9.4.08

Movimento de Apoio ao Sem abrigo ( M.A.S.A.)

O M.A.S.A. é um Movimento constituído por gente que vive na Rua, gente que ainda quer ser gente.

Gente que sabe, melhor que qualquer politico, instituição ou associação, o que é ser Sem Abrigo.

O M.A.S.A. pretende, apoiar, ajudar e alojar o Sem abrigo, através do programa (C.A.S.A) " Criar Alojamento ao Sem Abrigo "

Pretendemos impedir a perda da esperança por uma vida digna. Impedir o cair dos sonhos indispensáveis por um futuro próspero e justo, de milhares de Homens, Mulheres e crianças que constituem a comunidade, Sem Abrigo.

Julgamos que a Exclusão Social deveria constituir o maior desafio das entidades competentes, na resolução do problema.

Os reflexos da Exclusão Social, manifestam-se pelo crescimento progressivo de seres humanos que diariamente chegam á Rua.

O M.A.S.A. surge de um conjunto de factores que nos obriga a gritar...

Basta!!!

Pretendemos entregar 2.500 assinaturas (mínimo) como forma de protesto "Governo Civil do Porto, Câmara Municipal do Porto" juntamente um caderno de medidas, que achamos serem medidas possíveis, na solução do problema.

Faremos uma entrega simbólica das assinaturas recolhidas, á Nª. Srª. de Fátima. (A fim, de pedir ajuda á força divina, já que os vivos nada fazem.)Partiremos da Av. dos Aliados em marcha silenciosa, no dia 1 de Maio com destino ao Santuário de Fátima.

O M.A.S.A existe, para que exista cada vez menos Sem Abrigo...!



CARTA ABERTA


Sobram-me estas palavras, ainda e sempre as palavras, que correm nesta minha dor.

Dava para escrever histórias, crónicas, um livro e mais histórias.

Porque as palavras são as únicas que nunca me falham, que me alimentam os sonhos e me sustentam os dias, quando nada mais me rodeia do que a solidão e uma vaga ideia de espera.

Porém...!

Junto estas palavras, para vos dizer que já passaram alguns meses, desde a primeira noite que dormi na Rua, ainda sinto na alma, a dor, o frio, o panico que então senti nessa noite.

Receoso da fome, da hegiéne, do duro quanto seria o chão, que seria a minha vida dali para a frente...!?

Não fui adolescente, tornei-me homem muito cedo, comecei a trabalhar aos onze anos de idade, lutei sempre com o entusiasmo de quem adora a vida, consegui atingir o lugar para o qual tinha partido, com o objectivo de lá chegar.

As filhas nasceram, cresceram, envelheci...!

Hoje com quase meio século de existência, sou um Sem Abrigo!!!

Numa curva da vida (uma sociedade mal calculada) numa curva sem protecção, eu caí na Rua.

Perdi a auto-estima, perdi a esperança, perdi tudo.

Cometi erros, é verdade!!!

Quem ainda não errou???

Quero vencer, acredito que é possivel!...

A sociedade impede-me de seguir em frente, as portas estão fechadas, as janelas não se abrem, mas continuarei a tentar chegar áquele lugar, de onde vim.

O M.A.S.A. "Movimento de Apoio ao Sem Abrigo" não é a realização de um sonho...

É a necessiadade de fazer sentir á opinião publica, as injustiças sociais, após sentir o que é a Exclusão Social.

É a necessidade de gritar, Basta...! Que se foi formando no meu espírito, com o sofrimento de centenas de Homens, Mulheres e Crianças, a quem a rua levou os sonhos, hoje quase irrealizáveis.


Levou consigo o meu retrato, não daquele que sou, mas daquele que fui... Belo de alma, pai presente, crente, puro em toda a acepção da palavra.

É o sentir a dureza do chão frio, onde todas as noites deito o meu corpo, que lhe dá vida, e torna possivel o seu nascimento.

O M.A.S.A. (Movimento de Apoio ao Sem Abrigo) é como um filho, é pertenca do meu coração, gerado no meu espírito, formado no meu interior, nascendo com a minha dor,é parte de mim, mas que o futuro só a Deus pertence.

Assumo a paternidade, mas preciso de ajuda para criar este «filho», para que juntos possamos tirar algumas pessoas da Rua.

Quero que entendam, de todo o coração, eu dedicarei a minha alma a esta causa, que é o Sem Abrigo.

Posso até nunca chegar lá, áquele lugar, ou Deus me chama antes, ou enquanto eu tiver sopro de vida, enquanto a minha mão pudér pegar na caneta, e a minha voz gritar, não pararei de dizer a pobres e ricos, a humildes e aristocrátas, a ignorantes e inteligentes, que o Sem Abrigo também é gente, gente que só sente gente, quando se escutam mutuamente no silencio da rua.

Lembrem-se que a simples ausencia do cheiro a detergente na roupa que vestimos, é um misto, de dor e saudade.

A RUA rouba-nos tudo...

Até os sonhos!!!


Daniel Horta Nova

A avaliação dos professores é apenas um instrumento legislativo para combater o défice público ( Jorge Pedreira, secretário de Estado, dixit)

Jorge Pedreira admitiu hoje o óbvio: a Avaliação do Desempenho não tem por objectivo cimeiro aumentar a qualidade da oferta educativa das escolas e, muito menos, promover o desenvolvimento profissional dos docentes. Nas palavras do Secretário de Estado (que é Jorge mas que de educação nada percebe) apenas visa contribuir para a redução do défice público. Eureka! O enigma da má-fé ministerial fica finalmente revelado.

No fórum da 'TSF' da manhã de hoje, Pedreira, justificou os motivos pelos quais o ME discorda da proposta de António Vitorino em adiar a avaliação e testar-se o modelo preconizado pelo M.E. em escolas piloto durante um ou dois anos.

Pedreira (o Jorge, que até é secretário da ministra Lurdes), confessou o politicamente inconfessável: 'Terá de haver avaliação para que os professores possam progredir na carreira e assim possam vir beneficiar de acréscimos salariais' (sic).

Ou seja, aquilo que hoje se discute no mundo ocidental (democrático e desenvolvido, como rotula mas desconhece a 'primeira ministra'), gira em torno da dicotomia de se saber se a avaliação do desempenho docente serve propósitos de requalificação educativa (se para isso directamente contribui) ou se visa simplesmente constituir-se em mais um instrumento de redução do défice público.

Nesta matéria, Pedreira (o tal que é Jorge e ao mesmo tempo teima em ser secretário da ministra que também parece oriunda de uma pedreira), foi claro: Importa conter a despesa do Estado com a massa salarial dos docentes; o resto (a qualidade das escolas e do desempenho dos professores) é tanga(!!!).

Percebe-se, assim, porque motivo este modelo de avaliação plagia aquele que singra na Roménia, no Chile ou na Colômbia. Países aos quais a OCDE, o FMI, o New Public Management americano, impôs: a desqualificação da escola pública em nome da contenção da despesa pública; Percebe-se, assim, porque razão a ministra Maria de Lurdes (que tem um secretário que, como ela, também é pedreira) invoque a Finlândia para revelar dados estatísticos de sucesso escolar e a ignore em matéria de avaliação do desempenho docente.


Percebo a ministra pedreira: não se pode referenciar aquilo que não existe. A Finlândia, com efeito, não tem em vigor qualquer sistema ou modelo formal e oficial de avaliação do desempenho dos professores!

Agradeço à pedreira intelectual que grassa no governo de Sócrates (que por acaso não é pedreiro até é engenheiro), finalmente nos ter brindado com tão eloquente esclarecimento.
Cito-os:
A avaliação dos Docentes é mais um adicional instrumento legislativo para combater o défice público(!).


Texto retirado de:

Escolas que decidiram suspender o processo de avaliação do desempenho docente decretado unilateralmente pelo Ministério da (des)Educação

Escolas cujo conselho pedagógico, ou o conselho executivo, ou algum departamento, ou todos os departamentos, ou a reunião geral de professores, tomaram uma posição escrita apelando à suspensão da avaliação ou decidindo mesmo suspender todos os procedimentos internos relativos à avaliação ( informação recolhida junto da Fenprof e do Movimento pela Escola Pública:

Agrupamento de Escolas de Lousada Oeste.pdf

Agrupamento Escolas Arraiolos.pdf

Assembleia da Escola da Escola Secundária Emídio Navarro - Almada.pdf

Comissão da Avaliação do Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha .pdf

Conselho Pedagógico Agrupamento Vertical Luísa Tody.pdf

Conselho Pedagógico da Escola Secundária Martins Sarmento.pdf

Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha .pdf

Conselho Pedagógico do Agrupamento Vertical de Escolas de Gueifães.pdf

Departamento de Línguas da Escola EB Afonso de Paiva - Castelo Branco.pdf

Departamento de Línguas e Literaturas da Escola Secundária D. Maria II - Braga.pdf

Departamento de Línguas Estrangeiras da Escola Secundária de Barcelos.pdf

Departamento do 1º Ciclo do Agrupamento Vertical de S. Lourenço - Valongo.pdf

Departamentos da Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo - Leiria .pdf

Docentes - Covilhã.pdf

Docentes da Escola ES,3 Quinta das Palmeiras - Covilhã.pdf

Docentes da Escola S. Silvestre e Lã e a Neve - Covilhã.pdf

EB 2,3 de Real - Braga.pdf

EB 2,3 José Gomes Ferreira - Ferreira do Alentejo.pdf

Escola E. B. 2,3-Sec. Ribeiro Sanches - Penamacor.pdf

Escola EB 2,3 do Tortosendo - Covilhã.pdf

Escola Secundária com Terceiro Ciclo de Valpaços.pdf

Escola Secundária D Dinis - Coimbra.pdf

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré.pdf

Escola Secundária de Monserrate.pdf

Escola Secundária de Vilela.pdf



Escola Secundária de Bocaje, Setúbal

Escola Secundária D.João II, Setúbal

Escola Secundária da Amora, Seixal

Escola Secundária D.Maria II, Braga

Agrupamento de Escolas D.Martinho Castelo Branco, Portimão

EB 2, 3 António Bento Franco, Ericeira

EB 2,3 Santa Clara, Guarda

Escola Secundária de Barcelos

Agrupamento de Escolas de Celorico da Beira, Guarda

Escola Secundária Eça de Queiroz, Lisboa

Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Almada

Escola Secundária Fernando Lopes Graça, Parede

Escola Secundária Luís de Camões, Lisboa

Escola Secundária de Casquilhos (Barreiro)

Escola Secundária de S.Pedro (Vila Real)

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, Aveiro

Agrupamento de Escolas de Lousada Oeste

Agrupamento Escolas Arraiolos

Escola Secundária Emídio Navarro

Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha

Agrupamento Vertical de Escolas Luísa Tody, Setúbal

Escola Secundária Martins Sarmento

Agrupamento Vertical de Escolas de Gueifães, Maia

Escola EB Afonso de Paiva - Castelo Branco

Agrupamento de escolas de S. Lourenço, Valongo

Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo – Leiria

Escola ES,3 Quinta das Palmeiras – Covilhã

Escola S. Silvestre e Lã e a Neve – Covilhã

EB 2,3 de Real – Braga

Escola E. B. 2,3-Sec. Ribeiro Sanches – Penamacor

Escola EB 2,3 do Tortosendo – Covilhã

Escola Secundária com Terceiro Ciclo de Valpaços

Escola Secundária de Monserrate

Escola Secundária de VilelaEscola Secundária Afonso Lopes Vieira (Leiria)


Distrito de Coimbra:

Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho

Agrupamento de Escolas Silva Gaio

Agrupamento de Escolas São Silvestre

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

Agrupamento de Escolas de Pedrulha

Agrupamento de Escolas Alice Gouveia

Agrupamento de Escolas de Taveiro

Agrupamento de Escolas de Ceira

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro

Agrupamento de Escolas de Soure

Agrupamento de Escolas da Lousã

Agrupamento de Escolas de Penela

Agrupamento de Escolas de Góis

Agrupamento de Escolas de Poiares

Agrupamento de Escolas Álvaro Vieira de Lemos

Escola Secundária Infanta D.Maria

Escola Secundária Infanta Quinta das Flores

Escola Secundária Infanta Avelar Brotero

Escola Secundária Infanta Jaime Cortesão

Escola Secundária Infanta D.Duarte

Escola Secundária José Falcão

Escola Secundária da Lousã

Escola Secundária D Dinis – Coimbra



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Escola Secundária Conde de Monsaraz

Moção da Assembleia de Escola


Face às recentes alterações introduzidas na organização das actividades das escolas, nomeadamente a Lei 3/2008 (Estatuto do Aluno), Dec.Lei 3/2008 (Educação Especial) e Decreto Regulamentar 2/2008 (Avaliação de Professores), a Assembleia de Escola da Escola Secundária Conde de Monsaraz vem expressar a sua apreensão:

1. Pelo grande volume de informação a ser analisada e implementada em prazos demasiado restritos, uma vez que esta Escola não dispõe de recursos humanos suficientes para estudar e dar cumprimento às medidas legislativas e à reformulação dos seus documentos internos, em especial Regulamento Interno e Projecto Educativo, por exemplo;

2. Pela ausência de requisitos previstos nas próprias normas legais, a título de mero exemplo, os documentos orientadores da Avaliação de Professores;

3. Pela perturbação resultante do excesso de informação que envolve os temas referidos, e que não encontra confirmação legalmente sustentada, no que diz respeito à aplicação do Estatuto do Aluno, ou avaliação simplificada das regras de Avaliação de Professores;

4. Porque, do ponto de vista institucional, consideramos insuficientes as declarações de responsáveis políticos veiculadas pela comunicação social ou as circulares oficiais cujo conteúdo não parece obedecer à letra e espírito da legislação vigente.

Assim, a Assembleia de Escola recomenda a todos os órgãos directivos e pedagógicos desta comunidade escolar a observância estrita das normas legais em vigor, dentro dos limites dos recursos disponíveis, reconhecendo que o processo legislativo obedece a procedimentos e a hierarquias estabelecidas, que não podem ser ultrapassadas, e que as normas só ganham força de Lei quando promulgadas pelo Presidente da República e publicadas em diário da República. Qualquer antecipação, interpretação, simplificação ou orientação manifestamente contrária à Lei e a deliberações dos Tribunais deve ser ignorada. Ao inverso, não pode ser ignorada a suspensão dos procedimentos em matéria de Avaliação de Professores enquanto não for dirimido o conflito jurídico levantado pela interposição de providências cautelares sobre a matéria em apreço.

A Assembleia de Escola repudia a avaliação simplificada dos docentes contratados, o que se traduz numa discriminação susceptível de questionar a sua dignidade profissional.
A Assembleia de Escola repudia a aplicação antecipada de orientações que, embora já aprovadas pelo Governo ou pela Assembleia da República, careçam ainda da intervenção do Presidente da República. Nesse sentido, dando cumprimento ao Decreto Lei 115-A/1998, e aproximando-se o fim do mandato desta Assembleia e do Conselho Executivo, recomenda-se que sejam iniciados de imediato os preparativos relativos aos respectivos processos eleitorais.


Reguengos de Monsaraz 2 de Abril de 2008

Dar conhecimento:
Assembleia da República
Presidente da República
M. E.
D. R. E. A.
Plataforma Sindical de Professores
Sindicato dos Professores da Zona Sul
Sindicato Democrático dos Professores do Sul.
Assembleia de Escola dos Agrupamentos e Escolas da área geográfica da D. R. E.
Órgãos de Gestão intermédios da nossa escola.

Guião e agenda dos próximos protestos dos professores contra a política (des)educativa do governo de Sócrates

9 de Abril
Viseu - Escola Pública em Debate
Com Maria José Viseu (Associações de Pais) e Maria da Graça Pinto (Movimento Escola Pública)Viseu, 21h, Solar dos Peixotos


10 de Abril
Coimbra - Sessão pública
“Crise social/crise escolar: Que saídas?”
Com Ana Drago (deputada), Maria do Rosário Gama (professora) e José João Lucas (Movimento Escola Pública), às 21h30, Galeria de St Clara



11 de Abril
Braga - Escola Pública em Debate
Com Cecília Honório (Movimento Escola Pública), Ana Drago (deputada) e Júlia Vale (dirigente do SPN)Braga, 21h30, junta de Freguesia de S. Vitor


12 de Abril
Plenário de professores promovido pelo Movimento Cívico em Defesa da Escola Pública
Leiria, 15h, auditórioI da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.



14 de Abril
Protesto em todas as capitais de distrito do Norte.



Porto, 18h30, Praça da Liberdade

Braga, 21h, Avenida Central

Bragança, 21h, Praça Cavaleiro Ferreira

Viana do Castelo, 21h, Praça da República

Vila Real, 19h, Praça do Município




15 de Abril
Dia de Debate em todas as escolas do país


No dia 15 de Abril, as escolas de todo o país vão parar.

Não é ainda uma greve. É um plenário nacional descentralizado, a realizar em todas as sedes de agrupamento com o objectivo e discutir novas formas de luta. Os plenários de professores realizam-se ao abrigo da lei sindical. Participa! Nesse dia, a tua prioridade é a participação no plenário!

Os docentes usarão naquele dia o número de horas que entendam necessárias à participação na reunião. A discussão de reivindicações urgentes justifica que a reunião se realiza em tempo lectivo. Na reunião participarão dirigentes dos sindicatos subscritores

A lei sindical tem regras próprias e a participação numa reunião sindical não carece de comunicação prévia ou de autorização do Conselho Executivo. Compete às organizações sindicais comunicar previamente da realização da reunião, o que será feito, não tendo nenhum professor de comunicar seja o que for. Estas são as regras da lei sindical.

Precisamente por não ser uma falta que careça de autorização prévia é que não tem de haver pedido, não tem de haver plano de aula, não tem de estar garantida a substituição. Qualquer procedimento de outro tipo seria ilegal.




21 de Abril
Protesto em todas as capitais de distrito do Centro.


28 de Abril
Protesto na Grande Lisboa.

5 de Maio
Protesto em todas as capitais de distrito do Sul e Regiões Autónomas.






Guião dos protestos (resumo)


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Hoje à noite no Chapitô há mais uma biblioteca a arder de espanto ( uma aventura com livros)

Hoje no Chapitô ( Costa do Castelo nº1/7, em Lisboa), pelas 22h., acontece mais uma «Biblioteca a Arder de Espanto».
Vai ser uma noite de literatura de cordel com as convidadas convidadas Fernanda Frazão , da Editora Apenas, e Ana Paula Guimarães , do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional.

O público poderá também participar com muitas histórias para contar



Para ver a programação para o resto do mês de Abril:

http://chapitoblog.blogspot.com/

http://www.chapito.org/
Reconheça-se que a designação Biblioteca a Arder de Espanto, para uma iniciativa, é em si mesma um espanto, um fascínio, deixando uma pessoa a arder de curiosidade para perceber o que poderá ser isso.
(...)
O ardor da biblioteca, passado por diferentes sentidos figurados, pode fixar-se no da paixão pelos livros e pela leitura, sendo esta que preenche tais sessões. Estas decorrem com os seus rituais.Anunciada como "uma aventura com livros que serve de pretexto à descoberta, ao despertar da curiosidade e do interesse pelo literário", constitui uma plataforma de ligação entre as várias facetas de actividade do Chapitô...


Imagens do Chapitô ( um dos locais para se poder apreciar Lisboa)



Conferência de Marjorie Heins sobre o direito dos jovens à livre expressão ( Not in front of the children) na Fac de Letras do Porto (dia 16 de Abril)




CONFERÊNCIA INTERNACIONAL: NOT IN FRONT OF THE CHILDREN
Free Speech conflicts in the United States today


Por Marjorie Heins (Fundadora e Directora do Free Expression Policy Project (EUA); Professora de Direito, Cultura e Censura)

Conferência sobre o direito dos jovens à livre expressão, e contra a censura e as restrições impostas a pretexto da «defesa» das crianças por ocasião da reedição do livro de Marjorie Heins, «Not in front of the childrens»

A conferência terá lugar no dia 16 de Abril de 2008, às 18h00, no Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras do Porto.

A entrada é livre.
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Programa

18h00 - Abertura
Paula Sequeiros

18h30 - Apresentação da Comunicação
Marjorie Heins

Do Huckleberry Finn até ao Harry Potter, dos filtros para a Internet até ao v-chip, a censura exercida em nome das crianças e dos adolescentes baseia-se frequentemente na suposição que eles devem ser protegidos da informação «indecente» que pode prejudicar o seu desenvolvimento - seja na arte, na literatura, ou num Sítio Web. Mas de que parte esta suposição vem, e será que é verdadeira?

Em Not in Front of the Children, Marjorie Heins explora a história fascinante das leis sobre «indecência» e outras restrições que visam proteger a juventude. Desde o argumento de Platão em favor duma censura rígida, passando pelas leis Vitorianas visando reprimir os pensamentos libidinosos, até às batalhas contemporâneas sobre a educação sexual em escolas públicas e a violência nos media, Heins guia-nos através do que se tornou, e permanece, um terreno minado ideologicamente. Com exemplos fascinantes seleccionados de todo o mundo, sugere que o argumento do «dano para os menores» assenta em bases instáveis.

Há uma necessidade urgente de debate informado, desapaixonado, sobre o conflito percebido entre os direitos dos jovens à livre expressão e o impulso generalizado para os proteger de expressão considerada prejudicial. Not in Front of the Children irá estimular esta conversa de há tanto necessária.
(extraído da sinopse da Editora para o livro)

19h30 - Debate

20h00 – Encerramento


Sobre o Free Expression Policy Project ( a think tank on artistic and intellectual freedom):
http://www.fepproject.org/

As 100 melhores primeiras frases de obras literárias editadas em língua inglesa.

Clicar em cima da imagem para ampliar
e ler as 100 melhores primeiras frases de obras literárias editadas em língua inglesa


Encontrado em:
http://blog.bib20.com/



100 best first lines from novels
retirado de: daqui



Following is a list of the 100 best first lines from novels, as decided by the American Book Review, a nonprofit journal published at the Unit for Contemporary Literature at Illinois State University:

1. Call me Ishmael. -- Herman Melville, Moby-Dick (1851)

2. It is a truth universally acknowledged, that a single man in possession of a good fortune, must be in want of a wife. � Jane Austen, Pride and Prejudice (1813)

3. A screaming comes across the sky. � Thomas Pynchon, Gravity's Rainbow (1973)

4. Many years later, as he faced the firing squad, Colonel Aureliano Buend�a was to remember that distant afternoon when his father took him to discover ice. � Gabriel Garc�a M�rquez, One Hundred Years of Solitude (1967; trans. Gregory Rabassa)

5. Lolita, light of my life, fire of my loins. � Vladimir Nabokov, Lolita (1955)

6. Happy families are all alike; every unhappy family is unhappy in its own way. � Leo Tolstoy, Anna Karenina (1877; trans. Constance Garnett)

7. riverrun, past Eve and Adam's, from swerve of shore to bend of bay, brings us by a commodius vicus of recirculation back to Howth Castle and Environs. � James Joyce, Finnegans Wake (1939)

8. It was a bright cold day in April, and the clocks were striking thirteen. � George Orwell, 1984 (1949)

9. It was the best of times, it was the worst of times, it was the age of wisdom, it was the age of foolishness, it was the epoch of belief, it was the epoch of incredulity, it was the season of Light, it was the season of Darkness, it was the spring of hope, it was the winter of despair. � Charles Dickens, A Tale of Two Cities (1859)

10. I am an invisible man. � Ralph Ellison, Invisible Man (1952)

11. The Miss Lonelyhearts of the New York Post-Dispatch (Are you in trouble?�Do-you-need-advice?�Write-to-Miss-Lonelyhearts-and-she-will-help-you) sat at his desk and stared at a piece of white cardboard. � Nathanael West, Miss Lonelyhearts (1933)

12. You don't know about me without you have read a book by the name of The Adventures of Tom Sawyer; but that ain't no matter. �Mark Twain, Adventures of Huckleberry Finn (1885)

13. Someone must have slandered Josef K., for one morning, without having done anything truly wrong, he was arrested. �Franz Kafka, The Trial (1925; trans. Breon Mitchell)

14. You are about to begin reading Italo Calvino's new novel, If on a winter's night a traveler. �Italo Calvino, If on a winter's night a traveler (1979; trans. William Weaver)

15. The sun shone, having no alternative, on the nothing new. �Samuel Beckett, Murphy (1938)

16. If you really want to hear about it, the first thing you'll probably want to know is where I was born, and what my lousy childhood was like, and how my parents were occupied and all before they had me, and all that David Copperfield kind of crap, but I don't feel like going into it, if you want to know the truth. � J. D. Salinger, The Catcher in the Rye (1951)

17. Once upon a time and a very good time it was there was a moocow coming down along the road and this moocow that was coming down along the road met a nicens little boy named baby tuckoo. � James Joyce, A Portrait of the Artist as a Young Man (1916)

18. This is the saddest story I have ever heard. � Ford Madox Ford, The Good Soldier (1915)

19. I wish either my father or my mother, or indeed both of them, as they were in duty both equally bound to it, had minded what they were about when they begot me; had they duly considered how much depended upon what they were then doing;�that not only the production of a rational Being was concerned in it, but that possibly the happy formation and temperature of his body, perhaps his genius and the very cast of his mind;�and, for aught they knew to the contrary, even the fortunes of his whole house might take their turn from the humours and dispositions which were then uppermost:�Had they duly weighed and considered all this, and proceeded accordingly,�I am verily persuaded I should have made a quite different figure in the world, from that, in which the reader is likely to see me. � Laurence Sterne, Tristram Shandy (1759n1767)

20. Whether I shall turn out to be the hero of my own life, or whether that station will be held by anybody else, these pages must show. � Charles Dickens, David Copperfield (1850)

21. Stately, plump Buck Mulligan came from the stairhead, bearing a bowl of lather on which a mirror and a razor lay crossed. � James Joyce, Ulysses (1922)

22. It was a dark and stormy night; the rain fell in torrents, except at occasional intervals, when it was checked by a violent gust of wind which swept up the streets (for it is in London that our scene lies), rattling along the house-tops, and fiercely agitating the scanty flame of the lamps that struggled against the darkness. � Edward George Bulwer-Lytton, Paul Clifford (1830)

23. One summer afternoon Mrs. Oedipa Maas came home from a Tupperware party whose hostess had put perhaps too much kirsch in the fondue to find that she, Oedipa, had been named executor, or she supposed executrix, of the estate of one Pierce Inverarity, a California real estate mogul who had once lost two million dollars in his spare time but still had assets numerous and tangled enough to make the job of sorting it all out more than honorary. � Thomas Pynchon, The Crying of Lot 49 (1966)

24. It was a wrong number that started it, the telephone ringing three times in the dead of night, and the voice on the other end asking for someone he was not. � Paul Auster, City of Glass (1985)

25. Through the fence, between the curling flower spaces, I could see them hitting. � William Faulkner, The Sound and the Fury (1929)

26. 124 was spiteful. � Toni Morrison, Beloved (1987)

27. Somewhere in la Mancha, in a place whose name I do not care to remember, a gentleman lived not long ago, one of those who has a lance and ancient shield on a shelf and keeps a skinny nag and a greyhound for racing. � Miguel de Cervantes, Don Quixote (1605; trans. Edith Grossman)

28. Mother died today. � Albert Camus, The Stranger (1942; trans. Stuart Gilbert)

29. Every summer Lin Kong returned to Goose Village to divorce his wife, Shuyu. � Ha Jin, Waiting (1999)

30. The sky above the port was the color of television, tuned to a dead channel. � William Gibson, Neuromancer (1984)

31. I am a sick man . . . I am a spiteful man. � Fyodor Dostoyevsky, Notes from Underground (1864; trans. Michael R. Katz)

32. Where now? Who now? When now? � Samuel Beckett, The Unnamable (1953; trans. Patrick Bowles)

33. Once an angry man dragged his father along the ground through his own orchard. "Stop!" cried the groaning old man at last, "Stop! I did not drag my father beyond this tree." � Gertrude Stein, The Making of Americans (1925)

34. In a sense, I am Jacob Horner. � John Barth, The End of the Road (1958)

35. It was like so, but wasn't. � Richard Powers, Galatea 2.2 (1995)

36. �Money . . . in a voice that rustled. � William Gaddis, J R (1975)

37. Mrs. Dalloway said she would buy the flowers herself. � Virginia Woolf, Mrs. Dalloway (1925)

38. All this happened, more or less. � Kurt Vonnegut, Slaughterhouse-Five (1969)

39. They shoot the white girl first. � Toni Morrison, Paradise (1998)

40. For a long time, I went to bed early. � Marcel Proust, Swann's Way (1913; trans. Lydia Davis)

41. The moment one learns English, complications set in. � Felipe Alfau, Chromos (1990)

42. Dr. Weiss, at forty, knew that her life had been ruined by literature. � Anita Brookner, The Debut (1981)

43. I was the shadow of the waxwing slain / By the false azure in the windowpane; � Vladimir Nabokov, Pale Fire (1962)

44. Ships at a distance have every man's wish on board. � Zora Neale Hurston, Their Eyes Were Watching God (1937)

45. I had the story, bit by bit, from various people, and, as generally happens in such cases, each time it was a different story. � Edith Wharton, Ethan Frome (1911)

46. Ages ago, Alex, Allen and Alva arrived at Antibes, and Alva allowing all, allowing anyone, against Alex's admonition, against Allen's angry assertion: another African amusement . . . anyhow, as all argued, an awesome African army assembled and arduously advanced against an African anthill, assiduously annihilating ant after ant, and afterward, Alex astonishingly accuses Albert as also accepting Africa's antipodal ant annexation. � Walter Abish, Alphabetical Africa (1974)

47. There was a boy called Eustace Clarence Scrubb, and he almost deserved it. � C. S. Lewis, The Voyage of the Dawn Treader (1952)

48. He was an old man who fished alone in a skiff in the Gulf Stream and he had gone eighty-four days now without taking a fish. � Ernest Hemingway, The Old Man and the Sea (1952)

49. It was the day my grandmother exploded. � Iain M. Banks, The Crow Road (1992)

50. I was born twice: first, as a baby girl, on a remarkably smogless Detroit day in January of 1960; and then again, as a teenage boy, in an emergency room near Petoskey, Michigan, in August of 1974. � Jeffrey Eugenides, Middlesex (2002)

51. Elmer Gantry was drunk. � Sinclair Lewis, Elmer Gantry (1927)

52. We started dying before the snow, and like the snow, we continued to fall. � Louise Erdrich, Tracks (1988)

53. It was a pleasure to burn. � Ray Bradbury, Fahrenheit 451 (1953)

54. A story has no beginning or end; arbitrarily one chooses that moment of experience from which to look back or from which to look ahead. � Graham Greene, The End of the Affair (1951)

55. Having placed in my mouth sufficient bread for three minutes' chewing, I withdrew my powers of sensual perception and retired into the privacy of my mind, my eyes and face assuming a vacant and preoccupied expression. � Flann O'Brien, At Swim-Two-Birds (1939)

56. I was born in the Year 1632, in the City of York, of a good Family, tho' not of that Country, my Father being a Foreigner of Bremen, who settled first at Hull; He got a good Estate by Merchandise, and leaving off his Trade, lived afterward at York, from whence he had married my Mother, whose Relations were named Robinson, a very good Family in that Country, and from whom I was called Robinson Kreutznaer; but by the usual Corruption of Words in England, we are now called, nay we call our selves, and write our Name Crusoe, and so my Companions always call'd me. � Daniel Defoe, Robinson Crusoe (1719)

57. In the beginning, sometimes I left messages in the street. � David Markson, Wittgenstein's Mistress (1988)

58. Miss Brooke had that kind of beauty which seems to be thrown into relief by poor dress. � George Eliot, Middlemarch (1872)

59. It was love at first sight. � Joseph Heller, Catch-22 (1961)

60. What if this young woman, who writes such bad poems, in competition with her husband, whose poems are equally bad, should stretch her remarkably long and well-made legs out before you, so that her skirt slips up to the tops of her stockings? � Gilbert Sorrentino, Imaginative Qualities of Actual Things (1971)

61. I have never begun a novel with more misgiving. � W. Somerset Maugham, The Razor's Edge (1944)

62. Once upon a time, there was a woman who discovered she had turned into the wrong person. � Anne Tyler, Back When We Were Grownups (2001)

63. The human race, to which so many of my readers belong, has been playing at children's games from the beginning, and will probably do it till the end, which is a nuisance for the few people who grow up. � G. K. Chesterton, The Napoleon of Notting Hill (1904)

64. In my younger and more vulnerable years my father gave me some advice that I've been turning over in my mind ever since. � F. Scott Fitzgerald, The Great Gatsby (1925)

65. You better not never tell nobody but God. � Alice Walker, The Color Purple (1982)

66. "To be born again," sang Gibreel Farishta tumbling from the heavens, "first you have to die." � Salman Rushdie, The Satanic Verses (1988)

67. It was a queer, sultry summer, the summer they electrocuted the Rosenbergs, and I didn't know what I was doing in New York. � Sylvia Plath, The Bell Jar (1963)

68. Most really pretty girls have pretty ugly feet, and so does Mindy Metalman, Lenore notices, all of a sudden. � David Foster Wallace, The Broom of the System (1987)

69. If I am out of my mind, it's all right with me, thought Moses Herzog. � Saul Bellow, Herzog (1964)

70. Francis Marion Tarwater's uncle had been dead for only half a day when the boy got too drunk to finish digging his grave and a Negro named Buford Munson, who had come to get a jug filled, had to finish it and drag the body from the breakfast table where it was still sitting and bury it in a decent and Christian way, with the sign of its Saviour at the head of the grave and enough dirt on top to keep the dogs from digging it up. � Flannery O'Connor, The Violent Bear it Away (1960)

71. Granted: I am an inmate of a mental hospital; my keeper is watching me, he never lets me out of his sight; there's a peephole in the door, and my keeper's eye is the shade of brown that can never see through a blue-eyed type like me. � G�nter Grass, The Tin Drum (1959; trans. Ralph Manheim)

72. When Dick Gibson was a little boy he was not Dick Gibson. � Stanley Elkin, The Dick Gibson Show (1971)

73. Hiram Clegg, together with his wife Emma and four friends of the faith from Randolph Junction, were summoned by the Spirit and Mrs. Clara Collins, widow of the beloved Nazarene preacher Ely Collins, to West Condon on the weekend of the eighteenth and nineteenth of April, there to await the End of the World. � Robert Coover, The Origin of the Brunists (1966)

74. She waited, Kate Croy, for her father to come in, but he kept her unconscionably, and there were moments at which she showed herself, in the glass over the mantel, a face positively pale with the irritation that had brought her to the point of going away without sight of him. � Henry James, The Wings of the Dove (1902)

75. In the late summer of that year we lived in a house in a village that looked across the river and the plain to the mountains. � Ernest Hemingway, A Farewell to Arms (1929)

76. "Take my camel, dear," said my Aunt Dot, as she climbed down from this animal on her return from High Mass. � Rose Macaulay, The Towers of Trebizond (1956)

77. He was an inch, perhaps two, under six feet, powerfully built, and he advanced straight at you with a slight stoop of the shoulders, head forward, and a fixed from-under stare which made you think of a charging bull. � Joseph Conrad, Lord Jim (1900)

78. The past is a foreign country; they do things differently there. � L. P. Hartley, The Go-Between (1953)

79. On my naming day when I come 12 I gone front spear and kilt a wyld boar he parbly ben the las wyld pig on the Bundel Downs any how there hadnt ben none for a long time befor him nor I aint looking to see none agen. � Russell Hoban, Riddley Walker (1980)

80. Justice? � You get justice in the next world, in this world you have the law. � William Gaddis, A Frolic of His Own (1994)

81. Vaughan died yesterday in his last car-crash. � J. G. Ballard, Crash (1973)

82. I write this sitting in the kitchen sink. � Dodie Smith, I Capture the Castle (1948)

83. "When your mama was the geek, my dreamlets," Papa would say, "she made the nipping off of noggins such a crystal mystery that the hens themselves yearned toward her, waltzing around her, hypnotized with longing." � Katherine Dunn, Geek Love (1983)

84. In the last years of the Seventeenth Century there was to be found among the fops and fools of the London coffee-houses one rangy, gangling flitch called Ebenezer Cooke, more ambitious than talented, and yet more talented than prudent, who, like his friends-in-folly, all of whom were supposed to be educating at Oxford or Cambridge, had found the sound of Mother English more fun to game with than her sense to labor over, and so rather than applying himself to the pains of scholarship, had learned the knack of versifying, and ground out quires of couplets after the fashion of the day, afroth with Joves and Jupiters, aclang with jarring rhymes, and string-taut with similes stretched to the snapping-point. � John Barth, The Sot-Weed Factor (1960)

85. When I finally caught up with Abraham Trahearne, he was drinking beer with an alcoholic bulldog named Fireball Roberts in a ramshackle joint just outside of Sonoma, California, drinking the heart right out of a fine spring afternoon. � James Crumley, The Last Good Kiss (1978)

86. It was just noon that Sunday morning when the sheriff reached the jail with Lucas Beauchamp though the whole town (the whole county too for that matter) had known since the night before that Lucas had killed a white man. � William Faulkner, Intruder in the Dust (1948)

87. I, Tiberius Claudius Drusus Nero Germanicus This-that-and-the-other (for I shall not trouble you yet with all my titles) who was once, and not so long ago either, known to my friends and relatives and associates as "Claudius the Idiot," or "That Claudius," or "Claudius the Stammerer," or "Clau-Clau-Claudius" or at best as "Poor Uncle Claudius," am now about to write this strange history of my life; starting from my earliest childhood and continuing year by year until I reach the fateful point of change where, some eight years ago, at the age of fifty-one, I suddenly found myself caught in what I may call the "golden predicament" from which I have never since become disentangled. � Robert Graves, I, Claudius (1934)

88. Of all the things that drive men to sea, the most common disaster, I've come to learn, is women. � Charles Johnson, Middle Passage (1990)

89. I am an American, Chicago born � Chicago, that somber city �and go at things as I have taught myself, free-style, and will make the record in my own way: first to knock, first admitted; sometimes an innocent knock, sometimes a not so innocent. � Saul Bellow, The Adventures of Augie March (1953)

90. The towers of Zenith aspired above the morning mist; austere towers of steel and cement and limestone, sturdy as cliffs and delicate as silver rods. � Sinclair Lewis, Babbitt (1922)

91. I will tell you in a few words who I am: lover of the hummingbird that darts to the flower beyond the rotted sill where my feet are propped; lover of bright needlepoint and the bright stitching fingers of humorless old ladies bent to their sweet and infamous designs; lover of parasols made from the same puffy stuff as a young girl's underdrawers; still lover of that small naval boat which somehow survived the distressing years of my life between her decks or in her pilothouse; and also lover of poor dear black Sonny, my mess boy, fellow victim and confidant, and of my wife and child. But most of all, lover of my harmless and sanguine self. � John Hawkes, Second Skin (1964)

92. He was born with a gift of laughter and a sense that the world was mad. � Raphael Sabatini, Scaramouche (1921)

93. Psychics can see the color of time it's blue. � Ronald Sukenick, Blown Away (1986)

94. In the town, there were two mutes and they were always together. � Carson McCullers, The Heart is a Lonely Hunter (1940)

95. Once upon a time two or three weeks ago, a rather stubborn and determined middle-aged man decided to record for posterity, exactly as it happened, word by word and step by step, the story of another man for indeed what is great in man is that he is a bridge and not a goal, a somewhat paranoiac fellow unmarried, unattached, and quite irresponsible, who had decided to lock himself in a room a furnished room with a private bath, cooking facilities, a bed, a table, and at least one chair, in New York City, for a year 365 days to be precise, to write the story of another person�a shy young man about of 19 years old�who, after the war the Second World War, had come to America the land of opportunities from France under the sponsorship of his uncle�a journalist, fluent in five languages�who himself had come to America from Europe Poland it seems, though this was not clearly established sometime during the war after a series of rather gruesome adventures, and who, at the end of the war, wrote to the father his cousin by marriage of the young man whom he considered as a nephew, curious to know if he the father and his family had survived the German occupation, and indeed was deeply saddened to learn, in a letter from the young man�a long and touching letter written in English, not by the young man, however, who did not know a damn word of English, but by a good friend of his who had studied English in school�that his parents both his father and mother and his two sisters one older and the other younger than he had been deported they were Jewish to a German concentration camp Auschwitz probably and never returned, no doubt having been exterminated deliberately X * X * X * X, and that, therefore, the young man who was now an orphan, a displaced person, who, during the war, had managed to escape deportation by working very hard on a farm in Southern France, would be happy and grateful to be given the opportunity to come to America that great country he had heard so much about and yet knew so little about to start a new life, possibly go to school, learn a trade, and become a good, loyal citizen. � Raymond Federman, Double or Nothing (1971)

96. Time is not a line but a dimension, like the dimensions of space. � Margaret Atwood, Cat's Eye (1988)

97. He � for there could be no doubt of his sex, though the fashion of the time did something to disguise it � was in the act of slicing at the head of a Moor which swung from the rafters. � Virginia Woolf, Orlando (1928)

98. High, high above the North Pole, on the first day of 1969, two professors of English Literature approached each other at a combined velocity of 1200 miles per hour. � David Lodge, Changing Places (1975)

99. They say when trouble comes close ranks, and so the white people did. � Jean Rhys, Wide Sargasso Sea (1966)

100. The cold passed reluctantly from the earth, and the retiring fogs revealed an army stretched out on the hills, resting. � Stephen Crane, The Red Badge of Courage (1895)

Festa de solidariedade com o Grémio Lisbonense (12 de Abril a partir das 17h no Ateneu Comercial de Lisboa)




Passaram dois meses desde que o Grémio ficou privado das suas instalações. Foi apresentado um projecto cultural na CML, que por sinal foi muito bem aceite, trazendo de novo a esperança para a resolução do problema, mas a verdade é que continuamos cá fora, debaixo da ponte... digo arco!! Com as despesas mensais que não cessaram!


O GRÉMIO RESPIRA!!!!!!! COM A AJUDA DE TODOS... RESPIRA!!

Apareçam!