25.10.08

A pistola Taser já começou a fazer vítimas em Portugal... dentro da própria polícia!!!


É oficialmente considerada inofensiva, mas afinal, a arma eléctrica usada pelas polícias,conhecida como «Taser», pode ser fatal para a saúde de quem é atingido pela descarga.

A prová-lo estão as inúmeras vítimas mortais que se têm registado em vários países causadas pelo uso da Taser. Por cá, menos uma pessoa ficou incapacitada depois de alegadamente ter sido obrigada a experimentar a arma na própria pele. Foi o caso de um agente da PSP que em Julho de 2007 sentiu na pele os efeitos da Taser.

Depois de uma descarga sobre o seu próprio corpo pela sua própria mão, começou a sentir dores que ficaram tão insuportáveis que, umas horas depois, teve de recorrer à urgência do hospital. Para aguentar os efeitos da contracção muscular, o polícia passou a viver sob o efeito de comprimidos. Dez dias depois voltou ao hospital e as idas ao médico nunca mais pararam até ao dia em que lhe disseram que podia ficar paraplégico.

A arma eléctrica paralisa o indivíduo, interrompendo a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Dizem as empresas que a vendem que não é letal e que não faz estragos na saúde de quem é atingido pela descarga de 50 mil volts. O médico que operou João Santos tem uma opinião diferente.

No Canadá, no aeroporto de Vancouver, a polícia viu na «Taser» a solução para um homem de nervos à flor da pele, só que, várias descargas seguidas terão transformado a solução do problema na morte do homem.

Os médicos garantem que João não voltará a ser um polícia de elite e que a saúde vai piorar com o tempo. Vítima da arma «Taser», o polícia João Santos tem agora uma incapacidade física de 27%.