25.2.08

Próximas mobilizações dos professores em Coimbra ( dia 26, às 21h.), em Viseu e Castelo Branco (dia 27)

Coimbra:
Cordão Humano dos professores na Praça da República
26 de Fevereiro, às 21h.
Um cordão "em defesa da dignidade de ser professor".


Depois da concentração na Praça da República os docentes seguirão "até à DREC (delegação do ME em Coimbra) numa caminhada que simbolizará o protesto da unidade dos professores para mudar a actual política de educação.



Viseu:
Concentração de professores no Audit.º Mirita Casimiro
27 de Fevereiro, às 17 horas



Castelo Branco:
Vigília de professores em frente ao Governo Civil
27 de Fevereiro, às 21h.




“O protesto da unidade dos professores para mudar a Educação”,

PORQUE ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR.

A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS A ACTUAL POLÍTICA

Protesta

INDIGNA-TE

http://sinistraministra.blogspot.com/


http://movimentoprofessoresrevoltados.blogspot.com/


http://emdefesadaescolapublica.blogspot.com/

Convocatória para a Marcha da Indignação dos Professores (dia 8 de Março em Lisboa)

O Ministério da Educação e o Governo acabam de demonstrar, pela segunda vez em pouco tempo, que a atitude de total inflexibilidade até hoje revelada começa a apresentar fragilidades.


Tal deve-se, essencialmente, à tremenda luta que os professores e educadores têm vindo a desenvolver e ao facto de não estarem isolados.

1º momento recente: a alteração de prazos para a avaliação do desempenho ser implementada nas escolas.

2º momento recente: hoje com algumas alterações ao seu projecto sobre a futura gestão das escolas.


MAS NÃO NOS ILUDAMOS: ESTAMOS PERANTE RECUOS TÁCTICOS, MANTENDO-SE A INTENÇÃO DE FAZER PASSAR O ESSENCIAL.

No 1º caso, mantém-se o regime de avaliação e pretende-se que, independentemente dos prazos, se aplique este ano e nos moldes previstos.

No 2º caso, mantém-se o essencial do projecto da gestão, senão vejamos as questões que ficam por alterar:

· imposição de um órgão unipessoal de gestão;

· grande concentração de poderes no director;

· percentagem reduzida de docentes no Conselho Geral;

· desvalorização do Conselho Pedagógico, subordinando o primado do pedagógico ao administrativo;

· fim de princípios fundamentais como os da colegialidade e elegibilidade.


Apesar disto, não desvalorizamos os pequenos recuos que começam a vislumbrar-se e, quando assim é, cresce a certeza de que agora, mais do que nunca, há que lutar e aproveitar estas fragilidades do ME.


É nesse contexto que a FENPROF afirma que:


ESTE É O MOMENTO PARA APROFUNDAR A LUTA DOS PROFESSORES E DAR-LHE EXPRESSÃO DE RUA, PELO QUE, A FENPROF PROMOVE A

"MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES"




A FENPROF convoca todos os professores e educadores portugueses para uma Grande Manifestação Nacional a realizar no sábado, dia 8 de Março, em Lisboa.

Esta Manifestação designar-se-á MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES e decorrerá sob a consigna:

ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR!

A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS ESTA POLÍTICA!




ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR

– permanentemente desrespeitado e desconsiderado pelos responsáveis do ME, entre outros governantes!

– sujeito a horários de trabalho pedagogicamente desadequados e que retiram qualidade ao desempenho dos docentes.

– com um ECD que desvaloriza os profissionais e a função docente e que urge ser renegociado.

– com uma avaliação dos professores que é burocrática, injusta e ofensiva dos profissionais e que deve ser urgentemente alterada.

– com o tratamento dado a docentes que deram o melhor de si à Educação e agora serão remetidos para supranumerários, como se de trapos velhos se tratassem.

– com a tremenda instabilidade em que vivem milhares de professores contratados, muitos outros milhares no desemprego e a quem, o ME, pretende retirar a qualidade de "docente" com o designado "exame de ingresso" a que os sujeitará.

Também no Ensino Superior, o problema da precariedade e do desemprego atinge proporções inéditas e extremamente preocupantes.





A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS ESTA POLÍTICA:

– que degrada as suas condições de trabalho e o seu funcionamento em resultado de uma cada vez maior desresponsabilização do Estado e de um crescente desinvestimento público.

– que aponta para a desvalorização do primado do pedagógico face ao administrativo, por via de um regime de direcção e gestão que reduz ao mínimo ou liquida espaços e princípios de participação democrática.

– que retira capacidade de resposta aos alunos com necessidades educativas especiais, ferindo de morte princípios essenciais da escola inclusiva.

– que prevê privatizar o parque escolar do Secundário e entregar aos municípios todas as responsabilidades em relação à Educação Pré-Escolar e Ensino Básico.

– que já encerrou mais de 2.000 escolas e prevê encerrar, ainda, outras tantas.

– que transforma o que deveria ser uma escola a tempo inteiro, num conjunto de ofertas [prolongamento de horário, AEC's] sem qualidade nem regulação.

– que se prepara, para, em nome da poupança degradar a qualidade do ensino no 2º Ciclo do Ensino Básico.

– que empurra as Instituições de Ensino Superior Público para a privatização.



E TAMBÉM NÃO SE PODE SER PROFESSOR

COM TANTA INCOMPETÊNCIA DA EQUIPA MINISTERIAL



No que meteu as mãos, o ME criou confusão e embrulhada, sendo responsável por centenas, eventualmente milhares de processos em Tribunal.

Ø Foi o concurso de professores: apesar de, este ano, abranger poucos docentes foi uma confusão [portarias em férias, docentes do grupo 210, a colocação na Educação Especial de docentes sem formação,…].

Ø Foi o acesso a titular: com todas as confusões, irregularidades e ilegalidades cometidas.

Ø É a avaliação dos professores: mergulhada num mar de confusões e com orientações do ME que contrariam decisões do Tribunal.



É CASO PARA DIZER QUE ESTA EQUIPA MINISTERIAL, NO QUE DEITA MÃO, ESTRAGA!

Uma equipa e um Governo que, além disso, preferem o insulto à negociação, preferem a mentira à assunção dos problemas, preferem a demagogia à verdade!

Esta Marcha da Indignação dos Professores surge como uma iniciativa da FENPROF. Contudo, a sua promoção não se encontra fechada. Por convocarmos todos os professores e educadores para 8 de Março, convidamos todas as organizações que os representam para se juntarem e serem promotores: organizações sindicais, associações, movimentos, …Todos!



A partir de hoje e até dia 8 de Março, a prioridade da FENPROF será mobilizar para a Marcha da Indignação dos Professores.

Entretanto, vai também ser posto a circular, em Março, um abaixo-assinado de exigência de horários de trabalho pedagogicamente adequados. Simultaneamente, na net, vai circular uma carta para, individualmente, os docentes contratados e desempregados protestarem contra o designado "exame de ingresso".



E, depois?
O que os professores farão no 3º período, sozinhos ou em convergência com outros sectores da Administração Pública ou mesmo do privado essas serão as decisões a tomar pelo Conselho Nacional da FENPROF que reúne em 10 e 11 de Março.
Ou o ME muda de atitude ou o 3º período, nas escolas, será tudo menos tranquilo.
Ou o Governo muda de política e de medidas ou os professores tornar-lhe-ão muito difícil a vida no período que resta da Legislatura, assumindo a FENPROF, nessa luta, as responsabilidades que se exigem à organização sindical que é mais representativa!

Conversa sobre Casa Viejas em Aljustrel ( no próximo Sábado)



No próximo Sábado voltam a Aljustrel para uma conversa, alguns companheiros do Centro Social Okupado e Autogestionado Casas Viejas, de Sevilha.


Uma conversa acerca desta experiência, enquanto durou, e o seu mediático despejo. Uma troca de ideias e o que vier mais a dar... é a partir das 17 .00 no Club para aqueles que não aparecem só para os concertos.


Depois, para os que ficam (pela janta vegetariana) e para os que sempre aparecem há concerto punk rock de volta com os ABANDALHADOS de Odemira, e pela primeira vez com os ENFRASCADOS.

Sobre Casas Viejas (desalojada em Dezembro último) ver
http://www.alasbarricadas.org/forums/viewtopic.php?t=24456


Debate sobre os novos desafios lançados pela globalização ao sindicalismo

O Le Monde diplomatique - edição portuguesa promove e organiza um debate em torno do dossiê «Sindicalismo e globalização: novos desafios» publicado no número de Fevereiro do jornal, actualmente nas bancas.


O debate conta com a participações de:

André Freire

Elísio Estanque

José Nuno Matos

António Avelãs


O debate realiza-se na quarta-feira 27 de Fevereiro, a partir das 21h30, no espaço da livraria Ler Devagar (Fábrica de Braço de Prata – Rua da Fábrica de Material de Guerra, Lisboa: frente aos CTT do Poço do Bispo).


Mais info:

Debate sobre a precariedade na Escola Superior de Comunicação Social (28 de Fev. às 16h30)


Vai ter lugar na próxima 5a feira, dia 28 de Fevereiro às 16h30m, um primeiro debate sobre precariedade no trabalho na Escola Superior de Comunicação Social.


@s Precári@s INflexíveis promovem, ou participam na promoção, de um ciclo de debates sobre precariedade.
Já estão na calha debates nas seguintes escolas:
• Faculdade de Medicina de Lisboa
• Faculdade de Letras
• Faculdade de Arquitectura
• ...outros se seguirão.

O primeiro, é já na ESCS e os oradores são:
- Jorge Veríssimo, Coordenador do Gabinete de Estágios da Escola Superior de Comunicação Social
- Jorge Wemans (a confirmar), Director da RTP2
- Diana Andringa, Jornalista
- Michelle Chan, da plataforma de Intermitentes do Espectáculo e Audiovisual
- Pedro Rodrigues, Jornalista e Precário INflexível

Hoje há encontro dos intermitentes (profissionais das artes do espectáculo e do audiovisual) no São Luiz ( às 18h.)

O governo prometeu avançar com um diploma específico para a segurança social, mas, com as limitações desta lei, dificilmente se poderá aplicar. Só será possível legislar positivamente se virmos a participar na feitura deste diploma, e se for entendida a realidade intermitente do nosso trabalho.

VEM AO PRÓXIMO ENCONTRO NO SÃO LUÍZ
2ªFEIRA, DIA 25/02, às 18h

Neste encontro vamos apresentar a nova lei, procurando esclarecer aqueles que não estão a par da situação, debater sobre a segurança social e sobre as injustiças dos recibos verdes, para programar acções a desenvolver e a apresentar brevemente.

A PRESENÇA DE TODOS É FUNDAMENTAL / PASSA A PALAVRA!

É importante recuperarmos visisbilidade, apenas com perseverança conseguiremos que nos escutem e que os nossos direitos voltem a fazer parte da agenda política.

Em defesa dos Intermitentes, para uma cultura permanente!
intermitentes@gmail.com


Informação recolhida em: