25.11.08

Festa de beneficência no 27º aniversário da associação Terra Viva (no Sábado, dia 29 de Nov.)


27º ANIVERSÁRIO da TERRA VIVA !
http://terraviva.weblog.com.pt/


Rua dos Caldeireiros, n.º 213
4050-141 PORTO
(à Cordoaria, junto da Torre dos Clérigos)
telef: 223 324 001
terraviva@aeiou.pt

FESTA de BENEFICÊNCIA “S.O.S.TERRA VIVA
Sábado,29 de Novembro -2008


DIAPOSITIVOS DAS NOSSAS ACTIVIDADES – VÍDEOS DE TEMAS ECOLÓGICOS – MÚSICA AO VIVO – ESTÓRIAS CONTADAS – JANTAR VEGETARIANO“CAMPISTA” – “POÇÃO MÁGICA” – MÚSICA DO MUNDO – LEITURA DE POEMAS ECOLÓGICOS/SOCIAIS – CONVÍVIO – MESA DE DIVULGAÇÃO/INSCRIÇÃO NOS NOSSOS WOKSHOPS,GRUPOS DE TREINO E CÍRCULOS DE ESTUDOS - etc.,

Pois é…A “crise” maldita também nos toca!...Apesar de 27 anos depois –então como “grupo ecológico” , agora como “associação de ecologia social” – continuarmos com um leque muito diversificado de actividades (intervenção e projectos sociais, eco-escotismo, campos de férias juvenis, informática, passeios pedestres, formação de animadores juvenis, workshops diversos, círculos de estudos, biblioteca …) , continuamos a ter ciclicamente problemas para fazer face às despesas de manutenção do espaço da associação (renda, água, luz, telefone, internet….)que vamos mantendo no Centro Histórico do Porto desde há 5 anos.

E como neste momento somos todos voluntári@s, nem podemos continuar a fazer o que ao tempo dos projectos subsidiados fazíamos (“Escolhas” 1ª e 2ª geração, etc.) que era tirarmos parte dos ordenados de alguns de nós para pagar despesas da nossa sede…Agora, alguns vamos tirando aos subsídios de desemprego…e…não dá!

Daí que tenhamos agora resolvido avançar nesta iniciativa, dirigindo-nos a quant@s conhecem de alguma forma- ou desejem conhecer melhor- a nossa actividade (de inserção social, de sensibilização à Natureza -ainda existente, de difusão de ideias libertárias e alternativas, etc.) no sentido de nos auxiliarem a continuarmos, participando nesta iniciativa. Se ela resultar, apontamos para a sua realização, no mínimo bimensalmente!

Mas, sem dúvida, vemos nela também uma oportunidade para divulgar as nossas iniciativas e alargar o nosso número de associad@s, não concorrendo com o espaço de nenhuma outra colectividade ou associação mas sim complementando as suas outras iniciativas, nomeadamente no campo da sensibilização sócio-ambiental e no do estímulo à auto-formação sócio-política e à intervenção social /”cívica” de base .

Contando já à priori com a participação neste evento do cantor de intervenção TINO FLORES e do grupo de musica popular marroquina da associação imigrante “ESSALAM” –entre outras “surpresas”.
A entrada é livre, funcionando o nosso bar e as mesas de divulgação como outros meios para arrecadar os fundos necessários à nossa actividade.

O que é a aldeia sustentável? ( 29 e 30 de Nov. no centro social da aldeia das Amoreiras, em Odemira)

O que é a aldeia sustentável?

Centro de Convergência, 7630-513
Aldeia das Amoreiras, Odemira

Participa e contribui!

http://centrodeconvergencia.wordpress.com/


Calendário para os próximos dias das manifestações, concentrações e greves dos professores em luta



Concentrações e Manifestações regionais:

25 de Novembro - Norte:

Porto, 19h, Praça da Liberdade
Braga, 21h, Praça do Pópulo
Bragança, 19h, Praça Cavaleiro Ferreira
Viana do Castelo, 19h, Praça da República
Vila Real, 19h30, Praça Diogo Cão

26 de Novembro - Centro:

Aveiro, 21h, Largo da Estação
Castelo Branco, 20h30, Frente ao Tribunal
Coimbra, 20h30, Praça da República
Leiria, 17h30, Câmara Municipal
Lamego, 17h, Soldado Desconhecido
http://www.sprc.pt/default.aspx?id_pagina=601



27 de Novembro - Grande Lisboa:

Lisboa, 18h30, Ministério da Educação (Av. 5 de Outubro)
Santarém, 21h, Largo do Seminário
Setúbal, 21h, Governo Civil
Caldas da Raínha, 21h, Praça da Fruta

28 de Novembro - Sul:

Portalegre, 18h, Praça da República
Évora, 17h30, Praça do Sertório (junto à Câmara Municipal)
Beja, 17h30, Largo de S.João (frente ao Teatro Pax Júlia)
Faro, 20h30, Coreto do Jardim Manuel Bívar (junto à Marina)



3 de Dezembro
Greve Nacional dos Educadores e Professores


4 e 5 de Dezembro
Vígília permanente à porta do ME

6 de Dezembro
Encontro de Escolas em Luta
(Leiria, 10h, Teatro José Lúcio da Silva)

Greves regionais
9 de Dezembro Norte
10 de Dezembro Centro
11 de Dezembro Grande Lidboa
12 de Dezembro Sul

19 de Janeiro
Nova Greve Nacional

Concentrações distritais de professores: hoje é a vez do Norte (em Braga, Bragança, Viana do Castelo, Vila Real e Porto)





SUSPENDER COLECTIVAMENTE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Suspender o processo de avaliação em curso é uma decisão da maioria esmagadora dos
professores e educadores. Uma vontade expressa de várias formas e, em particular, nas manifestações de 8 de Março e 8 de Novembro de 2008.


Já se deram muitos passos nesse sentido:

1. Os professores subscreveram documentos que entregaram aos conselhos pedagógicos e conselhos executivos;
2. As escolas dirigiram ao Ministério da Educação (ME) posições a exigir a suspensão;
3. As organizações sindicais apresentaram essa exigência ao ME e suspenderam a sua participação na Comissão Paritária;
4. A classe, na rua e em massa, afirmou publicamente a rejeição DESTE modelo de avaliação, exigindo OUTRO modelo que respeite a unidade da profissão, a qualidade do desempenho profissional e promova o aperfeiçoamento da escola pública.
5. Milhares de docentes recusaram já entregar os seus «objectivos individuais»;

Este é o momento de continuar este processo, levando todas as escolas a concretizar sem tibiezas a suspensão DESTE modelo de avaliação. Fazê-lo em segurança significa fazê-lo em unidade e em massa. A nossa melhor protecção é a acção colectiva.

Levar o Ministério da Educação (ME) a desistir DESTE modelo e a negociar OUTRO depende da acção forte e colectiva da maioria esmagadora dos docentes.

Nesta fase do processo, a acção de suspensão é política, não é jurídica. Depende da nossa recusa colectiva e solidária. Depende da unidade na acção. Agir juntos, protegendo-nos juntos:


Em reunião geral ou nos departamentos curriculares, decidindo parar todas as actividades relacionadas com o processo de avaliação, a começar pela entrega dos "objectivos individuais". Exige-se e aguarda-se por um OUTRO modelo.

Estas formas de recusa exigem envolvimento colectivo, unindo e não dividindo a classe. Esta acção de recusa deve ficar na história da nossa profissão como uma exemplar forma de acção firme, determinada e solidária. Não há aqui espaço para individualismos. Em cada escola é preciso convergir para a acção colectiva e levá-la por diante com determinação e firmeza. E responder a todas as pressões e ameaças com serenidade, confiança colectiva, determinação e solidariedade. Somos todos professores. Somos todos responsáveis pelo futuro da nossa profissão e da escola pública portuguesa. Agimos solidariamente.

Este é o tempo de percorrer este caminho. Não se esperem soluções milagrosas de juristas. O processo é político e faz-se porque o interesse da qualidade do ensino e o respeito exigido à profissão o impõem.


Pode haver levantamentos de processos disciplinares quando a acção é de meia dúzia. Não haverá seguramente processos disciplinares quando a acção é de toda uma classe profissional. Agir colectivamente faz-nos dar o salto do jurídico para o político. É esse salto colectivo que devemos dar agora.

Todos os professores e todas as escolas que avancem com a suspensão do processo de avaliação podem contar com o nosso apoio e com o apoio dos nossos serviços.

Enquanto educadores e professores, todos temos uma palavra a dizer. Com determinação, sentido de responsabilidade, ética profissional e confiança.



Escolas que suspenderam ou pediram a suspensão
na Região Norte
(Última actualização - 11h41 de 24 de Nov.)

Área Sindical de Amarante
-
Agrup. Escolas Eiriz (Baião)
-
Agrup. Vertical Escolas Sudeste de Baião (Baião)
- Agrup. Escolas D. Manuel Faria e Sousa (Felgueiras)
- Agrup. Escolas Idães (Felgueiras)
- Esc. Sec. de Felgueiras (Felgueiras)
- Agrup. Escolas Mesão Frio (Mesão Frio)

Área Sindical de Braga
- Esc. Sec. Carlos Amarante (Braga)
- Esc. Sec. Maximinos (Braga)
- Agrup. Escolas de Real (Braga)
- Agrup. Escolas de Trigal Stª Maria (Tadim - Braga) - a suspensão foi decidida pela maioria, através da não entrega dos objectivos individuais
- Agrup. Escolas Amares (Amares)
-
Esc Sec. da Póvoa de Lanhoso (Póvoa de Lanhoso)
- Agrup. Escolas de Vila Verde (Vila Verde)
- Esc. Sec. Vila Verde (Vila Verde)
-
Agrup. Escolas de Moure (Vila Verde)
- Agrup. Escolas Prado (Vila Verde)
-
EBI Monsenhor Elísio Araújo (Pico de Regalados - Vila Verde)
-
Agrupamento Vertical de Escolas da Nascente do Este (Braga)
- Esc. Sec. D. Maria II (Braga)

Área Sindical de Bragança
-
Esc. Sec./3 Abade Baçal (Bragança)
- Esc. Sec. Miguel Torga (Bragança)
- Agrup. Escolas de Izeda (Izeda - Bragança)
- Agrup. Escolas de Vimioso (Vimioso)
- Agrup. Escolas Macedo Cavaleiros (Macedo C.)
-
Agrup. Escolas Paulo Quintela (Bragança)
- Agrup. Escolas Augusto Moreno (Bragança)


Área Sindical de Chaves
- Esc. Sec. Júlio Martins (Chaves)
- Esc. Sec. António Granjo (Chaves)
- Agrup. Vertical Nadir Afonso (Chaves)
- Agrup. Vertical Francisco G. Carneiro (Chaves)
- Agrup. Escolas de Vidago (Chaves)
- Esc. Sec. Bento da Cruz (Montalegre)
- Agrup. Escolas Baixo Barroso (Montalegre)
- Agrup. Vertical Ribeira de Pena (Ribeira de Pena)
- Agrup. Escolas de Cerva (Ribeira de Pena)
- Agrup. Escolas de Valpaços (Valpaços)


Área Sindical de Guimarães
-
Agrupamento Vertical de Escolas de Vizela (Vizela)


Área Sindical de Monção
-
Agrup. Escolas Deu La Deu Martins (Monção)
- Esc. Sec. de Monção (Monção)
-
Agrup. Escolas Arcos de Valdevez (Arcos de Valdevez)
- Agrup. Escolas Território Educativo de Coura (Paredes de Coura)


Área Sindical de Penafiel
- Esc. Sec. Lousada (Lousada)

Área Sindical do Porto
- Esc. Sec. Carolina Michaelis (Porto)
- Agrupamento Vertical Dr. Leonardo Coimbra (Filho) (Porto)
- Esc. Sec. Garcia da Horta (Porto)
- Esc. Sec. António Nobre (Porto)
- Agrup. Escolas Areosa (Porto)
- Agr. Escolas Irene Lisboa (Porto)
- Agrup. Vertical Escolas do Amial (Porto)
- Agrup. Vertical Clara de Resende (Porto)
- EB 2/3 de Francisco Torrinha (Porto)
- Agrup. Escolas Gomes Teixeira (Porto)
- Esc. Sec. Gondomar (Gondomar)
-
Agrup. Vertical Rio Tinto (Gondomar)
-
Agrup. Vertical "À Beira Douro" (Medas - Gondomar)
-
Agrup. Escolas Gueifães (Maia)
-
Agrup. Escolas Águas Santas (Maia)
- Agrup. Escolas Senhora da Hora (Matosinhos)
- Esc. Sec. Boa Nova (Leça da Palmeira - Matosinhos)
-
Abaixo-assinado da Esc. Sec. Arquitecto Oliveira Ferreira (Arcozelo - Vila Nova de Gaia)
-
Agrup. Vertical de Escolas de Valadares (Vila Nova de Gaia)
- Esc. Sec. Diogo Macedo (Olival - Vila Nova de Gaia)
- Agrup. Escolas Soares dos Reis (Vila Nova de Gaia)
-
Esc. Sec. Valadares (Vila Nova de Gaia)
- Esc. Sec. António Sérgio (Vila Nova de Gaia)
- Agrup. Vertical Escolas de Canelas (Vila Nova de Gaia)
- Agrup. Escolas Dr. Costa Matos (EB23 Teixeira Lopes - Vila Nova de Gaia)
- Departamentos da Esc. Sec. Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia)
- Agrup. Vertical Escolas D. António Ferreira Gomes (Ermesinde - Valongo)

Área Sindical da Póvoa de Varzim
-
Moção aprovada por Unanimidade na Esc. Sec. Eça de Queiroz (PDF) (Póvoa de Varzim); Texto aprovado pelo Conselho Pedagógico da E.S. Eça de Queiroz (PDF)
-
Esc. Sec. Rocha Peixoto (Póvoa de Varzim)
-
Agr. Escolas Dr. Flávio Gonçalves (Póvoa de Varzim)
- Agrup. V. de escolas de A-Ver-O-Mar (Póvoa de Varzim)
-
Esc. Sec. Alcaides de Faria (Barcelos)
-
Esc. Sec. Barcelinhos (Barcelos)
- Agrup. Escolas Abel Varzim (Vila Seca - Barcelos)
- Agrup. Escolas Manhente (Barcelos)
- Agrup. Escolas António Correia de Oliveira (Esposende)
-
Agrupamento das Marinhas (Esposende)
- Esc. Sec. José Régio (Vila do Conde)
-
Esc. Sec. Afonso Sanches (Vila do Conde)
-
Agrupamento Júlio Saúl Dias (Vila do Conde)


Área Sindical de Santa Maria da Feira
-
Agrup. Vertical Escolas Argoncilhe (Santa Maria da Feira)
- Esc. Sec. Santa Maria da Feira (Santa Maria da Feira)
- Agrup. Escolas Fernando Pessoa (Santa Maria da Feira)
-
Esc. Sec. Dr. Gomes Almeida (Espinho)
-
Agrup. Escolas de Maceda e Arada (Ovar)
- Agrup. Escolas de Ovar-Sul (Ovar)
-
Agrup. Escolas Fernando Pessoa (Santa Maria da Feira)
-
Agrup. Vertical de Escolas de Fiães (Santa Maria da Feira)

Área Sindical de S. João da Madeira
-
Agrup. Escolas Cucujães (Oliveira de Azeméis)
- Esc. Sec. Ferreira de Castro (Oliveira de Azeméis)
- Agrupamento Vertical Bento Carqueja (Oliveira de Azeméis)

Área Sindical de Viana do Castelo
-
Agrup. Escolas de Darque (Viana do Castelo)- Escola Secundária de Monserrate (Viana do Castelo)- Agrupamento de Escolas Coura e Minho (Caminha)- Agrup. Escolas Abelheira (Viana do Castelo)- Agrup. Escolas José de Brito (Stª Marta P.)- Esc. Sec. Santa Maria Maior (Viana do Castelo)- Agrup. Escolas Frei Bartolomeu dos Mártires (Viana do Castelo)
Área Sindical de Vila Nova de Famalicão
- Esc. Sec. Camilo Castelo Branco (Vila Nova de Famalicão)
- Esc. Sec. D. Sancho I (Vila Nova de Famalicão)
- Agrup. Vertical Escolas de Vale do Este (Arnoso - Vila Nova de Famalicão)
- Agrup. Escolas S. Martinho do Campo (Santo Tirso)
- Esc. Sec. D. Dinis (Vila Nova de Famalicão)
- Esc. Sec. Tomaz Pelayo (S. Tirso)
- Agrup. Vertical de Escolas Júlio Brandão (Vila Nova de Famalicão)

Área Sindical de Vila Real
- Agrup. Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral (Vila Real)
-
Esc. Sec. Camilo Castelo Branco (Vila Real)
-
Esc. Sec. S. Pedro (Vila Real)
-
Esc. Sec. Morgado de Mateus (Vila Real)
-
Agrup. Vert. Escolas do Pinhão (Alijó)
- Esc. Profissional do Rodo (Régua)
-
Abaixo-assinado do Agrup. Vertical Escolas de Sabrosa (Sabrosa) (PDF)

Trabalhadores dos CTT lutam pelos seus direitos e convocaram uma greve para os próximos dias 2,3,4 e 5 de Dezembro

Centenas de trabalhadores dos CTT concentraram-se no Sábado passado, 22 de Novembro, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, contra o novo acordo de empresa que, dizem, lhes retira direitos e lhes está a ser imposto à custa de ameaças e pressões.


"Nos últimos seis meses tem havido um clima de terrorismo puro por parte da administração de pessoal", disse hoje à Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vítor Narciso, a estrutura sindical que convocou para esta tarde uma concentração de trabalhadores dos CTT em Lisboa contra o novo acordo de empresa (AE).

"A adesão individual [ao novo AE] tem sido conseguida através de ameaças, de fecharem os trabalhadores nos gabinetes, de ameaças de exoneração de chefias, de ameaças de represálias sobre familiares que também são trabalhadores, de deslocar [funcionários] para longe do seu local de trabalho", declarou o sindicalista, a propósito das adesões a título individual ao AE que, acusou Vítor Narciso, são ilegais.

"Há trabalhadores a assinar individualmente o acordo de empresa, inclusivamente nossos associados, não muitos, mas há. Os contratos de adesão individual são claramente ilegais ao abrigo do Código de Trabalho, da Constituição, das normas internacionais de trabalho, não têm nenhum valor ou efeito", explicou o representante do SNTCT.

Luísa Gonçalves foi uma dos muitos trabalhadores dos CTT que se deslocaram até aos Restauradores porque, também ela, sentiu necessidade de denunciar e manifestar-se contra as alegadas pressões da administração dos CTT.

"Estamos a lutar contra o assédio feito aos trabalhadores, porque chamam os trabalhadores individualmente e prometem-lhes coisas que depois não cumprem", disse à Lusa.

"Muitos venderam-se por 400 euros, que com certeza já não têm, e vão perder muito mais na sua vida profissional", lamentou Luísa Gonçalves.

Na passada quarta-feira, 19 de Novembro, o SNTCT interpôs uma providência cautelar contra o novo AE, por considerar que este foi apresentado unilateralmente, onde também foram expostas algumas denúncias relativas às eventuais ameaças e pressões praticadas pela empresa.

"Nunca deixámos de ter uma posição dialogante. Esta administração dos CTT claramente deixou de ter a nossa confiança. Qualquer coisa que se passe daqui para a frente tem que ter a intermediação de outros organismos, nomeadamente do ministro da tutela", afirmou Vítor Narciso.

Além da defesa do AE vigente desde 1981, a concentração de hoje, à qual se seguiu um desfile dos trabalhadores até à Praça do Comércio, teve também como objectivo a defesa do direito à negociação e a luta pela manutenção dos direitos e salários dos funcionários dos CTT.

Antonino Simões, trabalhador da empresa e representante sindical, considera inaceitável que há dentro da empresa trabalhadores discriminados em relação aos aumentos salariais.

"Mais de cinco mil trabalhadores dos CTT estão desde o dia 01 de Abril sem aumentos salariais. Uns tiveram um aumento de 2,8 por cento, estes cinco mil não tiveram qualquer aumento", denunciou o funcionário.

Antonino Simões queixou-se também daquilo que considera uma imposição unilateral por parte da empresa de um horário de trabalho alargado aos trabalhadores.

"Como é que é possível uma empresa, sempre que quiser e sem quaisquer regras, poder determinar se [um funcionário] trabalha mais três, quatro ou cinco horas?", questionou Antonino Simões, indignado.

Para os dias 02, 03, 04 e 05 de Dezembro está já convocada uma greve de trabalhadores dos CTT, mas Vítor Narciso admite que as formas de luta possam ir um pouco mais longe.

"Estamos já a pôr a hipótese de a partir dessa data voltar à luta com greves parciais, mas prolongadas", revelou o sindicalista que explicou que, a partir da segunda quinzena de Dezembro, é possível que os trabalhadores façam greves de duas ou três horas por dia, ao longo de vários dias, estando ainda por definir até quando se pode manter este tipo de greve.
Fonte: agências de informação

Encontro com Michel Butor ( no dia 28 de Nov. às 18h. no Institut franco-portugais em Lisboa)

Encontros com o escritor e ensaísta francês Michel Butor e leitura de alguns dos seus textos sobre as gravuras de Goya



Michel Butor foi professor de francês (língua estrangeira) em outros países, principalmente no Egipto e professor de filosofia na Escola Internacional de Genebra nos anos 1950. A partir daí, começa sua carreira universitária como professor de literatura, primeiro nos Estados Unidos e depois na França, na Universidade de Nice, e finalmente na Universidade de Genebra até sua aposentadoria em 1991.

Ele é conhecido dos leitores de língua francesa como romancista e, sobretudo, como autor da obra La Modification, romance escrito quase que inteiramente na segunda pessoa. Esta imagem do autor é um pouco injusta, na medida em que ele rompeu com a ideia de romance depois de escrever Degrès en 1960 e com a publicação de Mobile em 1962.

Depois de tentativas frustradas de conciliar a forma tradicional do romance com sua vontade de representar o mundo contemporâneo, acaba se ligando ao grupo do Nouveau Roman francês (representado por figuras como Nathalie Sarraute, Alain Robbe-Grillet, Claude Simon. Ele opta por formas experimentais de escrita a partir de Mobile, obra composta de recortes (enciclopédias americanas, descrições de automóveis, artigos de jornal, etc.), numa tentativa de dar conta da assustadora realidade americana.

Esta vontade de experimentar novos meios de representar o mundo a sua volta encontra-se sempre presente em suas obras, quer se trate de narrativas de viagem (Le Génie du lieu - O gênio do lugar), de narrativas de sonhos (Matière de rêves), ou das numerosas colaborações com pintores e artistas contemporâneos (reunidas na série Illustrations).

Michel Butor, após 40 anos, se coloca num espaço mais poético, lírico, em detrimento de uma abordagem mais romanesca. Atualmente ele é um dos escritores vivos de língua francesa mais conhecidos (na Europa, nos EUA, no Japão, na China, na Austrália, etc.), vivendo e trabalhando numa cidade da Haute Savoie.

Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Butor


Lugar: Institut Franco-Portugais Morada:
Avenida Luís Bívar, 91 / 1050-143 Lisboa
Tel: (+351) 21 311 14 00

Lançamento da revista Detritos #2 no dia 29 de Nov. na Livraria Inc.(18h.) e no cinema Passos Manuel (22h.)


A Detritos é uma publicação semestral em torno das temáticas da escassez e do falhanço, do árido e do absurdo, da potência poética e de uma pobreza voluntária que reclama os direitos da não-sofisticação. Sob o signo da catapulta, põe em movimento os restos processuais com que se vai deparando, enquanto que na instauração de uma radical economia de meios a confrontação com os Deuses é finalmente levada a palco, no encenar de uma Vida vivida.

Lançamento da Detritos #02
Revista de Arte e Ensaio

29 de Novembro, Sábado, Porto

às 18h Livraria Inc. - Rua da Boa Nova 168, Porto
e às 22h no Cinema Passos Manuel

Sumário deste número:

O Abominável Homem das Letras - A. DaSilva O.
Desejo em Estrada - Susana Caló
Imagens da Moda - Pedro Bandeira
Da sustentabilidade à Ecologia Radical - Godofredo Pereira
O Humanista- Ricardo Tinoco
PMI - Axel Von Freyhold
Untitled - Carlos Lobo
Ontem - André Cepeda
Aloé - Ksénia Tinoco
O que é um Idiota? - Miguel Oliveira
Artur Barrio e a Política Afectiva do Lixo na Rua - Nuno Rodrigues
Actividades Urbanas Informais - Oliver Scheffler
A Evasão do Espectáculo - Bernardo Amaral

Programa

às 18h na Livraria Inc.

Eventos:
Apresentação da Revista
O homem-detritos fala ao Povo – A. DaSilva O.
Zonas de Guerra - Godofredo Pereira com acompanhamento de Carlos Lobo
Pintura Suicida - Miguel Oliveira
http://www.inc-livros.pt//

às 22-24h no Cinema Passos Manuel
Música: Caos
Debate: com A. DaSilva O., Pedro Bandeira, Godofredo Pereira, Ricardo Tinoco, Susana Caló, Miguel Oliveira e Bernardo Amaral.
http://www.passosmanuel.net/


Um evento Detritos. Revista de Arte e Ensaio
e Escuta - Associação Cultural.


Detritos
Revista de Arte e Ensaio
http://revistadetritos.com/
revistadetritos@gmail.com


A DETRITOS é uma plataforma activa da associação culural sem fins lucrativos:

Tertúlia no café Ceuta ( no Porto) sobre os Transgénicos (26 de Nov. às 18h30): OGMs, progresso ou ameaça?



ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS: PROGRESSO OU AMEAÇA?

Quarta-feira, 26 de Novembro, às 18h30
Café Ceuta (rua de Ceuta 20/6, Porto)

Há investigação científica suficiente para o uso de OGM ser considerado seguro?
Os benefícios do uso de OGM para a sociedade superam os riscos e incertezas desta tecnologia?
Há participação e consciencialização da sociedade sobre as decisões que estão a ser tomadas?
Há rigorosa rotulagem dos produtos que contêm OGM?
Há alguma forma sustentável / rentável de practicar agricultura sem uso de OGM?
Valerá a pena investir nos OGM ou haverá melhores formas de investir os recursos existentes?

Venha debater estes e outros temas com Mariana Sottomayor
(Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências do Porto), Margarida
Silva (Escola Superior de Biotecnologia, Universidade Católica
Portuguesa) e Arminda Deusdado (moderadora - programa Biosfera, RTP2)

Organização da Campo Aberto
Mais informações em
http://campoaberto.pt/node/2705