27.2.10

Semana internacional contra o Apartheid Israelita ( 1 a 7 de Março)



http://apartheidweek.org/
http://www.stopthewall.org/
http://www.itisapartheid.org/

A 6ª semana internacional contra o Apartheid Israelita ( 6th International Israeli Apartheid Week) realiza-se entre os dias 1 e 14 de Março, estando previstas acções e actividades em mais de 40 cidades espalhadas por todo o mundo. Trata-se de mais importante acontecimento anual de solidariedade para com o povo palestiniano.

Livros e reportagens sobre o Apartheid Israelita:
Towards a Global Movement: A framework for today’s anti-apartheid activism
Education Under Occupation Book
"Why Boycott Israeli Universities?" (A Reader)
Palestinian Towns and Villages: Between Isolation and Expulsion
Do-it-Yourself Apartheid









Se as touradas são cultura, então o canibalismo é gastronomia!


Petição Contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura


Considerando que:

a) à luz da ciência actual, que reconhece os animais como seres capazes de sentir dor e prazer, torna-se ainda mais evidente aquilo que D. Maria II publicou em 1836 - que "as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas" e que acabam por "impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa";

b) segundo a Lei de Protecção aos Animais (Lei 92/95), "são proibidas todas as violências injustificadas contra animais", pelo que as actividades tauromáquicas são - ou deveriam ser - ilegais;

c) segundo um estudo realizado em 2007 pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, a maioria da população portuguesa é contra a tauromaquia, sendo que 50% dos inquiridos manifesta-se mesmo a favor da sua proibição;

d) o progressivo abandono de tradições retrógradas e inadequadas não deve ser encarado de forma negativa, sendo, pelo contrário, aquilo que caracteriza a evolução das sociedades;

e) a existência de touradas no século XXI constitui um embaraço para Portugal perante a comunidade internacional;

f) cabe ao Estado, e nomeadamente ao Ministério da Cultura, promover e apoiar actividades culturais e artísticas que contribuam para a formação e o desenvolvimento pessoal e social dos cidadãos, não a crueldade para com os animais e o fomento da violência;

Vimos por este meio manifestar a nossa veemente oposição à alocação de dinheiros públicos à indústria tauromáquica, responsável por uma actividade cruel e bárbara, que nada tem a ver com cultura e que não se coaduna com o grau de evolução que desejamos para o nosso país.

Pretendemos por isso o cancelamento da anunciada secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, bem como a suspensão de quaisquer apoios, directos ou indirectos, do Estado às actividades tauromáquicas, incluindo a sua transmissão pela televisão pública.


Os signatários ,...

Mostra de filmes (curtas-metragens documentais) na sala-estúdio Latino no âmbito do projecto Variação da Cultura (dia 2 de Março, às 21h45)


Mostra de filmes (curtas-metragens documentais )
Terça 2 de março às 21h45

Local: Sala-Estúdio Latino no Teatro Sá-da Bandeira, no Porto


Filmes:

Zone d'attente #00 - real. Frederico Lobo, Luísa Homem e Pedro Pinho

Em pleno deserto, entre a espera, a chegada do comboio à estação de Nouadhibou


Territórios - real. Mónica Baptista
A bordo do mítico comboio Trans-Siberiano, na 3ª classe, podem ouvir-se todo o tipo de histórias. Diferentes nacionalidades, habitantes locais, trabalhadores, soldados, estudantes... Ao longo da viagem, todos eles partilham o mesmo tempo, o mesmo espaço e, no tempo da viagem, as suas vidas.O tema deste filme é uma história entre essas outras tantas.Dois homens viajam no mesmo comboio, um soldado russo e um cidadão Tchecheno que regressa da sua terra natal com a sua família. Sem eles saberem, algo os liga - a Tchechénia - a guerra pela independência de um território de que a Rússia não abdica fazendo com que todos os chechenos sejam soldados à nascença.Este filme foi realizado ao longo de uma viagem no comboio Trans-Siberiano.Durante três semanas, vinte jovens cineastas percorreram a Rússia desde Moscovo até Vladivostok.6 documentários foram realizados partilhando entre si o interesse pela noção de fronteira: "Onde termina a Europa?"75 anos após Medvedkin ter criado o "Cine-Train", a realização deste filme é inspirada no mesmo conceito


Flores magras - real. Saguenail
Por ocasião de uma oficina de iniciação ao cinema organizada pela Associação Os Filhos de Lumière, a convite de Faro Capital da Cultura 2005, Saguenail descobre a comunidade cigana do Acampamento Azul e, roubando imagens à margem do desenrolar da acção de formação, decide construir um testemunho acerca de uma realidade de miséria e dignidade silenciada pelos poderes instituídos e ostracizada pela população em geral.


lefteria=liberdade - real. Tiago Afonso
Lefteria = Liberdade foi realizado em Atenas em Janeiro de 2009, nos dias logo a seguir às revoltas de Dezembro 2008, por toda a Grécia, provocadas pela morte pela mão da polícia de um jovem de 15 anos, e é uma tentativa de perceber e apreender a partir de dentro as razões e as vozes dessa revolta. Renegar as generalidades do discurso mediático para se instalar nos bastidores e ouvir as discussões, as vozes dos estudantes, dos professores, dos sindicalistas e jornalistas.


A projecção seguida de conversa com os realizadores

Reflorestação da Serra da Abobereira ( dias 6 e 7 de Março; organização do GAIA, grupo de acção e intervenção ambiental)



O núcleo do Porto da associação ambientalista GAIA ( grupo de acção e intervenção ambiental) organiza nos próximos dias 6 e 7 de Março uma actividade de reflorestação na Serra da Abobereira, acompanhado com a devida instalação de todos os participantes num acampamento.

Como em toda a floresta portuguesa é necessário um programa de reflorestação e de preservação para esta região. Os fogos e as espécies invasoras estão a condenar muitos Carvalhos à extinção, assim como muitas espécies locais. Este ano para preservar as árvores autóctones vamos fazer uma recolha de sementes para continuar a reflorestar nos anos vindouros.


Se queres dar uma ajuda, junta-te a nós neste fim-de-semana de celebração e convívio. É tempo de celebrar com a Natureza e de fazer crescer novamente as florestas que os fogos devoraram.


Envolve-te. Está nas tuas mãos, ou pensas que não?

Ver o cartaz para contactos e inscrições

http://gaia.org.pt/

26.2.10

Apresentação da editora 7Nós e do novo livro de Alberto Pimenta na livraria-bar Gato Vadio ( hoje, dia 26 de Fev. às 22h.)

Apresentação da editora 7Nós ( e lançamento do site da editora)
e do livro Que Lareiras na Floresta, de Alberto Pimenta
(A apresentação contará com a presença do autor)
Sexta-feira, dia 26 de Fevereiro, 22h


Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016


Website da editora 7 Nós:
http://www.7nos.pt/

Vários caminhos se oferecem com a editora 7 Nós, e diferentes caminhos desejamos que os livros publicados percorram. Para começar radicalmente uma aventura na “praça” editorial em Portugal quase que bastaria a determinação de publicar livros e/ou escritores de insofismável importância para a Literatura, a Cultura e o Pensamento.

Serão eles, essencialmente eles, livros e escritores, que traçarão o perfil e a relevância do projecto 7Nós, umbilicalmente ligado à livraria Gato Vadio. Em 2010: Alberto Pimenta (inédito e reedições de títulos esgotadíssimos); Joseph Beuys (artista-autor inédito em Portugal); Mikhail Bulgakov; R.L. Stevenson; Witold Gombrowicz (finalmente, Ferdydurke, obra-prima da Literatura, chegará a Portugal)… as surpresas ficarão para mais tarde.

Tragédia na Madeira: um desastre já anunciado há dois anos no programa televisivo Biosfera (ver documentário)

REPORTAGEM NA ÍNTEGRA
PARTE 1 -
http://www.youtube.com/watch?v=I-xrpB...
PARTE 2 -
http://www.youtube.com/watch?v=1wL7Zt...

EQUIPA FAROL DE IDEIAS:
Reportagem: Sílvia Camarinha
Imagem: Sérgio Morgado
Edição: Marco Miranda
Apresentação: Maria GregoCoordenação
Editorial: Arminda Deusdado

EMISSÃO:Esta Reportagem foi para o ar no Biosfera em Abril de 2008


Programa Biosfera feito há dois anos sobre o desordenamento territorial na Madeira


25.2.10

PS é um partido à margem da lei (Intervenção de Pedro Baptista na Comissão Política Distrital do PS-Porto)




Intervenção de Pedro Baptista na Comissão Política Distrital do PS-Porto em 22.02.2010
Fonte:
O que tenho a dizer é simples. Não há liberdade dentro do Partido, porque não há espaços de liberdade. Os órgãos não funcionam. Falamos do Estado de direito mas dentro do partido não há estado de direito. Falamos de lei mas dentro do partido não se cumpre a lei.

Não é preciso esmiuçar muito. Basta ver que a Comissão nacional que tem de reunir todos os 4 meses, reuniu agora quase ao fim de um ano. A minha Secção que tem de reunir de 3 em 3 meses reúne de 4 em 4 anos. E esta CP que devia ter reunido há um mês atrás, porque tem de reunir ordinariamente de 3 em 3 meses, reúne agora quando perfaz 4 meses. A maior parte dos órgãos do partido , no topo, a meio ou na base, não funcionam devidamente, estão submetidos ao arbítrio dos que usurpam as funções directivas, arrancam os direitos aos militantes, impedem que eles possam discutir dentro do partido

Judicialização? Administratização? Não brinquem, os Estatutos estão para o partido como a Constituição para o país. Cumprir os estatutos é estar dentro da lei, não os cumprir é ser fora-da-lei. E muitos dos nossos organismos, nem todos felizmente, estão fora-da-lei. No partido não há estado de direito, mas arbitrariedade. Que fazem quando aparece uma candidatura adversária um dia depois do prazo? Ou meia dúzia de horas? Ou uma hora? Não vem logo a maçaneta do regulamento, da lei? Porque então já convém?

Sabeis que tudo isto é verdade. Sabeis vós, sabeis vós e sabem eles, porque já vem de cima para baixo. Mas como notou Alexis Tocquevile a propósito dos países, o problema não é só a liberdade de expressão ser coarctada, não é só um direito individual ser esbulhado, é ser todo o partido a não receber os contributos que poderia receber, é a direcção do partido e o governo não poderem receber as nossas contribuições e por isso fazerem asneiras que poderiam não ser feitas se nos ouvissem, se pudéssemos trabalhar nos órgãos, se a democracia funcionasse.

Recebemos uma maioria absoluta numa bandeja servida pelo pior primeiro-ministro de sempre, o Santana. Se nos ouvissem, a nós que trabalhamos, andamos nos transportes públicos e ouvimos as pessoas, talvez não a tivessem malbaratado.

Não há tempo para dizer nada. Nem sobre o assalto ao QREN a propósito do spill over! Nem sobre o vergonhoso PIDACC do Porto. Nem sobre a Linha Porto-Vigo. Como outrora nada se pôde dizer sobre os professores. A nossa liberdade de expressão no partido são 3 ou 4 minutos de 3 em 3 meses quando o presidente da Mesa não se esquece.

Sabeis que não estou isolado. Sabeis bem que pensais como eu, que as minhas palavras coincidem com as vossas consciências. Mas compreendo que muitos de vós fiqueis apenas por aí.

Pedro Baptista

24.2.10

Encontro pela proibição dos despedimentos ( no dia 27 de Fevereiro pelas 15h30, em Lisboa)


http://proibicaodosdespedimentos.blogspot.com

Encontro pela proibição
dos despedimentos

27 de Fevereiro às 15h30m

Para um Governo que reate com o 25 de Abril

Um Governo que reconstrua a economia nacional, salvando as forças produtivas do nosso país, proibindo os despedimentos

As mobilizações de todos os sectores da população trabalhadora contra as políticas de
desmantelamento dos serviços públicos e do aparelho produtivo nacional, bem como os resultados das últimas eleições – ao colocarem na Assembleia da República uma larga representação dos deputados do PS, do PCP/Verdes e do BE – são uma indicação clara da vontade da maioria do povo em ver operada no nosso país uma mudança política, no sentido da reconstrução da economia nacional, da preservação dos postos de trabalho, do fim da precariedade, da defesa dos serviços públicos e dos estatutos dos seus trabalhadores.

Perante estes resultados, o governo do PS está perante duas alternativas: ou governar de acordo com esses resultados, respeitando a democracia; ou ignorá-los, procurando pactos e acordos com as forças políticas que o voto popular rejeitou, que defendem abertamente os tratados e as instituições da União Europeia.

Assim, o Governo ou escolhe: proibir os despedimentos; revogar as disposições do Código do Trabalho que os facilitam e facilitam a generalização da precariedade, a desregulamentação dos horários de trabalho e o ataque à contratação colectiva; garantir a manutenção e a qualidade dos serviços públicos e a reposição do vínculo público aos seus trabalhadores; proporcionar às pequenas e médias empresas as condições ao seu alcance para que estas possam manter-se, nomeadamente o acesso a crédito barato, bem como preços mais baixos da energia e das comunicações.

Ou, pelo contrário, escolhe a aplicação do programa imposto pela União Europeia, continuando a executar as políticas de acordo com os interesses das grandes multinacionais, dos especuladores e do capital financeiro, cujas consequências não poderão senão aprofundar a crise económica, social e política do nosso país. Basta ver como o desemprego não tem parado de subir, ultrapassando já os 10% da população activa e como este número, segundo alguns economistas, poderá atingir 15% até ao final deste ano.

Os signatários deste apelo apostam na acção política, com todos os meios democráticos ao seu alcance, para que sejam criadas as condições que levem à formação de um Governo com um programa que responda às exigências da maioria da população trabalhadora – única maneira de tirar o nosso país da profunda crise em que se encontra.

Agem assim em consonância com os 1450 trabalhadores que assinaram o apelo pela proibição dos despedimentos, com os grupos de trabalhadores das empresas de vidro da Marinha Grande, e com membros de várias Comissões de trabalhadores (nomeadamente da Unor e da Autoeuropa).

Agem deste modo por considerarem que é necessário contribuir para a mobilização unida dos trabalhadores com as suas organizações, para que sejam renacionalizados os sectores estratégicos da economia (como a TELECOM e a GALP/Energia), ou preservadas a EPAL e a TAP como empresas públicas, de acordo com a exigência da grande maioria dos seus trabalhadores.

O governo de Sócrates – com o PSD, o PP e sujeitando-se à pressão do Presidente da República da República – prepara a continuação da política que o povo rejeitou, através das suas mobilizações e dos resultados eleitorais do ano passado. Mas o movimento democrático dos trabalhadores pode impor a concretização de uma viragem no nosso país.

O PCP e o Bloco de Esquerda que vêm afirmando ser necessário romper com esta política e renacionalizar sectores estratégicos da economia nacional, podem ajudar o movimento dos trabalhadores a impor esta viragem. Ela concretizar-se-á em ligação com a mobilização dos socialistas dentro e fora do PS, que se vêm batendo pela formação de um Governo que responda às suas aspirações.

Está nas mãos de quem dirige as organizações operárias agir em consonância com estas posições, recusando a "concertação" com o Governo para aplicar o programa ditado pela União Europeia; está nas suas mãos ajudar a pôr de pé um movimento estruturado e centralizado dos trabalhadores em torno de um programa de medidas que respondam às necessidades do país, a começar pela proibição dos despedimentos. Será esta mobilização que poderá pôr termo aos acordos impostos, sob chantagem, e às armadilhas das forças estranhas aos interesses da maioria da população trabalhadora e do país.

Não será esta orientação que apontou a mobilização em massa dos professores, em vez de um Acordo – assinado com o Ministério da Educação por 8 das principais organizações sindicais do sector – que aumenta de 27 para 40 anos o tempo necessário para a grande maioria chegar ao topo da sua carreira?

Não será organizando a unidade solidária entre os trabalhadores de todas as empresas – em vez de ficarem confinados cada um na sua empresa, a "negociarem" as condições do seu despedimento – que pode contribuir para garantir a preservação dos seus postos de trabalho?
Será assente neste movimento democrático que os mandatos dados aos deputados na Assembleia da República poderão adquirir o peso real dos votos que representam, criando assim os acordos necessários para um Governo com um programa que reate com o 25 de Abril, um Governo que procure concertar políticas de cooperação solidária com outros governos da Europa e do resto do mundo.

Com a convicção de que milhares de trabalhadores e de quadros do movimento operário estarão de acordo com uma proposta com este teor e de que é fundamental agir continuadamente para criar as condições que permitam concretizá-la – e sem querermos substituir-nos ou concorrer, de algum modo, com as organizações que representam o movimento operário – propomos a realização de um Encontro nacional para um Governo que reate com o 25 de Abril e as suas conquistas, pondo no centro da sua acção medidas que levem à proibição dos despedimentos.


Lisboa, 9 de Janeiro de 2010 A Comissão de organização do Encontro


Primeiros membros da Comissão de preparação do Encontro, constituída a 31 de Outubro, em Lisboa: Ana Tavares da Silva e Helena Gomes, professoras; Aires Rodrigues, dirigente do POUS; Carlos Melo, bancário aposentado; Carmelinda Pereira e Paula Montez, coordenadoras da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP); Helena Wallis de Carvalho, func. pública aposentada; João Ricardo e Margarida Pagarete, estudantes/ensino superior; Joaquim Pagarete, da Comissão Coordenadora de Aposentados do SPGL; José Marques Guimarães, historiador; António Serra, ex-membro da CT da Casa da Moeda - Imprensa Nacional; Jorge Torres, da CT da UNOR; Isabel Pires, dirig./SPGL.




na Biblioteca-Museu República e Resistência, na Rua Alberto de Sousa, nº 10 A, Lisboa


Contacto para:
Rua de Santo António da Glória, 52-B, cave C, Lisboa fax nº 213257811

Alba Só - contributos para uma celebração: exposição e perfomances poéticas sobre Sebastião Alba ( dia 27 de Fev. no bar Labirinto)


ALBA só - CONTRIBUTOS PARA UMA CELEBRAÇÃO
Data: Sábado, 27 de Fevereiro de 2010
Hora: 17:00 - 18:30

Rua Nossa Senhora de Fátima, 334
4050-426 Porto





O Labirintho inicia um ciclo de eventos dedicados ao poeta Sebastião Alba,com a inauguração da exposição de fotografia e manuscritos fac-similados, a instalação multimédia "Ando do avesso do quotidiano" de Paulo Moreira, e leitura de poemas por José Carlos Tinoco.


10, 11, 17 e 18 de MARÇO, às 22h00:
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves


O SINDICATO DO CREDO
Vozes: Paulo Moreira e Pedro Piaf
Guitarra: Pedro Piaf
Disc-Jockey: Nel Colaça
Vídeo-Jockey: Macário Moreira
Selecção e Pesquisa. Sérgio Almeida
Concepção: Paulo Moreira e Sérgio Almeida

SOBRE O PROJECTO

Nos 10 anos da morte de Sebastião Alba, o Sindicato do Credo – colectivo multidisciplinar de performances poéticas – propõe-se apresentar no Labirintho um conjunto de quatro performances construídas de raiz destinadas a celebrar a obra do autor de "A noite dividida".

"Alba Só" consiste num espectáculo em que, a par da evocação de alguns dos escritos mais emblemáticos de Sebastião Alba, far-se-ão múltiplas referências às suas circunstâncias de vida, nomeadamente à sua singular e destemida opção pela errância.

Não se trata de um recital de poesia convencional. Aliás, tratando-se de um poeta insubmisso e incondicionalmente livre como Alba, pretende-se que o espectáculo reflicta a sua visão do Mundo, assente numa individualidade extrema e numa intensa comunhão com a Natureza.

Além das indispensáveis palavras, extraídas dos seus livros de poesia e dos inseparáveis diários, “Alba Só” será abundante em sons. A música clássica, de Brahms a Mozart, que tanto prezava, não deixará de estar presente, mas, porque a própria mundividência do autor a isso obriga, haverá referências a outros géneros, graças à participação de um guitarrista e de um disc-jockey.

Acrescente-se a isto tudo a projecção em simultâneo de um conjunto de imagens directamente inspiradas no imaginário do autor – desde elementos típicos de “road movie” a fragmentos desconexos dos seus livros – e ter-se-á uma imagem mais aproximada do forte impacto visual pretendido em “Alba Só”.

SOBRE O COLECTIVO

Resgatar a poesia – assumida não apenas na sua vertente literária, mas como oposição ao conformismo dominante – das malhas quase sempre turvas do quotidiano, é o princípio da acção do Sindicato do Credo.

Surgido dos escombros do Sindicato do Crime, cuja brevíssima existência não impediu a apresentação de performances em locais tão variados como teatros, bares e livrarias, o Sindicato do Credo faz da tentativa de dessacralização da palavra poética a sua verdadeira "tour de force". Não se espere, por isso, encontrar nas suas performances singelas odes poéticas ou a exaltação de grandiloquências, reais ou imaginárias...

O reportório de autores escolhidos (paleta variada que integra consagrados, marginais ou simples desajustados) reflecte uma estética – discutível como todas, certamente – assente numa pessoalíssima, embora plural, busca da crueza literária. Nas intervenções do colectivo, os artifícios e os modismos são abandonados sem pudor em busca de uma autenticidade que elege a indiferença como inimigo mortal.

O vídeo, a instalação, a música e a performance são os suportes de que se socorre, instrumentos predilectos para atingir o fim em vista: o questionamento das verdades ditas "inquestionáveis".

Jantar de Cabo Verde na Solidariedade Imigrante em Lisboa ( dia 27)



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http://lisboaintercultural.blogspot.com/

Local
Rua da Madalena n.8, 2º

Lisboasolimigrante@gmail.com

Sabor da Despedida - documentário sobre o fim do rio Sabor, o último rio selvagem do país ( na RTP2, dia 27 de Fev, às 21h.)


Estreia na RTP 2, dia 27 de Fevereiro, pelas 21 horas do documentário "Sabor da Despedida". Um documentário sobre a construção da Barragem do Baixo Sabor e consequente fim do último rio selvagem do país.

III Seminário para o Associativismo: Associativismo e Democracia Participativa - em Águeda ( dia 27 de Fevereiro)



A Câmara Municipal de Águeda com a d'Orfeu Associação Cultural e mais associações do concelho, promove no dia 27 de Fevereiro, Sábado, o III Seminário para o Associativismo, subordinado ao tema Associativismo e Democracia Participativa.

Tendo em conta o grande êxito alcançado nas edições de 2008 e 2009, a Câmara Municipal de Águeda e a d’Orfeu Associação Cultural irão realizar o III Seminário para o Associativismo: Associativismo e Democracia Participativa.

Este ano o seminário tem um formato diferente e debruça-se sobre os desafios e as potencialidades criadas pelos pontos de contacto entre Associativismo e Democracia Participativa, tendo como objectivos muito claros: promover a re¬flexão conjunta sobre princípios-chave para o exercício da cidadania; promover a reflexão sobre a requalificação da Democracia Representativa; criar movimento social no sentido da consciencialização; promover a defesa da sustentabilidade económica do associativismo, enquanto condição necessária ao funcionamento da democracia como um todo; implicar as associações nos domínios de acção; promover o associativismo como espaço de cidadania e forma organizada da democracia participativa.

O seminário conta com Rui D’Espiney (Instituto das Comunidades Educativas) e Miguel Torres (ACERT) como oradores.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até às 17:00 de 24 de Fevereiro, devendo para o efeito contactar a Câmara Municipal de Águeda através do telefone 234 610 070 (ext. 236 ou 220), através do endereço de correio-e paula.loureiro@cm-agueda.pt ou enviando a sua inscrição para Câmara Municipal de Águeda - Praça do Município - Águeda, 3754-500 ÁGUEDA, com os seguintes dados: nome; profissão; instituição/serviço; telefone/telemóvel; correio-electrónico. As inscrições são limitadas, dando-se prioridade às Associações Culturais, Recreativas, Desportivas, e Sociais do Concelho de Águeda.

PROGRAMA
10:00 – 13:00 O que se entende por democracia participativa? O que faz dela um projecto e uma prática política reivindicativa?
14:30 – 19:00 O que é o Associativismo Cidadão? Quando é que este é uma componente da democracia participativa? Como podem as associações aprofundar o exercício da cidadania?

FICHA DE INSCRIÇÃO (Participação gratuita) Organização Câmara Municipal Águeda & d’Orfeu Associação Cultural Apoios Instituto das Comunidades Educativas, ACERT, Biblioteca Municipal Manuel Alegre

Inscrições limitadas (dando-se prioridade às Associações Culturais, Recreativas, Desportivas, e Sociais do Concelho de Águeda) Para conhecer outras iniciativas promovidas pelo movimento do associativismo consultar sítio-electrónico http://movimentodoassociativismo.blogspot.com/

Nome: ________________________________________________________
Profissão: _____________________________________________________
Instituição/Serviço: ____________________________________________
Telefone/Telemóvel: _________________________________________
Correio-electrónico: ___________________________________________

CONTACTOS & INSCRIÇÕES Paula Loureiro - Câmara Municipal de Águeda Tlf. 234 610 070 (ext. 236 ou 220)
paula.loureiro@cm-agueda.pt Praça do Município - Águeda, 3754-500 ÁGUEDA

Marathónas de Cinema ( dia 27 de Fev.) na Associação Cultural A Cadeira de Van Gogh

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http://acadeiradevangogh.blogspot.com/



A Cadeira de Van Gogh
Associação Cultural sediada na cidade do Porto que tem por objecto "o desenvolvimento de actividades culturais, nomeadamente a promoção de cursos ou oficinas práticas de diversas áreas de expressão, a realização e promoção de eventos culturais, a divulgação do trabalho dos seus associados na área da cultura, tanto a nível interno como a nível externo."



Rua do Morgado Mateus, nº 41, 4000-334, Porto.
Tel. 22 0176772
Telm. 96 1658758
e-mail: acadeiradevangogh@gmail.com

Povo que canta revisitado em Guimarães ( no dia 26 de Fev. - encontro de gaiteiros e de Manuel Rocha, ex-brigada Victor Jara)


Michel Giacometti, etnomusicólogo corso, dedicou os últimos 30 anos da sua vida ao estudo do património musical português, através de registos in loco por todo o país. São da sua responsabilidade os Arquivos Sonoros Portugueses, e, em colaboração com Fernando Lopes-Graça, a Antologia da Música Regional Portuguesa e o Cancioneiro Popular Português. Entre 1970 e 1973, apresentou na RTP o programa Povo que Canta, realizado por Fernando Tropa, um dos mais importantes documentos sobre a tradição musical portuguesa.

Em 2003, Manuel Rocha, músico da Brigada Victor Jara, e Ivan Dias seguem-lhe as pisadas, numa nova série do Povo Que Canta, que nos mostra de que forma a tradição resiste, passados 30 anos.

Porque conhecer o trabalho de Giacometti é o primeiro passo para compreender e valorizar a memória, reconstruindo e promovendo a cultura de raiz tradicional, a palavra a Manuel Rocha e o convite à participação espontânea de todos os gaiteiros e novos intérpretes da música tradicional.


Fonte:
aqui

A grande Revolução Francesa e a Questão Agrária ( seminário na Universidade Popular do Porto, dias 26 e 27 de Fevereiro)

O seminário é constituído por duas sessões de 2 horas.

26/02/2010, 18h30
Problemas da Difusão do Capitalismo Agrário nas Vésperas da Revolução Francesa.
A grande Revolução Francesa e a Questão Agrária ( seminário na Universidade Popular do Porto, dias 26 e 27 de Fevereiro)

27/02/2010, 10h30
Os Camponeses em Revolução: Os Movimentos Anti-Senhoriais e as Legislação Agrária da Assembleia Constituinte, Legislativa e da Convenção.

Orientação
Hernâni Resende, antigo professor auxiliar convidado da Universidade de Lisboa.

Local
Na sede da UPP, na Rua de Augusto Luso,167, 1º, Porto

2º Workshop de Investigação As Cidades ( 24 e 25 de Fev.) no âmbito do Projecto Próximo Futuro




http://www.proximofuturo.blogspot.com/

http://pascal.iseg.utl.pt/~socius/home.html



2º Workshop de Investigação Próximo Futuro
As Cidades
Fundação Calouste Gulbenkian
24 a 25 de Fevereiro

Mais, ou tanto quanto os países, as cidades são hoje os centros da vida contemporânea; nelas se concentram as actividades económicas, culturais, financeiras; é para elas que se pensam os sistemas de vigilância e as formas de integração de minorias e dos migrantes. As cidades são palcos dos maiores protagonismos políticos e das experiências artísticas e sociais. As cidades são dinâmicas quando são contemporâneas e por isso são um work-in-progress com as suas obras públicas, os aeroportos em expansão, os cais e as estações de caminho de ferro refeitos como mini-cidades. Sobre as cidades se especula se devem orientar-se de uma forma policêntrica ou monocêntrica. Que tipos de redes podem e devem constituir para que o fluxo de informação e de mercadorias possa circular melhor. Cidades erguem-se dentro de cidades. As Petronas Twin Towers em Kuala Lumpur albergam, nos seus 450 metros de altura, 60.000 pessoas, e a Ecopolis em Tóquio vai albergar 100.000 nos seus 1.000 metros de altura. Os arquitectos competem na criação de obras que possam constituir ícones que identifiquem e diferenciem estes aglomerados populacionais. Há cidades que para os viajantes são mais intelectualmente que outras, mas a vida actual centra-se toda ela nas cidades. Que desejamos para as cidades num Próximo Futuro?


24 de fevereiro
Entrada reservada aos Centros participantes e aos seus investigadores
Horário / sala 2
09:30/13:00 – 14:30/16:00

25 de fevereiro
Entrada livre
Horário / auditório 3
09:30/13:00 – 14:30/17:30


Centros participantes
Centro de Estudos Geográficos (UL); Socius (ISEG); CIES (ISCTE); Dinâmia (ISCTE); CESOP (UCP); Centro de Estudos Anglísticos (UL); Centro de Estudos Comunicação e Cultura (UCP); Centro de Estudos Humanísticos (UM); Centro de Estudos Comparatistas (UL); Inst. Estudos de Literatura Tradicional (UNL); CIAUD (UTL); CRIA (UNL, ISCTE, UC, UM); Centro de Investigação em Artes e Comunicação (UAlg); Centro Estudos Africanos (UP); Centro de Estudos Comunicação e Sociedade (UM); Núcleo de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais (UM/Ue); Instituto de Ciências Sociais.

Participantes internacionais
Artur Antelo (Universidade Federal de Santa Catarina) Nelson Brissac (Pontifícia Universidade Católica de S. Paulo) Xavier Vilalta (XV Studio, Barcelona)

Encontros IELT 2010 - Máscaras, mistérios e segredos (25 e 26 de Fev. na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova)




Encontros IELT 2010
Máscaras, Mistérios e Segredos
Auditório 1 da FCSH/UNL
25 a 26 de Fevereiro

O IELT ( Insituto de Estudos da Literatura Tradicional) convida os investigadores a juntarem-se a nós nos dias 25 e 26 de Fevereiro para um grande Encontro sobre Máscaras, mistérios e segredos, no Auditório 1 da FCSH.


PROGRAMA


25 de Fevereiro

10H00 Das máscaras e dos processos
• Figuras do outro: máscaras, efígies e segunda pele – Carlos Augusto Ribeiro
• Do rosto como máscara no teatro latino – Inês de Ornellas e Castro
• A máscara: do rito ao teatro – André Gago
• A máscara da identidade: donzela ou guerreiro? Reminiscência de mitos e de cultos ancestrais –
Natália Nunes
• Máscaras Transmontanas: do registo escondido à emblematização – Paula Godinho

15H00 A máscara no modernismo português
• Fernando Pessoa: Introdução ao uso da máscara - Teresa Rita Lopes
• "Brincar a ser muitos". Máscaras do policial pessoano - Ana Freitas
• Fernando Pessoa: A Arte de se "outrar" - Luísa Medeiros
• A Escrita epistolar: Entre o rosto e a máscara - Manuela Parreira da Silva
17h30 Apresentação pública do nº 24 da Sigila - revista transdisciplinar luso-francesa sobre o
segredo, com Florence Lévi, Carlos Carreto e Bracinha Vieira


26 de Fevereiro

10H00 Segredos e mistérios
• Metáforas de origem, instrumentos de poder e identidade: "mistérios e segredos" na tradição oral
entre os Bunak, Timor-Leste – Lúcio Sousa
• Segredinhos, segredos e enigmas - Ana Paula Guimarães
• Imagens, enganos e desenganos – a neutralização da fábula nas «fábulas tradicionais» - Ana
Paiva Morais
• Revelar segredos em web vídeo- Filomena Sousa

12H00: Conferência de encerramento: O rosto e a máscara – Jorge Crespo


Teatro Instável
teatroinstavel@sapo.pt

Contos de Lua Cheia (26 de Fevereiro, em Évora)




Contos de Lua Cheia
no dia 26, sexta-feira, às 18h00 na Biblioteca Pública de Évora e às 22h00 no Intensidez Bibliocafé
Entrada Livre

Os "Contos de Lua Cheia" são um projecto para a divulgação do acto de contar estórias. Actividade ancestral e bastante enraizada na nossa cultura, as estórias encontraram um novo fôlego e uma nova pertinência nos nossos dias, seja na aproximação dos indivíduos num acto lúdico (e não só), hoje em dia tão afastados pelas relações mediatizadas, seja no incentivo à leitura das camadas mais novas, renovando a relação com os livros e com a ficção.


O projecto iniciou-se em Setembro de 2004 e propõem que todas as noites de lua cheia, sejam noites para ouvir e contar estórias. Contadores de Portugal, Colômbia, México, São Tome e Príncipe, Espanha, França, deslocam-se a Évora: uma vez por mês um contador diferente, um repertório diferente, uma forma particular de contar histórias. O contador conta para pais e filhos ao fim da tarde na BPE e à noite anima o serão dos graúdos na Sociedade Harmonia Eborense.

A Trimagisto nasceu em 2001 em Évora. No seu surgimento está a vontade de desenvolver projectos teatrais de contornos experimentais. Nesse sentido, a Trimagisto entrega-se a um trabalho continuado sobre o trabalho do actor e sobre textos de Fernando Pessoa, Anton Tchekov, Bernard-Marie Koltès, passando pelos universo dos contos tradicionais.
Em 2002, Nuno Coelho e Luís Correia Carmelo começam a trabalhar como contadores de histórias. Vão às Palavras Andarilhas em Beja, às Jornadas do Conto em Braga, ao Cuenta Contos em Salamanca: é o início de um percurso.Em Évora começam a organizar os Contos de Lua Cheia e o Encontro Internacional de Narração Oral.
Dois anos mais tarde, entram em contacto com Eric Tarak Hammam e conhecem o seu trabalho com os racontetapis, os tapetes que contam histórias. Desse encontro surge o projecto dos conTApetes que têm início em 2005 nas Palavras Andarilhas e no Centro de Animação e Pedagogia do Centro Cultural de Belém.
Hoje a Trimagisto dedica-se à narração oral e à mediação da leitura através de uma actividade continuada na área da programação, da criação e da investigação.

23.2.10

Conferência sobre a Biopolítica, de Michel Foucault a Giorgio Agamben (dia 24 de Fev. às 10h. na Universidade Nova de Lisboa)



Decorrerá entre 24 de Fevereiro e 17 de Maio um Ciclo de Conferências em Ética e Filosofia Moral, organizado pelo Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Integrado nesse ciclo realiza-se amanhã, dia 24 de Fevereiro de 2010, uma conferência dedicada ao tema "A biopolítica, de Michel Foucault a Giorgio Agamben", com António Fernando Cascais, professor do Departamento de Ciências da Comunicação da FCSH-UNL e investigador que tem trabalhado sobre bioética, medicina e sexualidade, entre outras publicações é organizador do livro Indisciplinar a Teoria: Estudos Gays, Lésbicos e Queer (Fenda Edições, 2003).




A entrada é livre


PROGRAMA DO CICLO

24 de Fevereiro, 10h, Auditório 1 (Torre B, 1º andar)
António Fernando Cascais (FCSH): "A biopolítica, de Michel Foucault a Giorgio Agamben"

24 de Março, 10h, Auditório 2 (Torre B, 3º andar)
João Cardoso Rosas (U. Minho): “A Filosofia dos Direitos Humanos depois de Rawls”

28 de Abril, 10h, Auditório 1 (Torre B, 1º andar)
António Marques (FCSH): “A ideia de Estado de Direito em Kant”

5 de Maio, 10h, Auditório 1 (Torre B, 1º andar)
José Gabriel Pereira Bastos (FCSH): “Pode a Teoria da Ciência Política desconhecer o Desejo, a Identidade e o Inconsciente? Contribuição para uma Ciência Política Pós-Freudiana”

17 de Maio, 11h, Auditório 1 (Torre B, 1º andar)
Filipe Verde (ISCTE): “Justiça sem Teoria?: uma Eudaimonia Ameríndia”

Arte e Poder - mesa-redonda integrada no ciclo de encontros temáticos «Pensar a República 1910-2010»

Pensar a República 1910-2010 - Ciclo de Encontros Temáticos
Arte e Poder
Mesa - Redonda
24 de Fevereiro às 16h.
Local: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
(Sala Multiusos – Edifício I&D)


A Literatura serviu, em vários momentos da sua história, como veículo de ideias políticas e como lugar de uma reflexão crítica sobre o estado do mundo. O empenhamento político-ideológico dos escritores e o seu papel de intervenção assumiu uma dimensão de especial relevo, ao longo do século XX, na importância de que se revestiu como meio de expressão colectiva, apesar da singularidade das vozes que, em cada um desses momentos, a transportaram. Irrompeu de várias formas, desde o advento do manifesto como género panfletário, que pôde servir ao mesmo tempo ideais políticos ou sociais e concepções literárias, até à exploração de novas linguagens da poesia e da narrativa, por exemplo, na poesia concreta ou no romance neo-realista, que se realizaram na pertença reivindicada a uma ideia geral e partilhada.

Nuno Júdice (FCSH), A geração da Presença

Gustavo Rubim (FCSH), Os neo-realistas

Fernando Cabral Martins (FCSH), Os surrealistas

Clara Rocha (FCSH), Manuel Alegre e as vozes da resistência

Organização: Ana Paiva Morais e Teresa Araújo

Amanhã ( 24 de Fev.) em Avis realiza-se a devolução à natureza de uma ave de rapina


Amanhã, dia 24 de Fevereiro, o Núcleo Regional da Quercus de Portalegre, em colaboração com Parque Natural da Serra de S. Mamede, devolve à Natureza uma ave de rapina recentemente recuperadas no CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens).

A referida ave de rapina foi objecto de um programa de recuperação, esperando-se agora com esta acção de devolução ao meio natural, o cumprimento da etapa final do processo.
Esta ave foi recolhida no concelho de Avis, em Portalegre, a 12 de Janeiro de 2010, pela Equipa do SEPNA da GNR de Ponte de Sôr. Posteriormente foi entregue ao Parque Natural da Serra de São Mamede, que a encaminhou para o CERVAS. Na altura do seu ingresso apresentava lesões compatíveis com atropelamento. O seu processo de recuperação, para além do tratamento das lesões, consistiu em treinos de voo e de caça, assim como contacto com animais da mesma espécie.


Coruja-do-mato (Strix aluco)
A coruja-do-mato (Strix aluco) é uma ave de rapina com actividade crepuscular e nocturna, de dimensão média (pesa cerca de 600g) e aspecto compacto. Possui asas relativamente curtas, largas e arredondadas, e cabeça grande e arredondada. A sua coloração varia entre o castanho-arruivado e o castanho-acinzentado e a plumagem é totalmente malhada, com finas riscas e manchas escuras. O disco facial é bastante marcado e homogéneo e a cauda barrada de forma fina e indistinta. Possui olhos negros. Realiza um tipo de voo com batimentos relativamente rápidos e deslizes longos. Alimenta-se de roedores, pequenas aves e insectos, que captura no solo após detecção a partir de um poiso. Esta espécie nidifica em florestas, parques, terrenos agrícolas com árvores, preferindo árvores velhas de folha caduca com buracos onde pode fazer o ninho, e pode ser encontrada na proximidade de zonas habitacionais. São colocados 3 a 5 ovos entre Fevereiro e Junho. O seu canto mais característico, composto por duas notas (uma simples, seguida de uma outra em trémulo), é a melhor forma de localizar e identificar esta coruja. As corujas-do-mato são aves sedentárias e relativamente numerosas em Portugal, distribuindo-se descontinuamente em toda a Península Ibérica devido à fragmentação dos bosques. Esta espécie apresenta o estatuto de conservação de "Pouco preocupante", definido pelo ICNB em 2005. As principais causas de ingresso destas aves nos centros de recuperação são o atropelamento e a queda do ninho de crias/juvenis (neste caso, sempre que possível, a ave deverá ser devolvida ao ninho ou colocada num local próximo, seguro, onde os progenitores a possam continuar a alimentar).




O local/hora da acção de libertação será o seguinte:

Ervedal, Avis: 19:00 - Libertação de uma Coruja-do-mato (Strix aluco),
Ponto de encontro: Casa do Povo de Ervedal, Avis

Desde já convidamos todos os interessados a marcar presença na iniciativa.

Para mais informações contactar 96 010 70 80


QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza
Núcleo Regional de Portalegre
Apartado 163, 7301-901 PORTALEGRE, Telefs: 96 010 70 80 / 96 020 70 80
E-mails:
portalegre@quercus.pt / quercus.portalegre@gmail.com


CERVAS - Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens
Apartado 126
6290-909 - Gouveia
Telm: 962714492 / E-mail:
cervas.pnse@gmail.com
http://cervas-aldeia.blogspot.com

O CERVAS é uma estrutura que pertence ao ICNB – Parque Natural da Serra da Estrela, que se encontra actualmente sob a gestão da Associação ALDEIA (www.aldeia.org) e tem como objectivos detectar e solucionar diversos problemas associados à conservação e gestão das populações de animais selvagens e dos seus habitates. As linhas de acção do CERVAS são a recuperação de animais selvagens feridos ou debilitados, o apoio e/ou a realização de trabalhos de monitorização ecológica e sanitária das populações de animais selvagens, o apoio e fomento à aplicação do Programa Antídoto – Portugal www.antidoto-portugal.org, a promoção da sensibilização ambiental em matéria de conservação e gestão dos animais selvagens e o funcionamento como unidade intermédia de gestão e transferência de informação e amostras tratadas através de parcerias científicas

Lembrar o 20 de Outubro de 2004 (a última vez que, em Portugal, se lutou a sério contra o aumento das propinas)

20 de Outubro de 2004: o reitor Seabra Santos da Universidade de Coimbra ( e actual presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas) chama a polícia à Universidade de Coimbra para conseguir, contra as mobilizações dos estudantes, aumentar a propina de € 410 para € 880.
Foi a primeira vez desde a ditadura que a polícia era novamente chamada a intervir nos assuntos da Universidade.
Foi também o final de um ciclo de mobilizações estudantis que derrotaram vários ministros e que impediram que a lógica da Universidade-Empresa se instalasse ainda mais rapidamente.


A última vez que, em Portugal, se lutou a sério contra o aumento das propinas…

Por Ricardo Matos (montagem) e João Baía (texto)

O 20 de Outubro de 2004 está a cair no esquecimento. Na minha perspectiva é intencional da parte de vários sectores da academia e da cidade de Coimbra. Muitas pessoas sentem a necessidade de mostrar que o radicalismo, o lutar e acreditar num sonho, ficou em 69 e em 94, porém há um dia que devia ficar na história da universidade de Coimbra, o dia em que o reitor Seabra Santos manda chamar a polícia para conseguir aprovar em Senado o aumento de propinas [taxa paga anualmente pelos estudantes em Portugal para frequentar os cursos universitários] e em que vários estudantes foram agredidos, um estudante preso e outro levou com gás pimenta na cara a menos de meio metro!

É preciso escrever, reunir fotos, artigos, filmes deste período em que se invadiram senados, aberturas solenes e em que se conseguiu adiar a afixação da propina que na altura aumentava consideravelmente.

A última vez que se lutou a sério contra o aumento das propinas… É pena que numa altura como esta da história portuguesa o movimento estudantil esteja tão parado e com tão pouco sangue na guelra…

Divulguem por favor!
Para que não tenhamos apanhado bastonadas e gás pimenta em vão, para mostrar que ainda vale a pena acreditar mesmo que alguns de nós já não acreditem…


Fonte:
http://passapalavra.info/?p=19208


Privatiza filho, privatiza... : teatro-fórum sobre as exclusões (25 de Fev. a 6 de Março em Coimbra)


Projecto Privatiza, filho, privatiza... – Teatro Fórum sobre múltiplas exclusões nas causas/coisas públicas”


“Privatiza, filho, privatiza...” parte da riqueza da tradição do Teatro do Oprimido, nomeadamente do Teatro Fórum.
Ao colocar em cena, em pleno espaço público, as questões que mais preocupam um conjunto alargado de estudantes da UC, o TF constitui-se numa poderosa ferramenta de (auto)conhecimento, permitindo articular domínios artificialmente separados: pertença de classe, género, raça e orientação sexual.

A apresentação do TF será antecedida por uma Oficina de Iniciação ao Teatro do Oprimido. Esta Oficina terá como objectivo colocar ao dispor dos participantes as ferramentas e mecanismos que constituem o TO.
O processo será registado, através da fotografia, e colocado on-line no blogue
http://www.privatiza-filho-privatiza.blogspot.com/ .
Os participantes serão convidados a dar conta da sua experiência no blogue, alvo de actualizações diárias.


Espera-se contribuir positivamente para:
Um maior (re)conhecimento entre os participantes da Oficina/actores do TF;
Articular questões em grande parte ausentes no(s) discurso(s) mediático(s) sobre a comunidade estudantil;
Propiciar a oportunidade de conhecer as técnicas do TO e os seus usos como forma de combate ao silenciamento da opinião;
Debater os impactos da progressiva perda de direitos sociais;
Debater as mudanças na Universidade e a sua relação com a sociedade portuguesa contemporânea.
Permitir, através do blogue, que a iniciativa possa ser conhecida para além das fronteiras da cidade e, inclusivamente, do País;
Salvaguardar a memória da vida estudantil contemporânea, documentando a experiência dos participantes fotograficamente e em formato audio;



Programa de actividades


25 de Fevereiro, 18h, TAGV
A República e os Movimentos Estudantis, com a participação de Amadeu Carvalho Homem
(docente da FLUC/Coordenador das Comemorações do Centenário da República - Coimbra)


26 de Fevereiro, 18h, Teatro da Cerca de São Bernardo
Teatro e espaço público, com a participação de André Brito Correia
(docente da FUC/investigador CES)


1 de Março, 17h30, Auditório Salgado Zenha
Notas sobre a situação dos estudantes lusófonos na UC,
com Hector Costa e Pablo Almada


27 de Fevereiro 14h30 - 17h30
28 de Fevereiro 15h - 20h00
1, 2 e 3 de Março 18h-21h00
Associação Arte à Parte
Workshop orientado por Nuno Coelho (27 de Fevereiro a 3 de Março)
Direcionado a um público alagargado, com ou sem qualquer experiência teatral , este workshop parte da da riqueza da tradição do Teatro do Oprimido, nomeadamente do Teatro Fórum.
Inscrições gratuitas através do mail kapangas@netcabo.pt ou do tlm 967 415 750 .
Mais informações em http://www.privatiza-filho-privatiza.blogspot.com/
Org: Associação Solar dos Kapängas. Apoio: Reitoria da UC, Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, Fundação Inatel, Associação Arte à Parte.


4 de Março
12h Polo I da UC (vários locais)
“Privatiza, filho, privatiza...” Teatro Fórum


6 de Março
21h30 Associação Arte à Parte
“Un Chant d'Amour”, de Jean Genet. Filme musicado pelo “Ensemble Rubaiyat”




Workshop orientado por Nuno Coelho
De 27 de Fevereiro a 4 de Março Estão abertas as inscrições!


Oficina de iniciação ao Teatro Fórum, uma técnica de teatro desenvolvida por Augusto Boal
Tal como diz Boal, utilizar-se-à o Teatro Fórum como um ensaio colectivo para a realidade.

Nuno Miguel Coelho é actor e encenador. Estudou na Escola de Formação Teatral do
Centro Cultural de Évora e Encenação e Dramaturgia no Intitut del Teatre de Barcelona.
Colaborou com companhias como o CENDREV, Teatro das Beiras, A Escola da Noite
e Camaleão, tendo sido membro fundador da companhia Encerrado para Obras. Trabalhou
a técnica do Teatro Fórum com Julian Boal, em Barcelona.

A inscrição no workshop é gratuita e aberta à participação de tod@s, com ou sem experiência
teatral prévia. No entanto, as inscrições apenas ficarão efectivas após o pagamento
de uma caução no valor de 20€, que será devolvida aos participantes que frequentarem o workshop no dia 4 de Março. O limite de participante é de 15 pessoas, havendo a possibilidade de frequentarem o workshop mais 5 pessoas, como assistentes.

Local: Associação Arte à Parte - Rua Fernandes Tomás, nº 17

Horários:
27 de Fevereiro 14h30 - 17h30
28 de Fevereiro 15h - 20h
1, 2 e 3 de Março 18h00 - 21h00


Contactos:
kapangas.ask@gmail.com
[tlm] 967415750

Saída de campo em Loulé para observação de Orquídeas ( dia 27 de Fev., por iniciativa da Associação Almargem)


Saída de Campo no Algarve para observação de Orquídeas (27 de Fevereiro) por iniciativa da Associação Almargem

Saída de campo que já é tradicional para observação das orquídeas e outras flores que antecipam a chegada da Primavera.


Pontos de encontro: 9h00 (Loulé - Duarte Pacheco)
Nível: 1 de 10 (pequenos percursos).
Seguros e logística: 3,5 €.
Equipamento: sapatos e roupa de campo.


Inscrições: até 26 de Fevereiro (Telef. 289412959 / 960295202. SMS: 937306942).
Guia - José Manuel Rosa Pinto.




http://www.almargem.org/
almargem@mail.telepac.pt



Associação Almargem ( Associação de defesa do património cultural e ambiental do Algarve)

Alto de S. Domingos, 14 - 8100-756

Loulé - Portugal

Carta à Minha Mãe, por António Pedro Ribeiro

CARTA À MINHA MÃE

Sabes, mãe,
estes gajos deram cabo do Homem
sabes, mãe,
houve um tempo em que fui à escola
houve um tempo em que até trabalhei
mas agora cansei-me, mãe,
não posso mais ficar passivo
não posso mais assistir sentado
eles estão a dar cabo de mim
estão a dar cabo do Homem
sabes, mãe,
estas coisas vêm da infância
eu observava as coisas
era o mais inteligente, mãe
mas não intervinha
contentava-me com o meu mundo
com as minhas personagens
mas agora o teatro é outro
envolvi-me com o mundo
casei-me com o mundo
e estes gajos estão a dar cabo
do nosso mundo, mãe
destroem a natureza
viram a natureza contra nós
até podes votar neles, mãe
mas sabes, mãe, eu não sou como eles
eu preocupo-me com os meus filhos
e paro como as outras mães
sabes, mãe, essa merda dos negócios
e do dinheiro
não me diz nada
gasto-o em dois tempos
quando o tenho
são papéis e pedaços de metal
que se trocam
nada mais
mãe, estou farto dos discursos deles
na televisão
é a mim que eles querem destruir
querem-me mole, fraco, deprimido
mas desta vez não vão conseguir
porque agora conheço o jogo deles.

Mãe,
eu sou o Homem.


António Pedro Ribeiro

22.2.10

Plenários de professores contratados e desempregados no dia 25 de Fev. (em Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Coimbra e Leiria) e dia 2 de Março em Viseu



Plenários de professores contratados e desempregados


Em 25 de Fevereiro realizam-se Plenários de Professores contratados e desempregados nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Coimbra e Leiria, enquanto no dia 2 de Março será a vez do distrito de Viseu, onde decorrerão plenários de professores contratados e desempregados, por iniciativa do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC).


www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=284&doc=4493
http://www.sprc.pt/ cartaz
http://www.sprc.pt/upload/File/JPG/cartaz_plen%C3%A1rios.pdf
www.sprc.pt/upload/File/PDF/Destaques/PlenariosProfs_Fev2010.pdf

A Cultura Itinerante continua em Mértola: esta semana tem mais uma sessão em S.Pedro de Sólis ( dia 27 de Fev. às 17h.)

Em Mértola, o projecto A Cultura Itinerante visita esta semana a Escola Primária de S.Pedro de Sólis, e leva consigo o Bruno Batista Bacoustic e o Grupo Coral Os Caldeireiros de S. João



http://mertola-concelho.blogspot.com/2010/02/mais-cultura-itinerante.html

http://mertola-concelho.blogspot.com/

Grande manifestação na Covilhã contra a precariedade e o desemprego convocada pela União dos Sindicatos para dia 27 de Fevereiro às 15h30


Plenário Geral de trabalhadores ex-vínculos precários da Câmara Municipal de Lisboa ( dia 24 de Fev. às 15h. na Praça do Município)

Por Justiça! Por igualdade de tratamento!
Concentração nos Paços do Concelho
Quarta-feira, 24 de Fevereiro, 15:00 horas



Após duas deliberações sobre a aplicação do SIADAP, votadas em sessão de Câmara, que permitiram a cerca de 4.000 trabalhadores do Município uma subida na posição remuneratória, os antigos vínculos precários permanecem afastados da contagem de tempo para efeitos de carreira.

Ao serem excluídos destas deliberações da CML, para suprimir a falta de aplicação do sistema de avaliação, o tempo de serviço efectivamente prestado por estes trabalhadores tornou-se tábua rasa para o executivo camarário.

Porque esta situação promove uma desigualdade de tratamento entre trabalhadores do Município de Lisboa;

Porque afirmamos ser de elementar justiça que os antigos trabalhadores precários tenham direito à contagem do tempo em que exerceram funções permanentes de serviço em prol do município, independentemente do vínculo;

Porque o processo de integração destes trabalhadores demonstrou o uso abusivo e lesivo de estratagemas (i)legais, baseados em falsas avenças ou prestações de serviço, utilizados pelo município para suprimir carências do quadro do pessoal ao longo de vários anos.

O STML apela a todos os antigos trabalhadores com vínculo precário que participem numa concentração, no próximo dia 24 de Fevereiro (quarta-feira) às 15:00 horas, nos Paços de Concelho.

Os trabalhadores têm dispensa, ao abrigo da lei sindical, entre as 14:00 e as 17:00 horas.


Vamos fazer ouvir o nosso descontentamento perante a INJUSTIÇA!

Em nome da contagem de tempo de serviço, independentemente do vínculo!

Por uma opção gestionária que não descrimine trabalhadores da CML!

Por Justiça! Por igualdade de tratamento!


A tua presença é fundamental. NÃO FALTES!

Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa
http://www.stml.pt/

José Afonso vai ser recordado amanhã (dia 23 de Fev.) em Gouveia por iniciativa da Associação de Estudantes local


José Afonso vai ser recordado amanhã, dia 23 de Fevereira, em Gouveia, por iniciativa da Associação de Estudantes local

Dirigentes sindicais são perseguidos em empresas do concelho de Ovar e da Feira


Depois do ataque aos salários, às convenções colectivas de trabalho e dos direitos em geral, começam a surgir com frequência, casos de repressão e perseguição aos Dirigentes e Delegados Sindicais, no sentido de anular a resistência organizada dos trabalhadores, contra os desmandos do patronato.

O que se está a passar na empresa corticeira Corks Ribas, na Feira, na Rebelde e na ExporPlás no Concelho de Ovar, é elucidativo:

 A Corks Ribas, instaurou um processo disciplinar com intenção de despedimento ao Delegado Sindical, por no exercício das sua funções e por via do Sindicato, ter solicitado a intervenção da ACT sobre questões relacionadas com a Higiene e Segurança no Trabalho, não obstante ter feito orelhas moucas às queixas dos trabalhadores.

 Entretanto e ainda não satisfeitos, instaurou também processos disciplinares a quatro trabalhadores que são testemunhas do Delegado, três dos quais permanecem, com este à porta da empresa..

 A Rebelde, comunicou à Dirigente Sindical da empresa, que estava impedida de fazer trabalho extraordinário, pelo facto de esta ter exercido o direito legal de explicar ás colegas, os mecanismo da bolsa de horas;

 A ExporPlás deixou de actualizar os salários a uma trabalhadora depois de esta ter assumido a função de Dirigente Sindical, recusou-se a pagar os quatros dias para o exercício da actividade sindical como determina o Código de Trabalho, pressionou a para rescindir o contrato por o mútuo acordo e finalmente instaurou um processo disciplinar com intenção de despedimento.

Já depois do processo, o patrão insultou descaradamente a Dirigente Sindical quando esta distribuía um comunicado à porta da empresa. Foi apresentada queixa-crime no posto da GNR, em Esmoriz.

Este é o resultado da crescente subordinação do poder político face ao capital, que está a gerar nas empresas um clima de impunidade, que é preciso travar.

Nota à imprensa da Direcção da União dos Sindicatos de Aveiro

21.2.10

Caminhada SOS Rio Paiva ( no dia 7 de Março, Domingo, a partir das 10h.)



Encontro/Caminhada do Movimento SOS Rio Paiva
PR9 - Canelas (Arouca)
cerca de 16 kms

7 de Março - Domingo

Ponto de encontro:
10h. Junto à Igreja de Canelas (Arouca)
13h. Almoço
Final da caminhada: 17/18 h. (depende do andamento)

Almoço:
cerca de 5€ p/ pessoa
(prato, sopa, pão, bebida)

É necessário confirmar a participação até ao dia 4 de Março (quinta-feira) para marcação no restaurante.
(Há possibilidade de escolher prato vegetariano - referir na marcação)

As marcações podem ser feitas para o 966254675 (Luis)

(caso o tempo esteja manhoso podemos marcar para o domingo seguinte)

Mais informações sobre o percurso clicar aqui: Rota do Xisto

1ª Assembleia do MayDay 2010 ( convocam-se todos para uma reunião em Lisboa no dia 25 de Fevereiro, às 21h)



O MayDay 2010 vai arrancar em Lisboa (e já arrancou no Porto)


Junta-te à 1ª Assembleia do MayDay 2010,

vem pensar e construir este percurso e traz um amigo também,

vamos dar voz aos/às Precários/as e dizer NÃO à exploração!


5ª feira, 25 Fevereiro, às 21h

na Associação de Residentes de Telheiras
Rua Professor Mário Chico, nº 5


maydaylisboa@gmail.com

O Combate ilustrado - lançamento no Porto do livro com as ilustrações publicadas no jornal Combate ( dia 24 de Fev.)


"O Combate Ilustrado"
Apresentação do livro no Porto a cargo de Jorge Silva
Quarta-feira, dia 24 de Fevereiro, 21h30

Local: livraria-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Portotelefone: 22 2026016

"O Combate Ilustrado" é uma selecção de ilustrações e bandas desenhadas publicadas no jornal Combate ao longo de 22 anos, por fim reunidas neste livro com mais de 200 páginas e com a participação de 40 artistas.

Projecção do filme Meat the Truth na Casa da Horta ( dia 24 de Fev. às 21h30)


Projecção do filme Meat the truth, 4ªf, 24 de Fevereiro, 21h30

Documentário apresentado por Marianne Thieme. É a resposta ao “An Inconvenient Truth” do Al Gore, que trata de algumas das causas do aquecimento global, poluição e males afins, mas deixa a questão da pecuária de lado (por motivos políticos). A pecuária é a maior responsável por essa devastação. Acha isso loucura? Assista!

Projecção e debate no final

http://casadahorta.pegada.net/entrada/

Casa da Horta, Associação Cultural

Rua de São Francisco, 12A

4050-548 Porto

Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges.


Email: casadahorta@pegada.net

Tel: 222024123 / 965545519

Horário:
Terça a Sexta das 16h ás 24h
Sábados das 12h ás 24h
Encerrado: segundas, domingos e feriados

Fórum antifascista já está novamente online


Já se encontra de novo online o fórum Acção Antifascista.

Filocafé em Compostela ( Centro Galego de Arte Contemporânea) a propósito do dandismo nos nossos dias ( dia 13 de Março). Abertas as inscrições

Inscrições (gratuitas)abertas: educacioncgac@gmail.com

Com: Sérgio Lago, Lois Gil Magariños, Comba Campoy, Manoel Bonabal Barreiro, Maria Quintans, Elisabete Pires Monteiro, Alexandre Teixeira Mendes, Alberto Augusto Miranda, Marilar Aleixandre, Cruz Martinez, RosaNegra, Alberte Moman, Alba Mendez

Do manequín no escaparate á estrela mediática


A mediados do século dezanove a sociedade europea ábrese paso cara á modernidade enarborando a idea de progreso como estandarte. Só uns poucos, até certo punto nostálxicos, algo decadentes e bastante melancólicos se resisten ao seu avance. O dandi, figura heroica que resiste as arremetidas da modernidade cos nós da súa gravata e con bibliotecas ateigadas dos mellores títulos de todas as épocas de todos os países, enfronta á homoxeneidade, a distinción; á masa, o eu máis absoluto.


A definición máis común de dandismo só fai referencia ao bo gusto, como moito sumado a unha certa excentricidade precursora de novos estilos. Pero os dandis do século dezanove foron moito máis e sobreviviron até os nosos días a través do mito, convertidos en personaxes de novela e en motivos de tratados e ensaios, e tamén a través de certas estratexias que foron asumidas coas vangardas e son perceptibles na obra de moitos artistas contemporáneos.


A narración da exposición articúlase a través de tres figuras paradigmáticas para salientar as achegas de cada un —George Bryan Brummell, Charles Baudelaire e Oscar Wilde— a esta peculiar xenealoxía do dandismo. A mesurada actitude do dandi brummelliano é a necesaria afirmación do eu como única verdade demostrable, o que converte o resto nunha realidade construída, maleable ao gusto daquel disposto a facelo. O baudelairiano constrúe un mundo melancólico, “o último fulgor nas decadencias”, decadente en si mesmo, demostrándose único manipulando os principios da incipiente democracia homoxeneizadora. O dandi wildeano é a icona da modernidade, aquel que vincula a identidade á manipulación ambigua ou excesiva da aparencia e que dotará o termo das connotacións con que chega ao século vinte, o da celebridade e o glamour.


O dandismo é principalmente unha actitude, onde a aparencia é só a exteriorización dunha disposición social, política e tamén moral, que reflicte a vontade de resistencia do individuo dentro da sociedade.