28 de Maio, às 19 horas: 4º Encontro C-Days sobre "Consumir (verbo transitivo que significa fazer desaparecer pelo uso ou pelo gasto)" . Este será um debate impróprio para consumo...
Local: Centro Social da Mouraria
O Centro Social da Mouraria fica na Travessa de Nazaré 21, 2º, perto do Martim Moniz, em Lisboa.
Comprar, trocar, impingir, oferecer, usar, reutilizar, arranjar, desperdiçar, esbanjar, roubar, vestir, guardar,... Não faltam verbos transitivos para descrever a nossa relação com os objectos. Desde a ponta de lança em pedra até aos ipods e iphones, tb não faltam pessoas que os considerem imprescindíveis. As fronteiras entre objectos essenciais, úteis, de decoração, recordação e estimação são nebulosas. Os objectos parecem adquirir os traços das n/personalidades tais como os n/ animais domésticos. Nesta projecção que anima os objectos aos nossos olhos, muitos de nós encontramos a nossa auto-estima, a nossa segurança e até a nossa definição. Afinal, quem somos sem coisas? E o que são coisas sem nós?
4 convidados ajudarão a responder a 4 das perguntas sugeridas em 10 minutos. Se vos apetecer, escolham também uma e exijam 4 minutos! Ou venham só escutar, comentar, perguntar.. Tudo menos consumir ;-)
Quais as formas actuais de anticonsumismo? - Ariana Jordão, Freegan
É possível livrarmo-nos do verbo consumir?
O chamado consumo sustentável não será uma falácia?
Quando os produtos mais responsáveis são mais caros, isso é bom ou mau sinal?
Como podemos passar de consumidor a produtor?
Reciclar, Reutilizar, Reduzir, Reparar, Recusar, Respeitar: quantos R's há afinal?
Até onde e até que ponto é que o consumo local é local?
Como retomar o espaço cultural que o consumo ocupa?
E se partilhássemos em vez de possuirmos?
A economia colapsa se deixarmos de consumir? - Mó de Vida, Cooperativa de Consumo
Como defendermo-nos do consumo indirecto? (media, propaganda e publicidade) - Yve Le Grand, Antropóloga Alimentar
Somos mesmo livres de consumir ou não consumir?
Como criar alternativas ao mercado de consumo?
Como consumir menos e ter mais qualidade de vida?
Quando é que lixo é mesmo lixo? - Sérgio Serra, Dinamizador do Freecycle Lisboa
http://thecdays.wetpaint.com/
Objectivos dos C-days
1. debater em formato aberto, por meio de conversas on e offline, os temas relacionados com as potencialidades de um novo sentido comunitário e da gestão partilhada do bem comum.
2. fomentar a criação e fortalecimento de redes sociais que se baseiem na troca e colaboração para realizar projectos inovadores de âmbito comunitário.
A participação está aberta a todos os que queiram contribuir com temas em formato: workshop, debate, partilha de conhecimentos, apresentação de projecto, tertúlia, seminário, etc.
Com uma frequência mínima mensal serão organizados encontros offline, culminando numa maratona C-days na Primavera com os melhores temas e formatos, apimentados com mini-mercados, oficinas e diversões. Ao longo do ciclo hibernal C-days serão ainda realizadas sessões preparatórias com os dinamizadores interessados.
Podem também propor temas e formatos para o email thecdays@gmail.com
Os C-days são organizados pelos participantes!
Os C-days são sessões temáticas mensais a culminar numa maratona de dois dias na Primavera onde os melhores temas serão apresentados e objecto de uma reflexão mais ambiciosa em simultâneo com minimercados de troca, oficinas e diversões.
Como se trata de inovar, queremos que seja a comunidade a propor e dinamizar cada um dos temas. Faremos sessões preparatórias com os dinamizadores interessados para estendermos, para além da nossa imaginação imediata, os formatos de comunicação e aprendizagem nos encontros C-days, com base na diversidade, na tolerância e na participação. Os interessados em dinamizar um tema nos C-days são convidados a enviar uma breve descrição do tema e proposta de formato para o email thecdays@gmail.com
Exemplos (de todo exaustivos!) de temas: hortas comunitárias, sistemas alternativos de mercado/ produção/ consumo, a mobilização e capacitação dos cidadãos, a reconquista do bem comum, a livre formação e educação, voluntariado e comunidade, cooperativas, sistemas de troca locais, mercados e negócios colaborativos, uma nova mobilidade, a colaboração em massa, a cidade como ecossistema, bairros e aldeias sustentáveis, comunidades impacto-zero, a cozinha política, formas de auto-organização, .. .