20.1.08

Gesto cívico contra a demolição do mercado do Bolhão ( concentração em frente à Câmara do Porto, dia 21 de Jan. às 20.30)


Participe e apareça na segunda-feira, dia 21 de Janeiro às 20.30 em frente à Câmara Municipal do Porto para exercer o seu direito de indignação face à demolição de um edifício simbólico como é o Mercado do Bolhão.

Nessa noite irá ocorrer na Assembleia Municipal da Câmara Porto, aprovação do projecto de demolição do Mercado do Bolhão!

21 de JANEIRO (2ªfeira) , ÀS 20.30 EM FRENTE À CÂMARA

http://www.manifestobolhao.blogspot.com/


Convoca:
Movimento Estudantil Contra a Demolição do Bolhão



Nós,a Comunidade estudantil, não podemos deixar de manifestar, publicamente a nossa total discordância e solicitar às Entidades e Organismos de Tutela, que impeçam esse "acto de puro mercantilismo" que pode ser a Demolição do Mercado do Bolhão.


Contactar Daniela Teixeira - tel. 918545021 para mais informações e esclarecimentos

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Grupo de arquitectos e estudantes contra projecto aprovado pela Câmara (notícia RTP)


Um grupo de estudantes de arquitectura e arquitectos do Porto está contra o projecto aprovado pela Câmara do Porto para reconversão do mercado do Bolhão, que consideram revelar "um desrespeito absoluto pelo património histórico e cultural" da cidade.

No manifesto hoje divulgado, cujo primeiro subscritor é o arquitecto Joaquim Massena, o grupo considera que o actual projecto de reconversão vai "desactivar um dos mais emblemáticos símbolos do comércio tradicional da cidade (...) para dar lugar a mais um centro comercial".


O grupo lamenta que o projecto preveja a demolição de todo o interior do edifício, deixando apenas a fachada, preenchendo o interior com placas de betão até à cobertura.


Os subscritores do manifesto defendem que qualquer reconversão daquele espaço deve manter o seu interior aberto, assim como as suas características compositiva e funcional, permanecendo o seu terraço interior como mercado de bens alimentares perecíveis.


Querem ainda que a galeria no piso superior se mantenha aberta para o terraço e exigem a manutenção da estrutura da cobertura em madeira de Riga.


Joaquim Massena, mestre em Restauro e Reabilitação do património, foi o autor do projecto de reabilitação do mercado do Bolhão aprovado em 1998 pela Câmara do Porto, então presidida por Fernando Gomes, e pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).


Este projecto foi abandonado pela Câmara de Rui Rio, que lançou novo concurso público para a reconversão do edifício.


O consórcio vencedor prevê, segundo o projecto divulgado pela TramCrone, que o edifício mantenha manter a traça original exterior, assim como a partilha da área comercial tradicional com novas lojas, cerca de metade das quais de cultura, lazer e restauração.


O projecto prevê dois pisos subterrâneos para cargas e descargas e estacionamento, com capacidade para 216 automóveis, e um piso intermédio entre os dois actuais pisos comerciais.
A restauração e o comércio tradicional vão ficar instalados no segundo piso, com entrada pela Rua Fernandes Tomás, a céu aberto, mas com cobertura amovível para os dias de maior invernia, enquanto os pisos zero e um, ambos cobertos, vão receber lojas-âncora e de conveniência.


Nos torreões do edifício vão ser criadas pequenas habitações complementares ou serviços compatíveis, designadamente para utilização pelos comerciantes.


A Câmara do Porto vai ceder o edifício em direito de superfície por 50 anos, recebendo um milhão de euros no momento da emissão da licença de construção e uma percentagem dos resultados de exploração a partir do décimo ano.


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Transcrevemos a seguir o documento elaborado e enviado pelo Arquitecto Joaquim Massena, a 13 de Maio de 2007, para a Unesco, Assembleia Municipal do Porto, Ordem dos Arquitectos, alertando para a Demolição Tipológica do Mercado do Bolhão.

"Excelência,

O Coordenador e Autor do Projecto de Execução para a Reabilitação do Mercado do Bolhão, aprovado pela Câmara em Outubro de 1998, vêm recordar que este é um imóvel de Interesse Público, como tal não pode ser “demolido, alienado, expropriado, restaurado ou transformado sem expressa autorização do Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico.

Num acto de cidadania manifesta com veemência, junto dos Órgãos de Soberania, o Horror que irá ser cometido na Cidade do Porto com a demolição tipológica do Mercado do Bolhão, um dos maiores símbolos e modelos da Terciarização e Comercialização, ainda patentes na nossa Cidade.

Porque a última Notícia pública, conhecida e não contestada pelos Órgãos Municipais, é a transmitida pelo Jornal de Notícias do passado dia 09/05/2007, onde refere que o Mercado do Bolhão será concessionado por um período de 50 anos e os dois concorrentes, apontam as seguintes opções programáticas:

• “O Grupo Amorim - transformando o Bolhão num centro comercial, com mercado tradicional no piso inferior, 41 milhões de euros”;

• “O Grupo TCN, TramCroNe - com o objectivo de juntar as valências de centro comercial e de habitação ao mercado tradicional, situado no piso superior, cujo valor é de 38,5 milhões de euros”.

Há um claro desrespeito, caso se observe a referida destruição tipológica, pelo Património Arquitectónico Edificado e o que ele representa na estrutura Cultural, Social e Económica da Cidade do Porto.

E, mais ainda, quando existe um Projecto Aprovado desde Outubro de 1998 por todas as Entidades, internas e externas à Câmara Municipal, Avaliado por um dos maiores Arquitectos Internacionais “Álvaro Siza Vieira” (conforme acta anexa) e submetido na Universidade de Alcalá Henares, em Madrid, aquando de Estudos Superiores sobre a Reabilitação do Património Natural e Edificado, desenvolvidos segundo o Autor e Coordenador deste Projecto e desta Exposição.

Considera, pela legitimidade que lhe é conferida através;

• Da Avaliação do Arquitecto Álvaro Siza Vieira;

• Dos Estudos Superiores na Universidade de Alcalá de Henares;

• Da elaboração do Projecto de Execução para a Reabilitação do Mercado do Bolhão, Aprovado em Outubro de 1998, cujo valor é de12,5 milhões de euros;

Propor:

A urgente implementação do Projecto de Execução Aprovado pela Câmara Municipal do Porto em 1998, para o manter vivo e reforçar o tecido Humano e Empresarial, na sua estrutura compositiva e de Jurisdição Municipal, legando aos Vindouros um dos maiores símbolos da Cidade, alegórico da Terciarização da Cidade Sec. XIX, sem comprometer o Bem Público nos próximos 50 anos.

Neste sentido requer a V.Ex.a, invocando todos os Diplomas Legais, Nacionais e Internacionais de Defesa e Salvaguarda do Património, que seja diligenciado o embargue da Concessão por 50 anos e todos os procedimentos que afectem o Património Humano e a composição funcional e estrutural do Mercado do Bolhão.

Pede DeferimentoPorto, 13 de Maio de 2007

O Coordenador Geral do Projecto de Reabilitação do Mercado do Bolhão e Autor do Projecto de Arquitectura

JOAQUIM ORLANDO FONSECA MASSENA,
arquitecto (Mestre em Reabilitação e Recuperação do Património, Reg. na Universidade de Alcalá, sob o nº 6641, a 10/Set/1997)Membro da OAP 3782/SRN


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LER:
Entrevista ao arquitecto Joaquim Massena no Jornal de Notícias

CONSULTAR:
Projecto do Arq. Joaquim Massena para a recuperação do Bolhão que foi aprovado pela Câmara em 1998: HTTP://WWW.JOAQUIMMASSENA.COM/

Estafeta contra a precariedade


A Interjovem, estrutura dos jovens trabalhadores da CGTP-IN, vai realizar uma Estafeta Contra a Precariedade – Lutar para Garantir a Estabilidade que teve início a 16 de Janeiro e prolongar-se-á até 15 de Fevereiro, onde entregará no Congresso da CGTP-IN, que se inicia nesse dia, o resultado desta iniciativa.

Esta iniciativa insere-se no seguimento do Ano de Combate à Precariedade no Emprego e tem como objectivo central o combate à precariedade no emprego por via da denúncia das situações de precariedade (contratos a termo certo e incerto, trabalho temporário, falsos recibos verdes, trabalho ilegal e clandestino) e a divulgação das reivindicações da CGTP-IN e também, preparar a mobilização para a Manifestação Nacional de Jovens trabalhadores que se vai realizar no dia 28 de Março de 2008.

A Estafeta teve o seu início no distrito de Braga no passado dia 16 de Janeiro, e prolonga-se até ao dia 15 de Fevereiro, sendo o percurso definido o seguinte:

DIA e LOCAL


17 Janeiro/08 - Vila Real
18 Janeiro/08 - Bragança
21 Janeiro/08 - Viana do Castelo e Guarda
22 Janeiro/08 - Porto e Viseu
23 Janeiro/08 - Aveiro
25 Janeiro/08 - Lisboa
28 Janeiro/08 - Coimbra
29 Janeiro/08 - Leiria
01 Fevereiro/08 - Castelo Branco
06 Fevereiro/08 - Faro e Portalegre
07 Fevereiro/08 - Évora
08 Fevereiro/08 - Beja
12 Fevereiro/08 - Setúbal
13 Fevereiro/08 - Lisboa


NÃO SOMOS DESCARTÁVEIS





Pela defesa do direito à negociação colectiva - dia de luta dos trabalhadores (24 de Janeiro)


24 de Janeiro - dia nacional de luta pela defesa do direito à negociação colectiva


Concentrações em frente às associações patronais ( durante a manhã do dia 24 de Janeiro) e em frente da sede da CIP, confederaºao patronal, e do edifício do Ministério do Trabalho ( durante a tarde do dia 24 de Janeiro)

Alastra a revolta popular contra o encerramento dos serviços públicos de saúde e a política de saúde do governo xuxialista de só-cretinos

Centenas de pessoas na Anadia estiveram ontem em vigília de protesto contra o encerramento dos serviços públicos de saúde. Os manifestantes exigiram a demissão do ministro da saúde.


Centenas de pessoas reuniram-se ontem à noite frente ao Hospital de Anadia e exigiram a demissão do ministro da Saúde, numa vigília de protesto pelo encerramento das urgências e pela morte do bebé que faleceu sexta-feira dentro de uma ambulância.

Segundo a GNR local, o protesto reuniu cerca de 200 pessoas, um número muito abaixo do indicado pelo Movimento de Utentes pela Saúde, organizador da vigília, que fala numa adesão superior a duas mil pessoas.

“Ministro vai para a rua, a luta continua” foi uma das palavras de ordem gritadas na concentração, que teve início cerca das 20h00 junto à Câmara Municipal, tendo seguido depois até ao Hospital da cidade.

“As pessoas estão muito revoltadas com o sucedido e os ânimos estão exaltados. Para as pessoas, o principal culpado é o ministro [Correia de Campos] e a política do Governo a nível da Saúde”, disse à Lusa José Paixão, do Movimento de Utentes pela Saúde, que tem promovido vários protestos contra o encerramento das urgências na cidade.

Durante o protesto, elementos da GNR e da organização da vigília tiveram de agir para impedir que alguns manifestantes mais agitados atingissem uma ambulância do INEM, mas não se registaram quaisquer incidentes.

Os populares colocaram flores, cartazes e lenços brancos frente ao Hospital, no local onde morreu o bebé de dois meses.

O bebé faleceu sexta-feira vítima de paragem cardio-respiratória, tendo sido assistido no acesso ao Hospital por uma ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV) e por uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), onde foi transportado para o Hospital Pediátrico de Coimbra.


Entretanto, em entrevista à estação de rádio, Antena 1, o deputado do Partido Xuxialista , Manuel Alegre, afirmou que não se reconhece no actual Governo xuxialista de Só-cretinos e crítica sobretudo a política de Saúde em curso. O militante xuxialista afirma que as pessoas sentem-se abandonadas, já que a Esquerda moderna está a desmantelar o Estado social em vez de o reforçar.



SAÚDE: UM BEM SEM PREÇO


Amanhã vai ser lançada uma campanha com o lema «Saúde: um bem sem preço”, estando a primeira iniciativa marcada para as 13h30 em frente do Hospital Amadora-Sintra