25.10.08

Só 23 Estados proíbem os castigos corporais infligidos a crianças!


Só 23 países proíbem os pais de bater nos filhos

Os castigos corporais a crianças, mesmo os praticados no seio da família, são proibidos e punidos em Portugal desde o ano passado segundo o relatório anual da "Global Initiative To End All Corporal Punishment of Children".

Desde 2007 que dar um estalo ao seu filho passou a ser punido por lei. No relatório da "Global Initiative To End All Corporal Punishment of Children", movimento que defende o fim de todos os castigos corporais infantis, Portugal aparece como um dos 23 países que já têm já legislação que proíbe e pune totalmente os castigos corporais a crianças, incluindo os praticados no seio da família e 108 proíbem ainda estes actos nas escolas, o que representa 41,2 % da população infantil.

Portugal foi um dos últimos países a ter alterado a legislação. O artigo 152 do código penal português foi revisto em 2007 e estabelece que os castigos corporais, a privação da liberdade das crianças e as ofensas sexuais são punidos com penas de um a cinco anos de prisão, podendo as penas aumentar consoante a gravidade da ofensa.

O relatório surge na sequência do estudo das Nações Unidas sobre Violência contra as Crianças, apresentado em 2006, que estabelecia como meta a proibição universal desta prática até 2009.

O número de países a aderir a estas novas regras, adianta o documento, está a crescer, e 17 países já assumiram o compromisso de adesão. A nível europeu há mesmo uma intenção do Conselho da Europa de acabar com os castigos corporais nos 47 países membros, tendo aquele organismo lançado uma campanha em 2007 com esse objectivo.

Os castigos corporais são permitidos por lei em 148 países que não assumiram ainda qualquer compromisso para que um dia venham a ser proibidos.

http://www.endcorporalpunishment.org/


Fonte: Jornal de Notícias

Um em cada três citadinos vive em bairros de lata

As grandes cidades do mundo albergam cada vez mais pobres, que se concentram em bairros precários. Uma avaliação das Nações Unidas renova agora as chamadas de atenção para este grau de pobreza, bem como para os riscos que correm as grandes concentrações humanas no litoral, devido à subida dos oceanos.

Todas as semanas chegam às cidades dos países em desenvolvimento mais três milhões de pessoas e isto fará com que a meio do século 70% da população mundial seja urbana, quando agora a cifra atingiu os 50%. O relatório bienal das Nações Unidas sobre o estado das cidades indica que o fenómeno será mais acentuado na Ásia, por enquanto com mais gente nos campos e aldeias. Mas a tendência é já evidente em África, acrescentando mais gente às maiores cidades. Isto só não tem expressão em 46 países, incluindo a Alemanha, Itália, Japão e parte da ex-União Soviética. Tal deve-se ao envelhecimento e menor natalidade, compensados em parte apenas pela imigração.

A procura do litoral é uma das preocupações evidenciadas pelo relatório deste ano. Poucas cidades costeiras serão poupadas à subida das águas provocada pelo aquecimento global e isso não ocorrerá apenas nos países pobres; a Europa também terá graves problemas.

As condições de vida dos habitantes das cidades evidenciam fossos, mesmo nos países desenvolvidos, sendo muitas cidades norte-americanas tão pouco igualitárias como outras de África e da América Latina. Pequim surge como a metrópole mais igualitária. No que toca às condições de vida, o terço da população citadina que vive em bairros sem condições tem sobretudo falta de acesso a água potável, saneamento, condições para cozinhar, espaço por pessoa e educação. E.F.

A pistola Taser já começou a fazer vítimas em Portugal... dentro da própria polícia!!!


É oficialmente considerada inofensiva, mas afinal, a arma eléctrica usada pelas polícias,conhecida como «Taser», pode ser fatal para a saúde de quem é atingido pela descarga.

A prová-lo estão as inúmeras vítimas mortais que se têm registado em vários países causadas pelo uso da Taser. Por cá, menos uma pessoa ficou incapacitada depois de alegadamente ter sido obrigada a experimentar a arma na própria pele. Foi o caso de um agente da PSP que em Julho de 2007 sentiu na pele os efeitos da Taser.

Depois de uma descarga sobre o seu próprio corpo pela sua própria mão, começou a sentir dores que ficaram tão insuportáveis que, umas horas depois, teve de recorrer à urgência do hospital. Para aguentar os efeitos da contracção muscular, o polícia passou a viver sob o efeito de comprimidos. Dez dias depois voltou ao hospital e as idas ao médico nunca mais pararam até ao dia em que lhe disseram que podia ficar paraplégico.

A arma eléctrica paralisa o indivíduo, interrompendo a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Dizem as empresas que a vendem que não é letal e que não faz estragos na saúde de quem é atingido pela descarga de 50 mil volts. O médico que operou João Santos tem uma opinião diferente.

No Canadá, no aeroporto de Vancouver, a polícia viu na «Taser» a solução para um homem de nervos à flor da pele, só que, várias descargas seguidas terão transformado a solução do problema na morte do homem.

Os médicos garantem que João não voltará a ser um polícia de elite e que a saúde vai piorar com o tempo. Vítima da arma «Taser», o polícia João Santos tem agora uma incapacidade física de 27%.