20.1.05

A multinacional Monsanto é condenada a multa milionária por suborno

A empresa multinacional agroquímica Monsanto vai pagar uma multa de 1,5 milhão de dólares por subornar uma autoridade da Indonésia para facilitar a introdução de produtos transgénicos no país. A empresa admitiu que há três anos pagou 50 mil dólares a um elemento do governo indonésio para facilitar a aprovação da introdução do algodão.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou o acordo pelo qual a multinacional vai pagar a multa em troca de que as autoridades não apresentem nenhuma acusação formal durante os próximos três anos. Neste período, a empresa será monitorada e caso cumpra todos os termos do pacto, o caso será abandonado.
Segundo as acusações, a Monsanto contratou uma empresa indonésia de consultoria que subornou um funcionário do ministério do Meio Ambiente da Indonésia para autorizar a venda de produtos transgénicos sem que fossem feitas as avaliações de impacto ambiental, o que é exigido no país. Pela transacção, um funcionário da empresa norte-americana pediu para que a consultoria apresentasse facturas falsas, especificando como "gastos de consultoria", o que consta também nos livros da contabilidade da Monsanto.
Nos Estados Unidos, há uma lei contra as práticas corruptas no exterior que persegue as empresas norte-americanas que realizam subornos ou práticas similares. Apesar do suborno, a autoridade indonésia, que não foi identificada, não alterou o decreto que determinava a necessidade de um estudo de impacto ambiental do algodão transgénico. A Monsanto disse ter despedido todos os funcionários envolvidos no caso e que criou o cargo de director de conduta nos negócios. A empresa também actua no Brasil e beneficia da nova lei que liberaliza o plantio de transgénicos.
Fonte:http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/americadonorte/at050107Monsanto_transgenicos




Afinal, a produtividade em Portugal é maior que nos Estados Unidos!!!!

Para contrariar a ideia peregrina que os trabalhadores portugueses não trabalham (!!!) e que as nossas baixas taxas de produtividade se mostram insuficientemente competitivas em relação às suas congéneres dos países e das economias desenvolvidas encontramos um estudo realizado pelo Deutsche Bank, cujas conclusões foram agora divulgadas na grande imprensa.
Soube-se assim pelo Jornal de Notícias de 19 de Janeiro de 2005 que a produtividade do capital e do trabalho em Portugal cresceu mais do que nos Estados Unidos da América, quando comparada a produção total por hora trabalhada, segundo o referido estudo do Deutsche Bank.
Entre 1995 e 2003, a produção por hora trabalhada aumentou anualmente 2,2% em Portugal e 2,1% nos USA.
De 1990 a 1995, a diferença de crescimento foi maior, já que Portugal viu a sua produtividade crescer 3,1% por ano, contra os 1,3% dos norte-americanos.
Os analistas da instituição financeira alemã explicam que as diferenças de produtividade são normalmente empoladas a favor dos USA devido a «artefactos» estatísticos.
Tradicionalmente, os norte-americanos consideram a produtividade uma medida da produção por pessoas empregada, deixando de fora o sector agrícola e excluindo os valores das empresas públicas, ao contrário do que se passa na Europa, onde estes factores são incluídos.
Para ultrapassar essas dificuldades de comparação, a equipa de investigadores do Deutsche Bank preferiu avaliar a produtividade, enquanto medida da eficiência da produção, olhando para a produção por hora trabalhada, em linha de conta não só com o factor trabalho , mas também como o factor capital.
Na análise tradicional, a diferença entre a produtividade do trabalho na União Europeia e dos USA é 1,5 pontos percentuais por ano, mas segundo o novo esquema analítico que se refere à produtividade total (com capital e trabalho) essa diferença reduz-se já para 0,5 pontos percentuais.
De qualquer modo, nesta nova análise da produtividade alguns países europeus superam claramente a produtividade dos norte-americanos, entre os quais se conta Portugal com níveis de crescimento da produtividade total mais elevados que os norte-americanos, e da ordem dos 2,2% (entre 1995 e 2003)

Para contrariar a ideia peregrina que os trabalhadores portugueses não trabalham (!!!) e que as nossas baixas taxas de produtividade se mostram insuficientemente competitivas em relação às suas congéneres dos países e das economias desenvolvidas encontramos um estudo realizado pelo Deutsche Bank, cujas conclusões foram agora divulgadas na grande imprensa.
Soube-se assim pelo Jornal de Notícias de 19 de Janeiro de 2005 que a produtividade do capital e do trabalho em Portugal cresceu mais do que nos Estados Unidos da América, quando comparada a produção total por hora trabalhada, segundo o referido estudo do Deutsche Bank.
Entre 1995 e 2003, a produção por hora trabalhada aumentou anualmente 2,2% em Portugal e 2,1% nos USA.
De 1990 a 1995, a diferença de crescimento foi maior, já que Portugal viu a sua produtividade crescer 3,1% por ano, contra os 1,3% dos norte-americanos.
Os analistas da instituição financeira alemã explicam que as diferenças de produtividade são normalmente empoladas a favor dos USA devido a «artefactos» estatísticos.
Tradicionalmente, os norte-americanos consideram a produtividade uma medida da produção por pessoas empregada, deixando de fora o sector agrícola e excluindo os valores das empresas públicas, ao contrário do que se passa na Europa, onde estes factores são incluídos.
Para ultrapassar essas dificuldades de comparação, a equipa de investigadores do Deutsche Bank preferiu avaliar a produtividade, enquanto medida da eficiência da produção, olhando para a produção por hora trabalhada, em linha de conta não só com o factor trabalho , mas também como o factor capital.
Na análise tradicional, a diferença entre a produtividade do trabalho na União Europeia e dos USA é 1,5 pontos percentuais por ano, mas segundo o novo esquema analítico que se refere à produtividade total (com capital e trabalho) essa diferença reduz-se já para 0,5 pontos percentuais.
De qualquer modo, nesta nova análise da produtividade alguns países europeus superam claramente a produtividade dos norte-americanos, entre os quais se conta Portugal com níveis de crescimento da produtividade total mais elevados que os norte-americanos, e da ordem dos 2,2% (entre 1995 e 2003)

Aumento do desemprego

Segundo números divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional o total de desempregados inscritos nos centros de emprego do nosso país em Dezembro de 2004 é de 468.852 pessoas, o que corresponde a um aumento de 3,6 % relativamente ao mês de Dezembro do ano anterior. 42,2% dos desempregados relacionam-se com o chamado desemprego de longa duração. Do total de desempregados 56,% são mulheres e 43,7% são homens.
Esta estatísticas oficiais não incluem obviamente todos os existentes nem o sub-emprego, nem ainda o trabalho precário dos contratos temporários e dos contratos a prazo.