11.11.10

Diário da Greve Geral ( actividades realizadas hoje de preparação para a greve de 24 de Novembro)

UNIÃO DOS SINDICATOS DE AVEIRO
Plenário Distrital de Sindicatos, no dia 11-11-10, das 10H00 às 1600, na Casa Sindical de Aveiro

INTER-REFORMADOS SETÚBAL
Concentração de Reformados/Pensionistas e Idosos do Distrito de Setúbal, no Largo da Misericórdia, no dia 11 de Novembro, pelas 10H00, onde serão realizadas intervenções e distribuição de um manifesto à população dizendo que os reformados estão “Contra as injustiças! Mudar de políticas”. Serão entregues as conclusões desta concentração no Governo Civil, pelas 11H00, onde será realizada uma Conferência de Imprensa à porta do Edifício do Governo Civil.


Sindicato dos PROFESSORES DA MADEIRA
Os educadores e professores reunidos em Assembleia-geral de sócios do Sindicato dos Professores da Madeira, realizada no dia 26 de Outubro de 2010, decidem aderir à Greve Geral do dia 24 de Novembro


Comissão de Trabalhadores da EDP
A CT da EDP – Distribuição Energia, SA, assumindo o seu papel como representantes dos trabalhadores, seus direitos e interesses, dentro da sua esfera legal de competências, não pode deixar de tomar uma posição inequívoca de apelo à mobilização de todos para a sua participação na grandiosa jornada de luta que a Greve Geral de 24 de Novembro irá, de certeza, constituir.


Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro
A Direcção do Sindicato manifesta o seu total empenhamento na mobilização dos trabalhadores dos sectores por ela representados para a Greve Geral de 24 de Novembro de 2010.


Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte
Edição do jornal O Garfo
SIMAMEVIP
Comunicado do SIMAMEVIP – Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante Agências de Viagens Transitários e Pesca


INTER-REFORMADOS COIMBRA
A Inter-Reformados de Coimbra USC/CGTP-IN realizou no dia 10 de Novembro, na Praça 8 de Maio, uma acção de sensibilização com distribuição à população da tarjeta “Inter-Reformados 1990 – 2010 20 anos”.


INTER-REFORMADOS PORTO
As organizações representativas dos Reformados/Aposentados da Inter-Reformados USP, reunidos em Plenário no dia 10 de Novembro para analisarem a situação que o País atravessa, aprovaram a Resolução que junto se anexa.



Sindicato dos Trabalhadores do Sector TEXTIL da Beira Baixa
50 Dirigentes e delegados sindicais deste sector, reunidos no dia 25 de Outubro, aprovaram uma moção de apoio à Greve Geral.


Sindicato Livre dos Pescadores dos Açores
O Sindicato Livre dos Pescadores dos Açores anunciou ontem a adesão à greve geral marcada para 24 de Novembro, apelando aos pescadores do arquipélago para participarem nas iniciativas programadas para esse dia.


SICOP – Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero
A Direcção do SICOP decidiu apoiar incondicionalmente os objectivos da Greve Geral decretada pela CGTP-IN para o próximo dia 24 de Novembro e avançar com um pré-aviso de greve.


Trabalhadores da DOCAPESCA (Matosinhos)
Em plenário de trabalhadores na DOCAPESCA de Matosinhos, os cerca de 30 trabalhadores presentes aprovaram por unanimidade o seu apoio à Greve Geral

Trabalhadores da CIMIANTO (Alhandra) Sector: Fibrocimento
Os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram, no Plenário de 8/11, uma Moção de saudação à CGTP e reafirmaram a sua disposição de contribuir para os êxitos da Greve Geral, desenvolvendo desde já todos os esforços para, em unidade, paralisar a produção no dia 24/11, a partir das 7h da manhã.


Trabalhadores da TECNOVIA (Pedreira do Castelo Ventoso) (Ferreira Alentejo) Sector: Mármores e Granitos
Os trabalhadores, no Plenário de 5/11, subscreveram as razões que cada vez mais justificam a marcação da Greve Geral de 24/11, saudaram a CGTP-IN pelo trabalho desenvolvido e manifestaram a sua disponibilidade para contribuir, com a sua paralisação, para os êxitos desta importante luta que é de todos.


Trabalhadores da TECNOVIA (Pedreira do Monte das Flores) (Évora) Sector: Mármores e Granitos
Os trabalhadores reunidos em Plenário em 5/11, saudaram e comprometeram-se a participar na Greve Geral convocada pela CGTP-IN, para o dia 24 de Novembro. Saudaram a CGTP-IN pelo trabalho desenvolvido e manifestaram a sua disponibilidade para contribuir, com a sua paralisação, para os êxitos desta importante luta que é de todos.


Sindicato dos Trabalhadores da CERÂmica do sul
A Direcção do Sindicato reuniu na sua sede, com os delegados sindicais, membros das SST e das Comissões de Trabalhadores, num total de 40 activistas, em 09/11/10 e decidiram reafirmar o seu apoio à Greve Geral, reforçando a mobilização em curso junto dos/as trabalhadores/as, em 18 empresas prioritárias do sector.


Comissão Sindical da PORTUGÁLIA (Sector Hotelaria - Lisboa)
A Comissão Sindical da Portugália, reunida no dia 10 de Novembro de 2010, decidiu aderir e participar activamente na Greve Geral em defesa dos Trabalhadores do sector e do futuro do país.


União dos Sindicatos do Algarve
nota à imprensa sobre a adesão dos TRANSPORTES


Trabalhadores da REPROVEN (Sector Metalúrgico - Maia)
Reunidos em Plenário, os trabalhadores da REPROVEN (Sector Metalúrgico - Maia) , em 3 Novembro, aprovaram por unanimidade a sua participação na Greve Geral.

Trabalhadores da MBO BINDER (Sector Metalúrgico - Matosinhos)
Em Plenário ontem realizado (9 de Novembro), os trabalhadores da MBO BINDER (Matosinhos) aprovaram por unanimidade a sua participação na Greve Geral.


Comissão de Trabalhadores e a Comissão Sindical do HOTEL RITZ
(Sector da Hotelaria - Lisboa)

A Comissão de Trabalhadores e a Comissão Sindical do HOTEL RITZ, reunidas no dia 9 de Novembro, analisaram a actual situação política e laboral e decidiram aderir à jornada de Luta convocada pela CGTP-IN para o dia 24 de Novembro e exortar todos os trabalhadores do Hotel RITZ a que se mobilizem, se unem e lutem com os seus representantes em defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa e participem activamente na GREVE GERAL


SIESI – Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas
Realizou-se no passado dia 13 de Outubro de 2010, uma Assembleia de Delegados e dirigentes Sindicais que aprovou a adesão à greve geral por unanimidade e se comprometeu a tudo fazer, na sensibilização, esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para aderirem à greve geral acima referida


SINTICABA
O SINTICABA – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Industria, Comercio, Alimentação, Bebidas e Afins,
por deliberação em unanimidade dos seus Órgãos Sociais, reunidos no passado dia 26 de Outubro decidiu aderir adesão e dar total apoio à Greve Geral, oportunamente marcada para o próximo dia 24 de Novembro.


Direc
ção Regional de Bragança do STAL
A Direcção Regional de Bragança do STAL, reunida no passado dia 3 de Novembro decidiu empenhar-se profundamente na divulgação da Greve Geral junto dos trabalhadores do sector, nomeadamente na distribuição e afixação de material alusivo; na informação e esclarecimento em todos os serviços e locais de trabalho do distrito, assim como na luta pela mudança de políticas, que respondam ás necessidades e anseios dos trabalhadores e da população em geral.


União dos Sindicatos de VISEU
Os trabalhadores do Distrito de Viseu, reunidos em plenário de sindicatos realizado no dia 9 de Novembro de 2010, manifestam a sua adesão e total apoio à Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 24 de Novembro.

Acção dos Precários Inflexíveis num call center



Os Precári@s Inflexíveis estiveram ontem à tarde no interior de um dos call center de uma das principais instituições bancárias do país. Foi uma acção de contacto com esses trabalhadores e trabalhadoras, num claro apelo à Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro. Durante a acção foi aberta uma faixa no local de trabalho, onde se pode ler “Não pisem mais o precário, Greve Geral dia 24 de Novembro!”.

Com esta acção, os Precários Inflexíveis continuam um percurso de mobilização para a Greve Geral, fazendo-o junto de quem trabalha sobre as piores condições. Os trabalhadores e trabalhadoras dos call centers estão entre os mais explorados e mais chantageados. São policiados no seu local de trabalho, forçados a ritmos de trabalho desumanos, pressionados permanentemente, sem quaisquer condições ou direitos, com elevada rotatividade e salários muito baixos. O trabalho nos call centers é um exemplo flagrante de um modelo que se tenta impor e ameaça o conjunto da classe trabalhadora.

Procurámos, com este contacto no próprio local de trabalho, furar o muro de silêncio que deixa os direitos mais básicos à porta dos call centers, contribuindo para denunciar a sobre-exploração de milhares de pessoas que, quase sempre sujeitas aos negócios da subcontratação ou a contratos de trabalho muito curtos, sentem a ameaça permanente de perderem a sua ténue fonte de rendimentos. A exploração aqui é também sinónimo de coacção, que reprime a organização destes trabalhadores, que põe todos os dias em causa os seus direitos, nomeadamente o direito à greve.

Sabemos que a Greve Geral de 24 de Novembro será uma resposta fundamental para enfrentar a austeridade e a degradação dos rendimentos e das condições de trabalho, os cortes nos apoios sociais e nos serviços públicos. No dia 24, os trabalhadores, mais ou menos precários, mas também os desempregados e todos os que vêem ser-lhes roubado o presente e o futuro, unidos neste protesto geral, lutam para parar estas medidas e exigir alternativas que respondam às verdadeiras urgências: a precariedade, o desemprego, a perda de rendimentos e a pobreza. A Greve Geral não é apenas um direito: são muitos, incluindo os mais básicos, que hoje nos querem tirar a pretexto de uma crise que não criámos


http://www.precariosinflexiveis.org/

Juntos pela Paz - Contra a Guerra, anti-Nato - concerto em Viseu, no Estudantino Bar (dia 12 de Nov. às 22h30)



http://www.facebook.com/event.php?eid=168976239788239


Juntos Pela Paz – Contra a Guerra – Anti-NATO

Na próxima sexta-feira, 12 de Novembro, pelas 22h30, vai realizar-se uma sessão cultural, intitulada “Juntos pela paz, contra a guerra, anti-NATO”, no Estudantino Bar, em Jugueiros, Viseu, que contará com a presença de representantes da PAGAN – Plataforma Anti Guerra, Anti-NATO e da Associação Olho Vivo.

Os concertos contam com a participação dos austríacos Roy de Roy e dos aveirenses Jah Riot.

Juntos Pela Paz – Contra a Guerra – Anti-NATO

Sexta-feira – 12 de Novembro- 22h30
Estudantino Bar – Viseu (Jugueiros)


ROY de ROY

Folk/Rock/World Music da Áustria

JAH RIOT

SKA/Reggae de Aveiro

+ Participação da PAGAN e da Associação Olho Vivo Viseu +

+ Muita Música + Muita Animação +

Os austríacos Roy de Roy estão a fazer mais uma digressão fora de portas. Depois de Suíça, Hungria, Alemanha e Bélgica, Portugal é o destino, actuando contra a NATO em Viseu. Muito boa disposição, intervenção e muita dança são as promessas que os Roy de Roy trazem na bagagem.

http://www.myspace.com/royderoy

A abrir o concerto estão os Jah Riot, são de Aveiro e transmitem com o seu ska muita energia ao público presente. Durante o concerto apresentarão as musicas do seu Ep, Peace Love & Unity, bem como a experiência de 2 anos de palco.

http://www.myspace.com/jahriot

Entrada: Apenas 2 Anti-Gu€rra$, já com oferta de uma bebida!

Porquê destes concertos?

A 19 e 20 de Novembro a capital portuguesa será palco da cimeira de líderes dos países da NATO.

O encontro vai oficializar a estratégia agressiva e militarista desta organização que já bombardeia e mata fora do território dos países membros.

A NATO, sob o comando dos Estados Unidos, começou a bombardear a Jugoslávia e está desde há nove anos a levar a guerra ao Afeganistão. Ali se instalou um governo corrupto de narcotraficantes e tenta agora comprar uma facção dos fundamentalistas talibãs para garantir a segurança das tropas ocupantes. Para o povo afegão, encurralado entre estes três fogos, nunca a democracia e os direitos humanos estiveram tão longe.

A participação portuguesa na NATO e na guerra afegã é hoje injustificável. O país precisa de se afirmar como uma referência de paz e diálogo e não pode continuar a dar cobertura às violações dos direitos humanos e torturas que as tropas ocupantes praticam todos os dias nas montanhas afegãs ou na prisão de Guantanamo.

http://www.myspace.com/vsoutsideproductions

Exposição “Primitivos Portugueses (1450-1550) – O século de Nuno Gonçalves” abriu hoje no Museu Nacional de Arte Antiga


A Exposição “Primitivos Portugueses (1450-1550) – O século de Nuno Gonçalves” abriu hoje no Museu Nacional de Arte Antiga abriu hoje, e prolonga-se até 27/2/2011. A expoisição reúne 160 pinturas dos séculos XV e XVI, ensaiando um panorama crítico, actualizado e de grande dimensão, acerca dos chamados Primitivos Portugueses, dos quais se destaca Nuno Gonçalves, autor dos Painéis de São Vicente de Fora, que é considerada a obra maior do gótico português.

Os Painéis de S. Vicente, desde que foram descobertos, são a obra “fundadora” e mais célebre da arte da pintura em Portugal, que inaugura o ciclo criativo de autores conhecidos por Primitivos Portugueses, iniciado por Nuno Gonçalves, e depois prosseguido e consolidado pelos nossos pintores da primeira metade do século XVI.



No próximo dia dia 18 no Museu de Évora irá abrir outro núcleo da exposição especialmente dedicado aos pintores luso-flamengos e às oficinas ativas na cidade nas primeiras décadas do século XVI.


Os Painéis de São Vicente de Fora é um obra composta por 6 painéis, criada essencialmente pelo pintor português Nuno Gonçalves entre 1470 e 1480, e é constituída por uma pintura a óleo e têmpera sobre madeira, vista como uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV, e na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo .


Investigações recentes, nomeadamente de Jorge Filipe de Almeida levam a concluir que os painéis foram pintados realmente por Nuno Gonçalves, cerca de 1445 e representam não S. Vicente, mas sim o funeral simbólico do Infante Santo.


Contando com a colaboração de muitas colecções públicas e privadas, a selecção de peças para esta Exposição privilegiou quer os painéis retabulares mais importantes, quer as pinturas menos conhecidas, algumas oportunamente restauradas para esta ocasião. Do estrangeiro, comparecem importantes obras de museus de Itália, França, Bélgica e Polónia.
A estrutura da exposição tem uma dominante de ordenação cronológica mas combina essa sequência de base com um agrupamento das obras em função dos confrontos comparativos (estilísticos, iconográficos, etc.) que importa suscitar.

O percurso integra uma vasta quantidade de materiais gráficos, incluindo uma zona exclusivamente dedicada ao conhecimento, exposição e polémicas relacionadas com os Primitivos Portugueses desde 1910. Inclui também uma vasta documentação laboratorial associada à investigação do processo criativo das pinturas mais relevantes


www.mnarteantiga-ipmuseus.pt/pt-PT/destaques/ContentDetail.aspx?id=364

A fábrica e a rua - resistência operária em Almada - livro de Sónia Ferreira




A Fábrica e a Rua - a resistência operária em Almada (11 de Novembro - 21h),de Sónia Ferreira, é o livro que vai ser apresentado hoje à noite na Livraria Ler Devagar.
A obra analisa formas de resistência operária feminina que decorreram no período de construção e consolidação do Estado Novo, no concelho de Almada.
Nesta podemos encontrar tanto os discursos e as narrativas das mulheres operárias sobre o seu quotidiano de trabalho, como as memórias épicas das greves e das marchas da fome.
A autora constrói uma visão retrospectiva sobre uma época crucial da memória operária de Almada, inscrevendo o seu trabalho num cruzamento disciplinar entre as questões de Género e os Movimentos Sociais, procurando compreender como as mulheres operárias deste período accionaram diferentes gramáticas de acção reivindicativa, escrevendo as suas práticas numa “cultura de resistência”, herdada e simultaneamente construída num contexto histórico particular.

Sónia Ferreira, nascida em 1976, em Lisboa, é doutorada em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (2009), tendo trabalhado sobre Movimentos Sociais, Género e Memória. Integrou o Centro de Estudos de Etnologia Portuguesa, sendo actualmente investigadora do CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia), onde tem desenvolvido investigação de pósdoutoramento na área da Antropologia dos Media e das Migrações. Leccionou na Escola de Superior de Comunicação Social (IPL) e é conferencista no Mestrado “Migrações, Inter-etnicidades e Transnacionalismos” (FCSH-UNL). É autora da obra "Mulheres de Desaparecidos" (Ela por Ela, 2003).


http://livrarialerdevagar.blogspot.com/

LER DEVAGAR
Rua Rodrigues Faria, n.º 103

Greve Geral - as perguntas mais frequentes sobre greves



Perguntas Frequentes sobre Greve

1 - Quem pode aderir à Greve Geral?

Todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, membros ou não dos sindicatos que declaram greve, podem aderir à greve geral.

O pré-aviso de Greve Geral abrange todos os trabalhadores do País.

2 – E os que trabalham no Sector Privado, também podem fazer Greve?

Todos os trabalhadores, independentemente da relação de emprego que tenham (Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, CAP, Contrato a Termo, Contrato Sem Termo/Tempo Indeterminado), seja numa Instituição Pública ou numa Empresa Privada, podem aderir à Greve Geral.

3 – Os não sindicalizados também podem fazer?

Podem e devem!
O direito à greve é um direito de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não. Os trabalhadores não sindicalizados estão legalmente protegidos para fazer greve.
Contudo, quem é sindicalizado está sempre mais protegido e seguro no seu trabalho quotidiano, integrando uma Organização que existe para defender os seus direitos.

4 - Tenho um Contrato a Termo (Vínculo Precário). Também posso fazer Greve? Podem cessar-me o Contrato?

Pode fazer Greve e, legalmente, o Contrato não pode ser cessado em virtude disso.
“É nulo e de nenhum efeito todo o acto que implique coacção, prejuízo ou discriminação sobre qualquer trabalhador por motivo de adesão ou não à greve” (art.º 404º/RCTFP).

5 – A pressão para não aderirmos à Greve é legal?

Nos termos do art.º 404º/RCTFP, tal não é permitido. Mais, quem exerce a pressão/coação é susceptível de ser punido:
Constitui Contra-ordenação MUITO GRAVE o acto do empregador que implique coacção do trabalhador no sentido de não aderir a greve, ou que o prejudique ou discrimine por aderir (art.º 540.º/CT).

6 – Antes da Greve, estou legalmente obrigado a informar se adiro ou não?

Em termos legais, nenhum trabalhador está obrigado a informar previamente a sua decisão de aderir ou não à Greve.

7 – Estou legalmente obrigado a ir ao serviço?

Nos Serviços sem obrigatoriedade de prestação de Serviços/Cuidados Mínimos, nos termos do Pré-Aviso, o trabalhador não está legalmente obrigado a comparecer.
Nos Serviços onde têm que ser garantidos Serviços/Cuidados Mínimos deve comparecer para os prestar (se for o caso) ou integrar o Piquete de Greve.

8 - O que é o Pré-Aviso de Greve?

Nos termos da Constituição e da Lei (art.º 396º/RCTFP) os Sindicatos são obrigados a emitir Pré-Aviso de Greve, publicitado num órgão de comunicação social de expansão nacional.
Este Pré-Aviso visa no essencial duas coisas: que as partes em conflito tentem ainda acordar soluções antes de efectivar a Greve; que os Serviços alvo da Greve se reorganizem (com as limitações decorrentes da Lei) para minimizar o impacto junto dos seus destinatários.

9 - O que faz e quem constitui o Piquete de Greve?

Piquete de Greve é constituído por TODOS OS GREVISTAS.

O Piquete é constituído pelos grevistas que permanecem nos Serviços a assegurar Cuidados Mínimos, pelos grevistas sediados na sala do Piquete e pelos grevistas ausentes da Instituição.

O Piquete visa, para além do levantamento rigoroso dos dados (escalados/aderentes), informar e esclarecer os grevistas sobre os motivos da greve e mesmo os não grevistas no sentido de aderirem à greve.

Intervém junto das Administrações para resolver problemas e TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA INFORMAÇÃO E ESCLARECIMENTO DOS UTENTES através de ACÇÕES planeadas para esse efeito.

10 – Enquanto grevista, qual a minha subordinação hierárquica?

Os grevistas estão desvinculados dos deveres de subordinação e assiduidade durante o período de Greve. A representação dos trabalhadores em greve é delegada, aos diversos níveis, nas associações sindicais, nas comissões sindicais e intersindicais, nos delegados sindicais e nos piquetes de greve.

“A greve suspende, no que respeita aos trabalhadores que a ela aderirem, as relações emergentes do contrato, […] em consequência, desvincula-os dos deveres de subordinação e assiduidade” (art.º 398.º/RCTFP) e os trabalhadores em greve são representados pelo Sindicato (art.º 394º/RCTFP).


11 – A Administração pode substituir os grevistas?

Não pode!

“A entidade empregadora pública não pode, durante a greve, substituir os grevistas por pessoas que à data do aviso prévio não trabalhavam no respectivo órgão ou serviço, nem pode, desde aquela data, admitir novos trabalhadores para aquele efeito.”
“A concreta tarefa desempenhada pelo trabalhador em greve não pode, durante esse período, ser realizada por empresa especialmente contratada para o efeito…” (art.º 397.º/RCTFP).

12 – Durante a Greve a Administração pode colher dados pessoais dos aderentes?

Não pode!

A Comissão Nacional de Protecção de Dados deliberou proibir, ao abrigo da al. b), n.º3, art.º 22º da Lei 67/98, qualquer tratamento autónomo de dados – recolha de tipo de vínculo/nome/n.º mecanográfico/outros dados similares – relativos aos aderentes à greve por constituir violação do disposto no art.º 13º e n.º 3 do 35º da CRP e nos n.ºs 1 e 2 do art.º 7º da Lei de Protecção de Dados Pessoais (Deliberação n.º 225/2007 de 28 de Maio).

13 – Trabalhadores em Greve “rendem” trabalhadores não aderentes?

Trabalhadores Grevistas NÃO RENDEM trabalhadores não grevistas. Os grevistas não têm o dever legal de render os não aderentes à greve.

O Jardim Botânico de Lisboa comemora hoje o seu 132º aniversário, depois de ter sido classificado monumento nacional



http://www.jb.ul.pt/

O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa comemora hoje, 11 de Novembro de 2010, o seu 132.º Aniversário. Nesta mesma data assinalam-se os 4 anos de existência do Lagartagis, a primeira estufa de borboletas vivas na Europa constituída por espécies comuns da fauna da Península Ibérica.

Jardim Botânico
(Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa)

O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa é um jardim científico, projectado em meados do século XIX. Começado a plantar em 1873, por iniciativa dos professores Conde de Ficalho e Andrade Corvo, acabou por ser inaugurado em 1878. Foi desde logo considerado um moderno e útil complemento para o ensino e investigação botânicas na Escola Politécnica, escola símbolo dos novos rumos de progresso social e científico que a revolução liberal trouxe a Portugal.

Plantas incluindo briófitos, líquenes e fungos de Portugal, do resto da Europa, de outros continentes e de ilhas Atlânticas, do Índico e do Pacífico constituem o espólio deste museu, cujas colecções históricas remontam ao século XVIII, coligidas em expedições e viagens em África, Brasil, Ásia e Timor.

O Jardim Botânico tem uma área de 4 ha onde se observam espécimes vegetais oriundos de diversas partes do Mundo, entre as quais sobressaem Cicadácias, Gimnospérmicas, palmeiras e figueiras tropicais. Sementes de espécies raras e ameaçadas são preservadas no Banco de Sementes.

O Jardim Botânico representa um património de inegável interesse do ponto de vista histórico, cultural e científico. É sua missão contribuir para o conhecimento científico de plantas e fungos, da sua biodiversidade, conservação, propondo métodos de gestão do ambiente. O Jardim Botânico deve ainda permitir a aproximação da sociedade a plantas e fungos – base da vida na terra – proporcionando o aumento da literacia científica das comunidades, sendo um local único para a divulgação e formação científicas.

Museus da Politécnica
Serviço de Extensão Pedagógica
Rua da Escola Politécnica, 56-58
1250-102 Lisboa

Telefone
• 213 921 808
• 213 921 883
Correio Electrónico
geral@museus.ul.pt

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Jardim Botânico da Universidade de Lisboa foi finalmente classificado como monumento nacional

“O Jardim Botânico de Lisboa não tem igual na Europa inteira. É mais do que uma pequena história cultural” Thomas Mann em As Confissões de Félix Krull.

O Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural (MNHN) da Universidade de Lisboa é um jardim projectado em meados do século XIX. À excelência e qualidade estética destes 4 ha da cidade de Lisboa, acresce o valor patrimonial histórico-científico representado pelo conjunto dos Museus Universitários da Politécnica.

O local escolhido, no Monte Olivete, para a implantação do novo jardim tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado desde o convento e colégio jesuíta da Cotovia aqui sediado, com o seu Horto Botânico e a respectiva cerca murada, de sólida e cuidada construção, que se desenvolve num perímetro de cerca de 1 km.

Como Jardim científico foi projectado em meados do séc XIX e começado a plantar em 1873, por iniciativa dos professores Conde de Ficalho e Andrade Corvo, acabando por ser inaugurado apenas em 1878, ocupando já nessa altura uma área total de 4 ha. A grande diversidade de plantas vieram sobretudo das então colónias portuguesas mas também de outras regiões tropicais e subtropicais dos diferentes continentes. O sucesso da implantação do Jardim no sítio escolhido, resultou da adequada morfologia e exposição do pequeno vale abrigado e do clima ameno da cidade de Lisboa, de tipo mediterrâneo húmido. Com o crescimento rápido das massas de vegetação, a procura do público nunca parou de crescer, atraído pelo contraste entre o bulício da cidade e o recolhimento e sossego que as sombras, cheiros e sons propiciam, tornando-o um valioso espaço de lazer e recreio passivo. Encaixado numa zona nobre da cidade, faz parte integrante do centro histórico da capital, constituindo visita obrigatória de turistas que o procuram como local único de referência. Talvez por isso seja mais conhecido como Jardim Botânico de Lisboa, até a nível internacional.

O Jardim Botânico - MNHN encerra assim, um património natural único que urge preservar e que, à semelhança de outros jardins botânicos, constitui uma autêntica arca de Noé, isto é, um local onde parte da flora mundial é cultivada e preservada.

Desde a sua fundação, há mais de 100 anos, o Jardim Botânico tem tido como missão contribuir para a valorização, compreensão e gestão do património natural e cultural através de colecções botânicas vivas, exposições, educação e da investigação que ali se desenvolve.

O Jardim mantém um acervo vivo com mais de 1300 espécies de plantas, contribuindo para formar o público sobre o valor da biodiversidade e a importância da conservação dos recursos naturais. Em termos de património possui colecções de objectos naturais, xiloteca e um herbário, com mais de 220 000 folhas, onde se incluem plantas vasculares e criptogâmicas de Portugal Continental e ilhas, bem como um conjunto de colecções históricas de plantas africanas e do Brasil de elevado interesse científico e museológico. A outra colecção de relevância científica nacional e internacional é o Banco de Germoplasma que inclui um Banco de Sementes - com mais de 1200 espécies, incluindo 26% da flora nativa e 34% das espécies raras e ameaçadas em Portugal – e um Banco de DNA, com 1 a 5 amostras de cada espécie da flora portuguesa ameaçada.

Assim, a Universidade de Lisboa tem motivos para se regozijar. Ao fim de 40 anos do primeiro despacho de pedido de classificação (7 de Agosto de 1970), o processo foi aprovado por Decreto em Conselho de Ministros a 4 de Novembro de 2010. O Jardim Botânico é, actualmente, um património cultural de significado nacional, objecto de especial protecção e valorização.
Prof.ª Doutora Maria Amélia Martins-Loução, Vice-Reitora da Universidade de Lisboa


Jantar Popular do GAIA, hoje, 5ª feira, dia 11 de Nov. - Activa a Semente Livre dentro de Ti!

Hoje, quinta-feira, dia 11 de Novembro, não percas a oportunidade de testar os teus conhecimentos sobre organismos geneticamente modificados (OGM).

O Jantar Popular do Gaia vai servir uma ementa repleta de alternativas aos transgénicos mais infames.. e vamos explicar porquê! Logo a seguir aos pratos livres de OGM podes participar na oficina que vai activar a semente livre dentro de ti.


O jantar popular vai abordar a questão dos organismos geneticamente modificados: "sementes livres de transgénicos".

O jantar começa pelas 20h, mas quem quiser participar na preparação da noite pode aparecer a partir das 16h. E, porque estamos no magusto há castanhas e jeropiga!

No Regueirão dos Anjos, nº69

Aparece! ENTRADA LIVRE


O que é um jantar popular?

- Um Jantar comunitário vegano e livre de transgénicos que se realiza às Quintas-feiras;

- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntári@s. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h00.

- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA.

- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.

- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente


http://gaia.org.pt/

Plataforma das Artes e ainda a plataforma dos intermitentes do espectáculo apelam a uma reunião no teatro S.Luíz no dia 13 Nov. às 15h.


Todos ao S. Luiz no próximo sábado!

Todos os que acreditam que a criação artística é a actividade nuclear da afirmação cultural de um país e um direito inalienável dos seus cidadãos

Todos os que recusam políticas cegas e acreditam que também em crise tem de prevalecer o estado de direito

Todos os que acreditam neste país

A PLATAFORMA DAS ARTES convoca criadores, trabalhadores e agentes das áreas artísticas e culturais, cidadãos

todos ao TEATRO S. LUIZ, sábado, dia 13 de Novembro, às 15h!





Rota da Castanha de Trás-Os-Montes

Clicar sobre a imagem para ampliar o mapa dos percursos




A Rota da Castanha de Trás-os-Montes é constituída por 5 percursos pela região de Trás-Os-Montes e que mostra bem a importância da castanha e dos frondosos castanheiros para a vida e paisafem das gentes transmontanas.


Os 5 percursos são:
- Percursos milenar
- percurso das Fagaceae
- percurso das Paisagista
- percurso da Judia
- percurso Dourado da Padrela

http://rotadacastanha.utad.pt/percursos.html

Caminhada pelo Vale do Coronado, na Trofa ( 14 de Novembro, entre as 9h e 12h30)



http://valedocoronado.blogspot.com/

Realiza-se no próximo dia 14 de Novembro uma eco-caminhada pelo Vale do Coronado que está sob a ameaça da construção de um enorme interface de transportes que iria destruir todo aquele habitat.

14 de Novembro, domingo, das 9h00 às 12h30

Uma manhã carregadinha de mundo rural, biodiversidade e ecologia sustentável.
Inclui interacção com burros e outras surpresas!

Inscrições são gratuitas!
Ponto de encontro: Capela de S. Bartolomeu, às 8h30
Percurso: 8 km

Mais info: 966 862 294