2.4.08

Debate sobre a avaliação de desempenho e identidade docente na Fac. de psicologia e ciências de educação do Porto (hoje, às 18h.)


Nos últimos anos tem-se assistido a importantes mudanças no sistema educativo português sem que essas mudanças sejam objecto de um debate público estruturado que permita discernir o seu sentido global.
O debate tem, com efeito, sido predominantemente centrado nas dificuldades da sua aplicação ou nos efeitos que se tendem a considerar globalmente positivos.
Este debate sobre os meios não estimula um debate sobre os fins, sendo que estes últimos parecem ser consensualmente aceites.
O CIIE, ciente que as potencialidades de transformação do campo educativo dependem da sua capacidade de se afirmar como um espaço polémico onde se cruzam diferentes pontos de vista e diferentes modos de abordagem, encontra-se a organizar um conjunto de tertúlias subordinado ao tema genérico “Educação em Debate”. Estas tertúlias têm uma periodicidade mensal, realizando-se, em geral, na terceira quarta-feira de cada mês e abordam temas actuais de educação como a avaliação de desempenho e identidade docente, a reforma do ensino artístico, o novo regime jurídico de educação especial, a reorganização da rede escolar e a escola a tempo inteiro e o ensino superior.


"Avaliação do desempenho e identidade dos professores" - Debate público

2 de Abril, na FPCE-UP

"Avaliação de desempenho e identidade dos professores" é o tema da tertúlia do CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCE-UP).


Inserido no ciclo "Educação em debate", este segundo momento de discussão pública terá lugar hoje no auditório 1 da FPCE-UP, dia 2 de Abril, a partir das 18 horas.
Participam no debate:

Amélia Lopes CIIE/FPCE-UP
Natércio Afonso CCAP - Conselho Científico para a Avaliação dos Professores
João Dias da Silva FNE - Federação Nacional dos Sindicatos da Educação
Nilza Costa Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores/DDTE - Universidade de Aveiro
Manuel Matos CIIE/FPCE-UP
Rui Trindade SPN - Sindicato dos Professores do Norte / FENPROF - Federação Nacional dos Professores

A moderação estará a cargo de José Alberto Correia (CIIE/FPCE-UP)

Biografia não-correcta, não-autorizada e não oficial de Maria de Lurdes Rodrigues



Olá, o meu nome é Maria de Lurdes Rodrigues, embora também me tratem, carinhosamente, pelo "Tumor da Educação". Oficialmente, nasci em 19 de Março de 1956, embora, como uma senhora nunca diz a verdadeira idade, e eu bem tente ser uma senhora, devam pôr-lhe, pelo menos, mais 5 aninhos em cima...

Quando nasci, o meu pai biológico agarrou-me nos braços, olhou para mim, e apontou para a minha mãe, gritando: "este... ser, que tu acabaste de dar às trevas..., não tem boca, mas uma FENDA, no lugar da boca!... Só pode ser filha do Demo".

É triste, uma criança ouvir o seu próprio pai soltar estas palavras, ainda antes de ter podido começar a berrar, como fazem todos os nados-mortos de Badajoz. E assim fiquei marcada para toda a vida: abandonada num cestinho, fui recolhida num contentor, por uma velha daquelas que arrastam os sacos e falam sozinhas, e colocada à porta de um colégio da Casa Pia.

A minha infância foi passada entre paredes cheias de humidade e com cheiro a bafio. Todas as noites vinha um político acordar-me e meter-me a mão entre as pernas, para logo a retirar, horrorizado: "larga, que não é rapaz!...". Só muito mais tarde percebi que estava a ser arredada de todo o forrobodó do Cenário Português, e disse, para mim mesma, "Lurdes, tu nunca foste abusada, mas um dia vingar-te-ás!..."

Fui sempre uma aluna fraca, indo pouco às aulas, e preferindo ficar nos sanitários do recreio, a praticar actos contra a natureza, com um crucifixo roubado ao Mestre Américo, o único que olhava para mim, e dizia sempre: "com uma fenda no lugar da boca, hás-de ir longe, rapariga..."

A minha vida sexual iniciou-se atrás de um tapume de umas obras rascas, em Marvila, quando um homem sem dentes, e com um balde de cimento às costas, me chamou para umas ervas, dizendo, "anda cá, rapariga, que tenho uma coisa muito boa para te mostrar..." Disse-me que era engenheiro daquelas construções, e mostrou-me uma coisa pequena e murcha, com dois sacos pendurados, e uma cabeleira por cima, parecida com o penteado do meu amado coadjuvante de hoje, Valter Lemos. "Se quiseres, podes pôr aí a boca... E, se não quiseres, pões à mesma, porque a mim é o que me apetece agora..."

Só muito mais tarde sobre que se tratava de um trolha, mas desde então, como Jung explica, fiquei vidrada em engenheiros em forma de trolha, e nunca mais esqueci aquele pintelhe..., perdão, penteado, a transbordar das calças-macaco manchadas de gesso.

Estávamos a viver os últimos tempos do Antigo Regime, e um dia vieram buscar-me à camarata, para me dizerem que o Senhor Presidente do Conselho, Marcello Caetano, já não mandava nada. Houve um frémito de terror por todas aquelas camas, porque ia deixar de haver políticos a ir buscar crianças, altas horas, para práticas imorais!... Lembro-me de me terem posto à porta da rua, com um farnel com duas carcaças e um chouriço de Barrancos dentro, e me dizerem, "vá, faz-te à vida, que tens bom corpo para isso!..."

Como poderia uma pobre rapariga, com uma fenda no lugar da boca, fazer-se à vida, e foi então que descobri os grandes ensinamentos do Grande Educador da Classe Operária, o Camarada Arnaldo de Matos, e os seus braços-direitos, José Manuel Durão Barroso e Pacheco Pereira. Lembro-me de comícios de grandes touradas, de gajas de perna aberta, em cima de secretárias de Catedráticos, a serem comidas por militantes cabeludos e contínuos à beira da reforma, e a saírem de lá já com diplomas na mão. Em mim, nunca pegaram, nem tive direito a diploma, e eu jurei vingar-me.

Havia, na altura, na "Capital", uma coluna de anúncios casamenteiros, e respondi, uma vez, só por desfastio, a um Professor Primário de Samora Correia, que procurava uma rapariga humilde, séria, limpa e honrada. Marcámos um encontro à porta da "Pensão Serafina", no Intendente, e lembro-me de ter visto um coxo, sem dentes, e com um olho mais acima do que o outro, a olhar para mim, e a dizer-me: "... eu pedi uma mulher com boca, e saiu-me uma tipa com uma fenda abaixo do nariz, que miséria de vida..." Mas, os tempos eram maus, e lá casámos, ele sempre tinha mais estudos do que eu, e acabou por meter uma cunha, lá nos padres que frequentava, para eu poder dar aulas na Primária.

Fui humilhada, por miúdos ranhosos, que, quando eu lhes perguntava quanto eram 2 vezes 2, me respondiam "2 x 2 é a cona da tua mãe!...", o que só me fazia soltar lágrimas, de ter sido abandonada, de pequenina, à porta da Casa Pia.

O Professor Doutor Oliveira Salazar sempre tinha proíbido as Licenciaturas em Sociologia, já que a Sociologia se baseava em voláteis vapores da Sociedade, apresentando-os como traves mestras da História. As pessoas deixavam de ser entes sólidos, e passavam a ser fatias de Opinião, na mente de pensadores com inclinações esquizofrénicas. Eu, todavia, que sempre gostei de perfumes baratos, achava que um mau-cheiro deveria ficar para sempre, e inscrevi-me, trabalhadora-estudante, de dia, professora, à noite, escrava de queimar pestanas, a ler Durkheim. Acabei o meu curso em 1984, já com a idade de 28+5 anos, e com a média arredondada para 10, o que fez de mim um exemplo grato das mais representantes correntes da contemporaneidade.

Devo dizer que conheci, nesses tempos, gente muito interessante, o meu colega Ferro Rodrigues, o meu ex-companheiro de militâncias Pacheco Pereira, e muitos outros, que, mal ouviram dizer que vinha da Casa Pia, tudo fizeram para que eu integrasse os Quadros do I.S.C.T.E.

Nessa altura, já o meu marido me batia muito. Viciado no álcool, a sua existência eram sucessivas baixas psiquiátricas, durante as quais passava o tempo a agredir-me com a fivela de um cinto. Desde então, jurei vingar-me de todos os Professores.

Aos 33 anos, ainda era virgem, e contei com o meu ingresso no I.S.C.T.E. para embarcar nas rebaldarias reinantes no Ensino Superior. Já me via numa bancada de Catedrático, de perna aberta, a ser comida por livres-pensadores, mas a verdade é que ninguém se interessava por mim, nem sequer o Dr. Ferro Rodrigues, e muito menos o seu colega mais novo, Paulo Pedroso.

Em 1997, Mariano Gago abriu-me os lindos olhos, e disse-me que ali ninguém gostava de mulheres, muito menos de mulheres com fenda, em lugar de boca... Nessa altura, já o meu marido me tinha tornado num cinzeiro ambulante, -- eu fui o James Dean do I.S.C.T.E... -- e o nosso matrimónio resumia-se a apagar-me cigarros nas costas.

A partir de aí, e depois de um penoso divórcio, entregaram-me a Presidência do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia -- eu era a Gata Borralheira do I.S.C.T.E... --, para poderem andar, a tempo inteiro, nosrapazitos, até a coisa estoirar, com a Felícia Cabrita e o Procurador João Guerra, no Escândalo "Casa Pia". Lembro-me, desses tempos, de ver muitas caras, anteriormente sorridentes, com um ar fúnebre, como o meu, quando hoje vou às entrevistas televisivas.

Tive um período de depressão profunda, em que só me apetecia matar quem quer que se me atravessasse à frente, até que o José Sócrates, um homem acessível, carinhoso, e encarregado de abafar as idas aos meninos do "Casa Pia", e com uma formação de trolha que me fazia lembrar o meu primeiro, e único, contacto com a sexualidade, me ter apresentado Valter Lemos. Diz, Freud, que os anos mais importantes da nossa vida são os passados na Casa Pia, e tem razão: ao ver aquele ar de caniche, com um penteado igual à pintelheira do meu trolha inicial, percebi que a minha vida ia finalmente dar uma volta profunda.

Desde então, ocupo a Pasta da Educação, e estamos, ambos, a tentar fazer aqui o que o Grupo de Macau, a última possessão socialista na Extrema Camorra, e o Chile, de Pinochet, fizeram à Educação: com 20 anos de atraso, poupar e fazer regredir as mentes até os elevados padrões dos servos de gleba da Idade Média.

Eu sei que a vossa derradeira curiosidade se prende com a minha fenda, e eu vou agora satisfazê-la: no fundo, eu sou como aqueles avisos, nos postos móveis de Multibanco: qualquer tentativa de assalto, fará imdiatamente despejar tinta sobre as notas, inutilizando-as para sempre. É verdade...: se a minha fenda de cima ainda se exibe nos vossos écrans plasma, dai graças a deus, já que a de baixo, se alguma vez for forçada, imediatamente será coberta com sucos corrosivos, como as cuspidelas dos chocos-com-tinta, e posso assegurar-vos que, ninguém, mais do que, sofre com a Natureza me ter talhado assim, mas foi o que o Destino quis, e eu, sua serva, tenho de acatar...

Demissão da ministra da educação. Assinem, que se faz tarde!

Assinem e passem a todos os Portugueses, não só a professores ! É do interesse de todos!
Manifestação com 100 000 professores é insuficiente ?
...e um milhão de petições na Assembleia? Chega?
Chegou a hora de não haver mais tolerâncias. Não a qualquer acordo com esta senhora e sua equipa!


A todos os cidadãos portugueses :

Exmª Senhora Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, por favor DEMITA-SE!

A Exmª Senhora Ministra revelou ao longo deste seu mandato, já demasiado longo, incompetência nas áreas mais básicas da pasta que tutela e que na realidade desconhece. Qualquer professor com meia dúzia de anos de experiência tem mais conhecimento e consequentemente mais competência nesta área do que Vossa Excelência.

Os alunos continuam a dividir-se por demasiadas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. Passam o dia na escola sem que isto se traduza na melhoria das aprendizagens. Não têm tempo para brincar e socializar. O Estatuto do Aluno é mais uma tentativa de mudar o ensino por Decreto-Lei. Tudo se baseia na manipulação de dados estatísticos.

Um sistema de ensino que permite a progressão de um aluno com seis, sete, oito, ou mais níveis dois e retém outro com quatro níveis dois, dificilmente pode ser defendido. O sucesso escolar está a ser fabricado de uma forma falaciosa.

A Senhora Ministra é incapaz de idealizar e implementar uma avaliação de professores que se revele mais justa e realista do que aquela que existe há largos anos. Na realidade não se mostra nada interessada na justiça desta avaliação.

A Senhora Ministra revelou-se incapaz de dialogar e aprender com aqueles que realmente sabem do que falam. Os Professores, os Pais e os Alunos. Uns porque têm formação e experiência profissional. Outros porque vivenciam a realidade da Escola todos os dias.

As razões para a sua demissão são muitas mais do que as que são possíveis de aqui enumerar, mas razões para permanecer neste cargo, contra os alunos, os pais e os professores, não existe uma única.

Exmª Senhora Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, por ser parte do problema e nunca ter sido parte da solução, por favor favor DEMITA-SE!

Cordialmente,
os abaixo-assinados:

Sessão de poesia satírico-erótica no bar-livraria Gato Vadio ( dia 6 de Abril às 18h.)


Se a Primavera espevita, há que fazer com que Eros desponte!
No próximo Domingo, dia 6. às 18h. Venham de fininho, não vá o diabo …ê-las!


Rua do Rosário, 281 – Porto
horário:terça a domingo das 15h - 19h30 / 21h - 24h
encerramos à segunda-feira
tel. 220131894

Oficinas de costura para angariar fundos destinados a financiar a defesa do mercado do Bolhão


O GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental que integra a PIC, Plataforma Cívica de Intervenção do Mercado do Bolhão, propõem mais uma iniciativa de angariação de fundos para o processo judicial do Bolhão.

Iniciativa: oficinas de costura e partilhar saberes e meios !

A ideia: Confeccionar sacos de pano para os comerciantes do bolhão, venderem aos clientes que apoiam a defesa do bolhão.


Meios: O espaço e equipamentos necessários foram cedidos pela casa viva e pela ex-proprietária uma empresa têxtil da região do Vale do Ave.


Materiais: Todos os materiais usados são doados e reutilizados.


O Processo:
1ª oficina Aprendizagem + Organização
data 4ª 26.03.08
hora 21.30
espaço casaViva



2 * oficina Aprendizagem + Prática
data 4ª 2.04.08
hora 19.30
espaço casaViva



3 * oficina Confecção
data sáb. 5.04.08
hora 9.30
O espaço de confecção situa-se na freguesia de Pedome - V.N. de Famalicão

Por razões de logística e dimensão do espaço, esta oficina têm o número de participantes limitado a 10 pessoas.

A possibilidade de agenda de novas datas, irá de acordo com a aceitação da iniciativa, da angariação de meios e materiais.


contactos:


91 232 59 22

1º ciclo de debates sobre o património humano, arquitectónico, comercial e cultural do Porto (no âmbito da campanha em defesa do mercado do Bolhão)


Nas próximas quinta-feiras, vai decorrer um 1º ciclo de debates, organizada pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, sobre questões ligadas ao Património da Cidade- Mercado do Bolhão, nas seguintes vertentes:

A) Humano e Arquitectónico
B) Comercial e Cultural

Realiza-se da seguinte forma:

QUINTA-FEIRA- DIA 3 ABRIL - NO ORFEÃO DO PORTO (praça da batalha)
18:30h- 20:30h

PATRIMÓNIO HUMANO E ARQUITECTÓNICO
Mercado do Bolhão- Projecto de Reabilitação aprovado pela Câmara e IPPAR em 1998

Mesa redonda com:
Moderadora: Ana Caridade, jornalista

JOÃO TEIXEIRA LOPES, SOCIÓLOGO
JOAQUIM MASSENA, ARQUITECTO
JOSÉ RODRIGUES, ARTES PLÁSTICAS- ESCULTOR
LINO TAVARES, ARQUEÓLOGO
MANUEL CORREIA FERNANDES, ARQUITECTO


QUINTA-FEIRA- DIA 10 ABRIL - NO ORFEÃO DO PORTO (praça da batalha)
18:30h-20:30h

PATRIMÓNIO COMERCIAL E CULTURAL

Mesa redonda com:
Moderadora: Ana Caridade, jornalista

JOAQUIM MASSENA, ARQUITECTO
JOSÉ EMÍDIO, ARTES PLÁSTICAS - PINTOR
MANUEL CORREIA FERNANDES, ARQUITECTO
RUI MOREIRA, ECONOMISTA


http://manifestobolhao.blogspot.com/

Programa da Academia Problemática e Obscura ( em Setúbal) para o mês de Abril


“Qual fizera mais, se Alexandre em conquistar o mundo, se Diógenes em desprezá-lo?”
( o problema que foi colocado em 1721 na altura em que foi criada em Setúbal a Academia Problemática e Obscura )




Cooperativa Prima Folia
Rua Deputado Henrique Cardoso, 30-34, Setúbal

http://www.primafolia.blogspot.com/

primafolia@gmail.com
(00351) 963883143


Programa da Academia Problemática e Obscura ( em Setúbal) para o mês de Abril

Dia 3, às 21:00 horas


Inauguração da exposição fotográfica de António Busca . Revisitar Abril, 30 anos depois, com cantares alentejanos.

Exposição fotográfica sobre as comemorações oficiosas dos 30 anos do 25 de Abril de 74, em Lisboa.



Dia 4, às 20:00 horas


Jantar de poesia e literatura amorosa, com leituras de Graziela Dias (Actriz do Teatro Fonte Nova) e António Serzedelo .

Com vista a celebrar o fim do ciclo ineziano, dedicado aos amores de Pedro e Inês e seu significado na cultura portuguesa, pretende-se proceder à exploração e divulgação de algumas das manifestações poéticas de natureza amorosa produzidas pelos autores portugueses ao longo dos tempos.



Dia 10, às 21 horas


Passagem do documentário «Setúbal, ville rouge», acerca do 25 de Abril de 1974, seguido de debate com Albérico Afonso (Historiador).

Trata-se de um documentário realizado por um cineasta francês, em Setúbal, quando decorriam os efeitos do 25 de Abril de 1974. A exploração das semelhanças e diferenças face ao anterior regime espelham ainda a típica utopia saída das revoluções de 1968 e 1974, onde se acreditava que a Europa marchava inevitavelmente para o Socialismo.



Dia 11, às 21 horas


Passagem de documentários sobre o 25 de Abril de 1974, em Portugal, seguido de debate livre.

Tratam-se de uma exposições e/ou reflexões acerca do ambiente vivido em Portugal na sequência do golpe militar e seus reflexos nos quotidianos lusos, quando se acreditava que a Revolução Socialista estava iminente.



Dia 17, às 21 horas


Apresentação do movimento FERVE (Fartos destes recibos verdes) e Precários Inflexíveis, com André Soares e João Pacheco (Jornalistas), incluindo passagem de documentário.

Apesar de todos conhecermos este fenómeno do mundo laboral, é sem dúvida a apelidada «geração rasca», aquela que tem vivido com maior intensidade os efeitos da globalização. Aquando da sua infância, foi prometida aos «deuses do progresso», através da info-inclusão, aquando da sua adolescência, foi prometida aos «deuses capitalistas», através da atitude compulsiva consumista e permeável aos excessos das drogas duras e sintéticas em massa, tendo-lhe sido reservada, na afirmação de juvenil maturidade, com a precarização dos vínculos laborais e destinada ao total desrespeito enquanto força de capacidade produtiva, aos «deuses do horror económico?, de Viviane Forrester.

Trata-se, de facto, da primeira geração global, com uma grande maioria de licenciados condenados aos «call-centers», ao atendimento ao público em grandes superfícies e, para além do mais, destroçada pela incapacidade de planeamento das suas vidas pelos usos, abusos e desrespeitos, politicamente consentidos, dos mais elementares direitos humanos e do trabalho, subscritos voluntariamente pelo Estado Português, nas Nações Unidas.

Num mês em que se evoca uma revolução que, em teoria, nos terá libertado, convirá reflectir sobre se o terá conseguido alguma vez, ou se, simplesmente, não passará de mais uma celebração oficial de calendário, somente libertadora da geração que apelidou esta mais recente de rasca, motivada por um ensurdecedor autismo face às realidades contemporâneas.



Dia 18, às 20:00 horas


Jantar Cultural «Ciclo das Ordens Religiosas Militares», Ordem de Santiago, com Carlos Russo dos Santos.

Trata-se do primeiro jantar de um novo ciclo que se inaugura, dedicado, nesta primeira fase, à Ordem de Santiago e Espada, sedeada em Palmela, instituição responsável pelo desenvolvimento da Península de Setúbal após a Reconquista, cujos efeitos ainda hoje se sentem. A sua história, raízes e acções vão ser-nos desveladas pelos convidados do orientador científico deste ciclo, o medievalista Carlos Russo dos Santos.



Cursos:
- Os muçulmanos na Península Ibérica e na região de Setúbal, por António Rafael Carvalho (Gabinete de arqueologia da C. M. Alcácer do Sal) às Sextas, em horário a combinar conforme a disponibilidade.

- O Antigo Egipto, das imagens multifacetadas, por António Almeida (historiador) aos fins de tarde, a combinar conforme a disponibilidade.

- Introdução à Fotografia, por João Paulo Marques (fotógrafo, ex-professor do IADE e antigo responsável pelo arquivo fotográfico da AMI) aos Sábados, em horário a combinar conforme a disponibilidade.



Cursos - 50 e. por módulo - correspondendo a mês, mês e meio de aulas


Jantares - 10 e.

Aceitam-se inscrições