25.1.08

Tertúlia sobre educação intercultural promovida pelo SOS Racismo (dia 26 de Jan. às 22h no Bar Pinguim, Porto)


No dia 26 de Janeiro (sábado) realiza-se, a partir das 22h, uma tertúlia sobre educação intercultural no Pinguim Café com a projecção de um episódio da Cidade do Homens (do mesmo realizador e equipa da Cidade de Deus).

Entre copos, sorrisos e algum fumo (sim pode-se fumar!) vamos conversar e brincar à volta da interculturalidade.

A noite promete ainda com a presença dos djs Sreamin Zenhas e Cabrot que nos vão dar música na onda blues & rock and roll.


Apareçam e tragam gente convosco!

SOS RACISMO - Porto


O Bar Pinguim situa-se na Rua de Belomonte nº 65 - Porto

Os políticos inspiram pouca confiança, ao contrário dos professores a quem os portugueses reconhecem mais valor

De acordo com a sondagem realizada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF), os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.

Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento.


Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo a mesma sondagem.


Relativamente à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32 por cento), os intelectuais (28 por cento) e os dirigentes militares e policiais (21 por cento), surgindo em último lugar, com seis por cento, as estrelas desportivas ou de cinema.

A confiança dos portugueses por profissões não se afasta dos resultados médios para a Europa Ocidental, onde 44 por cento dos inquiridos confiam nos professores, seguindo-se (tal como em Portugal) os líderes militares e policiais, com 26 por cento.

Os advogados, que em Portugal apenas têm a confiança de 14 por cento dos inquiridos, vêm em terceiro lugar na Europa Ocidental, com um quarto dos europeus a darem-lhes a sua confiança, seguindo-se os jornalistas, que são confiáveis para 20 por cento. Em ultimo lugar na confiança voltam a estar os políticos, com dez por cento.
A nível mundial, os professores são igualmente os que merecem maior confiança, de 34 por cento dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27 por cento) e os dirigentes militares e da polícia (18 por cento).

Uma vez mais, os políticos surgem na cauda, com apenas oito por cento dos 61.600 inquiridos pela Gallup, em 60 países, a darem-lhes a sua confiança. Os professores surgem na maioria das regiões como a profissão em que as pessoas mais confiam.

Os docentes apenas perdem o primeiro lugar para os líderes religiosos em África, que têm a confiança de 70 por cento dos inquiridos, bastante acima dos 48 por cento dos professores, e para os responsáveis militares e policiais no Médio Oriente, que reúnem a preferência de 40 por cento, à frente dos líderes religiosos (19 por cento) e professores (18 por cento).

A Europa Ocidental daria mais poder preferencialmente aos intelectuais (30 por cento) e professores (29 por cento), enquanto a nível mundial voltam a predominar os professores (28 por cento) e os intelectuais (25 por cento), seguidos dos líderes religiosos (21 por cento).

28 por cento dos portugueses não confiam em nenhuma classe

A Gallup perguntou “em qual deste tipo de pessoas confia?”, indicando como respostas possíveis políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, jornalistas, advogados, professores e sindicalistas ou “nenhum destes”, tendo esta última resposta sido escolhida por 28 por cento dos portugueses, 26 por cento dos europeus ocidentais e 30 por cento no mundo.
Fonte: jornal Público

Há impunidade dentro da hierarquia do Estado, e incompetência a mais na polícia

Depois de em Novembro passado, António Clemente Lima, inspector-geral da Administração Interna, ter confessado que “Há incompetência a mais na polícia”, e denunciado todo o caldo cultural existente na GNR que vê o cidadão como se fosse um seu inimigo, aparece agora o bastonário dos Advogados a afirmar que na hierarquia do Estado existem pessoas que praticam crimes e não são punidas por isso.

É mesmo caso para dizer que o Estado é definitivamente um local muito mal frequentado...


Segundo Marinho Pinto:
“O fenómeno da corrupção é um dos cancros que mais ameaça a saúde do Estado de Direito em Portugal. Há aí uma criminalidade em Portugal muito importante, da mais nociva criminalidade para o Estado, para a sociedade, e que andam aí impunemente e alguns deles andam aí a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade. Alguns, inclusive, ocupam cargos relevantes no Estado português”


Marinho Pinto acrescentou, em declarações à rádio Antena 1, que as escolas de Direito estão transformadas num negócio e aceitam cada vez mais alunos com o objectivo de receberem mais financiamento do Estado