27.4.10

Desabafos dos verdadeiros «donos» das terras do Brasil


Clicar por cima da imagem para ler em detalhe

A Nato ( com o Exército português) no Afeganistão converteu este país no maior produtor de ópio: aquilo é muita ganza ($$$) ...

O Afeganistão é o maior produtor mundial de ópio. No ano passado a produção atingiu as 6.900 toneladas o que corresponde a mais de 90 por cento do total mundial. Também em 2009 o país ocupado pela NATO e pelos americanos ultrapassou largamente a produção de haxixe de Marrocos ficando em primeiro lugar na tabela planetária. Estes números justificam plenamente a guerra de ocupação. Nenhum “padrinho” no seu perfeito juízo desprezava um negócio de quase sete mil toneladas de ópio. Aquilo é muita ganza! Depois digam que os americanos são malucos, cobóis, psicopatas, rambos e tal.

O Afeganistão dá mais dinheiro do que as falidas Ford, General Motors e o petróleo todo do Texas. Agora começamos a perceber porque razão o Bush teve tantos apoios para se lançar na guerra do Afeganistão e Obama ainda tem mais. O país é mais do que uma espécie de deserto poeirento e de montanhas escarpadas e nuas onde nem as águias fazem ninho.

Aquilo é uma fonte inesgotável de dinheiro proveniente do ópio e do haxixe. E ainda por cima a massa é lavada pelos bancos centrais dos países que guerreiam os pobres talibãs, que só querem comer uma tâmara sossegados, beber um dedal de água por semana e fumar uma cachimbada de ópio por dia. Mas que crueldade a dos padrinhos que andam à bulha pela droga do Afeganistão!


Texto retirado do jornal Voz da Póvoa
http://www.vozdapovoa.com/

Começa hoje o Curso de Cultura contemporânea Galega, promovido pela Associação Galega da Língua (AGAL) em Compostela ( de 27/4 a 5/5)


Hoje, terça-feira dia 27 de Abril, começa em Santiago o Curso de Cultura Contemporánea Galega (
CCCG) organizado pola Agal em parceria com a Cátedra UNESCO de Cultura Luso-Brasileira da USC e cujo desenho foi por conta de Holística, consultora para a Lusofonia.

Embora o prazo de inscriçom finalizou ontem, é possível participar de forma gratuita às diferentes actividades, que esta semana se componhem de:
Dia 27: Culturas Tradicionais
Dia 28: Culturas de Elite
Dia 29: Culturas de massas

Os professores da USC Carlos Quiroga, Elias Torres, Ramom Flores das Seixas e José Pereira Fariña e o director de UNINOVA Gustavo Marcos serám os encarregados da parte teórica do curso.
A parte presencial do CCCG integrará também umha série de mesas redondas em que participarám destacados agentes da cultura galega como Manuel Lourenzo, Séchu Sende, Anxo Quintela ou Sara Coleman e representantes de empresas e associaçons como A Central Folque, Vaca Films, a Sala NASA, o Xornal de Galicia, Xandobela, Etnoga, DeHistoria, Pazos de Galicia, Nove Grupo Gastronómico, AGASOL, Estaleiro Editora ou Komunikando.net.

O curso completará-se com 12 horas nom presenciais que compreenderám leituras, que serám entregues aos alunos polos organizadores, e a possibilidade de participaçom de um foro de debate na internet.

O CCCG é um espaço de reflexom acadêmica e profissional inter-disciplinar criado com os seguintes objectivos:

Apresentar a cultura galega contemporánea como um conjunto de produçons diverso, moderno, vivo e gerador de riqueza económica e artística.

Identificar os diferentes tipos de cultura predominantes na Galiza actual e conhecer alguns dos seus representantes e tendências.

Avaliar os pontos fortes e fracos das indústrias culturais galegas, compreendendo como a cultura pode representar um importante motor económico para umha comunidade.

Conhecer como e por que a cultura é empregue como uma ferramenta de coesom social.




Locais das aulas:
AUDITÓRIO DE GALIZA (Sala Mozart): 27 e 28 de abril, 5 e 6 de maio.
FACULDADE DE FILOLOGIA da USC (Salom de actos): 29 de abril.
FACULDADE DE CC. DA COMUNICAÇOM da USC (Salom de actos): 4 de maio.

PROGRAMA DO CURSO:


Contactos
AGAL: presidencia@agal-gz.org / 677692912.
HOLÍSTICA: info@holistica-consultora.com / 664445143.

Fazer a Festa - Festival Internacional de teatro - está a decorrer no Porto ( de 24/4 a 2 de Maio)


FAZER A FESTA- Festival Internacional de Teatro

29ª edição - 24 de ABRIL a 2 de MAIO de 2010
Locais dos espectáculos:
Jardins do Palácio de Cristal - Porto
Museu Nacional Soares dos Reis - Porto
Cine-Teatro Constantino Nery - Matosinhos


Programa

Dia 24 Abril, sabádo
[ 15.30h ]
"MARIONETAS NO JARDIM" ¬ INSTITUTO SUPERIOR JEAN PIAGET . Porto
[ 16.30h ]
"A CASA DA IMAGINAÇÃO" ¬ TEATRO DAS BEIRAS
[ 21.30h ]
"INÊS DE CASTRO, ATÉ AO FIM DO MUNDO" ¬ DRAGÃO 7 . São Paulo/ Brasil

Dia 25 Abril, domingo
[ 15.30h ]
"SEM MEDO PARA SONHAR" ¬ TEATRO DE PORTALEGRE
[ 16.00h ]
"BATUQUE DA ALEGRIA!" ¬ CIA HERDEIROS DA ARTE . Andradina, Brasil
[ 16.30h ]
"AS BOTAS DO SARGENTO" ¬ TEATRO TRIGO LIMPO / ACERT
[ 18.00h ]
"CHÃ DAS SEIS NO PALÁCIO: "HÁ TEATRO NA MADEIRA!"" ¬ DEBATE
[ 21.45h ] - ESTREIA
"VITIMA DA CRISE" ¬ TEATRO ART’IMAGEM / TERRA NA BOCA

Dia 26 Abril, segunda-feira
[ 10.00h e 14.30h ] (#)
"EU HEI-DE CRESCER E, DEPOIS, TU VAIS VER" ¬ AL-MASRAH
[ 21.30h ]
"ODITREVNIO, A ENFERMA E A SORTE GRANDE" ¬ PORVENTURA TEATRO
[ 21.45h ]
"VITIMA DA CRISE" ¬ TEATRO ART’IMAGEM / TERRA NA BOCA

Dia 27 Abril, terça-feira
[ 10.00h e 14.30h ] (#)
"BRINCAR AO TEATRO NO PALACIO DE CRISTAL" ¬ TEATRO ART’IMAGEM
[ 21.30h ]
"UM GRÃO CAÍDO NA TERRA" ¬ COMÉDIAS DO MINHO
[ 21.45h ]
"VITIMA DA CRISE" ¬ TEATRO ART’IMAGEM / TERRA NA BOCA

Dia 28 Abril, quarta-feira
[ 10.00h e 14.30h ] (#)
"HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR " ¬ TEATRO ART’IMAGEM
[ 18.30h ]
[MAD’10] ""
[ 21.30h ]
"OS FANTASMAS FAMILIARES" ¬ QUICO CADAVAL . Galiza / Espanha

Dia 29 Abril, quinta-feira
[ 10.00h ]
[ATINJ] "LENHEIRAS DE CUCA MACUCA" ¬ TEATRO MARIONETAS DE MANDRAGORA
[ 14.30h ]
"BRINCAR AO TEATRO NO PALÁCIO DE CRISTAL" ¬ TEATRO ART’IMAGEM
[ 18.30h ]
[MAD’10] ""
[ 21.30h ]
[ATINJ] "O REI VAI NU" ¬ TEATRO EXTREMO

Dia 30 Abril, sexta-feira
[ 10.00h ]
[ATINJ] "HISTÓRIA DO SÁBIO FECHADO NA SUA BIBLIOTECA" ¬ PÉ DE VENTO
[ 14.30h ]
"BRINCAR AO TEATRO NO PALÁCIO DE CRISTAL" ¬ TEATRO ART’IMAGEM
[ 18:30h ]
[MAD’10] ""
[ 21.30h ]
[ATINJ] "HISTÓRIA DA ILHA DO TESOURO DE STEVENSON" ¬ TEATRO ART’IMAGEM
[ 21.45h ]
"VITIMA DA CRISE" ¬ TEATRO ART’IMAGEM / TERRA NA BOCA

Dia 1 Maio, sábado
[ 15.30h ]
[ATINJ] "O MAMULENGO DE JOÃO REDONDO" ¬ TEATRO DE FORMAS ANIMADAS
[ 16:30h ]
"NATO PER VOLARE" ¬ ASSEMBELA TEATRO . Turim, Itália
[ 18:30h ]
[MAD’10] ""
[ 21.30h ]
[ATINJ] "IL COLOMBRE" ¬ ITACA TEATRO / QUINTA PAREDE . Itália / Portugal
[ 21.45h ]
"VITIMA DA CRISE" ¬ TEATRO ART’IMAGEM / TERRA NA BOCA

Dia 2 Maio, domingo
[ 15.30h ]
[ATINJ] "A RÃ PRINCESA" ¬ TEATRO DO ELEFANTE
[ 16:00h ]
"ESPECTÁCULOS DAS OFICINAS" ¬ CIA HERDEIROS DA ARTE . Andradina, Brasil
[ 16.30h ]
"SONHOS DE PALHAÇOS" ¬ OS PREGADORES DO RISO . Araçatuba, Brasil
[ 18.00h ]
"CHÃ DAS SEIS NO PALÁCIO: ATINJ" ¬ DEBATE
[ 21.45h ]
"VITIMA DA CRISE" ¬ TEATRO ART’IMAGEM / TERRA NA BOCA

(#) - marcação prévia



Actividades paralelas

[ exposição ] "ANTES DE COMEÇAR E DEPOIS – COMO SE CONSTRÓI UM ESPECTÁCULO TEATRAL" ¬ ATINJ

[ oficina ] "DANÇAS E RITMOS REGIONAIS BRASILEIRO – INTERFACE COM A TEATRALIDADE" ¬ CIA HERDEIROS DA ARTE

[ oficina ] "TEATRO DE RUA: PERNAS-DE-PAU E PIROFAGIA" ¬ CIA HERDEIROS DA ARTE
[ evocação ] "A FORMIGA NO CARREIRO – 80 ANOS DE ZECA" ¬ ASSOCIAÇÃO JOSÉ AFONSO



bilheteira
Preço (segunda a sexta, 10h00 e 14h30 - grupos escolares):
3 € - preço por aluno (gratuíto para professores e acompanhantes).

15.30h & MAD'10 - gratuíto
Restantes sessões - 3,00 € ou 5,00 €

Contactos

Bilheteira (durante o Festival)
tel. 00351 96 020 19 88 ou 00351 96 223 69 00

Teatro Art Imagem
Rua da Picaria, 89
4050-478 Porto
tel - 00351 22 208 40 14
tlm - 00351 96 020 88 19
fax - 00351 22 208 40 21
e-mail -
producao@teatroartimagem.pt

http://www.teatroartimagem.org/pt/art_img.htm

Acção da PAGAN no Porto no 25 de Abril - 36 anos depois, Uma no cravo, outra na guerra


36 anos depois, no Porto

Uma no cravo, outra na guerra

Assim que terminou o fogo de artifício nos céus sobre a câmara do Porto, no terreiro em frente soou uma invasora voz masculina: “Calma! Calma! Somos tropas amigas! Servimos no exército da NATO e matamos para vossa segurança! Assassinamos crianças de longe para dar prosperidade às tuas! Matamos quem for preciso para garantir que nunca faltará gasolina ao teu carro…” Os olhos ao alto de quem, nesses primeiros minutos do dia 25 de Abril, 36 anos depois de um outro que prometia a Liberdade, andava pela baixa descobriram então que a voz era reproduzida através de um megafone detido por um imponente oficial liderando um séquito de soldados de penico camuflado na cabeça. Pairou a surpresa, enquanto os ouvidos se concentravam no discurso. Soltaram-se risos e as mãos abriram-se para receber a informação que completava o desfile.

A ideia nunca foi brincar aos soldados ou às guerras. Bem pelo contrário. A paródia apenas pretendia chamar a atenção para um assunto muito sério, para o absurdo que qualquer guerra representa e para o absurdo da existência de um exército supostamente de paz, como o da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), do qual Portugal faz parte e que acolherá em Novembro, em Lisboa, uma cimeira decisiva para as suas futuras intervenções militares. A iniciativa foi preparada e realizada por elementos da PAGAN, plataforma anti-guerra, anti-NATO.

A data para a paródia não foi, obviamente, escolhida ao acaso, porque 36 anos depois é bom não esquecer que a razão fundamental para aquele dia de Abril foi a recusa generalizada de continuar a enviar soldados para uma guerra injusta e ilegal. Dissemos então nunca mais às guerras de agressão, às ocupações de territórios de outros, à conquista militar de matérias-primas e outras riquezas. E de repente, 36 anos depois, damos com o mesmo país a aumentar o seu contingente de tropas para o conflito militar no Afeganistão, um país que nunca agrediu nenhuma parte do mundo ocidental e que se mantém há nove anos sob ocupação da NATO.

Verdades escamoteadas e denunciadas na informação distribuída em forma de panfletos, enquanto o discurso prosseguia ao megafone: “Mataremos todos os que o teu consumo inconsciente condena à miséria e à procura desesperada duma vida melhor, longe da casa que ajudas a tornar inabitável. Mataremos todos os que tentarem fugir dos extremos climáticos a que o teu nível de vida os condena. Mataremos qualquer tentativa de alterar esta mistura perfeita de opulência e desgraça. Ocuparemos e destruiremos qualquer país que não actue em conformidade com os nossos interesses, pois nós somos os bons. Por tudo isto, estaremos em Lisboa, em Novembro, para decidirmos o futuro do planeta. Seremos os donos e senhores de toda a vida na terra…com a vossa ajuda! Mantenham-se, pois, serenos e apáticos. Só assim poderemos concretizar os nossos objectivos. Vida longa à guerra. Vida longa à NATO.”

O discurso foi reproduzido várias vezes, já não junto ao edifício da câmara municipal mas pelas ruas da nova movida do Porto, onde uma juventude sedenta de distracção ultrapassava em muito o número dos que desceram à baixa para comemorar a revolução dos cravos.

Na manhã seguinte foi preciso reproduzir mais panfletos, a pensar na tarde, no regresso à Avenida dos Aliados e na banca de informação da PAGAN, entre a qual constava a petição que visa a retirada do Afeganistão dos soldados portugueses. O Sol brilhou mas continuaram a ser poucos os que saíram à rua. O exército da noite anterior despiu as fardas e personificou vítimas mortais tombadas após uma aparente explosão, no intervalo de duas músicas de quem, a meio da tarde, no palco montado no terreiro, animava a malta. A representação durou curtos segundos mas voltou a surpreender quem estava próximo. E mais panfletos foram distribuídos, explicando, nomeadamente, porque somos contra a guerra. Porque matar um homem em defesa de uma ideia não é defender uma ideia, é matar um homem. Porque a guerra só é possível porque é lucrativa. Duas razões apenas que aqui ficam registadas, entre 26 elencadas.

Impossível de deixar de registar, infelizmente não fotografada, foi a saudação em fogo preso que antecedeu o fogo de artifício logo pela madrugada, em letras condizentes com as cores da bandeira portuguesa: 25 DE ABRIL SEMPE. Não, a ausência do R não é gralha de quem agora escreve. Curiosamente, voltaram a esquecer o mesmo R que, há anos, nas comemorações oficiais de Abril, sob o governo de Durão Barroso, desapareceu da palavra Revolução e que, por coincidência, corresponde às duas iniciais do nome de quem comanda os destinos do Porto. Como nos deixamos enganar… 36 anos depois.


PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-Nato

1º Maio Antiautoritário e Anticapitalista - Concentração - SETÚBAL - Largo da Misericórdia - 13:30h


1º Maio Antiautoritário e Anticapitalista
CONCENTRAÇÃO
SETÚBAL, Largo da Misericórdia, 13:30h

Tudo o que nos resta nestes 124 anos que nos separam das origens do 1º de Maio é o exemplo e a história daqueles milhões de trabalhadores, desempregados e oprimidos que pelo mundo inteiro se uniram e se levantaram para resgatar a dignidade roubada e encarcerada juntamente com aqueles 8 anarquistas de Chicago.

Aquilo que se aprendeu então, não foram as lições dos democratas e traidores de hoje em dia que nos prometem uma exploração mais humana, uma miséria mais tolerável, uma escravatura menos precária: foi, isso sim, o valor da solidariedade, da luta sem cedências, do assalto colectivo aos antros de poder e corrupção assim como de rebelião individual contra toda a autoridade.

Contra um 1º de Maio institucionalizado, que comemora a exploração laboral, a opressão e a hipocrisia dos sindicatos perante este sistema, contra uma sociedade capitalista e autoritária, de vencedores e vencidos, propomos a recuperação da rua enquanto espaço onde há um combate a travar por uma existência autónoma e, por isso, livre.

Divulga e Aparece!

Apresentação da FEL - Federação de Estudantes Libertários (as) no CCL em Almada ( dia 30/4)




Sexta, 30 de Abril, às 20:30
No Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, nº 121, 1º Dto, Cacilhas, Almada


A FEL é composta por pessoas que estão organizadas em grupos duma forma livre e estes têm um funcionamento autónomo. Nestes grupos, as decisões são tomadas na assembleia, que é o mais alto órgão decisório de cada grupo. Tanto nos diferentes grupos como a nível federal, as decisões são tomadas por consenso. Deste modo, asseguramos que todas as opiniões e posições são apreciadas e valorizadas de igual modo, e afastamo-nos da politiquice e das lutas internas grupusculares. Temos também de garantir que as decisões de um grupo, ou da federação, são apoiadas por todxs xs envolvidxs.


Os indivíduos que compõem os diferentes grupos que integram a FEL são partidários das ideias anarquistas e comprometem-se a divulgá-las. Além disso, marcam o seu posicionamento contra qualquer opressão de tipo político, económico, cultural, sexual, racial ou militar, ou seja, são totalmente contra o autoritarismo exercido por uma pessoa contra outra, independentemente da área onde ele se manifesta.

Como organização completamente independente, que é a FEL, não aceitamos nenhuma subvenção, venha ela de onde vier. Praticamos a auto-gestão, isto é, os meios materiais e financeiros de que dispomos provêm de contribuições dadas pelos indivíduos que integram cada grupo e/ou de actividades organizadas para os obter, tais como concertos, refeições, distribuição de materiais, etc.

A FEL fixou algumas metas para avançar, passo a passo, na conquista de uma sociedade autogestionária, com base no apoio mútuo, sem necessidade de Estados:

-Incentivar entre xs alunxs a auto-organização autónoma e horizontal.
-Criar espaços de debate e reflexão, tanto nas escolas como fora delas.
-Partindo de uma crítica radical do actual sistema de educação e suas futuras reformas, que condenam o indivíduo à satisfação das necessidades dos sistemas opressores, propomos como alternativa um modelo de aprendizagem anti-autoritário que facilite a construção de um conhecimento integral. Entendemos que este tipo de aprendizagem é uma ferramenta revolucionária não doutrinária, que nos fará avançar no caminho da liberdade.
-Incentivar a abstenção activa na eleição dos órgãos de “governo” das universidades, já que consideramos necessários outros meios de participação reais, horizontais e directos, pois pensamos que as eleições são uma falsa ferramenta de participação, que tem exclusivamente como fim a legitimação do sistema.
-A FEL declara-se anti-praxe. Pensamos que a hierarquia e o controle nunca podem ser o caminho para a formação de pessoas livres e conscientes. Que o único caminho para a liberdade é a prática sem limites desta e nunca a humilhação e o dirigismo. É por isso que temos a intenção de trabalhar contra a praxe até ao seu desaparecimento natural, pois não há nada que a justifique.
-Estabelecer laços entre estudantes libertários para a troca de informações, ideias e experiências, e para nos apoiarmos mutuamente.
-A FEL é contra todo o dogmatismo ideológico, aberta ao debate interno e a novas propostas, já que considera necessária a crítica construtiva para evoluir. Somos conscientes de que não existe uma poção mágica, e que só a prática da liberdade nos fará livres.


Federação de Estudantes Libertárixs
Web:
www.fel-web.org
Contacto:
fel@inventati.org
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

CCL:
http://culturalibertaria.blogspot.com/