5.11.07

Rousseau sobre o nascimento da propriedade e a origem das injustiças sociais


O primeiro que concebeu a ideia de cercar uma parcela de terra e dizer «isto é meu», e que encontrou gente suficientemente ingénua que lhe desse crédito, esse foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o género humano, se alguém arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: «cuidado, não deis crédito a esse trapaceiro, perecereis se esquecerdes que a terra pertence a todos.»

J.J. Rousseau,in
Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens

Ecomuseu de São Pedro de Rates (Póvoa de Varzim) vai ter Casa do Trabalhador Rural


O conceito de “ecomuseu” foi posto em prática pelo francês Jean Clair e pressupõe uma cooperação dos habitantes. A ideia é que as pessoas que vivem em determinado local não façam de figurantes mas sim actores principais da sua própria cultura.

Dentro deste espírito, nasceu em São Pedro de Rates (Póvoa de Varzim) o primeiro “museu” ao ar livre, em Portugal, um itinerário da água e do pão que procura mostrar como se vivia e trabalhava noutros tempos já um pouco distantes dos teus.


O percurso pedonal de oito quilómetros de extensão deste ecomuseu em São Pedro de Rates, na Póvoa do Varzim é composto por oito estações correspondentes a vários locais de tradição rural como são exemplos a fonte, o largo, a casa do lavrador, o lavadouro, o moinho de vento e a azenha, uma construção em L em xisto, onde eram moídos cereais e cerrada madeira por tracção hidráulica

Trata-se de uma viagem ao passado da localidade, feita através de um percurso pedonal com oito quilómetros de comprimento e oito estações temáticas que retratam a vivência rural naquela paisagem de «Entre Douro e Minho», dividida entre o vale fértil e rico, onde se encontravam os grandes lavradores, e o território montanhoso, onde habitavam os trabalhadores rurais e os pedreiros de xisto.

A Praça, centro cívico da freguesia, que conjuga os estilos barroco e românico, é o ponto de partida deste itinerário da água e do pão, que segue em direcção à Fonte de S. Pedro, reproduzida num belíssimo painel de azulejos

Na Casa de Lavrador, por exemplo, assiste-se à recriação do ciclo dos cereais, através de uma malhada na eira, e também do ciclo do linho, desde o tratamento do fio à tecelagem.

Passa-se à que terá sido a primeira fonte de abastecimento da população, a Fonte Antiga, e, em seguido, ao Moinho de Vento, onde os grãos de milho, trigo e centeio voltaram a fazer farinha. Já na mítica Fonte do Pedro evoca-se uma das lendas fundadoras da cultura de S. Pedro de Rates, enquanto que a Fonte da Granja exibe o estatuto de “mais abundante da freguesia”.

O percurso termina na Azenha do Pego, uma construção em xisto, que partilhava a função de habitação com a de moer cereais e de serrar madeiras por tracção hidráulica. O Ecomuseu integrará, proximamente, uma Casa do Trabalhador e um Parque Ambiental.

O Ecomuseu integrará, proximamente, uma Casa do Trabalhador e um Parque Ambiental.


Todos estes sítios podem ser visitados em qualquer altura, mas o ideal será inscreveres-te na Junta de Freguesia ou no Núcleo Museológico para fazeres a visita guiada. Marcando com antecedência é ainda possível assistires à moagem dos cereais com a ajuda de gente que fez dessa actividade o seu modo de vida por décadas e décadas.

Casa do Trabalhador Rural amplia o ecomuseu de Rates

O projecto para reconstruir a Casa do Trabalhador Rural vai avançar em breve, dado que a Junta de Freguesia de S. Pedro de Rates já conseguiu verba para começar a obra. Esta casa insere-se no Ecomuseu, cujo projecto inicial contemplava dez secções, mas apenas oito foram concretizadas. Ficaram por fazer o Parque Ambiental e a Casa do Trabalhador Rural por insuficiência de verbas.

Esta nova etapa do Ecomuseu retrata o “habitat do trabalhador rural, dando a conhecer o outro lado da vivência rural de Rates, dado que já tínhamos os proprietários agrícolas, cujo habitat foi reconstruído na Casa do Lavrador”.

Abaixo-assinado pelos benefícios fiscais aos trabalhadores com deficiência, e convocatória para a sua entrega no dia 6 às 14 h. na Ass. da República

O abaixo-assinado atingiu hoje as 1500 assinaturas.
Para ler e assinar clique aqui:
Pela reposição dos Benefícios Fiscais: "Não concordamos"

Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais (MTPD-BF)
http://mtpd.blogspot.com/


Dia 6 de Novembro às 14 horas, junto à porta lateral do lado direito do Edifício da Assembleia da República

Convocatória


Dia 6 de Novembro, data em que se inicia a discussão do OE 2008 no plenário da Assembleia da República, iremos estar presentes para lembrar aos deputados que existimos e que estamos mobilizados em torno desta justa reivindicação de reposição dos benefícios fiscais. Assim, marcamos encontro junto à porta lateral do lado direito do Edifício da Assembleia, às 14h.



Confirme que vai para este e-mail:
mtpd.bfiscais@gmail.com


Contamos consigo!


Juntos temos muita força, isolados somos invisíveis!


Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais (MTPD-BF)


http://xbarreiros.no.sapo.pt/mtpd-bfiscais/

Lançamento do nº28 da Tribuna da Natureza do FAPAS vai ser hoje


O FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens vai efectuar o lançamento do número 28 da revista Tribuna da Natureza - a vida selvagem nas quatro estações, no fórum FNAC - St.ª Catarina, Porto, dia 5 de Novembro(segunda-feira), às 18 horas.


A apresentação do número e da história da Tribuna da Natureza ficará a cargo de José Carlos Marques, da Associação Campo Aberto. Esperamos poder contar com a presença de todos os interessados e eventual contribuição para a sessão de perguntas-respostas que se seguirá à apresentação.


FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens

Rua Alexandre Herculano, 371 - 4º Dto - 4000-055 Porto
Tel. 22 200 24 72

Campanha de solidariedade com a advogada russa Irina Kodzoeva

http://www.memo.ru/eng/memhrc/texts/5report9.shtml


A advogada Irina Kodzoeva de Vladikavkaz (República do Daguestão) está a ser alvo de um processo criminal pelo Tribunal da Federação Russa. Esta advogada tem-se batido contra um sistema judicial que legitima a produção de falsas acusações e funciona na base de torturas e corrupção, defendendo todos os marginalizados sem olhar a nacionalidades.

Irina Kodzoeva trabalha na região de conflito entre a Rússia e a Tchetchénia onde os advogados se habituaram a ver os seus clientes ser condenados na base de processos fabricadas por investigadores que recorrem à tortura e à humilhação física e psíquica.

Agora é ela que enfrenta uma falsa acusação. Por se ter empenhado na defesa de um cliente e ter insistido em presenciar o seu interrogatório e por ter denunciado uma agressão de que foi vitima. Um grupo de advogados a trabalhar na zona do Cáucaso Setentrional, Tchetchénia e Daguestão lançou um apelo pedindo o fim da perseguição a Irina Kodzoeva. (ler abaixo)

É importante lembrar às embaixadas e consulados da Federação Russa que Irina Kodzoeva não está sozinha. Nós conhecemos a sua história e exigimos o fim das perseguições e o respeito pelos Direitos Humanos.


Endereços de embaixadas e consulados:

Embaixada da Rússia em Portugal
mail@embaixadarussia.pt


Consulado da Rússia em Lisboa
liconsul@mail.ptprime.pt


Consulado Honorário da Rússia em Portugal
n.gama@ngqdl.com



Embaixada da Rússia no Brasil
emb@embrus.brte.com.br


Consulados da Rússia no Brasil
consulado.russia@radnet.com.br