17.3.05

Manifs contra a Invasão e Ocupação do Iraque em todo o mundo (incluindo Lisboa e Porto)



On March 19, the World Says No to War (Again)
Locais das Manifs:

Porto, 19 de Março/15h30, Pr. da Batalha
Lisboa, 19 de Março/15h00, Lgo. Camões


2 anos depois, vamos lembrar para exigir a paz e o fim da ocupação do Iraque.

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Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque (sessão final)


Lisboa 18.19.20 Março 2005 (entrada livre)
Auditório da Torre do Tombo, Alameda da Universidade


Porto, RIVOLI, 20 Março, domingo, 21h30-24h00
Sessão de Encerramento: as decisões da AP-TMI

Concerto “Em memória das vítimas iraquianas”, com a participação de Camané, Clã, Jorge Palma e
Pedro Abrunhosa


http://www.march19th.org/

http://tribunaliraque.no.sapo.pt


A próxima conferência da ONU sobre o clima será em Montreal (Nov-Dez/2005)


A próxima conferência da ONU sobre as mudanças climáticas será realizada de 29 de Novembro a 9 de Dezembro de 2005 em Montreal, no Canadá, anunciou a ONU nesta quarta-feira através de um comunicado divulgado por ocasião da entrada em vigor do Protocolo de Kyoto.
Será a 11ª conferência da Convenção sobre Mudança Climática e a primeira conferência a ser realizada após a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto (MOP-1).
A convenção foi um primeiro acordo da ONU sobre o efeito estufa, de carácter muito genérico, adoptado na primeira reunião de cúpula da Terra, realizada no Rio, em 1992. Ela entrou em vigor em 1994.
O Protocolo de Kyoto, adoptado em 1997 na antiga capital do império japonês, endurece as disposições da Convenção e impõe aos países industrializados a obrigação de reduzir as suas emissões de gases poluentes até 2012.Os Estados Unidos ratificaram a convenção, mas rejeitaram o protocolo, assim como a Austrália.
Ambos participam como membros de pleno direito das discussões organizadas no âmbito da convenção e como observadores nos debates sobre a aplicação do protocolo.
Em Montreal, um dos objectivos é lançar as bases de um processo "que inclua os Estados Unidos e estabeleça objectivos para as nações emergentes em desenvolvimento, como China e Índia".

A invasão americana no Vietname foi há 40 anos


No dia 8 de Março de 1965, 3500 fuzileiros navais dos Estados Unidos desembarcaram no Sul do Vietname.

Começou uma das guerras mais marcantes na memória do povo norte-americano. Para os vietnamitas que sobreviveram, o dia foi marcado pela presença de estrangeiros loiros de olhos azuis, coisa que eles nunca tinham visto na vida. As tropas chegaram distribuindo doces às crianças e instalaram-se nos povoados.

O pretexto para a invasão era que queriam ajudar o regime do Vietname do Sul que estava sendo ameaçado pelas forças comunistas do Norte, sob a liderança do governo de Ho Chi Minh. Armados até os dentes, os combatentes viajaram de vilarejo a vilarejo com os equipamentos e armas mais modernos da época.

Por ordem do então presidente americano Lyndon Johnson, bombas de napalm começaram a ser usadas para combater as guerrilhas de Ho Chi Minh. Foi o início de um dos conflitos mais mortais e dramáticos da história do país. Três anos depois do início da guerra, os Estados Unidos já contabilizavam 540 mil soldados estacionados no Vietname. Quase 60 mil morreram e centenas de milhares voltaram para casa com traumas físicos e psicológicos. Um total de 3 milhões e 140 mil militares norte-americanos serviram no Vietname.

O conflito só terminou em 1973 e os Estados Unidos nunca foram atacados noseu próprio território. Em compensação deixaram toda uma nação devastada.

Os norte-americanos perderam a guerra, mas só saíram de lá em 1978.

Apesar de terem se passado 40 anos, as consequências da guerra continuam a marcar o quotidiano do Vietname. Para eles, a guerra é uma realidade presente e não um evento do passado. O país foi bombardeado durante 15 anos por mais de sete milhões de toneladas de bombas, cada uma com 270 quilos de explosivos. Herbicidas poderosos foram usados na destruição das plantações de arroz, o que levará 100 anos para que a terra se recupere. Outros tóxicos causaram mutação genética, cancros e outras enfermidades. Depois do fim do conflito, o país ainda sofreu uma série de sanções internacionais por causa de seu governo comunista.
A devastação e a guerra não se limitou ao Vietname, mas estendeu-se também os vizinhos Laos e Camboja. No total, foram cinco milhões de mortos na Ásia por efeito da invasão, guerra e ocupação do Vietname pelos Estados Unidos da América.

Estados Unidos perdem aliados: 11 países já abandonaram o Iraque, e outros 7 anunciam a sua retirada parcial ou total.


A resistência iraquiana está aos poucos a dar os seus frutos. Alguns dos exércitos aliados dos estados Unidos estão a abandonar o Iraque, país que foi invadido e ocupado pelos exércitos norte-americano e britânico com o pretexto de destruírem as inxistentes armas de destruição maciça e capturar Saddam Hussein . Itália acaba de anunciar a retirada dos seus 3.000 soldados a partir do próximo mês de Setembro. Bulgária prepara-se para debater no seu Parlamento a retirada parcial dos seus 460 soldados, e a Ucrânia fará mandar regressar de imediato 137 dos seus 1.650 efectivos que mantém no Iraque, os quais abandonarão o país definitivamente no mês de Setembro. Holanda já anunciou que retirará neste mês de Março as suas tropas ( 1.400 efectivos). Polónia também retirará uma quantidade não especificada dos soldados que enviou, no total de 1.700. Portugal já retirou os 127 GNRs que para lá tinha enviado, e o mesmo fez a Moldávia com os seus 12 militares. Noruega só tem actualmente 16 dos 150 que tinha destacado. Singapura retirou os 150 homens que mandara. No ano passado já se tinham retirado do Iraque os seguintes países: España (1.300), Tonga (44), Nueva Zelanda (60), Tailandia (423), Filipinas (51), Honduras (370), República Dominicana (302), Nicaragua (115) y Hungría (300).
Em contrapartida países como a Coreia do Sul, Austrália, Geórgia e Albânia manifestaram a intenção de enviar mais reforços

Einstein e a paz


Conta-se que certo dia perguntaram a Einstein que armas se utilizariam na terceira guerra mundial, ao que o famoso cientista respondeu: « sobre isso não sei, mas quanto à 4ª guerra mundial de certeza que as armas serão paus e pedras…»

Noutra ocasião perguntaram-lhe sobre qual a arma que poderia servir de resposta à bomba atómica, e sem pestanejar Einstein respondeu: a Paz

Perguntas sobre o terrorismo ( para servirem de reflexão)




Porque é que é terrorismo pôr uma bomba numa rua e não é quando se lançam dez mil bombas sobre uma cidade?

Se aquele que coloca uma bomba debaixo de uma carro «mata por matar», o que faz aquele que despeja milhares de bombas sobre um país?

Alguém será capaz de explicar como é que se faz a guerra em nome da paz, ou como é que se mata em nome da vida?

Como se explica que certos países estão sempre envolvidos em guerras de defesa, mas curiosamente estas guerras acontecem sempre em países longínquos, ou por outras palavras, porque é que os Estados Unidos para se defenderem têm sempre de ir para o Iraque, o Afeganistão, a Jugoslávia, o Panamá, a Somália, Granada, o Vietname, a Coreia, Nicarágua, República Dominicana?

Porque é que os danos colaterais têm sempre explicações?

Porque é que a violência, que é sempre má, não o é quando venha do céu?

Se os fins não justificam os meios, porque é que capturar Saddam passa por arrasar o Iraque?

Mas se os fins justificam os meios, então porque censurar Ben Laden?

As bombas de fragmentação lançadas pelos soldados de Bush são menos terríveis que as que são lançadas pelos iraquianos?

O urânio empobrecido é menos prejudicial para um iraquiano do que para um europeu ou norte-americano?

Porque é que fazer explodir um avião norte-americano é terrorismo, mas fazer o mesmo a um avião cubano já é dissidência?

Porque é que eram cruéis as torturas aplicadas por Saddam, mas desde que aplicadas pelos norte-americanos, já são consideradas maus tratos e excessos?

Porque é que Milosevic está preso, e Sharon continua em liberdade?

Porque é que a burka numa mulher afegã é censurável, mas não o é numa mulher saudita?

Porque é que uma bomba posta com a mão provoca mais terror que mil bombas laçadas de um avião?

Quantos mortos deve causar um grupo terrorista para alcançar a categoria de um exército, e assim ser considerado?
(texto retirado da net)

Sequestros da CIA estão a ser investigadas pelas polícias europeias

Autoridades de vários países europeus investigam se os agentes da CIA violaram as leis nacionais nos sequestros de supostos terroristas em território europeu e na sua transferência para o exterior.
Segundo a edição deste domingo do jornal The Washington Post, a Agencia Central de Inteligencia (CIA) realiza este tipo de operações em colaboração com as autoridades de inteligência locais.
No entanto, a Itália, Alemanha e Suécia estão a investigar se as detenções ilegais da agencia americana de espionagem nos seus territórios caracterizam ou não "uma violação da soberania nacional e dos direitos humanos".
A CIA sempre manteve em segredo os detalhes de suas operações de detenção no exterior, consideradas nos EUA como uma prática legal e eficiente na luta contra o terrorismo, acrescenta o jornal.
A legalidade destas detenções é investigada na Europa porque, entre outros motivos, o governo americano conta com o apoio para este tipo de prática de países muito criticados em matéria de direitos humanos, entre eles o Egipto, a Jordânia e o Paquistão.
Segundo o Post, as 3 investigações oficiais europeias já recolheram informações suficientes sobre o suposto envolvimento dos EUA no desaparecimento de quatro homens.
Será dificil apresentar acções contra os agentes americanos porque eles estão protegidos pela imunidade diplomática e é difícil determinar a identidade deles. No entanto, as procuradorias na Itália e na Alemanha não põem de parte a apresentação de acusações formais.

A Suécia, Itália e Alemanha querem descobrir também se estes supostos extremistas foram levados para países onde a tortura é praticada e foram vítimas de maus-tratos, como declararam posteriormente alguns destes detidos, após serem libertados por não se terem provado nada contra eles.

A Itália quer detalhes sobre o desaparecimento de Abu Omar, um imã radical e ex-combatente na Bósnia e no Afeganistão. O homem estava em Milão quando foi sequestrado e levado em numa furgoneta por desconhecidos. A justiça italiana pediu informações junto da base militar local sobre o avião norte-americano que descolou momentos depois do episódio.