9.11.07

As mulheres que escrevem vivem perigosamente - um novo livro do historiador Stefan Bollman

As Mulheres que Escrevem Vivem Perigosamente, de Stefan Bollmann
Editor: Livros Quetzal

Na sequência de "Mulheres que Lêem são Perigosas", mais um álbum que é uma colecção de fotografias, pinturas e desenhos de mulheres que escrevem, desafiando assim as convenções que atribuem às mulheres papéis mais domésticos e discretos, sendo cada imagem acompanhada de um comentário.
Em "Mulheres que escrevem vivem perigosamente " , com prefácio de Elke Heidenreich, é traçado o perfil de várias mulheres que se dedicaram à escrita desde a Idade Média, como Hildegard de Bingen e Christine de Pisan, até à época contemporânea, como Carson McCullers, Marguerite Yourcenar, Anaïs Nin, Simone de Beauvoir, Marguerite Duras, Françoise Sagan - ou, mais recentemente, Toni Morrison, Isabel Allende ou Arundhati Roy.

O trabalho agora publicado não pretende ser um glossário exaustivo. Por exemplo ficaram de fora nomes como Emily Dickinson ou Gertrud Stein. Mas o autor não se limitou a falar de escritoras com obra incluída na chamada grande literatura. Evoca também jornalistas (Erika Mann), diaristas (Anne Frank), autoras de livros para crianças, como Astrid Linsgren (criadora de Pipi das Meias Altas) e até escritoras de romances policiais, como Agatha Christie.



As Mulheres Que Leêm São Perigosas
Autor :Stefan Bollman

A leitura da Bibila foi proibida ás mulheres muito antes de ser a única leitura permitida...


O livro de Stefan Bollman é um sedutor convite para percorrer em imagens um dos mais controversos e fascinantes temas e capitulos da história das mulheres:o direito á leitura e a escolher desde logo as obras que poderiam ler.

Desde muito cedo que os homens ficaram aterrados com o facto de as mulheres trocarem a estreiteza da mundo doméstico pelos espaços ilimitados da leitura...


Haveria alguma coisa mais aterroradora?
É uma obra fascinante....

Concentração dos intermitentes do espectáculo em frente à Assembleia da República no dia 12 de Nov. (17h.30)

Todos em frente à ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA no próximo dia 12 de Novembro às 17h.30 para repudiar a lei em preparação (132/X) que

- mantém a injustiça face à Segurança Social
- deturpa o conceito de Intermitência (art. 7º)
- retira direitos adquiridos como a gestão colectiva dos direitos conexos (art. 17º)
e ainda por cima precariza os colegas que têm contratos de trabalho!
Ainda estamos a tempo para pressionar e fazê-los reconhecer que é urgente defender e proteger os profissionais dos espectáculo e do audiovisual.

Leva o teu cartaz, bombo ou trombone, flauta ou violino, malabares, monociclo, tutu, câmara ou megafone, para que esta primeira concentração de intermitentes tenha ainda mais impacto!

Uma delegação da Plataforma dos Intermitentes vai entregar a seguinte carta à Comissão do Trabalho e Segurança Social da Assembleia da República (CTSS) que vai votar a proposta no dia seguinte:

PAREM, ESCUTEM E OLHEM
(não atropelem os intermitentes!)

O projecto de lei 132/X não serve, não se adequa à realidade, nem regula, nem salvaguarda os direitos dos profissionais do espectáculo e do audiovisual.
O conceito de intermitência é desvirtuado e utilizado para precarizar os profissionais que têm alguma protecção social. Esta proposta retira direitos adquiridos como a gestão colectiva dos direitos conexos.

Pedimos que PAREM e não avancem freneticamente para a aprovação desta lei.
ESCUTEM a nossa opinião e contributos, para que a lei nos contemple e proteja.
E OLHEM para a realidade dos intermitentes!
Muitos de nós são conhecidos pelo público e a sua presença será também fundamental para concentrar ainda mais as atenções

Toda a informação em:


Convocada greve geral da função pública para 30 de Novembro


Os sindicatos da Administração Pública anunciaram a realização de uma greve geral na Função Pública para o próximo dia 30 de Novembro.

As três estruturas sindicais da Função Pública vão levar a cabo uma acção de luta convergente no dia 30 deste mês para protestarem contra o aumento de 2,1 por cento determinado pelo Governo para a actualização dos salários em 2008. A decisão dos representantes dos trabalhadores do Estado acontece depois de a Frente Comum ter anunciado uma greve para a última semana deste mês.
Os aumentos propostos pelos sindicatos para a actualização salarial em 2008 variam entre 3,3 por cento e cinco por cento.

Com a subida de 2,1 por cento determinado pelo Governo, um salário médio, que ronda os 1.250 euros, passa para 1.276. Ou seja, neste caso, mais 26 euros.

No subsídio de refeição a subida percentual é idêntica. Aumenta dos actuais 4,30 euros para 4,11 euros.

Em suma, em 2008, os funcionários públicos terão oito cêntimos extra para almoçar.


Em conferência de imprensa, Bettencourt Picanço, do STE, justificou a greve com a "indisponibilidade negocial do Governo, o ataque aos pensionistas e o não aumento das pensões na Administração Pública".

O dirigente sindical reiterou ainda a "perda de poder de compra" dos funcionários públicos, que se cifra em dez por cento nos últimos dez anos, como outro dos argumentos para a paralisação geral do sector, que junta os sindicatos duas centrais sindicais.

Para Ana Avoila, da Frente Comum, esta é uma "altura histórica e muito especial", sublinhando que "não há memória que os trabalhadores [da função pública] tenham perdido tantos direitos" como agora, nomeadamente os pensionistas e os que estão no activo.

O Governo transfere anualmente para universidades norte-americanas verbas superiores às que transfere para algumas universidades portuguesas!!!

"O Governo transfere anualmente para universidades norte-americanas, ao abrigo de acordos interessantes mas com contrapartidas reduzidas, verbas superiores às que transfere para algumas universidades portuguesas. Desenganem-se todos aqueles que acreditam ser possível plantar duas ou três escolas de excelência num terreno institucional degradado. A excelência não nasce por escolha nem por decreto, mas por boa sementeira em terreno fértil. Sobre isto, o Governo tem multiplicado sinais errados"
(palavras de António Nóvoa, reitor da Universidade Clássica de Lisboa no discurso de Abertura do Ano Académico 2007/2008 )