independentistas bascos Garikoitz Garcia e Iratxe Yanez para o Estado espanhol. Denunciamos as graves violações dos Direitos Humanos que sofreram, ao longo das últimas décadas, milhares de cidadãos bascos que, com ou sem participação na luta armada, foram detidos e submetidos a sessões de tortura. Executando-se a extradição, o Estado português ficará responsável pelo que suceder aos dois cidadãos bascos.

Várias entidades e organizações, entre as quais o Relator da Comissão da ONU contra a Tortura e a Amnistia Internacional, têm denunciado, ao longo dos anos, as sucessivas denúncias de tortura por parte de presos políticos bascos. Simulação de afogamento, asfixia através de saco, choques eléctricos nos genitais, tortura do sono e espancamentos são alguns dos métodos utilizados. Entre os milhares de casos destacamos alguns. Em 2001, Unai Romano saía com a cara irreconhecível de um interrogatório policial. Em 2004, foi publicado o relato chocante de Amaia Urizar, que num interrogatório viu o seu corpo ser violado com uma pistola. Em 2008, após ser detido, Igor Portu dava entrada no Hospital de Donostia com uma perfuração num pulmão.

Um Estado que tortura, proíbe partidos políticos e manifestações, fecha jornais e rádios e ilegaliza organizações juvenis e populares e que mantém os seus detidos durante mais de uma semana sem qualquer acesso a advogados, familiares ou cuidados médicos não pode ser considerado um Estado de Direito. Nesse sentido, correspondendo à Convenção da ONU contra a Tortura, não se pode extraditar ou permitir através de outras manobras o envio de Garikoitz e Iratxe para o Estado espanhol.

Portanto, os abaixo-assinados apelam aos tribunais e ao Governo português para que cumpram o artigo 7.º dos Princípios Fundamentais da Constituição da República Portuguesa: "Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados. (...) Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão".

Sincerely,

Jornadas de Inverno no Cabeço Santo (Águeda) de reflorestação começam a 23 de Jan. e aceitam-se voluntários ( contactar o núcleo da Quercus de Aveiro)


http://ecosanto.wordpress.com/


JORNADAS DE INVERNO NO CABEÇO SANTO

O Núcleo de Aveiro da Quercus promove e organiza as Jornadas de Inverno no Cabeço Santo, um conjunto de dias de Sábado ao longo do Inverno dedicados à participação voluntária nos trabalhos de Recuperação Ecológica levados a cabo pelo projecto neste monte da freguesia de Belazaima do Chão, Concelho de Águeda.
Os trabalhos propostos desenvolvem-se na sequência dos trabalhos realizados no ano anterior por equipas profissionais, e serão bastante variados, consoante as especificidades de cada local.

Trabalhos a realizar
Nas áreas ribeirinhas ao Ribeiro de Belazaima identificamos os seguintes:

• Limpeza dos restos de ramos secos e queimados do terreno
• Plantação de carvalhos e castanheiros
• Limpeza de trilhos para integração no percurso pedestre a demarcar este ano
• Corte de mimosas e eucaliptos, descasque de mimosas

Na área de acácia-de-espigas onde se realizou uma gradagem:

• Arranque e corte das plantas de acácia-de-espigas remanescentes
• Plantação de arbustos como o medronheiro e a murta
Nas áreas mais problemáticas de acácia-de-espigas não sujeitas a mobilização:
• Corte a arranque de plantas de acácia
Os trabalhos serão, em cada dia, adaptados ao número e características dos voluntários presentes.

Destinatários
Todos os cidadãos ou grupos de cidadãos que queiram contribuir de forma voluntária para este projecto. De forma especial, são convidados os cidadãos da Freguesia de Belazaima e do Concelho de Águeda.
São também bem-vindos grupos de empresas, associações, escolas, escuteiros, etc. que se queiram organizar para realizar uma jornada. Poderão ser marcados dias específicos para estes grupos.

Calendarização das Jornadas de Trabalho Voluntário de Inverno
• Janeiro: 23
• Fevereiro: 6 e 20
• Março: 6 e 13

Realizar-se-ão jornadas sempre que haja pelo menos 2 voluntários inscritos até à Quinta-feira à noite anterior ao Sábado previsto.

Apoio aos Voluntários:
• Alimentação oferecida pela organização podendo, quando as condições o permitirem, incluir um cozinhado solar.
• Possibilidade de transporte a partir de Aveiro e de Águeda.
• Entrega de certificados de participação a todos os participantes.
• Oferta de um calendário para 2010, alusivo ao projecto, a todos quantos participarem pelo menos duas vezes nos Trabalhos de Inverno.

Formas Alternativas de Colaboração
Através de donativos em dinheiro, que complementam os apoios institucionais:
• Por cheque enviado para o Núcleo de Aveiro da Quercus, conta “Cabeço Santo” na CGD, com o número 0239 018448 830
• Por transferência bancária para o NIB 0035 0239 0001 8448 8309 4 (enviando comprovativo por correio postal ou e-mail para cabsanto@gmail.com, com identificação do número de contribuinte).
Adquirindo o calendário para 2010 alusivo ao projecto, pelo valor de 5€ (envio pelo correio acrescido de 1€)
Os donativos privados (particulares ou empresariais) permitem a atribuição de benefícios fiscais, em sede de IRS ou de IRC.

Mais informação:
• No blogue do projecto
http://ecosanto.wordpress.com
• Através do endereço de correio electrónico cabsanto@gmail.com
• Pelo nº de telemóvel do Núcleo de Aveiro da Quercus, 96679668 6.

Apoios institucionais ao Projecto:
• Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) (fundos)
• Câmara Municipal de Águeda (fundos).
• Silvicaima Lda (espaço de intervenção).
• Junta de Freguesia de Belazaima (terreno, tractor)
• Associação Florestal do Baixo Vouga (mão de obra)



PROJECTO CABEÇO SANTO

O Projecto Cabeço Santo teve início em Setembro de 2006, cerca de um ano depois do grande incêndio que, em 18 de Setembro de 2005, queimou extensas áreas nos Concelhos de Mortágua, Anadia e Águeda. O ponto de partida para este projecto foi a necessidade de se tomarem medidas que evitassem a degradação das últimas áreas de vegetação espontânea da freguesia de Belazaima do Chão, existentes no Cabeço Santo, e ameaçadas, após o fogo, pela presença da flora invasora, em particular a acácia-de-espigas. Com efeito, sem essa ameaça, a flora espontânea não teria dificuldade em recuperar após o fogo, como o fez deste tempos imemoriais. No entanto, a presença de núcleos e de um banco de sementes já abundante da acácia-de-espigas, espécie de forte potencial colonizador após o fogo, fazia prever uma agressiva expansão da sua distribuição, como de facto se veio a verificar. Se nada fosse feito, os já reduzidos e pressionados núcleos de vegetação nativa da freguesia seriam largamente “engolidos” por essa “fúria” invasora.
No entanto, aproveitando o facto de a maior parte dos núcleos de vegetação espontânea se encontrarem dentro de uma grande propriedade administrada pela empresa Silvicaima, e o facto de esta empresa planear efectuar acções de replantação do eucaliptal na propriedade, obrigando-se contudo a respeitar certas limitações antes não existentes, levou a que a área de intervenção do projecto se estendesse para além dos núcleos primitivos de vegetação
espontânea, para incluir outras áreas onde o cultivo seria abandonado, concretamente em torno dos vales e margens das linhas de água.
Mas nestas áreas o desafio era bastante maior, porque, para além de serem áreas já exploradas no passado, se encontravam densamente invadidas com outra espécie de características fortemente invasoras: a mimosa (Acacia dealbata).
O grosso dos trabalhos de intervenção nestas áreas iniciou-se em 2008, graças ao apoio da Câmara Municipal de Águeda e à contribuição financeira da Silvicaima, contribuições enquadradas num protocolo assinado em 2008 com a Quercus. Em 2009 o projecto obteve um financiamento do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEE), o que lhe permitiu realizar a intervenção inicial de remoção e eliminação química da vegetação exótica e invasora nas restantes áreas da propriedade gerida pela Silvicaima. Além disso, a própria Quercus adquiriu outras áreas de interesse para o projecto: já em 2006 tinha adquirido um terreno que continha a maior e mais interessante parte da área de vegetação espontânea do Cabeço Santo, e em 2009 adquiriu áreas contíguas ao Ribeiro de Belazaima, permitindo ao
projecto intervir na recuperação deste ribeiro ao longo de uma considerável extensão. No total, a área de intervenção do projecto não andará longe dos 100 hectares.
Para além da eliminação da vegetação invasora, que, mesmo após a intervenção inicial, exige um acompanhamento ao longo de anos, o projecto promove a implantação de vegetação nativa, onde ela já não existe, por meio da plantação e da sementeira de árvores e arbustos. Em 2010 prevê-se a instalação de um apiário em modo de maneio biológico e a demarcação de um percurso pedestre.
Embora a maior parte dos trabalhos realizados o tenham sido por mão de obra profissional, até pela mais elementar inadequação a outro tipo de contribuição, o projecto acolhe e promove a contribuição voluntária, também como forma de educação e consciencialização ambiental. Está também aberto a outras acções de educação ambiental, concretamente as que as escolas ou outras organizações queiram promover. Os donativos em dinheiro para o projecto oriundos de entidades privadas concedem benefícios fiscais em sede de IRS/IRC. O produto da venda deste calendário também reverte para o projecto.
O projecto mantém um blogue, através do qual divulga o seu desenrolar e promove a participação voluntária

Plantação de árvores na serra de Montejunto por iniciativa do FAPAS (17 de Jan.)


17 de JANEIRO de 2010 Domingo) 10h30 - 18h00
PLANTAÇÃO de CARVALHOS-Cerquinhos na SERRA de MONTEJUNTO

Descrição da actividade:
No próximo dia 17 de Janeiro (Domingo) o FAPAS promove uma actividade de plantação e sementeira de Carvalho-cerquinho na Serra de Montejunto, próximo da aldeia de Cabanas de Torres (Alenquer)

A actividade é gratuita e desenrola-se nas proximidades de uma antiga casa da Guarda Florestal, em plena Serra de Montejunto, agora adaptada para turismo rural. Esta casa servirá de apoio para guardar mochilas, tomar refeições, usar a casa de banho ou abrigar-se em caso de chuva.

Grau de dificuldade: A actividade não apresenta dificuldades de maior, excepto as que eventualmente decorram das condições meteorológicas. Inclui uma caminhada de 1,5 km com um desnível de 170 metros. Aconselhado para crianças a partir dos 8 anos de idade.




Meios de transporte:
De transportes públicos (comboio e autocarro), ou em viatura própria.

O FAPAS acompanha as deslocações em transportes públicos desde Lisboa até Cabanas de Torres, e o regresso a Lisboa.
Deslocação em transportes públicos:
- de comboio entre Lisboa (Santa Apolónia ou Oriente) e a estação do Carregado.
- de autocarro da Câmara Municipal de Alenquer entre a estação do Carregado e a aldeia de Cabanas de Torres.

De Cabanas de Torres até ao local de plantação são cerca de 1,5 km a pé, em estrada de terra batida.


Material aconselhado: Vestuário adaptado às condições meteorológicas, calçado confortável e resistente, mochila ou saco para transportar as sementes, farnel para piquenique na serra. Enxada ou sacho de jardinagem (se não tiver utiliza os do FAPAS), tesoura de poda, luvas de protecção.

Horário e pontos de encontro:

1- Em LISBOA, na Estação de Santa Apolónia, junto às bilheteiras, às 10h15 (o comboio parte às 10h38).
Pode apanhar o mesmo comboio na estação do Oriente (10h46).

2- Na estação da CP do CARREGADO (Vala do Carregado) às 11h10.

3- Na aldeia de CABANAS de TORRES (Alenquer), no Café São João, às 11h40.

Final da actividade:
- na Serra, pelas 16h00; Regresso a Cabanas de Torres, partida para a estação do Carregado pelas 16h45.
- Comboio para Lisboa parte do Carregado às 17h49, chega a Santa Apolónia pelas 18h23.

Bilhete de comboio Santa Apolónia - Carregado: 1,80 euros (só ida).
Crianças dos 5 aos 13 anos, Reformados e Pensionistas pagam meio bilhete

Para se inscrever na actividade :
Envie uma mensagem para fapaslisboa@kanguru.pt, deixando o seu nome e contacto (email e telemóvel),
ou ligue para o telemóvel 93 8491355.
Indique qual o ponto de encontro, o meio de transporte e o número de pessoas.
É importante que deixe uma forma de contacto (preferencialmente telemóvel) para ser informado de eventuais alterações de horário.

MAPA de LOCALIZAÇÃO da actividade: aqui

ou no mapa Google: aqui

http://www.fapas.pt/