24.4.10
Viva o Poder Popular ( José Afonso)
Não há velório nem morto
Nem círios para queimar
Quando isto der prò torto
Não te ponhas a cavar
Quando isto der prò torto
Lembra-te cá do colega
Não tenhas medo da morte
Que daqui ninguém arreda
Se a CAP é filha do facho
Se o facho é filho da mãe
O MAP é filho do Portas
Do Barreto e mais alguém
Às aranhas anda o rico
Transformado em democrata
Às aranhas anda o pobre
Sem saber quem o maltrata
Às aranhas te vi hoje
Soldado, na casamata
Militares colonialistas
Entram já na tua casa
Vinho velho vinho novo
Tudo a terra pode dar
Dêm as pipas ao povo
Só ele as sabe guardar
Anda cá abaixo, ó Aleixo
Vem partir o fundo ao tacho
Quanto mais lhe vejo o fundo
Mais pluralista o acho
Os barões da vida boa
Vão de manobra em manobra
Visitar as capelinhas
Vender pomada da cobra
A palavra socialismo
Como está hoje mudada
De Colarinhos a Texas
Sempre muito aperaltada
Sempre muito aperaltada
Fazendo o V da vitória
Para enganar o proleta
Hás-de vir comigo a glória
O Willy Brandt é macaco
O Giscard é macacão
O capital parte o coco
Só não ri a emigração
De caciques e de bufos
Mandei fazer um sacrário
Para pôr no travesseiro
Dum cura reaccionário
Não sei quem seja de acordo
Como vamos terminar
Vinho velho vinho novo
Viva o Poder Popular
O Povo Unido Jamais Será Vencido, e Venceremos (duas canções do processo revolucionário de 1974 e 1975 em Portugal)
O povo unido jamais será vencido
( Luís Cília, com Quilapayun que são os autores da canção chilena)
De pé, cantar, que vamos triunfar
Avançam já bandeiras de unidade
Já vão crescendo brados de vitória
E tu verás teu canto e bandeira, florescer
A luz de um rubro amanhecer,
Milhões de braços fazendo a nova história.
De pé, marchar, que o povo vai triunfar
Agora já ninguém nos vencerá
Nada pode quebrar nossa vontade
E num clamor mil vozes de combate nascerão
Dirão, canção de liberdade;
Será melhor a vida que virá.
E agora, o povo ergue-se e luta
Com voz de gigante, gritando avante
O povo unido jamais será vencido
O povo está forjando a unidade
De norte a sul, na mina e no trigal
Somos do campo, da aldeia e da cidade
Lutamos unidos pelo nosso ideal, sulcando
Rios de luz, paz e fraternidade
Aurora rubra serás realidade
De pé, cantar, que o povo vai triunfar
Milhões de punhos impõem a verdade
De aço são, ardente batalhão
E as suas mãos levando a justiça e a razão
Mulher, com fogo e com valor
Estás aqui junto ao trabalhador.
E agora, o povo ergue-se e luta
Com voz de gigante, gritando avante
O povo unido jamais será vencido
VENCEREMOS
Samuel – Venceremos
( Luís Cília, com Quilapayun que são os autores da canção chilena)
De pé, cantar, que vamos triunfar
Avançam já bandeiras de unidade
Já vão crescendo brados de vitória
E tu verás teu canto e bandeira, florescer
A luz de um rubro amanhecer,
Milhões de braços fazendo a nova história.
De pé, marchar, que o povo vai triunfar
Agora já ninguém nos vencerá
Nada pode quebrar nossa vontade
E num clamor mil vozes de combate nascerão
Dirão, canção de liberdade;
Será melhor a vida que virá.
E agora, o povo ergue-se e luta
Com voz de gigante, gritando avante
O povo unido jamais será vencido
O povo está forjando a unidade
De norte a sul, na mina e no trigal
Somos do campo, da aldeia e da cidade
Lutamos unidos pelo nosso ideal, sulcando
Rios de luz, paz e fraternidade
Aurora rubra serás realidade
De pé, cantar, que o povo vai triunfar
Milhões de punhos impõem a verdade
De aço são, ardente batalhão
E as suas mãos levando a justiça e a razão
Mulher, com fogo e com valor
Estás aqui junto ao trabalhador.
E agora, o povo ergue-se e luta
Com voz de gigante, gritando avante
O povo unido jamais será vencido
VENCEREMOS
Samuel – Venceremos
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