6.12.10

Colóquio Internacional Anual da Sociedade P.-J. Proudhon realiza-se sob o lema «Proudhon, jurista ou moralista?» (dia 11 de Dez.)


O Colóquio Internacional Anual que a Sociedade P.-J. Proudhon organiza periodicamente realizar-se-á no próximo Sábado, 11 de Dezembro, em Paris, desta vez sob o lema

Proudhon, juriste ou moraliste ?

PROGRAMA

9 h 30. Georges NAVET, Proudhon et Kant, sanction et instance morale.

10 h 00. Pierre ANSART, Philosophie et sociologie du droit chez Proudhon.

10 h 30 - 10 h 45. Débat.
10 h 45 - 11 h 00. Pause.

11 h 00. Anne-Sophie CHAMBOST, Du droit de punir à la peine : interrogations proudhoniennes sur la justice criminelle.

11 h 30. Jorge CAGIAO, Démocratie et théorie du droit fédératif chez Proudhon et Kelsen.

12 h 00. Débat.
12 h 30 - 14 h 00. Pause-repas.

Après-midi.
14 h 00. Édouard JOURDAIN, Le juste, le Bien et l’anarchie : une lecture de Proudhon au-delà du clivage entre libéraux et communautariens.

14 h 30. Alexis DABIN, Principe d’un nouveau droit chez Proudhon : la Mutualité.

15 h 00. Débat.
15 h 15 - 15 h 30. Pause.

15 h 30. Samuel HAYAT, La justice plutôt que la loi : les fondements anarchistes des droits de la personne.
16 h 00. Fawzia TOBGUI, Action, volonté et morale chez Proudhon.
16 h 30. Débat final.


Entrée libre et gratuite
Possibilité de repas sur place
FIAP Jean Monnet
(Foyer International d’Accueil de Paris)
30 rue Cabanis, 75014 PARIS
Métro : Glacière (ligne n° 6)


Proudhon : morale ou droit ?

S’il est toujours méthodologiquement possible de ne s’intéresser qu’au réseau de concepts qu’un auteur a élaboré, une telle approche ne saurait néanmoins complètement récuser la voie qui consiste à aborder le même auteur par le versant de ce qu’il est avant toute réflexion : dans ses impulsions, dans ses élans, dans ses affects, tels que les expriment son style et sa manière de réagir aux événements ou à la critique.

On n’en finirait plus de dénombrer les commentateurs qui déclarent que tout bien considéré, Proudhon est d’abord et avant tout un moraliste. Ils se réfèrent ce disant plus à une tonalité et à une attitude générale du Bisontin qu’à ce que ses écrits ont explicitement thématisé et théorisé. Plus à un Proudhon saisi pour ainsi dire à l’état anté-conceptuel, qu’au Proudhon producteur et travailleur de concepts. Le risque est ici de finir par considérer que l’anté-conceptuel pré-détermine et pré-oriente l’ordre du conceptuel. Le droit dont se réclame le Proudhon conceptuel ne serait ainsi que le déguisement de la morale qui imprègnerait, comme malgré lui, un Proudhon plus fondamental.

Proudhon moraliste spontané ? La connotation de légère désuétude qui accompagne la formule (et qui ne va pas sans une certaine condescendance envers celui qui est ainsi catalogué) incite au moins à s’en méfier, et surtout à se demander quelle est la part, dans cette supposée « morale », des indignations et des colères qui mériteraient davantage d’être qualifiées de « politiques ».

Le Proudhon « conceptuel », le Proudhon théoricien, se présente en tout cas non pas comme un champion de la morale, mais comme le champion du droit. Il ne se prétend pas pour autant juriste, il se prétend plus volontiers « justicier ». C’est dire que le droit qu’il défend bouscule par nature le droit en place (dans sa structure, ses fondements et ses fonctions) en se voulant expression adéquate de la « justice ».

L’époque abonde en écrits (de philosophes, de juristes, d’historiens, de politiques…) qui s’interrogent sur les tenants et aboutissants du droit, sur ce qui le rapproche ou l’éloigne de la morale. L’autodidacte Proudhon a lu énormément. Qu’a-t-il retenu, qu’a-t-il repris, de qui s’est-il inspiré ? Distingue-t-il explicitement le droit de la morale ? N’opère-t-il pas plutôt à partir d’une indistinction qu’il faudrait se garder de ranger trop vite sous le signe de la confusion, puisqu’elle signifie que le principe ultime est toujours la justice elle-même, dont le droit et la morale ne sont que des dérivations ? A la formule du Proudhon « moraliste » spontané ne faudrait-il pas alors substituer la formule d’un Proudhon « justicier » spontané ?

http://societeproudhon.ouvaton.org/

O TGV tem que parar - Sessão de debate e informação na Severa ( dia 18, às 14h)


O projecto do Comboio de Alta Velocidade em Portugal e a necessidade de o parar

:: Experiências de luta em Itália e no País Basco ::
18 de Dezembro, das 14h às 20h


O TGV, cujas obras vão ser brevemente iniciadas, é um dos projectos mais destruidores que o capitalismo concebeu para a região portuguesa. O impacto que terá no meio ambiente e nas vidas de todos é muito maior e muito diferente que aquele previsto por organizações ambientais e sociólogos do Estado. O TGV traz consigo a actualização do sistema de miséria em que todos vivemos abrindo a partir daqui o espaço necessário para que muitas mudanças sejam feitas na sociedade portuguesa. O controlo social, a transformação do território, a militarização das ruas e a urbanização desenfreada nas cidades, vilas e aldeias por onde passa a Alta Velocidade são apenas consequências imediatas de um projecto de desenvolvimento que é necessário combater

Este processo de destruição teve já lugar em outras partes deste mundo, nomeadamente em França, Itália, Espanha e Pais Basco e em todos eles contou com grupos e movimentos de oposição variados tendo sido em alguns locais uma luta sem tréguas pela destruição das máquinas e instituições que queriam levar avante a construcção da infraestrutura do comboio. Muitas destas lutas continuam activas tal como as linhas de alta velocidade e o seu desfecho é imprevisível em inumeros sítios. No meio de tudo isto apenas nos alegra o facto de que para muitos lutar contra o TGV é apenas o início de uma luta mais ampla contra o desenvolvimento do Capital e muitos outros dos seus projectos.

Perante a necessidade de divulgar e debater experiências de luta contra os vários projectos do TGV pela Europa (Itália e País Basco) e divulgar informação sobre este projecto em Portugal vai decorrer dia 18 de Dezembro na SEVERA a Jornada contra o TGV.


SEVERA: Largo da Severa nº 11, LIsboa, Mouraria.

http://www.contraotgv.blogspot.com/

Curso de Aves Invernantes da Serra da Estrela(17 a 19 de Dezembro, em Gouveia)




A região da Serra da Estrela representa um dos melhores locais em Portugal para observar algumas espécies de aves invernantes que noutras regiões do país são relativamente raras. Se a altitudes baixas a diversidade de aves durante o Inverno não é muito diferente da que se pode encontrar noutras zonas do país, nas zonas mais elevadas e com maiores adversidades, ocorrem espécies que estão bem adaptadas ao clima frio e à neve, como a Ferreirinha-alpina e a Escrevedeira-das-neves. Além destas, é possível observar o Melro-de-colar, o Dom-fafe, o Lugre, a Petinha-ribeirinha, o Tordo-zornal, o Tordo-ruivo, entre outras espécies quer residentes na região quer exclusivamente invernantes. Pretende-se assim, com este curso dar a conhecer a diversidade de aves que ocorrem no Inverno na região da Serra da Estrela, dar a conhecer as particularidades das migrações e das adaptações ao frio e à neve e dar a conhecer alguns dos melhores locais na Serra da Estrela para observar as aves invernantes. Além disso, pretende-se suscitar o interesse e a sensibilidade pela observação regular de aves e pela conservação da avifauna e da natureza em Portugal.


PROGRAMA

17 de Dezembro (Sexta-feira)

Local: Gouveia (Delegação do PNSE)

16:00 – Abertura do secretariado e recepção dos participantes

17:00 – Abertura, apresentação do curso e das entidades organizadoras

17:30 – As Aves Invernantes na Serra da Estrela (Teórico)

18:30 – Pausa para café


19:00 – Locais de interesse para observação de aves na Serra da Estrela durante o Inverno (Teórico)

20:00 – Jantar



18 de Dezembro (Sábado)

Local (ponto de encontro): Câmara Municipal de Gouveia

07:00 – Saída de Campo (Prático):

Áreas agrícolas e zonas húmidas (Celorico da Beira e barragem do Caldeirão)


12:00 – Almoço no campo*

13:30 – Saída de Campo (Prático):

Áreas agrícolas e zonas húmidas (Médio Zêzere: Manteigas - Covilhã)


18:00 – Adaptações das aves ao frio (Teórico)

19:00 – Migrações de Outono/Inverno (Teórico)

20:00 – Jantar


19 de Dezembro (Domingo)

07:30 – Saída de Campo (Prático):

Zonas de montanha (Vale do Rossim e Alto Zêzere)


12:00 – Almoço no campo*

14:00 – Saída de Campo (Prático):

Zonas de montanha (Penhas da Saúde, Piornos e Torre)


17:00 – Encerramento do curso.

ALOJAMENTO
Existe a possibilidade de alojamento nas instalações da Direcção Regional de Agricultura, em Gouveia, a preços acessíveis (cerca de 10€ / pessoa): Tel: 238491043.


Inscrições e preços:
http://www.aldeia.org/portal/PT/5/EID/180/DETID/1/default.aspx

Ciclo de documentários promovido em conjunto pela Casa da Horta e pela livraria-café Gato Vadio nos dias 9, 10, 15, 17 e 22 de Dezembro

A partir da quinta-feira, 9 de Dezembro, começa um ciclo de documentarios da Casa da Horta em parceria com os companheiros de sonhos e intervenção cultural da Livraria e café-bar Gato Vadio.



Programação:

9 Dezembro: Consuming Kids-Casa da Horta-22 h.

10 Dezembro: Addicted to plastic-Gato Vadio-22 h.

15 Dezembro: Garbage Warrior-Casa da Horta-22 h.

17 Dezembro: Les Glaneurs et la glaneuse-Gato Vadio-22 h.

22 Dezembro: Corações Valentes sem descanso-Casa da Horta-22 h.


Sinopses dos documentarios:


9 Dezembro-Casa da Horta-“Consuming kids”



“Consuming kids” põe em destaque o lado patológicamente perverso das actuais Corporações e a maneira em que se está tentando transformar desde os primeiros anos de vida as crianças estadounidenses em consumidores.
Se a publicidade não é algo recente, há que dizer que até aos anos 70 incentivava de maneira muito mais ingénua as compras de produtos. È a partir da presidência de Ronald Reagan que começa a actual tendência: as autoridades destinadas a controlar os anúncios são despojadas de qualquer poder e começa um bombardeio mediático descontrolado que tem como alvo crianças e pré-adolescentes:

O que vem a seguir é historia recente, e não só nos Estados Unidos. Toda a oferta televisiva torna-se num grande recipiente de anúncios ocultos, e as crianças tornam-se cada vez mais protagonistas dos anúncios, até de produtos não directamente conectados com a infância e a adolescência.

Mas é nos últimos dez anos que entramos numa nova fase das modalidades publicitárias, uma fase que pode ser definida quase ideológica: as corporações já não estão interessadas em vender produtos, mas sim em vender um modelo de vida. “Consuming kids” mostra-nos pedaços assustadores do quotidiano televisivo nos Estados Unidos. Além da maneira preocupante com que se propõem modelos culturais violentos e sexistas, as mensagens que transmitem é que somos o que possuímos, as nossas roupas e os nossos objectos criam a nossa identidade, mas sobretudo a nossa felicidade.
V.O em inglês, legendada em português


10 de Dezembro-Gato Vadio- “Addicted to plastic” (Viciado no plástico)



Can’t live without it, can’t destroy it. “Viciado no plástico” é um documentário centrado na produção mundial e das consequências do plástico no meio ambiente. O autor viajou durante 3 anos filmando em 12 países e nos 5 continentes, incluindo duas viagens para o centro do oceano Pacífico onde se acumula uma quantidade gigantesca de desperdícios. O filme mostra também o percurso do plástico nos últimos 100 anos, informando-nos através de entrevistas com especialistas de topo sobre soluções práticas e inimagináveis sobre reciclagem, toxicidade e biodegradabilidade.


V.O em inglês, legendada em português


15 Dezembro-Casa da Horta- “Garbage Warrior” (Guerreiro do lixo)



“Garbage Warrior” é um minucioso documentário que conta a história épica do inconformista arquitecto estado-unidense Michael Reynolds e da sua luta para introduzir o conceito de alojamento sustentável. Uma extraordinária aventura do triunfo sobre a burocracia, Garbage Warrior é, acima de tudo, um retrato íntimo de um indivíduo extraordinário e do seu sonho de mudar o mundo.

Imaginem uma casa que se aquece a si própria, que fornece a sua própria água, que cultiva os seus próprios alimentos. Imaginem que não requer tecnologia cara, que recicla os seus próprios desperdícios, que tem a sua própria fonte de energia. E agora imaginem que pode ser construída em qualquer lugar, por qualquer pessoa, usando os materiais que a sociedade descarta. Há 30 anos, o arquitecto Michael Reynolds imaginou, precisamente, uma tal casa – e depois propôs-se construí-la. Um visionário na clássica acepção estado-unidense, Reynolds tem vindo, desde então, a lutar por trazer o seu conceito ao público. Acredita que, numa época de instabilidade ecológica e iminentes desastres naturais, os seus edifícios podem – e vão – mudar a forma como vivemos. Filmado ao longo de três anos nos Estados-Unidos, Índia e México, “Garbage Warrior” é um exaustivo documentário que narra a história épica do inovador arquitecto Michael Reynolds, da sua equipa de inovadores constructores de casas do Novo México e sua luta para dar a conhecer formas radicalmente diferentes de viver. Uma fotografia da geo-política contemporânea e uma inspiradora aventura do triunfo sobre a burocracia, “Garbage Warrior” é, acima de tudo, um retrato íntimo de um indivíduo extraordinário e do seu sonho de mudar o mundo.

V.O em inglês, legendada em português


17 de Dezembro-Gato Vadio- “Les glaneurs et la glaneuse”


Uma investigação íntima de Agnés Varda da vida francesa. O ponto de partida estético, politico e moral são os respigadores, aqueles que percorrem campos já ceifados em busca de espigas deixadas ficar e que, em gerações anteriores, foram imortalizados por Millet e Van Gogh. Varda não tem um particular interesse em imortalizar os respigadores de hoje, mas em investigar as razões que levam os anónimos desesperados e idealistas ou os célebres, como por exemplo, um famoso chefe, a examinar cuidadosamente os desperdícios…Através da sua viagem, Agnés Varda constrói um retrato de França tão moderno quanto a câmara digital que utiliza, obtendo a sua obra mais impressionante desde «Vagabundo».




22 Dezembro-Casa da Horta-
“Modiga HJärtan Utan Reträtt” (Corações Valentes Sem Descanso)


20 minutos 26 segundos

Um documentário sueco de August Nilsson, Hélène Portnoff e Nina Zita.

Financiado por: SIDA – Forum Syd

Coordenadores: You Meng, Khmer Youth Association, KYA e Nina Zita, Internationella Arbetslag, IAL

Música: Shopaholic, Miss Universum – Selfelected, 2003; New Culture, Master Fredricks – New Culture, 2002.

Sinopse:

Esta é a história da indústria do vestuário do Cambodja versus a compra desse mesmo vestuário na Suécia.

É aqui apresentada a indústria de vestuário entre a empresa europeia e o Cambodja. Mostra-se que esta indústria depende do investimento estrangeiro, mas o que significa tal aspecto efectivamente para o Cambodja. Questionando-nos tornamos outro mundo possível?


V.O legendada em português

Workshop de produção de um Fanzine (12 e 19 de Dezembro, 15 h., na Casa da Horta)

Um fanzine é uma publicação independente, criativa e autoproduzida, realizada com varias técnicas artesanais. Pode ser temática ou aberta as diferentes contribuições dos participantes.

Este é de facto o objectivo do workshop: aprender fazendo, trocar ideias e tentar criar uma publicação ao final da segunda sessão.

Participação é gratuita, mas limitada a dez pessoas.

Para mais informações:
zportoine@riseup.net

http://casadahorta.pegada.net/entrada/


Casa da Horta, Associação Cultural
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
(perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges)
Email:
casadahorta@pegada.net
Tel: 222024123 / 965545519

Oficina da palavra-pão-e-vinho, pelo Padre Mário da Lixa ( dia 11 de Dez. às 17h.)




Oficina da Palavra
Com a participação de Mário Oliveira
Sábado, 11 de Dezembro, 17h
Entrada Livre

Sendo a participação livre, pedimos aos interessad@s que enviem um e-mail com o seu nome confirmando a sua presença.

Local: livraria-café Gato Vadio, Rua do Rosário 281, Porto
http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

OFICINA PALAVRA-PÃO-E-VINHO.

A Demência é Hoje, tão generalizada, que, até, já chegou à Palavra. E à Economia. A Demência é o Poder. A santíssima Trindade dos Poderes.

Até a PALAVRA se nos apresenta possessa de IDEOLOGIA E DE IDOLATRIA. Já as balbuciamos /dizemos /escrevemos, assim, possessas de IDEOLOGIA E IDOLATRIA.

Temos de RESGATAR a PALAVRA e a ECONOMIA. E elas, uma vez resgatadas para a Liberdade, derrubam o Poder, todo o tipo de Poder.


A IDEOLOGIA E A IDOLATRIA

(sabem que, para lá da IDEOLOGIA Religiosa, há também a IDOLATRIA Laica, Ateia /Agnóstica, Hoje, porventura, ainda mais Perversa que a IDOLATRIA RELIGIOSA?!)

são a PERVERSÃO das perversões.

Quem é que Hoje É-VIVE-ACTUA na História, totalmente fora da IDEOLOGIA E DA IDOLATRIA?

Conhecemos Alguém? Pelo contrário, não corremos, até, a rotular de Loucos as poucas SÁBIAS, os poucos SÁBIOS?


Mas ainda há SÁBIAS, SÁBIOS à face da Terra?!

Não somos todas, todos do MERCADO?!

Não nos pelamos todas, todos, por um lugar na Treva Ilustrada que é o MERCADO GLOBAL?


Convido-Vos, pois, a realizarmos o IMPERATIVO ÉTICO de darmos corpo à OFICINA PALAVRA-PÃO-E-VINHO. Na Associação GATO VADIO e no BARRACÃO DE CULTURA. E, depois, em mais LOCAIS.

Quem sabe se, assim, acabamos por EXPULSAR de dentro de nós o DEMÓNIO da IDEOLOGIA e da IDOLATRIA e acabamos PRESENÇAS MAIÊUTICAS na História, por isso, SÁBIAS, SÁBIOS!?

Se um tal NASCER fora do Sopro do MERCADO GLOBAL vier a ACONTECER, saibam que até, os Povos das Nações e o Planeta Terra CANTARÃO E DANÇARÃO JUNTOS!

Na Expectativa de que venha a ACONTECER semelhante Revolução Antropológica-Teológica,



Breve nota biográfica sobre Mário Oliveira:

Nasceu a 8 de Março de 1937, em Lourosa, Feira. Foi ordenado padre/presbítero da Igreja do Porto, a 5 de Agosto de 1962. Desde então, até ficar, desde Março de 1973, por decisão pessoal unilateral do Bispo António Ferreira Gomes, na anómala situação canónica de padre sem ofício pastoral oficial, que é aquela em que ainda hoje se encontra, foi sucessivamente coadjutor da Paróquia das Antas, no Porto; professor de Religião e Moral nos Liceus Alexandre Herculano
e D. Manuel II, também no Porto; capelão militar na Guiné-Bissau, de onde foi expulso, ao fim de quatro meses, por ter ousado pregar, nas missas, o direito dos povos colonizados à autonomia e independência e por pregar o Evangelho da Paz aos que lá faziam a Guerra Colonial; pároco de Paredes de Viadores, Marco de Canaveses, onde, desassombradamente, levou a sério a sua missão de Evangelizar os pobres, o que lhe valeu a exoneração, ao fim de 14 meses, decidida pelo então Administrador Apostólico da Diocese, o Bispo Florentino de Andrade e Silva, esse mesmo que, ao ver-se, ele próprio, 15 dias depois, afastado do cargo, devido ao inesperado regresso do exílio de dez anos do Bispo do Porto, levou com ele, da Cúria diocesana, a prova do crime, concretamente, o decreto comprovativo da exoneração; pároco de Macieira da Lixa, concelho de Felgueiras, em cujo exercício foi duas vezes preso pela Pide em Caxias e outras tantas julgado no Tribunal Plenário do Porto. Em Maio de 1974, já sem qualquer título pastoral oficial, ainda integrou, a pedido dos próprios, a Equipa de Padres da Zona Ribeirinha do Porto. E, sem deixar esse serviço presbiteral, tornou-se, em Janeiro de 1975, jornalista-delegado no Porto do vespertino República (carteira profissional n.º 492). Quando, um mês depois do 25 de Novembro de 1975, este vespertino acabou, por decisão do novo Poder Político emergente, foi sucessivamente redactor principal dos jornais Página Um, Aqui e Correio do Minho. Ao completar 50 anos de idade e 25 anos de presbítero, decidiu passar a integrar a pequenina Comunidade Jesuânica de Base “Grão de Trigo” e, com ela, viver organicamente ligado ao povo marginalizado de S. Pedro da Cova. Fundou, aí, juntamente com outros cristãos e cristãs de base, a Associação Padre Maximino, da qual continua a ser presidente da Assembleia-Geral, e lançou o Jornal Fraternizar, de que é director e redactor principal, há 22 anos consecutivos. Desde Fevereiro de 2004, como quem faz jus ao nome, Padre Mário da Lixa, pelo qual continua a ser
mais conhecido, passou a viver sozinho numa casinha alugada, em Macieira da Lixa. Ajudou decisivamente à construção do Barracão da Cultura nesta localidade, assim como à associação que o anima. Como autor, tem mais de 30 livros publicados, todos fecundamente polémicos.