30.10.10

Colóquio sobre Hortas Urbanas em Portugal realiza-se no dia 2 de Novembro no Museu da Ciência em Coimbra


Colóquio
Hortas Urbanas em Portugal
2 de Novembro de 2010, 15.30, Museu da Ciência , em Coimbra


Experiências a partir do chão urbano

O tema da Agricultura Urbana tem vindo a surgir em diversos contextos, sejam a sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar, o desenvolvimento de economias solidárias ou ainda a integração social e urbanística. O objectivo deste colóquio é contribuir para o conhecimento alargado do fenómeno das hortas urbanas em Portugal enfatizando dimensões históricas, localizações e relações sócio-culturais.

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e o CES (Centro de Estudos Sociais da UC) apresentam este o tema a partir de um debate que inclui a sociedade civil, representada por uma associação de moradores promotora das agriculturas urbanas em Lisboa, a administração pública municipal a partir do caso emblemático das hortas comunitárias do Bairro do Ingote em Coimbra, e a comunidade científica, representada pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.


PROGRAMA

15H00 15H30
ECOLOGIA CÍVICA E AGRICULTURA URBANA. O CASO DA ALTA DE LISBOA
Jorge Cancela, Coordenador da AVAAL – Associação de Valorização Ambiental da Alta de Lisboa

15H30 16H00
O CASO DAS HORTAS COMUNITÁRIAS DE COIMBRA: O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS NA PROMOÇÃO DA AGRICULTURA NO QUOTIDIANO DA CIDADE
Francisco Queirós, Vereador da Habitação da Câmara Municipal de Coimbra

16H00 16H30
HORTAS (PERI) URBANAS EM PORTUGAL: PERGUNTAS, DESAFIOS E CENÁRIOS POSSÍVEIS. RUMO A CONSTRUÇÃO DE UMA REDE DE EXPERIÊNCIAS?
Giovanni Allegretti e Juliana Torquato Luiz, CES

16H30
DEBATE ENTRE O PÚBLICO E OS ORADORES

MAIS INFORMAÇÕES
Entrada gratuita
Inscrição obrigatória - enviar email para:
geral@museudaciencia.org



www.museudaciencia.pt/index.php?iAction=Actividades&iArea=1&iId=232

Realiza-se neste fim de semana em Montemor-o-Novo mais um Ao Encontro da Semente




A associação Colher para Semear realiza durante este fim de semana de 30 e 31 de Outubro mais um "Ao Encontro da Semente", desta vez em Montemor-o-Novo.

A participação no encontro é gratuita, com excepção da participação nas oficinas, estas têm um custo total (que engloba a frequência de todas as oficinas) de 20 euros para não sócios e de 10 eurospara sócios.

Estão também convidados para o encontro todos os guardiões de sementes que tragam consigo algumas para expor (numa banca destinada a todos) e para partilhar com os demais visitantes e guardiões, por forma a valorizar ainda mais este momento de confraternização .

O encontro decorrerá na Sociedade Carlista de Montemor-o-Novo e servirá para trocar sementes, assistir a palestras, participar em oficinas e ter contacto com o património agrícola-vegetal do concelho. Lá será exibido, nos dias 30 e 31, o documentário “Guardiões de Montemor-o-Novo”, realizado por Tiago Fróis e Rui Cacilhas. Este documentário regista as visitas que a Associação Colher para Semear realizou a vários hortelões montemorenses, com o intuito de trocar sementes


Ao Encontro da Semente 2010
O levantamento efectuado no concelho de Montemor-o-Novo trouxe ao de cima, no espaço de tempo facultado, a fracção visível e possível da grandeza que contém o património cultivado nesta região. Quer isto dizer que ele é porventura mais vasto – e só não será ainda maior por causa da erosão que sofreu no último meio século, com a introdução da venda globalizada de variedades híbridas, que de início se mostram produtivas mas rapidamente degeneram.

Esse novo contexto teve efeitos imediatos, sociais e económicos. Por um lado, a troca de material genético entre agricultores passou a ser descontinuada, com consequências, ainda pouco estudadas, nas relações que um tal comportamento civil permitia estabelecer e consolidar; por outro lado, do ponto de vista económico o resultado foi mais perverso, levando os agricultores a entrar num ciclo de dependência e a abandonar por completo a capacidade de gerir os seus destinos, ao perderem autonomia reprodutiva e alimentar.

Montemor-o-Novo, como centro histórico de passagem que continua a ser, situado no eixo Évora–Lisboa, foi particularmente afectado por este fenómeno. No entanto, uma tal especificidade pode de igual modo contribuir para a manutenção da diversidade agro-alimentar da região, através da sua promoção na oferta gastronómica da restauração e do turismo rural. Os montemorenses têm uma aptidão inata para a horta, revelando esse seu apego a quantidade de quintais esmeradamente cultivados que aqui se vêem, tanto em redor da cidade como nas suas freguesias, exemplo notável de como é possível as pessoas serem detentoras de alguma autonomia (de bastante até, em certos casos), conseguindo assim, além das inerentes poupanças, obter conscientemente uma maior segurança alimentar.

A actividade agrícola do concelho sofreu algumas modificações: a cultura de cereais já conheceu melhores tempos e essas áreas foram ocupadas pela prática extensiva de criação animal, sobretudo gado vacum. As searas de trigo e aveia desapareceram quase por completo, sendo a cevada o único cereal que persiste, e mesmo este raramente se vislumbra.

Pela positiva, registe-se a continuidade de culturas tradicionais, sendo o exemplo mais marcante o da «roxa de Montemor», uma cebola excepcional que faz chorar de várias maneiras; e outras variedades continuam nas mãos dos guardiões mais idosos e persistentes, na esperança de que a geração seguinte lhes dê continuidade.

Um dos propósitos da nossa iniciativa, Ao Encontro da Semente, é alcançar essa ligação geracional, ilustrando a necessidade de dar prolongamento às presentes actividades hortícolas e agrícolas, realçando as qualidades dos alimentos nelas produzidos e promovendo a sua utilidade, com vista a mantermos o leque das opções alimentares; e sobretudo realçando estas produções como forma comprovada da inerente capacidade de adaptação de tais culturas às condições do ecossistema.

Como nos encontros anteriores, podemos tirar partido desta ocasião para trocar e partilhar ideias, conversas e sobretudo sementes. A transmissão da semente, em si mesma, tem um significado que, embora físico, roça o espiritual. Com efeito, desde a sedentarização do homem e a consequente intervenção agrícola, tem sido praticada e faz parte da nossa génese a partilha de sementes como moeda de troca de bens úteis. Quanto aos laços amistosos que semelhante acção provoca, são sobejamente conhecidos e sentidos por todos os seus praticantes, aproveitando nós a oportunidade para recomendar esta experiência, que nos aproxima uns dos outros e nos humaniza.

A presente exposição, demonstrativa da dedicação das mulheres e dos homens deste concelho que convivem com a realidade do mundo rural, pretende ser uma simbólica homenagem a todos eles. Nos tempos que se adivinham, esta conduta pode ter uma importante função de referência, sendo conveniente transmiti-la a uma sociedade que anda em busca de soluções.


Sexta-feira 29 de Outubro

Sociedade Carlista
14h - Visita à exposição pelos alunos das escolas do concelho de Montemor-o-Novo

Sábado 30 de Outubro

Sociedade Carlista

9h. - Recepção e inscrição dos participantes

9h30 - Sessão inaugural d’«Ao Encontro da Semente», abertura da exposição e troca de sementes

10h - Apresentação do levantamento do património agrícola vegetal desde há muito cultivado no
concelho de Montemor-o-Novo, por José Miguel Fonseca. Moderadora: Teresa Pinto Correia

11h - «Montemor-o-Novo, refúgio da Vitis silvestris», por George Bohm

12h - «Colher dos mais velhos, Semear entre os mais novos», por Vitor Guita e Simão Comenda
13h30 - Almoço

15h - Filme documentário Guardiões de Montemor-o -Novo, realização de Tiago Fróis,
montagem de Rui Cacilhas (recolhido junto dos guardiões de Montemor-o-Novo)

15h15 - «O Montado como sistema tradicional», por Ana Margarida Fonseca

16h - Oficina do Barro, por Bernardino Cantanhede*

20h - Jantar

22h - Baile das Colheitas

Domingo 31 de Outubro
Sociedade Carlista

9h30 - Oficina prática de recolha e conservação das sementes, por José Miguel Fonseca*
11h30 - Oficina do mel, dois exemplos: O cortiço, por Custódio Pereira e Juvenália Cantanhede*
A colmeia móvel, por António Abel*

13h - Almoço
Repetição do documentário Guardiões de Montemor-o-Novo
Mesa de Sábios Agricultores. Conversa moderada por Graça Ribeiro e José Miguel Fonseca
Conclusões e reflexões sobre o “Ao Encontro da Semente de 2010”
Encerramento musical do encontro com o Coral de São Domingos

Greve dos corticeiros


Nota à imprensa do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte

MIGALHAS SALARIAIS!

É o que a associação da cortiça ( APCOR) diz ter para os trabalhadores corticeiros à mesa das negociações, ao apresentar a proposta de actualização salarial de (0,22€ dia), justificando-se com o estado em que o país se encontra, numa clara tentativa de imputar a responsabilidade a quem lhes dá o lucro (os trabalhadores).

Recordamos que só o grupo AMORIM nos primeiros 6 meses do ano alcançou (11,6 Milhões) num ano de”CRISE” depois deter procedido um despedimento colectivo.

A referida proposta da APCOR dos (0,22€) foi feita no dia 13 de Outubro na terceira e “ultima reunião de negociação do contrato”, contra a já magra proposta que os Sindicatos (CGTP) apresentaram (0,60€ dia) que não foi aceite. Convêm não esquecer que o salário mínimo nacional aumentou no princípio do ano (0,83€ dia) e este sector nacional é líder mundial.

Por estas razões o Plenário de Dirigentes, Delegados e Comissões de trabalhadores do Sindicato dos Operário Corticeiros do Norte tomou a decisão de marcar uma greve sectorial para os corticeiros com inicio às 0 horas do dia 27 e fim às 24 horas do dia 28 de Outubro.

A Greve será seguida de uma concentração frente à APCOR entre as 10 horas e as 21 horas do mesmo dia para onde convergirão os trabalhadores em greve.

Trabalhadores das empresas do grupo Amorim vão desfilar a partir das 14 horas desde os locais de trabalho até ao local da vigília.

É desta forma que os obreiros da grande fortuna do grupo Amorim mostram o seu repúdio a esta associação patronal que se diz cooperante na partilha e se afirma como Instituição de bem..!

A DIRECÇÃO

Concentração de Reformados em Aveiro no dia 3 de Novembro às 15h.


Concentração de Reformados

Dia – 3 de Novembro de 2010.

Hora – 15.00 horas.

Local – Segurança Social de Aveiro.

Tal como a generalidade dos trabalhadores portugueses, também os reformados que já vivem com grandes dificuldades e na da pobreza por causa das pensões de miséria, vêm agora a sua situação a piorar com as novas medidas anunciadas pelo governo.

Em nome da crise o governo, de mãos dadas com o PSD, está a tirar aos trabalhadores e aos reformados, para dar aos bens instalados na vida e engordar as contas bancárias dos ricos.


Não querem aumentar as pensões mas reduzi-las através:

Do aumento do custo de vida;

Do aumento do IVA de 21 para 23% e nalguns produtos essenciais de 6 para 23%;

Da lei das condições de recurso que leva à redução e/ou ao fim de prestações sociais;

Do aumento dos medicamentos, exames, análises, e outros serviços de saúde;

Do aumento dos impostos para os reformados.


O governo está também a degradar a qualidade dos serviços públicos, pagamos mais e somos pior servidos.

O que está já é muito mau, mas eles querem piorar as coisas com novas medidas injustas a aprovar no Orçamento de Estado para 2011.

É neste quadro que a InterReformados (Organização dos Reformados da União dos Sindicatos de Aveiro CGTP-IN), decidiu convocar uma Concentração para o dia, hora e local acima referenciados.

Vamos exigir melhores pensões e melhor protecção social;

Vamos exigir justiça e mais respeito pelos os reformados;

Vamos exigir mudança de políticas.

Uma delegação da InterReformados fará a entrega na Segurança Social e no Governo Civil, de um documento com as suas preocupações e reivindicações.

Aveiro, 27 de Outubro de 2010

A Direcção Distrital da InterReformados

Economia Sem Muros é o livro a ser lançado no CES-Lisboa no dia 2 de Nov. às 17h30


Lançamento de livro A Economia Sem Muros
2 de Novembro de 2010, 18h30, CES-Lisboa,


Picoas Plaza, Rua Tomás Ribeiro, 65

A sessão contará com a presença dos organizadores e coordenadores do livro, Vítor Neves e José Castro Caldas, e Pedro Lains (Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)

A economia é um mecanismo dotado de leis naturais que não devem ser transgredidas, ou a economia é uma construção social e política? A economia é um assunto apenas para economistas, ou deve dizer respeito a todos?

A “Economia Sem Muros”, livro recentemente publicado na colecção CES-Almedina, reunindo contribuições de investigadores com diversas proveniências disciplinares, interroga-se quanto à natureza da economia e do conhecimento económico. São “velhas” questões, mas que continuam actuais e sem uma resposta consensual. “A Economia Sem Muros” pretende precisamente contribuir para clarificar os termos do debate. Um debate para o qual todos estão convidados.

A Economia como ciência atravessa actualmente um período de profunda transformação. Em causa está a forma como o "económico" é pensado e a sua relação com o "político", o "moral", o "social" e o "ambiental". O que é (e não é) "económico"?



O que é (e deve ser) a Economia como saber ou ciência? A Economia limita-se (e deve limitar-se) a interpretar ou descrever a realidade ou constrói ela própria a realidade que ao mesmo tempo descreve? O que significa "pensar como um economista"?


O que une um grupo de estudiosos numa profissão autónoma chamada "Economia" e os distingue de outros que também se dedicam a analisar a "economia"? Podem os economistas aprender com abordagens provenientes de outros domínios disciplinares? O que aprendemos com a história da disciplina?


Este livro é o resultado da procura de respostas para estas questões por parte de economistas e outros cientistas sociais portugueses

Introdução
À procura de sentido(s) para a Economia Vítor Neves e José Castro Caldas

SECÇÃO I - A Economia à procura do seu objecto


1. O "económico" e o "economicismo"
João Ferreira do Amaral

2. O que é afinal o "económico"? A Economia como ciência moral e política
Vítor Neves

3. Economia e crematística dois mil anos depois
José Castro Caldas

4. Facetas da heterodoxia: da orto-negação à hetero-afirmação.
Espaços de diálogo e de reconstrução
Carlos Pimenta

SECÇÃO II - Racionalidade económica: descrição, prescrição ou construção?

5. De ciência da escolha à ciência do comportamento:
por onde anda o indivíduo na Economia?
Ana Costa

6. Modelos racionais de comportamentos irracionais: Uma RI-análise
Mare Seholten

7. Terá chegado o tempo dos arquitectos e designers económicos?
Ana Cordeiro Santos

8. Motores, fotos, quimeras e monstros: quão performativa é a ciência económica?
Rafael Marques

9. É a economia, estúpido, vs. é a dádiva, estúpido. Reflexões de um antropólogo
sobre o ensino da Antropologia a futuros economistas
Filipe Reis

SECÇÃO III - Construindo pontes no passado

10. A Economia em tempo de crise: desafios a uma ciência com história
José Luis Cardoso

11. Do "eterno retorno" da História da Economia Política ou dos "fins" da Economia?
Joaquim Feio

12. Os instrumentos e usos dos economistas
Tiago Mata

Epílogo

Uma ciência indisciplinar: A cidade dos economistas
José Reis

Lançamento do livro Uma ciência de rosto humano, em memória da activista eco-social Paula Tavares ( no dia 3 de Nov. no Instituto Superior Técnico)



Realiza-se no dia 3 de Novembro às 17h30 no Instituto Superior Técnico de Lisboa o lançamento do Livro: "Uma Ciência de Rosto Humano", em memória de Paula Tavares.

A Paula Tavares era uma jovem e brilhante bióloga, com uma carreira académica e científica no Instituto Superior Técnico já iniciada, e uma empenhada activista social e ambiental na luta ecológica e pelos direitos sociais, que viu a sua vida interrompida por um lamentável acidente de viação, há cerca de um ano.
Doutorada em biologia, Paula Tavares era investigadora em questões ambientais e autora de inúmeras publicações nas suas áreas de interesse: Biodiversidade, indicadores de qualidade ambiental, indicadores de alterações ambientais, ecotoxicologia, entre outros. Paula era extremamente activa em defesa da soberania alimentar dos povos e alertando para os perigos ambientais e sociais da produção de alimentos transgénicos nos campos

A sua energia, empenho, amizade e camaradagem serão certamente relembrados através deste livro, que será lançado no próximo dia 3 de Novembro no Salão Nobre do Inst. Sup. Técnico, sublinhado as causas em que se empenhou, sempre com um grande respeito pelos seus colegas.

Um artigo da Paula Tavares:

Agostinho da Silva e o antipoder

"Os povos serão cultos na medida em que entre eles crescer o número dos que se negam a aceitar qualquer benefício dos que podem; dos que se mantêm sempre vigilantes em defesa dos oprimidos não porque tenham este ou aquele credo político, mas por isso mesmo, porque são oprimidos e neles se quebram as leis da Humanidade e da razão; dos que se levantam, sinceros e corajosos, ante as ordens injustas, não também porque saem de um dos campos em luta, mas por serem injustas; dos que acima de tudo defendem o direito de pensar e de ser digno."
Agostinho da Silva, in Diário de Alcestes

Excelente filme animado sobre a necessidade de mudarmos o paradigma da educação


Conferência Internacional da educação crítica (International Conference on Critical Education)


Conferência Internacional sobre a educação crítica
(INTERNATIONAL CONFERENCE ON CRITICAL EDUCATION)
realiza-se a 12 e 16 Julho de 2011, em Atenas, Grécia
Aceitam-se, entretanto, inscrições para participantes, assim como contribuições escritas de interessados em apresentarem os seus textos

Organização das revistas:
JOURNAL OF CRITICAL POLICY EDUCATIONAL STUDIES (UK)
CULTURAL LOGIC (USA/CANADA)
KRITIKI (GREECE)
RADICAL NOTES (INDIA)

Conference and Local Organizing Committee Coordinators:
Dave Hill, (Middlesex University, UK)
Peter McLaren, (UCLA, USA)
Kostas Skordoulis, (University of Athens, Greece)

Keynote Speakers:
Dave Hill, (Middlesex University, UK), Peter McLaren, (UCLA, USA), Ravi Kumar (Jamia Milia Islamia University, Delhi, India).

Participants should submit an abstract of 300 words by: 15 December 2010.
Notification of acceptance of paper presentation by: 15 January 2011.
Full papers should be submitted by: 30 May 2011.
The papers will be peer reviewed and published in the Conference Proceedings.

Conference Fee
The Conference fee is 300 Euros.
Participation of unemployed, and of colleagues from the third world is free/ no fees.

The Journal for Critical Education Policy Studies is a free e-journal published by The Institute for Education Policy Studies (IEPS)
http://www.jceps.com/

Institute for Education Policy Studies
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http://www.ieps.org.uk/