15.11.07

Mais de 200 pessoas estiveram no magusto que marcou a abertura do Centro Social da Mouraria e a nova sede nacional do GAIA

Um magusto realizado no passado dia 11 de Novembro marcou a abertura do Centro Social da Mouraria nas instalações do Grupo Desportivo da Mouraria, e que passará também a abrigar a sede nacional do GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental.

Mais de 200 pessoas passaram pelo magusto o que constitui um facto digno de realce pela convivialidade criada entre todos os presentes. Desde pessoas idosas até aos ecologistas, passando por residentes locais e pessoal mais «alternativo» todos deram o seu melhor para o êxito desta inauguração.

Prevê-se a realização de actividades de cariz ambiental e social que envolvam a comunidade local e os activistas em geral, pelo que todos são bem-vindos para não só conhecerem o local como poderem envolver-se nos diversos projectos em curso ou a implementar.

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Reprodução da notícia retirada do website do GAIA:
http://gaia.org.pt/node/2689

O Centro Social da Mouraria abriu com o Magnifico Magusto!

No passado domingo, dia 11 de Novembro a partir das 15h aconteceu um Magusto no Grupo Desportivo da Mouraria para celebrar a abertura do Centro Social. O projecto é dinamizado pelo GAIA que pretende envolver a comunidade local e activistas no geral em actividades de cariz ambiental e social a realizar na zona da Mouraria.
Apareceram mais de 200 pessoas, uma mistura simpática e colorida, desde velhotas e velhotes querid@s do bairro até activistas preocupad@s com os direitos dos animais e da Natureza.
Houve castanhas, água-pé, eco-rifas que ofereciam dicas ecológicas e prémios de produtos reciclados. A música fazia-se ouvir pelos Shokolades e Episutódia que puseram a malta a dançar e a cantar. Outras associações também estiveram presentes com a sua banca, como é o caso da SOS Racismo. No meio disto tudo ainda houve tempo para um jogo de futebol com os miúdos da Mouraria no campo de jogos do Grupo Desportivo.
As visitas guiadas com grupos de cerca de 15 pessoas ao espaço do Centro Social, no sótão do Grupo Desportivo, encantaram @s veteran@s que se sentiram impressiond@s e até emcionad@s por ver o espaço tão bonito e multi-usos, visto que @s activistas limparam, arrumaram e recuperaram o espaço durante três meses. Para além de uma Loja grátis no local, uma sala para reuniões e outras actividades, o GAIA tem como prioridade um projecto de educação ambiental para crianças com a dinamização de uma horta comunitária, ateliers de reciclagem, biblioteca libertária e do ambiente. O desporto e o teatro também ocupam lugar no Centro Social!
Nada se faz sem as pessoas e este projecto é para toda a gente! Quem quiser vir, conhecer e até envolver-se em projectos pode aparecer todos os dias úteis da semana a partir das 15h até às 18h, com horário ainda a definir!

Se quiseres receber as actividades semanais do Centro Social envia um e-mail para
csm@gaia.org.pt



Localização do Centro Social da Mouraria:
Travessa da Nazaré, 21-1º em Lisboa

Ciclo de cinema promovido pelo grupo local do Porto da Amnistia Internacional


http://www.aiporto.blogspot.com/

Ciclo de Cinema promovido pelo grupo local do Porto da Amnistia Internacional
Local: Pinguim Café, R. de Belomonte, 67
( às sextas-feiras pelas 23h.)
Proxima sessão:16 de Novembro

Novo vídeo sobre a acção de desobediência civil contra o milho transgénico em Silves

Ver o vídeo em:


A acção do Movimento Verde Eufémia em Silves, no passado dia 17 de Agosto, chamou a atenção para o problema do cultivo de transgénicos na agricultura portuguesa. Contudo, de uma forma geral, a comunicação social apresentou apenas uma perspectiva parcial desta acção política, classificando-a como um acto de violência e vandalismo perante um agricultor indefeso.

2 meses passados sobre a primeira acção de desobediência civil contra os transgénicos em Portugal, um vídeo da acção é publicado na internet, com novas imagens sobre a acção que mostram uma acção não-violenta e simbólica, que não afectou a subsistência do empresário agrícola José Menezes.

O vídeo inédito mostra uma outra perspectiva da acção. Nas imagens vêm-se activistas a evitar agressões dos agricultores e a tentar pacificar os conflitos que se criaram. Estas imagens são o reflexo dos dois princípios inscritos que os activistas anunciaram: a não-violência em relação a pessoas e uma atitude que visa a atenuação dos conflitos.

O filme mostra também que há vários activistas que participaram na acção sem cobrir o rosto, assumindo publicamente o seu acto na defesa do bem comum, num acto político que consideraram ser tão justo quanto necessário.

As imagens finais são prova do simbolismo do acto de desobediência civil em Silves, que afectou menos de 1 hectare de uma propriedade com mais de 70 hectares de monocultivo intensivo de milho (dos quais 51 hectares eram de milho transgénico). Ao contrário da imagem que a comunicação social veiculou, o modo de subsistência do empresário agrícola José Menezes não foi de todo posto em causa. Por outro lado, na altura da acção, os participantes no protesto fizeram uma oferta de milho biológico suficiente para recultivar os 51 hectares de milho transgénico, proposta essa que foi rejeitada pelo proprietário.

O filme está disponível em português e inglês para streaming e download em http://ogm.blip.tv/ O vídeo está publicado ao abrigo de uma licença CreativeCommons-NonCommercial que não permite a reedição, mas permite a distribuição gratuita e exibição para fins não comerciais.

O azevinho está a extinguir-se. Vamos salvar o azevinho.


O azevinho é um arbusto típico de países mediterrânicos.

Na Península Ibérica vive em todos os sistemas montanhosos, sendo mais abundante na sua metade Norte. Os seus bonitos frutos vermelhos e as suas folhas espinhosas de verde escuro intenso converteram-no em adorno Natalício, uma tradição que o tem retirado do seu habitat natural. Por esta razão, na Europa, está em perigo de extinção e por isso está protegido.

De nome científico Ilex aquifolium é o único representante na Península Ibérica da família Aquifoliaceae. É uma espécie de crescimento lento e elevada longevidade (pode chegar a viver até 100 anos). O tamanho pode alcançar 10m e o seu caule é lenhoso. Os frutos vermelhos e carnudos, com 3 a 5 sementes no seu interior, amadurecem no Outono-Inverno. Para além da sua importância botânica, cultural e paisagística, proporcionam refúgio e alimento a muitas aves e mamíferos.

Apesar de ser uma espécie protegida (Decreto- Lei nº 423/89 de 2 de Dezembro) , a venda de ramos de azevinho no Natal é legal, mas, nenhuma autoridade se preocupa em verificar se a origem do azevinho provém de cortes autorizados. As irregularidades estão na ordem do dia, por isso pedimos ao consumidor que seja responsável. Não compre azevinho!

Se cada um de nós plantar um azevinho no jardim e tratar bem dele, podemos contribuir para a sua sobrevivência. E, claro, temos também de alertar as pessoas para não colherem azevinho da floresta.

Plantar azevinho requer cuidados muito simples. Prefere lugares que não tenham uma exposição excessiva ao Sol e o solo deve ter uma boa drenagem e ser preferencialmente de características ácidas.

No próximo dia 23 de Novembro, dia da Floresta Autóctone, escolas de Vagos, Aveiro, Ovar, Santa Maria da Feira, Espinho, Vila Nova de Gaia, Porto, Vila do Conde, Rio Tinto, Maia, Matosinhos, Baltar e Macedo de Cavaleiros irão plantar pés de azevinho cedido pelo FAPAS e trabalhar o tema da Floresta Autóctone.

Vamos salvar o azevinho! Dê também o seu contributo.

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FAPAS

Rua Alexandre Herculano, 371, 4ºDtº

4000-055 Porto

Tel: 22 2002472; FAX: 22 2087455

Email:
fapas@claranet.pt ; www.fapas.pt

A arte da performance(do futurismo ao presente), de Roselle Goldberg editado pela Orfeu Negro




A ARTE DA PERFORMANCE é um clássico. O livro, editado e traduzido em diversos países, com versões constantemente actualizadas pela autora, é a grande referência de um repertório histórico que contextualiza a origem e o desenvolvimento da performance – desde os futuristas italianos às obras contemporâneas do artista Matthew Barney – no cenário internacional.
Atravessando as áreas da dança, teatro, música, cinema, arquitectura e artes plásticas, a performance é hoje reconhecida, inclusive em termos académicos, pelo seu enorme contributo à evolução da história geral da arte e a sua importância no domínio dos estudos culturais.

RoseLee Goldberg é historiadora e crítica de arte. Lecciona na Universidade de Nova Iorque e colabora, entre outras publicações, com a revista ARTFORUM. Actualmente directora e curadora do Festival Performa, em Nova Iorque, é também autora de PERFORMANCE: LIVE ART SINCE 1960 e LAURIE ANDERSON. Internacionalmente reconhecida, Goldberg recebeu,em 2006, o título de Comendadora das Artes e das Letras, atribuído pelo ministério da Cultura francês.


A nova editora Orfeu Negro



ORFEU NEGRO vai dedicar-se à edição no âmbito das artes contemporâneas, tanto no que se refere a ensaios históricos e outros trabalhos documentais, como a obras de reflexão sobre os modos de criação artística, as relações entre a arte e a cultura e o cruzamento das diversas artes.

Da dança à arquitectura, passando pela música, o teatro, a fotografia, o cinema e as artes plásticas, ORFEU NEGRO privilegia a transversalidade do pensamento artístico e as áreas híbridas ou «marginais» da criação, propondo uma leitura aberta da história e o questionamento das convenções estéticas e sociais.

Mito da transgressão, Orfeu representa também a aventura da criação artística. ORFEU NEGRO, designação furtada ao título do filme de Marcel Camus, que por sua vez adapta a peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, acrescenta mais uma leitura às diversas interpretações.

E, tratando-se de uma chancela da Antígona, há-de continuar com a língua de fora.