16.1.08

A rebeldia anestesiada ou o abuso de psicofármacos nas crianças e jovens

Histórias de Uma Rebeldia Anestesiada

Nota prévia: consideramos do maior interesse esta temática sobretudo quando se pretende denunciar uma galopante tendência de controle social da rebeldia natural das crianças e dos jovens e a sua crescente «domesticação» e «imbecilização» pelos mais diversos poderes fácticos


Debate aberto a profissionais da saúde, pais e educadores


HUMANISTAS DENUNCIAM ABUSO DE PSICOFÁRMACOS EM CRIANÇAS E JOVENS


No próximo sábado, dia 19 de Janeiro, às 16h, o Movimento Humanista promove um debate sobre a crescente prescrição de psicofármacos a crianças e jovens, sob o título de “Histórias de uma rebeldia anestesiada”.


Este debate terá lugar no Clube Literário do Porto e contará com a participação da pedopsiquiatra Zulmira Correia, da psicóloga Vânia Martins e do porta-voz do Novo Humanismo em Portugal, Luís Filipe Guerra.


O objectivo é promover a reflexão sobre o aumento de diagnósticos de hiperactividade e défice de atenção em crianças e adolescentes, bem como sobre os perigos implicados na crescente prescrição de psicofármacos a esta população para responder a estas dificuldades.


Este evento marca também o arranque de uma campanha de denúncia e esclarecimento sobre as múltiplas formas de violência exercidas actualmente sobre os jovens, e que culminará a 2 de Outubro, Dia Mundial da Não-Violência.


O Clube Literário do Porto situa-se na R. Nova da Alfândega, número 22, nesta cidade.


Mais informações:
Carla Romualdo -
carla.romualdo@gmail.com




Informação e cartaz retirado de:
http://culturanoporto.canalblog.com/

Exposição de Graça Morais, pintora de Vila Flor, do Nordeste transmontano


A exposição «Graça Morais na Colecção da Fundação Paço d’Arcos» abriu no dia 12 de Janeiro e estará patente até 30 de Abril na Galeria do Palácio, instalada na Biblioteca Municipal Almeida Garrett.
A mostra, que engloba mais de 120 trabalhos – incluindo pintura, desenho e azulejo – abrange as diversas fases da obra da artista (de 1982 a 2007), um dos nomes mais proeminentes da pintura portuguesa


http://gracamorais.blogspot.com/

GRAÇA MORAIS: RETRATO DE MULHER


Nasceu em Vieiro, freguesia de Freixial, concelho de Vila Flor, em 17.3.1948. Diplomou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto e fez a sua primeira exposição em 1971 (colectiva) e em 1974 a primeira individual. Ajudou a fundar o Grupo Puzzle.


Em 1975 era tida como pintora neo-figurativa, situando a sua temática entre as memórias da aldeia onde nasceu, as pessoas e os artistas plásticos. A sua pintura sofreu a influência de várias correntes de pensamento, nomeadamente por Chagall e Francis Bacon. Foi a partir de 1976 que esteve em Paris e de lá trouxe a fineza artística que desde aí não mais largou, fazendo dela um percurso invejável. É inegavelmente uma estrela de primeira grandeza no firmamento nacional. Radicou-se em Lisboa, depois de ter começado a sua vida profissional por Guimarães, como professora do Ensino Secundário.

Rente à terra, os corpos. Curvados, agachados, agarrados ao chão. Nele se fundem, inteiros. O seu peso toma-se linha de horizonte.
Os rostos também são de terra. Lavrados em espessos sulcos à feição do tempo. São rostos de mulheres, afilados e macios pássaros que, insistentemente, nos olham, do sacrário da sua pintura. E, entre eles, ou em todos eles, acharemos os traços do auto-retrato da pintora. É que Graça Morais, 48 anos, expõe-se nas linhas que desenha.


O gesto é-lhe sereno e o modo simples. Uma certa timidez acaba por tolher-lhe as palavras. Esconde as mãos, talvez para evitar o nervosismo que lhe dá cabo das unhas. E porque é no silêncio mais imperturbável que se pode escutar o que nela se convulsiona. Sem dúvida, uma pulsão de terra.


Foi em Paris, onde esteve como bolseira da Fundação Guibenkian, entre 1976 e 1978, que sentiu a necessidade de retratar figuras de mulheres. As que povoaram a sua infância transmontana - «Se calhar, foi para matar saudades», afirma Graça, «mas acho que foi depois de ter visto ‘A Árvore dos Tamancos’, que me deu urna enorme vontade de voltar ao mundo rural.»


Assim fez. Em 1981, voltaria, com a filha Joana - actualmente a estudar cinema em Londres - à aldeia natal. Lá ficou dois anos. O que procurava nesse regresso? Não o consegue explicar. «Precisava» - afirma simplesmente. «Não conseguia estar noutro sítio. De vez em quando, precisamos de ter um encontro forte connosco. E esse encontro tem de ser feito em lugares muito autênticos, onde estamos entregues a nós próprios e podemos ir ao fundo das questões. Porque não podemos enganarmo-nos.»


Desse encontro «forte» consigo, com as suas raízes e com o mundo, renasceu a sua pintura. Foi o regresso ao «ventre». Da terra. «É uma sorte ter-se uma terra. E eu tenho-a» - diz ela.

retirado de:
http://www.bragancanet.pt/filustres/gracamorais.html

Ver ainda:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gra%C3%A7a_Morais

Em funcionamento o blogue da BOESG - Biblioteca dos Operários e Empregados da Sociedade Geral

A BOESG (Biblioteca dos Operários e Empregados da Sociedade Geral) já tem um Blogue onde podem ter acesso a toda informação sobre as actividades da biblioteca!




Próxima actividade na BOESG:
- Oficina de Somaterapia - Domingo, 20 de Janeiro13h


com João da Mata, escritor, somaterapeuta, psicólogo, mestre em Filosofia e doutorando em SociologiaEconómica/UTL.




É necessário efectuar inscriçãoInscrições:

João da Mata


Tm.: 916759883