www.forests-forever.com
É um website dedicado às florestas e aos bosques de todo o mundo, desde a Califórnia até às massas florestais da Nova Zelândia, passando pelas selvas da Costa Rica e as coníferas da Europa Central.
Contém links, fotos, e informações várias sobre os bosques e florestas.
1.3.05
O Big Brother é italiano? As escutas telefónicas em Itália chegaram ao ponto máximo possível!!!
O principal operador italiano dos telemóveis, Tim, comunicou que não está em condições de assegurar mais escutas telefónicas requisitadas pelo Estado italiano (isto é, a polícia e congéneres) ) uma vez que o nº de escutas telefónicos em curso atingiu o limite de saturação, o que quer dizer que só na rede daquele operador 5.000 telefones estão submetidos a escutas telefónicas neste momento. Os responsáveis daquele operador de telefones móveis em Itália pediram, entretanto, à polícia e aos procuradores para moderarem a suas requisições.
Diz-se, entretanto, que os outros operadores, Vodafone e Wind, não estão longe de conhecer os mesmos problemas.
Não há muito tempo o ministro italiano do interior reconheceu que o número de escutas telefónicas não param de aumentar com os anos: 32.000 em 2001, 45.00 em 2002, 77.000 em 2003, mais de 100.000 telefones sob escuta em 2004.
Com estes números a Itália está em primeiro lugar nos países em que mais se recorre às escutas telefónicas: 72 cidadãos em cada 100.000 habitantes têm as suas comunicações telefónicas interceptadas
Diz-se, entretanto, que os outros operadores, Vodafone e Wind, não estão longe de conhecer os mesmos problemas.
Não há muito tempo o ministro italiano do interior reconheceu que o número de escutas telefónicas não param de aumentar com os anos: 32.000 em 2001, 45.00 em 2002, 77.000 em 2003, mais de 100.000 telefones sob escuta em 2004.
Com estes números a Itália está em primeiro lugar nos países em que mais se recorre às escutas telefónicas: 72 cidadãos em cada 100.000 habitantes têm as suas comunicações telefónicas interceptadas
A feitiçaria capitalista do «progresso»...e como desenfeitiça-lo!
Acabou de sair em França o livro da conhecida química e cientista belga Isabelle Stengers e de Philippe Pignarre, “ La sorcellerie capitaliste,pratiques de désenvouetement” ( “A feitiçaria capitalista, práticas de desenfeitiçamento” ), editado pelas edições La Découverte, cahiers libres.
O capitalismo é um sistema que permanentemente se reinventa e que têm conseguido encerrar os seus críticos em alternativas infernais ( a subida dos salários provocaria o aumento do desemprego…).
Como será possível ficarmos menos expostos e menos vulneráveis a este autêntico sistema-feiticeiro.
Uma questão serve de ponto de partida para a abordagem à actual realidade: não será que certas noções, vulgarmente partilhadas por muitos de nós, como é, por exemplo, a crença vulgar, e socialmente aceite, na ideia do «progresso» - não será que tais «ideias feitas» deverão ser postas em causa?
Denunciando os impasses dos partidos da esquerda assim como as insuficiências do movimento altermundialista de crítica à globalização capitalista, os autores formulam uma concepção que pretende desenvolver e promover um anticapitalismo pragmático
O capitalismo é um sistema que permanentemente se reinventa e que têm conseguido encerrar os seus críticos em alternativas infernais ( a subida dos salários provocaria o aumento do desemprego…).
Como será possível ficarmos menos expostos e menos vulneráveis a este autêntico sistema-feiticeiro.
Uma questão serve de ponto de partida para a abordagem à actual realidade: não será que certas noções, vulgarmente partilhadas por muitos de nós, como é, por exemplo, a crença vulgar, e socialmente aceite, na ideia do «progresso» - não será que tais «ideias feitas» deverão ser postas em causa?
Denunciando os impasses dos partidos da esquerda assim como as insuficiências do movimento altermundialista de crítica à globalização capitalista, os autores formulam uma concepção que pretende desenvolver e promover um anticapitalismo pragmático
A luta dos chapeleiros contra as máquinas capitalistas
( o luddismo em versão portuguesa)
Em 1891, António José de Oliveira Júnior, antigo operário, criou uma fábrica de chapéus de pêlo: Oliveira & Palmares.
No entanto ainda em 1910 o fabrico de chapéus em S. João da Madeira continua a ser feito pelas mãos dos operários. "Só a partir da crise provocada pela 1ª Guerra Mundial a indústria é orientada doutra forma. As empresas introduzem máquinas e, para tal, é necessário construir instalações adequadas e concentrar o pessoal nas fábricas. O crescimento da indústria levou alguns industriais a investirem na mecanização para assim poderem responder à solicitação comercial, para se afirmarem no mercado.
Para adquirir as máquinas os industriais deslocaram-se à Belgica e França. No fim do século outros países da Europa (França, Alemanha, Inglaterra, Itália) começam a exportar e há nova crise em Portugal. Esta é agravada pela dependência das matérias primas. Os operários temendo a perda juntam-se aos patrões para, junto do governo conseguirem alguns benefícios. Em 1892 criou-se uma pauta aduaneira que favorecia a indústria nacional (1986,Mónica,pág.64).
Segue-se um período de desenvolvimento a que se segue também um período conturbado com greves, por parte dos operários que temiam que as máquinas lhes tirassem o emprego.
As máquinas roubavam-lhes o saber e, com ele o poder.
Os operários chapeleiros, constituíam um grupo operário altamente qualificado. Maria Filomena Mónica, chama-lhes a aristocracia operária. Controlavam todo o processo de fabrico. Sem eles, não havia chapéus (1986,Mónica,op. cit.).
A mecanização permitiu que outros mais dóceis os viessem substituir. O autor de Unhas Negras - João da Silva Correia- narra como os gerentes das fábricas conseguiram acalmar os operários com a promessa de que não ficariam sem trabalho. Embora as máquinas dispensassem homens, como houve aumento na procura do produto e, consequentemente, aumento na produção de chapéus não foi necessário recorrer ao despedimento.
Após várias crises os chapeleiros não conseguem vencer a mecanização. Era muito difícil numa época em que o progresso era o futuro, segundo a análise do estudo feito por Maria Filomena Mónica.
http://www.cmsjm.pt/museu_industria_chapelaria/jornadas/comunicacoes/clotilde_oliveira1.htm
Em 1891, António José de Oliveira Júnior, antigo operário, criou uma fábrica de chapéus de pêlo: Oliveira & Palmares.
No entanto ainda em 1910 o fabrico de chapéus em S. João da Madeira continua a ser feito pelas mãos dos operários. "Só a partir da crise provocada pela 1ª Guerra Mundial a indústria é orientada doutra forma. As empresas introduzem máquinas e, para tal, é necessário construir instalações adequadas e concentrar o pessoal nas fábricas. O crescimento da indústria levou alguns industriais a investirem na mecanização para assim poderem responder à solicitação comercial, para se afirmarem no mercado.
Para adquirir as máquinas os industriais deslocaram-se à Belgica e França. No fim do século outros países da Europa (França, Alemanha, Inglaterra, Itália) começam a exportar e há nova crise em Portugal. Esta é agravada pela dependência das matérias primas. Os operários temendo a perda juntam-se aos patrões para, junto do governo conseguirem alguns benefícios. Em 1892 criou-se uma pauta aduaneira que favorecia a indústria nacional (1986,Mónica,pág.64).
Segue-se um período de desenvolvimento a que se segue também um período conturbado com greves, por parte dos operários que temiam que as máquinas lhes tirassem o emprego.
As máquinas roubavam-lhes o saber e, com ele o poder.
Os operários chapeleiros, constituíam um grupo operário altamente qualificado. Maria Filomena Mónica, chama-lhes a aristocracia operária. Controlavam todo o processo de fabrico. Sem eles, não havia chapéus (1986,Mónica,op. cit.).
A mecanização permitiu que outros mais dóceis os viessem substituir. O autor de Unhas Negras - João da Silva Correia- narra como os gerentes das fábricas conseguiram acalmar os operários com a promessa de que não ficariam sem trabalho. Embora as máquinas dispensassem homens, como houve aumento na procura do produto e, consequentemente, aumento na produção de chapéus não foi necessário recorrer ao despedimento.
Após várias crises os chapeleiros não conseguem vencer a mecanização. Era muito difícil numa época em que o progresso era o futuro, segundo a análise do estudo feito por Maria Filomena Mónica.
http://www.cmsjm.pt/museu_industria_chapelaria/jornadas/comunicacoes/clotilde_oliveira1.htm
Vietnamitas processam empresas químicas norte-americanas por causa do «agente laranja»
Um tribunal de Nova York decidirá proximamente sobre a procedência de uma acção apresentada por cidadãos vietnamitas contra 37 empresas químicas norte-americanas que directa ou indirectamente produziram o chamado «agente laranja). A acção judicial denuncia a conexão entre as deformações congénitas apresentadas ainda na actualidade por muitos jovens e recém-nascidos que, nascem sem olhos nem braçis, por efeito do «agente laranja» existente nos produtos desfolhantes que o Exército norte-americano espalhou pelas selvas vietnamitas durante toda a guerra do Vietname.
Os 100 anos do mítico IWW (Industrial Workers of the World)
A histórica organização sindicalista norte-americana, IWW ( Industrial Workers of the World), celebra este ano o seu centenário. Fundada em 1905 a IWW foi um importante meio de luta para muitos trabalhadores norte-americanos e o «terror» para as elites empresariais e políticas dos Estados Unidos, que tudo fizeram para neutralizar a sua força e o seu potencial organizativo. Estão previstas várias iniciativas para marcar a data.
Informações: www.iww.org
Subscrever:
Mensagens (Atom)