6.5.09

Ecologia da paisagem - curso a realizar em Bragança nos dias 16 e 17 de Maio



16 e 17 de Maio de 2009
Curso: Ecologia da Paisagem - A Paisagem no Turismo Rural e de Natureza
Bragança - Instituto Politécnico de Bragança



Programa

Sábado, 16 de Maio9.00 - Abertura do secretariado e apresentação do curso.
9.30 - Ecologia da Paisagem: origem e as bases conceptuais (José Castro, ESAB).
11.00 - Intervalo
11.15 - Componentes e funcionamentos da paisagem rural: exemplos da etnobotânica local e regional (Ana Maria Carvalho, ESAB).
13.00 - Almoço
15.00 - Exercício prático sobre o carácter da paisagem de origem de cada participante: as diferentes escalas para a sua representação, e os principais elementos e funcionamentos envolvidos.
18.00 - Análise e discussão em conjunto da informação recolhida e trabalhada.
Domingo, 17 Maio
9.30 - A percepção da Paisagem (Ana Lavrador, Universidade Nova de Lisboa).
11.00 - Intervalo.
11.15 - A exploração estética da Paisagem (Luísa Genésio, ESAB).
13.00 - Almoço.


Inscriçoes:

Trabalhar em centros comerciais. Algumas notas sobre uma pesquisa empírica - 2ª oficina do pensável na Universidade Popular do Porto

Livro: Entre a casa e a caixa. Retrato dos trabalhadores na Grande Distribuição.
Autora: Sofia Cruz
Edições Afrontamento

Com algum atraso damos aqui conta da realização no passado dia 30 de Abril da 2ª oficina do Pensável promovida pela Universidade Popular do Porto (UPP) a cargo de Sofia Alexandra Cruz e subordinada ao tema «Trabalhar em centros comerciais. Algumas notas sobre uma pesquisa empírica.»
As oficinas do pensável são uma iniciativa organizada no quadro das actividades da UPP Universidade Popular do Porto . Trata-se de um lugar de intercâmbio onde falamos do nosso trabalho e conhecemos o dos outros. Tudo porque rejeitamos essa espécie de "solidão especializada", hoje tantas vezes prevalecente, e reconhecemos que o conhecimento é sempre mais do que a soma das suas infinitas partes. Somos uma oficina onde pensar é um trabalho de todos para todos."


As Oficinas do Pensável
acontecem na última 5a de cada mês, às 21h30 nas instalações da UPP, na Rua Augusto Luso 167, 1 Porto



Trabalhar em centros comerciais. Algumas notas sobre uma pesquisa empírica.
Sofia Alexandra Cruz


Os centros comerciais (1) marcam desde os anos oitenta do século XX a paisagem urbana e comercial portuguesa. No contexto das jornadas sobre centros comerciais que se realizaram em Lisboa, no ano de 1989, defendeu-se que estes espaços eram centros de vida, uma vez que para além do uso comercial também estava em causa um uso cultural, desportivo e social. Volvidos vinte anos sobre esse encontro, destacamos uma outra utilização absolutamente incontornável - a laboral -, que remete para uma dimensão da sociedade do consumo e do lazer composta por indivíduos para quem estes centros comerciais correspondem aos seus locais de trabalho.
Muito embora contemplados sob o olhar da arquitectura, da engenharia e da geografia, os centros comerciais raramente têm sido analisados pela sociologia, exceptuando alguns estudos sobre a sociologia do consumo que os consideram como a expressão máxima de uma cultura de consumo e local mágico de troca e de fruição de mercadorias. Esta constatação, as conclusões decorrentes de um trajecto de investigação anterior (2) e a circulação por estes espaços em muito contribuíram para elegermos como objecto de estudo os/as trabalhadores/as dos centros comerciais.
Nesta Oficina nº2 pretendeu-se dar conta da pesquisa desenvolvida sobre o universo laboral constituído pelos/as trabalhadores/as de lojas de vestuário e de restauração localizadas em centros comerciais. O objectivo central foi reflectir sobre a estratégia metodológica accionada para investigar esta realidade e os desafios encontrados.



(1) A Portaria nº424/85 de 5 de Julho define o centro comercial como o “empreendimento comercial que reúna cumulativamente os seguintes requisitos:
1) possua uma área bruta mínima de 500m2 e um número mínimo de doze lojas, de venda a retalho e prestação de serviços, devendo estas, na sua maior parte, prosseguir diversificadas e especializadas;
2) todas as lojas devem ser instaladas com continuidade num único edifício ou em edifícios ou pisos contíguos e interligados, de modo a que todas usufruam de zonas comuns privativas do centro pelas quais prioritariamente o público tenha acesso às lojas implantadas;
3) o conjunto do empreendimento tem de possuir unidade de gestão, entendendo-se por esta a implementação, direcção e coordenação dos serviços comuns, bem como a fiscalização do cumprimento de toda a regulação interna;
4) o período de funcionamento (abertura e encerramento) das diversas lojas deve ser comum, com excepção das que pela especificidade da sua actividade se afastem do funcionamento usual das outras actividades instaladas”.

(2) No âmbito da tese de mestrado desenvolvemos uma reflexão sobre a especificidade do trabalho da linha de caixas nos hipermercados (Sofia Alexandra Cruz, 2003, Entre a Casa e Caixa. Retrato de Trabalhadoras na Grande Distribuição, Porto, Afrontamento).

Festival Fábrica 2009 de dança contemporânea

A dança contemporânea, apesar de todas as contrariedades, sempre foi um enorme campo de experimentação, cruzamentos e florescimento de novas abordagens de encarar o corpo, o movimento e a sociedade onde os artistas se inserem e o mundo onde se movem.
Dessa rede de relações, baseadas em conteúdos manipulados pelos próprios artistas, surgem documentos que registam e retratam o corpo nas suas múltiplas identidades.

Nessa 11ª Edição, procuramos ampliar ainda mais nossa intervenção como parceiros privilegiados da difusão de novas obras, bem como de novos artistas. Estabelecemos várias co-produções. Convidamos artistas em início de carreira. Estabelecemos colaborações com vários espaços de forma a tornar bem mais acessível a participação do público (e não esperar que todos se dirijam ao teatro).

Esta Edição, é marcadamente uma programação feita com artistas que estão a despontar e a construir um corpus de trabalho inteligente e coeso dentro da criação coreográfica contemporânea.



Programação

01 a 23 de Maio 2009
Contagiarte - 23H30
Exposição de fotografias de Renato Silva
Um olhar

01.05.09
Espaço Maus Hábitos / Mostra Show Rooms - 22H30
Pongo land - Nuno Lucas (PT) / Hermann Heisig (GER)


07.05.09
Teatro Helena Sá Costa - 21H30
Charlotte O'Day - Flávio Rodrigues (PT)

Simon 06.07.08.09 - João Costa (PT)


08 e 09.05.09
Espaço Maus Hábitos / Mostra Show Rooms – 22H30
Gingerbread cookie country - Rani Nair (SWE)



09.05.09
Teatro Helena Sá Costa - 21H30
Im–Francisco Camacho / Vera Mota (PT)
Razzle Dazzle - Marianne Baillot (FR)



16.05.09
Teatro Helena Sá Costa - 21H30
Ningyo – Nicole Seiler (SW)



18 a 22.05.09
NEC - Núcleo de Experimentação Coreográfica - 21H30
Workshop Nicole Seiler
Horário: 18H às 21H



20.05.09
Espaço Maus Hábitos / Mostra Show Rooms – 22H30
Ready steady - Daniel Almgren Recén – (SWE)



22 e 23.05.09
Espaço Sacramento – 21H30
ONE some body thing – Adriana Cubides (COL)
“Augustus hears cars like sea waves” – Raul Maia (PT)



23.05.09
NEC - Núcleo de Experimentação Coreográfica - 17H
Proposition 1 – Miet Warlop (BEL)

Contagiarte - 23H
K Two (performance) – Nicole Seiler



21 a 23.05.09
salabranca - 22H

O Festival da Fábrica – 11ª edição, em colaboração com salabranca, apresenta LUPA festival, que decorre de 21 a 23 de Maio.09

O LUPA festival é um dos projectos da salabranca lab, que surge com o objectivo de criar um espaço de apresentação e reflexão de trabalhos performativos: 3 artistas durante 3 dias cruzam-se com o público num ambiente de grande proximidade.

Viagem a Nova Iorque - 3º estudo: as personagens da viagem.. - Micaela Maia (PORT)
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Teatro Helena Sá Costa
Rua da Escola Normal, 39
Porto

NEC - Fundação Escultor José Rodrigues/Fábrica Social
Rua da Fábrica Social, s/n
Porto

Espaço Sacramento
Rua de Guilherme Braga, 44
Vila Nova de Gaia

Estúdio La Marmita
Rua da França, 6
Vila Nova de Gaia

Maus Hábitos
Rua de Passos Manuel, 178 - 4º
Porto

Contagiarte
Rua Alvares Cabral, 372
Porto

salabranca
Rua Augusto Rosa, 176 - 3º
Porto
Para saber mais:

Concerto em Águeda do grupo galego de folk celta Luar na Lubre (dia 8 de Maio às 22h.)



SEXTAS CULTURAIS ÁGUEDA 2009

8 Maio, 22h00

Luar na Lubre ou o grande folk celta no palco das Sextas, em Águeda!

http://www.luarnalubre.com/

Da cidade portuária da Corunha para o mundo: música celta galega! Luar na Lubre é um dos mais importantes grupos folk galegos, com uma carreira internacional recheada de êxitos, discos e reconhecimentos. O grupo difunde por todo o planeta a música da nossa irmã Galiza, estreitando laços culturais entre países e culturas, numa relação também muito especial com a música e os músicos portugueses. A voz do grupo é da cantora portuguesa Sara Vidal, cujas ligações familiares a Águeda darão especial emoção ao concerto dos Luar na Lubre nas Sextas Culturais.

http://www.dorfeu.pt/


Canto de Andar (Luar Na Lubre)




O son do Ar




Espiral




Chove en Santiago



A carqueja, uma das plantas mais vulgares e bonitas nos terrenos mais elevados batidos pelo vento...



A carqueja ou carqueija é uma planta muito vulgar nos campos e matos incultos de Portugal
O seu nome científico é Pterospartum tridentatum e pertence à família Fabaceae mais conhecidas por leguminosas. O nome da família (Fabaceae ) talvez derive do facto de todas as plantas que a integram produzirem pequenas vagens (como a ervilheira o feijoeiro ou a acácia), mas um dos aspectos mais curiosos prende-se com o facto de serem leguminosas. Grande parte das espécies desta família apresentam simbiose das suas raízes com bactérias do género Rhizobium e semelhantes, que fixam o nitrogénio da atmosfera, uma característica ecológica de extrema importância uma vez que contribui para o enriquecimento do solo.

A carqueja tem mais aspectos curiosos como seja o facto de praticamente não possuir folhas. A função fotossintética é feita pelo caule, que para o efeito apresenta duas espécies de asas que se prolongam ao longo dele em posições opostas, funcionando como folhas.

Em Portugal estão identificadas 3 subespécies de carqueja, mas a sua identificação não é muito fácil. São muito abundantes, principalmente a norte. A floração acontece entre Março a Junho mas é nos meses de Abril e Maio que se faz a colheita da flor, tão tradicional nas nossas aldeias.Cresce bem em matos, matagais e terrenos incultos. Está espalhada por todos os locais principalmente nos pontos mais elevados onde existe vegetação rasteira, partilhando o espaço com giestas, estevas e arçãs e também o tojo, "parente" muito próximo da carqueja.
A lenha de carqueja (estamos a falar de um arbusto) já foi bastante usada para aquecimento dos fornos de cozer o pão, mas actualmente é pouco usada como combustível. As suas flores são colhidas e secas. Com elas se faz o tão conhecido chá de carqueja indicado para hipertensão, constipações, tosse, bronquite, diabetes, rins e bexiga. Mas é na culinária que a carqueja ganha cada vez mais adeptos: as partes terminais de pequenos caules são usadas para temperar carne estufada, principalmente coelho. É famoso o arroz de carqueja mas ainda não provei.
A carqueja também é utilizada para aromatizar licores.
Por último, o chá de carqueja ajuda no emagrecimento devido à sua função diurética.




FAMÍLIA: Papilionáceas

NOME VULGAR: Carqueja

DESCRIÇÃO: planta lenhosa, arbustiva; flores amarelas. com pedúnculos curtos, reunidas em fascículos axilares e terminais; corola com o estandarte ovado ou quase arredondado e a quilha prateado-acetinada, peluda; estames unidos num só grupo; os ramos são alados e as folhas substituídas por filódios (forma laminar) coriáceos; vagem 10-12 mm pubescente-acetinada

HABITAT: Charnecas, matos, pinhais, montados

FLORAÇÃO: Março a Junho

As gripes comuns, a gripe A do subtipo H1N1 ou suína, e as outras «gripes» muito mais arrasadoras que convém não falar...

A gripe comum e mais vulgar causa cerca de meio milhão de mortes no mundo em cada ano.

Em 2005 a gripe aviar causou 243 mortes em todo o mundo. O governo norte-americano de Bush recomendou o Tamiflú para combatê-la. Acontece que a patente deste medicamento era propriedade de uma empresa cujo presidente era Donald Rumsfeld, secretário de Defensa de Bush, e principal responsável pela guerra do Iraque que matou milhão e meio de pessoas. O Tamiflú valia 44 euros em 1999 e passou a valer 377 euros em 2006.

A gripe suína ( ou mexicana, ou gripe A subtipo H1N1) infectou menos de mil pessoas, tendo falecido até agora cerca de 20 pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde. A OMS diz-nos agora que o Tamiflú também serve para esta gripe.

O que se passa é que pouca gente fala de outras «gripes» que acontecem todos os dias:

- cerca de 90.000 pessoas morrem de fome no mundo em cada dia;
-cerca de 2.000 crianças são infectadas pela SIDA em cada dia
-cerca de 200 milhões de crianças dormem na rua em cada dia
-cerca de dois milhões de raparigas menores são obrigadas a prostituírem-se todos os dias
-cerca de 35.000 crianças morrem em cada dia de doenças que poderiam ser evitadas


Apesar destas «gripes» os governos, os Estados, os media preferem bombardear-nos e aterrorizarem-nos com a gripe suína…

Por muito cuidado que devemos ter com as novas doenças, as novas estirpes de vírus, é preciso nunca esquecer as doenças crónicas que atacam e envergonham a Humanidade: as desigualdades sociais, as injustiças, a miséria e a exploração de muitos a favor de uns poucos…



Epidemia de lucros

Texto de Silvia Ribeiro publicado no jornal mexicano La Jornada


A epidemia de gripe suína que dia-a-dia ameaça expandir-se por mais regiões do mundo não é um fenómeno isolado; é parte da crise generalizada e tem suas raízes no sistema de criação industrial de animais dominado pelas grandes empresas transnacionais.

No México, as grandes empresas de criação de aves e suínos têm proliferado amplamente nas águas (sujas) do Tratado de Livre Comércio da América do Norte. Um exemplo é a Granja Carroll, em Veracruz, propriedade da Smithfield Foods, a maior empresa de criação de porcos e processamento de produtos suínos no mundo, com filiais nos EUA, na Europa e na China. Em sua sede de Perote começou há algumas semanas uma virulenta epidemia de enfermidades respiratórias que atingiu 60% da população de La Gloria, facto informado pelo jornal La Jornada em vários momentos a partir das denúncias dos habitantes do lugar. Eles, há uns anos, travam uma dura luta contra a contaminação causada pela empresa e têm sofrido, inclusive, repressão das autoridades por denunciar. A Granjas Carroll declarou que não está relacionada nem é a origem da actual epidemia, alegando que a população tinha uma gripe "comum". Não foram feitas análises para saber exactamente de que vírus se tratava.

Em contraste, as conclusões do painel Pew Commission on Industrial Farm Animal Prodution (Comissão Pew sobre Produção Animal Industrial), publicadas em 2008, afirmam que as condições de criação e confinamento da produção industrial, sobretudo em suínos, criam um ambiente perfeito para a recombinação de vírus de distintas cepas.

Inclusive, mencionam o perigo de recombinação da gripe aviária e da suína e como finalmente pode chegar a recombinar em vírus que afectem e sejam transmitidos entre humanos. Mencionam também que por muitas vias, incluindo a contaminação das águas, pode chegar a localidades longínquas, sem aparente contacto direto. Um exemplo do que devemos aprender é o surgimento da gripe aviária - ver, por exemplo, o relatório de GRAIN, que ilustra como a indústria avícola criou a gripe aviária: http://www.grain.org/.

Porém, as respostas oficiais diante da crise actual, além de tardias (esperaram que os Estados Unidos anunciassem primeiro o surgimento do novo vírus, perdendo dias preciosos para combater a epidemia), parecem ignorar as causas reais e mais contundentes. Mais do que enviar cepas de vírus para o seu sequenciamento genómico a cientistas, como Craig Venter, que enriqueceu com a privatização da pesquisa e dos seus resultados (sequenciamento que, com certeza, já foi feito por pesquisadores públicos do Centro de Prevenção de Enfermidades em Atlanta, EUA), o que se torna necessário é saber que esse fenómeno irá continuar a repetir-se enquanto existirem os focos criadores dessas enfermidades.

Já na epidemia, são também as transnacionais, as que mais lucram: as empresas biotecnológicas e farmacêuticas que monopolizam as vacinas e os antivirais. O governo anunciou que tinha um milhão de doses de anti-genes para atacar a nova variedade de gripe suína; porém, nunca informou qual o seu custo.

Os únicos antivirais que ainda têm acção contra o novo vírus estão patenteados na maior parte do mundo e são de propriedade de duas grandes empresas farmacêuticas: o zanamivir, com nome comercial Relenza, comercializado pela GlaxoSmithKline, e o oseltamivir, cuja marca comercial é Tamiflu, patenteado pela Gilead Sciencies, licenciado de forma exclusiva pela Roche. Glaxo e Roche são, respectivamente, a segunda e a quarta empresas farmacêuticas em escala mundial e, igualmente como no restante de seus remédios, as epidemias são as suas melhores oportunidades de negócio.

Com a gripe aviária, todas elas lucraram centenas ou milhões de dólares. Com o anúncio da nova epidemia no México, as acções da Gilead subiram 3%, as da Roche 4% e as da Glaxo 6%; e isso é somente o começo.

Outra empresa que persegue esse lucrativo negócio é a Baxter, outra farmacêutica global (ocupa o 22º lugar), e que teve um "acidente" na sua fábrica na Áustria, em Fevereiro de 2009. Enviou um produto contra a gripe para a Alemanha, Eslovénia e República Checa contaminado com vírus da gripe aviária. Segundo a empresa "foram erros humanos e problemas no processo", do qual não pode dar detalhes, "porque teria que revelar processos patenteados".

Não necessitamos enfrentar somente a epidemia da gripe; necessitamos enfrentar também a epidemia do lucro.

Silvia Ribeiro é pesquisador do grupo ETC, que pratica estudos sócio-económicos e ecológicos (http://www.etcgroup.org/ )