A Exposição “Primitivos Portugueses (1450-1550) – O século de Nuno Gonçalves” abriu hoje no Museu Nacional de Arte Antiga abriu hoje, e prolonga-se até 27/2/2011. A expoisição reúne 160 pinturas dos séculos XV e XVI, ensaiando um panorama crítico, actualizado e de grande dimensão, acerca dos chamados Primitivos Portugueses, dos quais se destaca Nuno Gonçalves, autor dos Painéis de São Vicente de Fora, que é considerada a obra maior do gótico português.
Os Painéis de S. Vicente, desde que foram descobertos, são a obra “fundadora” e mais célebre da arte da pintura em Portugal, que inaugura o ciclo criativo de autores conhecidos por Primitivos Portugueses, iniciado por Nuno Gonçalves, e depois prosseguido e consolidado pelos nossos pintores da primeira metade do século XVI.
Os Painéis de S. Vicente, desde que foram descobertos, são a obra “fundadora” e mais célebre da arte da pintura em Portugal, que inaugura o ciclo criativo de autores conhecidos por Primitivos Portugueses, iniciado por Nuno Gonçalves, e depois prosseguido e consolidado pelos nossos pintores da primeira metade do século XVI.
No próximo dia dia 18 no Museu de Évora irá abrir outro núcleo da exposição especialmente dedicado aos pintores luso-flamengos e às oficinas ativas na cidade nas primeiras décadas do século XVI.
Os Painéis de São Vicente de Fora é um obra composta por 6 painéis, criada essencialmente pelo pintor português Nuno Gonçalves entre 1470 e 1480, e é constituída por uma pintura a óleo e têmpera sobre madeira, vista como uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV, e na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo .
Investigações recentes, nomeadamente de Jorge Filipe de Almeida levam a concluir que os painéis foram pintados realmente por Nuno Gonçalves, cerca de 1445 e representam não S. Vicente, mas sim o funeral simbólico do Infante Santo.
Contando com a colaboração de muitas colecções públicas e privadas, a selecção de peças para esta Exposição privilegiou quer os painéis retabulares mais importantes, quer as pinturas menos conhecidas, algumas oportunamente restauradas para esta ocasião. Do estrangeiro, comparecem importantes obras de museus de Itália, França, Bélgica e Polónia.
A estrutura da exposição tem uma dominante de ordenação cronológica mas combina essa sequência de base com um agrupamento das obras em função dos confrontos comparativos (estilísticos, iconográficos, etc.) que importa suscitar.
O percurso integra uma vasta quantidade de materiais gráficos, incluindo uma zona exclusivamente dedicada ao conhecimento, exposição e polémicas relacionadas com os Primitivos Portugueses desde 1910. Inclui também uma vasta documentação laboratorial associada à investigação do processo criativo das pinturas mais relevantes
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