23.10.06

O nº 1 do jornal PREC (Pensa, Rosna, Estica, Corta) vai ser apresentado no próximo dia 27 no Porto


Ver: http://www.jornalprec.com/


O Jornal PREC já foi apresentado em Lisboa. Agora é a vez de ser lançado no Porto no próximo dia 27 (sexta-feira), às 22h, nos Maus Hábitos (R. Passos Manuel, 178, 4º - frente ao Coliseu)
Nota: no mês de Novembro estão previstas outras iniciativas( ver no cartaz abaixo reproduzido ou no site)

Sacamos a notícia da sua apresentação do excelente blogue Fuga para a Vitória (http://fugaparaavitoria.blogspot.com/ )

"Acaba de sair o nº1 do PREC - Pensa Rosna Estica Corta, publicado na sequência do PREC – Põe Rapa Empurra Cai (número zero)
No Sábado 21 de Outubro às 18h o número será apresentado Lisboa, na Ouvê (Rua do Século, nº 78).
A sessão conta com leituras críticas feitas por leitores atentos mas não veneradores (entre os quais Acácio Barradas, Cristina Ponte e Pedro Caldeira Rodrigues) e com uma leitura encenada do «glossário de ideias fortes e fracas» Da Abrangência ao Zunzum que nasceu do ciclo Em Novembro é de Abril e Maio que me lembro, organizado pelo PREC – Põe Rapa Empurra Cai, em Novembro e Dezembro de 2005.
O número do PREC que vai ser apresentado (32pp + um suplemento «Vive quem vive» de 8pp e uma capa de 4pp) tem como tema central «o trabalho e a preguiça».Os textos são de Absinte Abramovici, Alberto Pimenta, António Preto, Armando Silva Carvalho, Cesar de Vicente Hernando, Diana Dionísio, Filomena Marona Beja, Francisco Martins Rodrigues, Gabriela Dias, Irene Flunser Pimentel, Jean-Pierre Garnier, João Bernardo, João Pacheco, João Rodrigues, Jorge Silva Melo, Lira Keil Amaral, Luiz Rosas, Mamadou Ba, Manuel Lisboa, Manuela Torres, Miguel Castro Caldas, Miguel Perez, Pedro Rodrigues, Pitum Keil Amaral, Regina Guimarães, Renato Roque, Rui Canário, Saguenail, Vitor Silva Tavares.Inclui depoimentos orais e entrevistas com Artur da Fonseca, Gianfranco Azzali (Micio), Giuseppe Morandi, Jagjit Rai Mehta, Jerónimo Franco, Manuel Graça (Juba), Peter Kammerer.As ilustrações são de Bárbara Assis Pacheco, João Alves, Sofia Lomba, Tiago Cutileiro.Contém textos antológicos de Alexandre O’Neill, André Breton, Bertolt Brecht, João César Monteiro, Gabriel o Pensador, George Orwell, Georges Bataille, Irmãos Pleskianov, Juvenal Antunes, Raoul Vaneigem, etc.Tem ainda uma página de «passatempos» e uma página de «notícias da nossa terra» e um folhetim

À apresentação em Lisboa seguir-se-ão outras:
- No Porto, na sexta-feira 27 de Outubro, às 22h, nos Maus Hábitos (R. Passos Manuel, 178, 4º - frente ao Coliseu
)- Em Coimbra, na quarta-feira 6 de Dezembro, às 18h, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente
- Em Viseu, na quinta-feira 14 de Dezembro, às 21h 30 no Lugar Presente- Companhia Paulo Ribeiro (R. Cândido dos Reis, 1).

PREC Pensa Rosna Estica Corta"
Que se pode esperar mais para um fim-de-semana preenchido?

PS: só aditar que há nova dose, e das fortes, lá mais adiante: em Novembro e Dezembro, virá o ciclo «O trabalho dá preguiça. A preguiça dá trabalho» (em Lisboa, Porto e Tondela). Venha de lá essa preguiceira toda, em Outubro, Abril, Maio ou Agosto, em qualquer altura, em qualquer lugar.



Exposição no Porto de Cartazes do Maio de 68



Encontra-se patente, até 30 de Dezembro, na Galeria Sargadelos (R. Mouzinho da Silveira, 294), a exposição de Cartazes do Maio de 68. Apresentam-se 35 cartazes originais, elaborados em litografia e serigrafia. Eles são o testemunho de dois meses de explosão de vida e de criatividade, em que a problematização levantou, ela mesma, paralelos metafóricos, pondo a nú os alicerces do edifício social. A discussão, generalizada e permanente, incidiu sobre as mais variadas questões: o poder, a democracia, o capital, o trabalho, a educação, os costumes, a moral, a publicidade, os nacionalismos anacrónicos, temas em que está organizada esta mostra.

Nem mesmo os cartazes escaparam ao debate: "Desobedecer primeiro: só depois escrever nos muros (Lei de 10 de Maio de 1968)." É muito fácil cairmos na mistificação do passado e, por isso, é bom lembrar que foram igualmente dois meses de greve geral, de fábricas ocupadas e economia paralisada, em que participaram, espontaneamente, 10 milhoes de franceses, 1/5 da população (segundo censo de 1967).

A exposição na Galeria Sargadelos surge no ano em que se comemoram os 50 anos da rebelião dos estudantes na Hungria contra os tanques soviéticos (23 de Outubro de 1956), um ano após os acontecimentos nos subúrbios de Paris e na semana em que se realiza a Festa do Cinema Francês (Porto, 24-29 de Outubro). Ela acontece também num clima de instabilidade social, quer no nosso país, com o descontentamento no meio docente e estudantil contra a política educativa do governo, o desemprego, decorrente da deslocalizaçao e do fecho de empresas, quer a nível internacional, nomeadamente em França, com a lei do 1º contrato de trabalho, ou o problema da integração dos imigrantes que procuram, na Europa, emprego e uma vida melhor.

Os trabalhos são provenientes da Galeria La Caja Negra Ediciones (Madrid).

Galeria Sargadelos

R. Mouzinho da Silveira, 294

Telef. 22 2011666

Horário de Funcionamento:

Segunda- Sexta: 10h00-12h30/ 14h30-19h30; Sábado: 10h00-15h00

Blog da Galeria Sargadelos:

http://www.galeriasargadelosporto.blogspot.com/

Blog da Galeria La Caja Negra (Madrid):

http://www.lacajanegra.com/