9.4.07

Campanha Roupas Limpas: por roupas ecológicas e pela defesa dos trabalhadores que as produzem


A roupa é um bem indispensável e responde a necessidades de todos nós, levando os industriais a aproveitarem-se dessas circunstâncias para sacarem lucros chorudos graças ao uso de estratégias publicitárias agressivas e ao sistemático desprezo pelos trabalhadores que são contratados para as produzir ( a industria têxtil é uma das principais promotoras do trabalho feminino com baixos salários, quando não mesmo do trabalho infantil). Tudo isto em nome do sacrossanto lucro e do não menos santificado mercado.

A moda, com todo o seu cortejo de banalidade, consumismo e luxo, por exemplo, que alguém já disse que era tão feia que precisava de ser renovada de 6 a 6 meses, tornou-se uma estratégia fundamental dos fabricantes de roupa e dos comerciantes que as vendem. Outras actividades e agentes ( marketing, design, etc) se colaram, entretanto, para também eles obterem o máximo rendimento para si.

As coisas pioraram quando apareceram os tecidos artificiais, o poliéster, as fibras sintéticas, o uso de tintas, que não só têm um impacto negativo na natureza ( a sua pegada ecológica é grande) como geralmente são prejudiciais para a pele, causando reacções alérgicas, não a deixando respirar livremente, e provocando não poucas vezes irritações de pele.

É por todas essas razões que um estilo de vida natural e alternativa procuram roupas com características diferentes, roupa feita em condições justas e com o uso de materiais respeitadores da natureza. Preocupação esta que já foi, aliás, manipulada por alguns fabricantes e desenhadores que a utilizam como argumento ecológico a fim de garantir mais vendas e lucros.
Por isso nunca são demais as cautelas a ter quando se compra uma simples peça de roupa num qualquer estabelecimento. Critérios ecológicos e laborais, para além, naturalmente, dos nossos próprios gostos e apetências, devem estar sempre presentes no acto de aquisição da roupa que decidimos vestir no nosso dia-a-dia.

Greenpeace lançou uma campanha sob o lema «Moda sem tóxicos» e existem já, desde há vários anos, campanhas no mesmo sentido, sobretudo nos países ditos desenvolvidos, como é o actual caso da campanha «Roupa Limpa». A ideia é sensibilizar os responsáveis na escolha da matéria-prima e dos tecidos para a produção têxtil que evitassem os impactos ambientais negativos, ou a sua atenuação, e a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores(as). Planear uma produção limpa de materiais contaminantes e defender os direitos laborais dos trabalhadores são os objectivos primaciais da campanha «Roupas Limpas»


Critérios para comprar Roupa ecológica:

- A roupa ecológica é normalmente adquirida nas lojas de comércio justo, de artesanato ou junto dos próprios produtores

- É recomendável a aquisição de roupa em segunda mão e de roupa reciclada. Sempre é melhor tentar prolongar a vida útil das roupas, sobretudo das que têm incorporados elementos não recicláveis e cujo destino é a incineração.


- Se se optar pela compra de roupa em primeira mão é preferível a aquisição de produtos de confecção local, feitos na área ou região da comunidade onde vivemos, e produzidos com fibras naturais ( algodão, lã e cãnamo) com cores claras ( para evitar a carga tóxica das tintas).


http://www.ropalimpia.org/includes/index.php

http://www.cleanclothes.org/

http://www.vetementspropres.be/

Alternativa libertária (pelo grupo Canteca de macao)

Música mestiça

Formado por 9 elementos, este grupo representa a multiculturalidade nascida na rua. O seu estilo musical traduz-se numa batida de ritmos de rumba, ska, reggae e flamenco, cujo resultado se plasmou no seu disco "Cachai?" que teve grande aceitação.

http://www.cantecademacao.org/
http://www.myspace.com/cantecademacao





A veces pienso que me hace feliz
Mirar pa arriba y no pensar en nada
Em
Respirar profundo...
Como si esta Tierra no estuviese contaminada

A veces pienso en echar un quejío
Que atravesa to los senderos y las montañas
Pa crear un futuro...
Donde las conciencias no estuvieran engañadas

Voy a ocupar una casa
Donde los uniformes ya no pinten nada
Y donde las decisiones
Sean tomadas de manera asamblearia

Esta es mi alternativa libertaria contra la opresión

(alternativa libertaria!), contra el patrón,

(alternativa libertaria!), contra la explotación...

LIBERTAD!

Mientras no haya cordura

Mientras nos engañen con que el hombre ha pisao la Luna
Mientras la vida se escape
Entre los dedos de la gente que se muere de hambre

Dónde están los culpables?
O es que es fortuita toda esta masacre?
Desde Palestina a Guinea Conakri
Girando por Asia y pasando por los Alpes


Pobreza, hay pobreza, pobreza, (uoooh)...
... Pobreza, hay pobreza, pobreza, (uoooh)...
Esta es mi alternativa libertaria contra la opresión
(alternativa libertaria!), contra el patrón,
(alternativa libertaria!), contra la explotación...

LIBERTAD!







QUE PASA??

Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que unos viven en palacios y otros, no tienen casa
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que todo el día viendo la tele, pá luego no salir de casa
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que unos pocos con mucho y otros muchos sin nada
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que con todas las prohibiciones nos quedamos sin la guasa
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que con tanto perico todo se desfasa
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Y dicen que aquí no pasa ná
Que no pasa ná dicen!!!
Te parece poco el G8, la explotación, la estructura piramidal, la excedencia de producción
Mantén la mente abierta, despierta, piensa, acción directa
Pá luchar juntos contra todo lo que apesta
Le lé, pon pón, y contra todo lo que apesta

Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con todas las pequeñas cosas, que engrandecen tóoo
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con los caminos arena y las playas sin construcción
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con los pequeños comercios donde yo saludo a Ramón
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con los coches sin aire acondicionado
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Que tó desapareció
y se quedó un mundo sin compasión
oohh oohh oohh oooooohh!!...

Y...lucha y libera tu mente,
La gente que lo hace suele ser consecuente
No dejes que te gane la pereza y lucha siempre por tu conciencia
Y en este mundo hay mucho que cambiar
y si no es por ti, todo va a seguir igual
Y esto es de todos, y todo es de todos,
y nada es para mí y o todo para vosotros


Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que unos viven en palacios y otros no tienen casa
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que la gente se muere de hambre, tiran comida en los restaurantes
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Qué es lo que pasa, qué opina la masa?
Vota cada cuatro años y lo llaman democracia
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que el gobierno, la casa blanca, la burocracia, la tecnocracia
Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?
Que cojones pasa
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con todas las pequeñas cosas, que engrandecen tóóó
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con los caminos arena y las playas sin construcción
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con los pequeños comercios donde yo saludo a Ramón
Y que pasó, qué pasó, qué pasó?
Con los coches sin aire acondicionado

Qué es lo que pasa, qué es lo que pasa?





Entrevista

Adriano Correia de Oliveira nasceu há 65 anos (na Marinha Grande há uma homenagem ao cantor)

Fala de um Homem Nascido


«Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não»

Adriano Correia de Oliveira faria hoje 65 anos. Nascido no Porto a 9 de Abril de 1942, morreu cedo de mais: apenas 40 anos depois, em Avintes, a mesma localidade que o viu crescer. Mas, se foi breve demais esta vida, não foi vivida em vão.
Em Coimbra, para onde foi estudar Direito, em 1959, deparou-se com uma intensa actividade estudantil e cultural. Ainda «caloiro», iniciou-se no teatro e na música. Com grande sensibilidade para a poesia e para a música popular e dotado de um timbre de voz único e de uma emoção intensa, que colocava em todos os temas que interpretava, iniciou uma carreira musical própria, juntamente com alguns dos compositores e músicos que o acompanhariam durante toda a sua vida. Em 1960, grava o seu primeiro disco, com o título Noite de Coimbra.

É também em Coimbra que toma contacto com o forte movimento antifascista estudantil, ao qual adere desde a primeira hora. Na sua música, da sua extrema emotividade, está sempre presente a sua dedicação aos trabalhadores, ao povo, aos ideais da liberdade, da democracia, do socialismo.

Entre 1960 e 1980, grava mais de noventa temas, que constituíram aquela que é uma das mais ricas obras musicais do século XX português. Depois do primeiro disco, grava Balada do Estudante (1961); Fados de Coimbra (1961); Fados de Coimbra (1962); Trova do Vento que Passa (1962); Lira (1964); Menina dos Olhos Tristes (1964); Adriano Correia de Oliveira (1967); O Canto e as Armas (1969); Cantaremos (1970); Gente de Aqui e de Agora (1971); A Vila de Alvito (1974); Que Nunca Mais (1975); Para Rosalia (1976); Notícias de Abril (1978); Cantigas Portuguesas (1980) e, editado a título póstumo, Memória de Adriano (1983).


Hoje, dia 9 de Abril, inicia-se na Marinha Grande o programa de homenagem a Adriano Correia de Oliveira, por ocasião da passagem do 65º aniversário do seu nascimento.


Uma merecida homenagem, que fazia toda a falta

O grande objectivo desta homenagem é o de levar a conhecer, sobretudo às gerações mais novas, a personalidade, a história e a obra musical de um dos mais importantes cantores da nossa história mais recente.
O programa da homenagem inicia-se no dia 9, precisamente no dia do 65º aniversário do seu nascimento, pelas 21H15 com uma Sessão solene de homenagem, a que se segue o Lançamento do CD "Adriano Sempre!", composto por temas que foram cantados por Adriano Correia de Oliveira e interpretados por cantores, músicos e grupos musicais de várias sensibilidades musicais e várias gerações etárias e com arranjos novos.
O dia de arranque das comemorações fica ainda marcado pela inauguração da exposição “Adriano Sempre!” sobre a vida e obra de Adriano Correia de Oliveira.

O programa de homenagem continuará no dia 21 de Abril, às 22 horas, com a realização de um espectáculo musical no pavilhão municipal de exposições da Marinha Grande, em que participarão os intérpretes e músicos intervenientes no CD "Adriano Sempre

No dia 30 de Abril, pelas 21h30, no Cine-Teatro Louletano, será a vez de Loulé render uma merecida homangem ao cantor.



8 de Junho – Dia Internacional de Acção Directa contra a mudança climática e o G8




Acção Directa pela Justiça Climática

Resistência é Auto-Defesa!


Nós temos um prazo de 10 anos para agir. Assim que os megalomaníacos líderes do G8 se encontrarem na Alemanha, mascarados atrás de uma barreira de cercas e soldados, intencionados em levar-nos mais a fundo no catastrófico e irreversível caos climático, nós temos que gritar e berrar “basta”. Chegou o momento para a acção directa para os derrubar, a eles e seus amigos criminosos da indústria climática.

Nós todos sabemos as terrificantes estatísticas: milhões de espécies extintas até 2050, 19 dos 20 anos mais quentes num recorde desde 1980, Antártica derretendo, seca, inundações, famintos… o G8 tiveram 30 anos para endereçar as mudanças climáticas e tiverem sucesso somente em subsidiar as grandes indústrias que estão a destruir o nosso planeta e nosso futuro.

E enquanto os G8 continuam a encher os bolsos, há ilhas que correm o risco de desaparecer e centenas de milhares morrem como resultado de uma frenética condição climática causada pela sua irracional e incontrolável obsessão em nunca cessar o crescimento económico.

O 8 de junho - Dia internacional de acção directa contra as mudanças climáticas e o G8 – foi convocado pela Rede Internacional Rising Tide.

Esta é uma convocatória para acções autónomas e descentralizadas apropriadas para cada cidade, região ou área local. Use este dia internacional para apoiar as lutas locais contra refinarias de óleo, gasodutos, minas e carvão activado.

Rompa com os financiadores industriais de energias fosseis. Organize workshops para espalhar formas de vida sustentáveis pós-petróleo. Encontre um ponto fraco na infra-estrutura da exploração dos recursos e se jogue literal ou simbolicamente nos trabalhos. É hora de visitar o seu alvo local !

Nós já sabemos das acções planeadas através do Reino Unido, América do Norte, Alemanha, Canadá e Austrália e isso é só o começo. Passe este apelo para todas as campanhas pela justiçs ambiental, acções climáticas, sustentabilidade radical e movimentos relacionados em todos os paises do G8 e o do Globo.

Rising Tide irá criar uma colecção de materiais de chamados de alto alcance (incluindo este apelo em 5 diferentes línguas) que pode ser usado por grupos de todo o mundo para se organizarem localmente. Estes materiais estarão disponíveis neste site Rising Tide North America.

Acção directa e desobediência civil são a resposta racional nestes tempos de crise.

Apoie o 8 de Junho, Dia Internacional de Ação Direta contra as Mudanças Climáticas e o G8!

Em Junho de 2007 os G8 irão entender o significado de Rebelião, Revolta e Revolução.

A receita deles para a catástrofe encontrará a nossa resistência global!