17.6.10

Repensar a anarquia: anarquismo, relações internacionais e política mundial (Rethinking Anarchy: Anarchism and World Politics): colóquio na Universidade de Bristol, 17 e18 de Junho

Realiza-se na Universidade de Bristol nos dias 17 e 18 de Junho de 2010 o colóquio internacional promovido pela rede de Estudos Anarquistas e com apoio do International Politics Research Group, pertencente ao Department of Politics, da University of Bristol, subordinado ao tema «Repensar a anarquia: anarquismo e política mundial (Rethinking Anarchy: Anarchism and World Politics). O colóquio destina-se a debater os textos escritos anarquistas e a sua abordagem à anarquia, à política internacional e ao capitalismo global.

Falar-se-á, pois, não só do tema principal, a anarquia, mas também da história da política internacional no pensamento anarquista quer no campo das Relações Internacionais quer ao nível da teoria política e disciplinas conexas.

Questões a serem tratadas serão, por exemplo: o que há de específico no pensamento anarquista que os académicos da Relações Internacionais não valorizam? O que é isso de um mundo sem soberanos? Que desafios lança o pensamento anarquista às concepções tradicionalistas das Relações Internacionais? O que é que o pensamento anarquista pode trazer à nossa compreensão meta-teórica ou conceptual da política internacional?

Mas as abordagens mais empíricas a partir da perspectiva anarquista não deixarão também de ser convocadas ao longo do colóquio. O que significa que temas/questões como a guerra, o Estado, o colonialismo, o imperialismo global, os movimentos sociais, o défice democrático nas organizações internacionais, mas também nas organizações laborais, e até no quotidiano, as catástrofes climáticas e o desencantamento económico do mundo, serão objecto da atenção entre os participantes, através de estudos e análises que porventura já tenham produzido, e que servirão de temas de debate.

Procurar-se-á ver o que é que a análise anarquista poderá trazer para o estudo, conhecimento e debates nestas áreas, e ver em que medida a anarquia poderá ser uma solução válida a essas questões.

Outro ponto de abordagem será a crítica ao legado euro-cêntrico, sexista e racista, dentro e fora do pensamento anarquista, para se averiguar os contributos de uma descentralização da política e das vozes soberanas do patriarcado, ou a chegada da fase pós-colonial, poderão trazer ao pensamento anarquista contemporâneo acerca da política mundial.



PROGRAMA DO COLÓQUIO


Day 1: Thursday 17th June, 2010. Registration from 9:00am 12:00pm-12:45pm Lunch

12:45pm-1:00pm

Introduction to the ‘The Outwrite Exhibition: A Look at Internationalist Feminisms and Global Solidarity in the 1980s’
Curated by Anna Feigenbaum (American University, Richmond) and Terese Jonsson (London Metropolitan)


Session 1 1:00pm-2:30pm

Chair: Luke Ashworth (Limerick)

Alex Prichard (Bristol) ‘David Held is an Anarchist. Discuss.’
2:30-2:45 – Tea and Coffee Break

Session 2 2:45pm-4:15pm

Chair: Adam Goodwin (Ottawa)


4:15pm-4:30pm – Tea and Coffee Break

Session 3 4:30pm-6.00pm

Chair: Alex Prichard (Bristol)



End Day 1

Day 2: Friday 18th June Session 4 9:00am-10:30am

Chair: Shannon Brincat (Queensland)



10:30am-10:45am Tea and Coffee Break

Session 5 10:45am-12:15pm
Chair: Steve Hobden (UEL)
Carl Levy (Goldsmith’s) ‘Anarchism on the Potomac, when Cheney met Ravachol: the historiography of anarchism and securocrats since 9/11’

Paul Stott (UEA) ‘Anarchism, terrorism studies and Islamism’


12:15pm-1:15pm (Lunch)

Session 6 1:15pm-2:30pm

Chair: Carl Levy (Goldsmith’s)



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Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa (19 de Junho, às 17h. no Jardim do Príncipe Real)



Manifesto da 11ª Marcha do Orgulho de Lisboa 2010

Todos os anos, ao longo do mês de Junho, muitas cidades do mundo organizam eventos que celebram o Orgulho LGBT, entre os quais uma marcha, chamada Marcha do Orgulho. Portugal teve a sua primeira Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa no ano de 2000, decorrendo em 2010 a sua 11ª edição. Este ano, a sua comissão organizadora integrou 18 associações, sinal inequívoco do seu crescimento.

Os seus objectivos são vários:

- Assinalar o dia 28 de Junho de 1969, pois foi nessa data que, na cidade de Nova Iorque (EUA), no bar Stonewall Inn, homossexuais e transsexuais resistiram, pela primeira vez na História, às habituais rusgas policiais, à discriminação e à violência. A data de 28 de Junho é, por isso, fundamental para o movimento de defesa dos direitos das pessoas LGBT, sendo marcada por diversas Marchas e Prides a nível mundial desde então.

- Ocupar o espaço público com a diversidade de identidades de género e de orientações sexuais que nos caracteriza enquanto seres humanos porque, felizmente, somos todos/as muito diferentes entre nós e as identidades, as relações humanas e os afectos não obedecem a regras alheias, arbitrárias e injustas.

- Contrapor à vergonha que muitos/as querem impor às pessoas LGBT o Orgulho, pois só assim é possível resistir a séculos de opressão e discriminação e lutar por sociedades mais livres, mais iguais, em que a nossa diversidade seja respeitada e valorizada.

- Celebrar o recente direito adquirido de igualdade no acesso ao casamento civil, tudo o que já foi conseguido e continuar a mobilizar-nos para que mais seja possível alcançar, até chegarmos a uma cidadania plena. A mudança não acontece sozinha, por si, com o tempo. Os avanços legais, sociais e culturais que conseguimos deveram-se sobretudo à mobilização colectiva, à denúncia e à participação.

- Recordar que, no Portugal de 2010, há ainda muito caminho a percorrer na luta contra a discriminação com base na orientação sexual e na identidade de género. A lei perpetua a exclusão de casais de pessoas do mesmo sexo no que se refere à adopção e tarda em reconhecer formas de coparentalidade. Portugal nega às muitas crianças geradas e/ou criadas por gays e lésbicas o reconhecimento das suas famílias. Mulheres solteiras e mulheres lésbicas estão impedidas de aceder a técnicas de procriação medicamente assistida. Permanece ausente uma lei de identidade de género que proteja pessoas transgénero e transsexuais. Uma efectiva mudança social e cultural resta ainda por fazer.

- Promover e respeitar a diversidade sexual como valor humano porque boatos, anedotas, mexericos e controlo social continuam a contrariar o direito à felicidade de todas/os. A violência psicológica e física exercida sobre pessoas LGBT é uma realidade, como o demonstram os casos de bullying nas escolas ou os ataques e assaltos em vários pontos do país.

- Denunciar o facto de, pelo mundo fora, existirem sete países em que a homossexualidade é punida com pena capital e que em 93 outros qualquer pessoa pode ser julgada e punida com multa ou prisão por ser lésbica, gay, bissexual ou transgénero.


Saímos à Rua porque muitos/as de nós, amigos/as, colegas, familiares, pessoas ao nosso lado, vivem a discriminação todos os dias, mesmo que num silêncio imposto pelo medo, pela solidão ou pela vergonha. Por isso, importa denunciar, olhar nos olhos, ocupar o espaço. Fazemos da nossa cidadania uma bandeira contra a homofobia, a lesbofobia, a bifobia e a transfobia.

Por nós, por todas/os!


O percurso será:

01) Pç. do Príncipe Real - troço a partir do ISCEM (entroncamento com a Cc Patriarcal)
02) R. D. Pedro V
03) R. S. Pedro de Alcântara
04) R. da Misericórdia
05) Lg. do Chiado
06) R. Garrett
07) R. do Carmo
08) Pç. D. Pedro IV (Rossio) - troço entre a R. do Carmo e a R. da Betesga
09) R. da Betesga
10) Pç. da Figueira (atravessada na diagonal entre a R. da Betesga e a R. D. Duarte)
11) R. da Palma (troço do Hotel Mundial)
Chegada à Pç. Martim Moniz e concentração

Toca no bicho (serious experimental arraial fest) entre os dias 23 e 24 de Junho (das 16h até às 4h.)


Dia 23 de junho de 2009 a TOCA realiza a sua quarta intervenção aberta , TOCA NO BICHO (serious experimental arraial fest).
Estão previstas em média a actuação de 10/12 projectos para completar 12 horas seguidas de som no espaço do jardim/horta, casa numero 61, rua das Oliveiras.
(após todas as negociações, contratações e confirmações, os projectos/bandas serão anunciados)


2000 metros quadrados foram lavrados para que ressoem cordas, baterias e alfaces. Durante este dia faremos barulho contra o mercado do sistema capital, de gentes formatadas e treinadas para o aborrecimento geral, para provar que quando criamos, nesse ínfimo momento estamos mais próximos e se nos juntarmos outros espaços serão abertos, novos dias, fábricas, pessoas e jardins reutilizados e vividos. O festival tem inicio ás 16 horas de dia 23 e termina ás 4h de dia 24, pretende ser uma livre fusão abusiva entre as nuances do electroacustico, improviso, psicadélico, riot, macumba, folk não conformista, grind, arraial, jazz, experimental, noise, drone, stonner, sendo aberto a qualquer proposta.

TOCA
Rua das oliveiras, n 61, Porto

Arraial na Mouraria no Largo da Rosa. Amanhã é lançado o Rosa Maria, jornal da Mouraria


É já amanhã, sexta-feira, dia 18, às 21:30h, no Largo da Rosa, que Rosa Maria  que vai nascer o ROSA MARIA, JORNAL DA MOURARIA.
Entretanto, o ARRAIAL continua com música, dança e muito convívio.
Sempre no Largo da Rosa, no antigo bairro da Mouraria, em Lisboa.


18 DE JUNHO
Lançamento do ROSA MARIA JORNAL DA MOURARIA

Concerto com ENSEMBLE JER
Os Plásticos de Lisboa apresentam Boleros de Santo António
(música de Reich e Ravel)
http://www.google.com/profiles/ensemble.jer
Concerto com MARACATU DUBAIRRO


19 DE JUNHO
LANÇAMENTO DO AUDIOLIVRO
“Memórias de um Craque”
Fernando Assis Pacheco lido por Nuno Moura
“Um manual de sobrevivência para rapazes, um retrato social apurado e um tratado de português”. Assim resume Alexandra Carita as crónicas infanto-futebolísticas de Fernando Assis Pacheco a que Nuno Moura dá voz, ora de menino ora de homem.
http://www.youtube.com/watch?v=xWnGikBGY18


BOCA AUDIOLIVROS
http://www.boca.pt/
http://bocaaudiolivros.blogspot.com/


Concerto com ANDERSENMOLIÉRE
http://www.myspace.com/andersenmoliere

Festival Intermunicipal de músicas do mundo em Águeda, Sever do Vouga, Estarreja, Ovar e Albergaria (de 2/6 a 17/7)



A 2ª edição do festival intermunicipal de músicas do mundo, assente numa rede de 5 municípios vizinhos, assume-se com palco de geografias fascinantes e improváveis descobertas. O mundo e as suas culturas em sete partidas, de 2 de Junho a 17 de Julho de 2010.

O programa partilhado entre Águeda, Sever do Vouga, Estarreja, Ovar e Albergaria-a-Velha reforçará o Festim como uma marca regional para o país. Depois da conquista cultural que foi a 1ª edição - nomes como Hermeto Pascoal e Kepa Junkera, entre outros, fizeram deste um festival desde logo incontornável -, o Festim regressa com uma programação fascinante, uma festiva viagem pelas músicas do mundo.

Os melhores palcos e plateias de uma região unem-se para acolher dezanove concertos, num cartaz que sobrevoa o planeta: do Índico ao Mediterrâneo, do Cáucaso ao Chifre de África, dos Balcãs à América Latina, imaginários sonoros de puro fascínio. Eis a programação desta 2ª edição do Festim a dar sentido à palavra diversidade.

Duas estreias absolutas em Portugal (Terem Quartet e Minyeshu), um regresso ao fim de mais de vinte anos (Serenata Guayanesa) e três nomes habituais em Portugal (Rare Folk, Renato Borghetti, e Kilema) formam um cartaz único. Sendo que, no Festim, não há oportunidades únicas. Este é o festival em que os músicos do mundo tocam sempre mais que uma vez.

Faz o teu programa. Faz teu o Festim!



PRÓXIMOS ESPECTÁCULOS

ESTARREJA
Sex 18 Jun
SEVER DO VOUGA
Sáb 19 Jun

 
Renato Borghetti (Brasil)
Eis que regressa com a sua gaita-ponto, misto de concertina e acordeão típico do sul do Brasil. Borguetti é um símbolo da tradição gaúcha: fascinante figura, chapéu de aba e as típicas calças de vaqueiro, Renato toca como um possuído, o que causa ainda maior impressão a quem conhece as limitações do instrumento. Casando matriz tradicional com sofisticação nos arranjos, Borghetti tem sabido rodear-se de brilhantes músicos, todos de altíssimo calibre. Numa palavra: fabulosos. Um regresso à região, agora para espalhar encanto no festival intermunicipal.
Renato Borghetti - gaita-ponto
Pedro Figueiredo - flauta e saxofone
Daniel Sá - guitarra
Vitor Peixoto – piano


 
ESTARREJA
Sex 25 Jun
SEVER DO VOUGA
Sáb 26 Jun
ALBERGARIA
Dom 27 Jun

Kilema
Madagáscar
A música de Kilema reúne as sonoridades do cruzamento cultural que existe em Madagáscar. Em pleno Índico, a enorme ilha herdou tanto as influências asiáticas através do mar, como do continente africano a que pertence geograficamente. São vários os músicos nativos que, nas últimas décadas, se tornaram verdadeiros embaixadores da cultura da ilha no estrangeiro. Kilema é um desses músicos e vai trazer ao Festim a expressividade, os instrumentos e a magia da música de Madagáscar!
Kilema - voz, marovany, kabosy, bambu, katsà
Nesta - voz, melódica, guitarra, calabasa, katsà
Jose Salgado - voz, baixo
Eloge Oulai - percussões



Noites graníticas, música de raiz tradicional (18 e 19 de Junho no Contagiarte, Porto)




18 de Junho
Baile tradicional com os FOGO DO AR (projecto de Vasco Casais e Joana Negrão)
PÉ NA TERRA.

Os Pé na Terra nascem em 2005 com três elementos: Cristina Castro, Ricardo Coelho e Tiago Soares. Com forte influência na recolha e interpretação de temas tradicionais portugueses e na criação de temas originais, este projecto usava apenas instrumentos das nossas terras.
Em 2006 partem para uma nova formação. Integram, então, o grupo, Tânia Pires, Rui Leal e Rui Pedro, percorrendo Portugal e Espanha em diversos palcos, bares e festivais.
Em 2007 o grupo sofre novas mudanças. Mantendo-se os membros iniciais e juntando-se a eles Adérito Pinto e Hélio Ribeiro, que chegados de meios musicais muitos distintos como o rock e o metal, trazem na bagagem um baixo eléctrico e uma guitarra electro-acústica que contribuem para uma nova sonoridade do grupo.
Esse entrelaçado de ideias vai de encontro ao actual movimento de revolução da música tradicional, tendo uma grande aceitação no público em geral, levando assim, o grupo, no final de 2007, à gravação e publicação do seu primeiro álbum

 
19 de Junho
Grupo de baile tradicional ELA UMA VEZ... tles lainhas e um lei 
MU

Os MU iniciaram o seu percurso musical em 2003. Em busca de fusão e de experimentação no seio da música tradicional, muitos foram, e continuam a ser, os estilos que caracterizam esta banda portuguesa. Os seus membros dedicam-se aos mais variados instrumentos provenientes dos quatro cantos do mundo, o que permite a este projecto viajar por distintas culturas e sonoridades tradicionais e de fusão. A junção de instrumentos oriundos da Índia, Suécia, Egipto, Brasil, Marrocos, Austrália, entre outros, permitiu aos MU descobrir na música uma viagem por mundos perdidos e resgatá-los até à actualidade. Entre danças esvoaçantes, vozes femininas e instrumentos variados, os MU criam ao vivo um momento de alegria contagiante. Nos seus espectáculos, a energia viaja no ar, e invade os corpos impelindo-os a dançar num mundo sem limites. Ao longo do seu percurso, os MU contam já com dois trabalhos discográficos, Mundanças (2005) e Casanostra (2008) (…) Os Mu, com nova formação/músicos, apresentam um novo repertório.
A nível nacional, destaca-se a sua vitória no concurso de Música Folk Arribas Folk (Sendim) e o Prémio Carlos Paredes atribuído pela câmara municipal de Vila Franca Xira a também a sua participação em diversos festivais de “world music” de renome internacional, sendo eles: Sons do Atlântico, Boom Festival, Festival Internacional dos Gigantes, Ollin Kan, Portugal a Rufar, Festival Intercéltico do Porto, Andanças, Festival Intercéltico de Sendim, Granitos Folk entre muitos outros.A nível internacional, destaca-se a sua participação nos seguintes festivais: Danzas Sin Fronteras (Espanha), Festigal (Santiago de Compostela, Espanha), Festival Folk Plasencia (Plasencia, Espanha), Festival La Carlota (Córdoba, Espanha), Festival Galdames Folk (Galdames, Espanha) e Zgetno Festival (Zagreb, Croácia) e em Bucareste, Roménia.Traduzem-se em seis os rostos deste grupo, com apenas um objectivo: fazer o mundo dançar
OSGA - Bulbul Tarang, Didgeridoo, Flauta, Percussões NUNO ENCARNAÇÃO - Tabla, Derbouca, Riq, Percussões LEANDRO FERRER – Guitarra HELENA MADEIRA - Voz, Dança SÉRGIO CALISTO - Moraharpa, Violoncelo, Bouzouki DULCE CRUZ - Acordeão, Dança

http://www.contagiarte.pt/

Sérgio Valente. Um fotógrafo na oposição - um livro com fotos sobre as lutas oposicionistas anteriores a 1974


SÉRGIO VALENTE
Um fotógrafo na oposição
Sérgio Valente com textos de Manuel Loff e Hélder Gomes

Não tendo divulgado as sessões de lançamento e apresentação do notável livro de fotografias de Sérgio Valente, editado pelas edições Afrontamento, realizadas nas últimas semanas, é de toda a justiça fazer agora uma referência. Aproveitamos para recomendar um livro que é muito mais do que isso, pois representa um testemunho de lutas oposicionistas levadas a cabo por toda uma geração contra a ditadura salazarista.

Este livro de memórias só foi possível pela coragem e tenacidade do autor das suas fotografias, que constituem um valioso espólio do nosso passado recente. Nelas se documenta e testemunha a participação activa dos mais variados sectores da nossa sociedade, operários, assalariados agrícolas, pescadores, estudantes, intelectuais, homens e mulheres de todas as idades, na luta contra a ditadura, que durante décadas amordaçou, humilhou e maltratou todo o povo português, torturando, ferindo e matando muitos dos seus elementos, destruindo e devastando também outros povos e patrimónios em guerras injustas e condenadas ao fracasso, as Guerras Coloniais. No meio de uma feroz repressão, inimaginável para as gerações posteriores na forma corrosiva e omnipresente com que invadia os quotidianos, Sérgio Valente regista, resiste e sobrevive para contar.

Jantar Popular no cento social do GAIA na Mouraria (hoje, 17 de Junho, às 20h.)

JANTAR POPULAR: O PICO DO PETRÓLEO
Acidente da BP no Golfo do México
Projecção de filmes e conversa!


Quinta, 17 de Junho 2010 às 20h
no Centro Social do GAIA na Mouraria


Ementa:
salada de frutos secos e couscous com refogado de vegetais

http://gaia.org.pt/

1ª Mostra de Artes e Cultura Consciente realiza-se no próximo Sábado ( dia 19) na Lx Factory em Alcântara

No próximo Sábado realiza-se a 1ª Mostra de Artes & Cultura Consciente que decorrerá entre as 10h do próximo Sábado, 19 de Junho e as 6h da madrugada do Domingo, na Lx Factory em Alcântara, Lisboa.

O que é?

Tudo começou com a missão de consciencializar e sensibilizar a sociedade da importância do próximo, do meio ambiente e de tudo que nos rodeia. Com o apoio de música, teatro, fotografia, artes plásticas, instalações, vídeo, workshops, entre outros, acreditamos que a mensagem será ouvida no dia 19 e 20 de Junho no Lx Factory com este open-air em plena Lisboa de artes e cultura consciente.

Os artistas participantes propõem uma mostra singular e única para este acontecimento cultural, mostrando do que há de melhor em Portugal nas diferentes áreas. Não se prendendo a conceitos ou a dogmatismos, a visão desta mostra é quebrar as barreiras da realidade de forma a estimular a mente humana.

A Integração da vertente sócio cultural e de solidariedade faz-se da forma a apoiar várias instituições, numa forma participativa como a angariação de fundos. Uma boa forma de ajudar quem realmente precisa!

A promoção e a divulgação da diversidade da cultura Portuguesa e da cidade de Lisboa numa demonstração de criações, conceitos e ideias em várias áreas e palcos.

Hands on !!!

Ver o Programa e o conjunto de eventos:

Fiadeira, exposição feminina de BD e ilustração (20 a 27 de Junho, em Guimarães) com workshops e concertos, jam sessions, etc


Para além da exposição propriamente dita realizar-se-ão ainda workshops dados por autores de bd e ilustração e artistas de artes plástica.
Paralelamente, no período nocturno, haverá  concertos, performances e ainda jam musical.
Todas estes acontecimentos de darão na Associação Casulo também residente em Guimarães junto ao Beco da Fiadeira, rua da Caldeiroa. (junto à estação de comboios).

O transporte que podem usar até nós, será o comboio Porto - Guimarães, seguir a descida do Centro Cultural Vila - Flor e de seguida a descida à vossa esquerda.

Quando chegarem quase ao final dessa rua, encontrarão um beco à vossa direita. Seguem por aí e encontram do vosso lado direito, novamente, a Antiga Fábrica do Olival onde se dará o evento
 
 
 
Começou por um ponto pequeno, meramente escolar, agora pretendemos abrir portas a novos mundos e horizontes. Mostrar como sítios feios, frios e degradantes podem mudar de cara. Como um espírito comum consegue mover toneladas de lixo e abrir luz na cidade de Guimarães.

Num aglomerado de fábricas na Caldeiroa estará a Fiadeira, Uma fábrica têxtil abandonada a dois anos. Três pisos entregues a nada que acolhemos com a força das nossas mãos.

Paredes fantasmas que fomos pintando e começaram a ganhar forma, expandimos esta ideia.

Durante uma semana a Fiadeira vai trabalhar com a cultura. Vai fiar pelas tardes de Junho, workshops, palestras, bancas de fanzines, artesanato, música e teatro.

Patente neste evento, estará uma exposição feminina de Bd/Ilustração de autoras nacionais e internacionais, como Teresa Câmara Pestana e Caroline Sury, dois nomes da banda desenhada e ilustração alternativa.

O intuito desta exposição não é de restringir mas tornar presente uma atitude que é tão presente como a banda desenhada feminina com que nos cruzamos numa livraria mais comum. Um sítio como esta fábrica, abandonado foi pensado nesse sentido já que estas autoras passam por fantasmas.

Tributo a Eugénio Andrade (26 de Junho, às 17h.)


CINCO ANOS SEM EUGÉNIO DE ANDRADE -No 5º aniversário da morte do Poeta

Poeta nuclear do século XX português, Eugénio de Andrade morreu a 13 de Junho de 2005. Amigos e admiradores do autor de “As mãos e os frutos” prestam-lhe homenagem numa sessão na qual ainda vão ser abordadas questões como o estado actual da preservação e divulgação da sua obra ou as dificuldades financeiras por que passa a Fundação Eugénio de Andrade.
“Cinco anos sem Eugénio” - 26 de Junho – 17 horas - Dolce Vita Porto (piso 2)

Presenças de:
Arnaldo Saraiva (ensaísta, presidente da Fundação Eugénio de Andrade)

Manuel António Pina (escritor e jornalista)

António Barbedo (poeta)

José Emílio-Nelson (poeta e crítico literário)


“Cultura no centro” é o título de uma série de debates organizados por Sérgio Almeida, jornalista do “Jornal de Notícias”. Nos últimos sábados de cada mês, a cultura está no centro das atenções no Dolce Vita Porto, com a discussão de temas ancorados na realidade.



Próximo debate – 24 de Julho, 17 h (Dolce Vita Porto – piso 2):
“Best sellers ou bestas céleres? Como se cria um êxito literário”