31.1.11

Comunidade de leitores na livraria-bar Gato Vadio no 1º Sábado de cada mês, às 18h. (próxima sessão: 5 de Fev.)




Comunidade de Leitores Vadia
1º sábado de cada mês, às 18h

A livraria-bar Gato Vadio organiza uma comunidade de leitores no 1º sábado de cada mês, às 18h.
Em 2011 juntamo-nos em torno de escritores russos para discutir e trocar impressões sobre uma obra por mês, onde o humor russo se mistura com o humanismo, entre contos, novelas e comédias de teatro, florestas, ginjais, ruralidades e um nariz que se escapou do seu dono.

É a comunidade de leitores vadia à sua espera!

Selecção e moderação de Nuno Meireles


Livraria-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016
email:
gatovadio.livraria@gmail.com

Lista de obras nos próximos meses

Fevereiro:
O Nariz - Nikolai Gógol

Março:
A Aldeia de Stepantchikovo e os seus Habitantes - Fiódor Dostoiévski

Abril:
A Floresta - Aleksandr Ostróvski

Maio:
A Morte de Ivan Ilitch - Lev Tolstói

Junho:
O Ginjal - Anton Tchékhov

Ciclo de debates e análises sobre a guerra colonial no núcleo do norte da AJA ( começa no dia 4 de Fev.)




No dia em que passam exactamente 50 anos (4 de Fevereiro de 1961) dos primeiros ataques a uma prisão e a uma esquadra da polícia, em Luanda, por forças do MPLA – desencadeando-se assim, a "Guerra Colonial" – a AJA norte inicia um ciclo de debates e análises sobre factos e uma época que marcaram a sociedade portuguesa.


Associação José Afonso - núcleo do norte
rua do bonjardim 635 1º tras.
4000-028 porto
t. 91 771 19 64
http://vejambem.blogspot.com/
ajanorte@gmail.com

Bancos comunitários, moedas locais e regionais como instrumentos de desenvolvimento local ( Seminário hoje na Fac. de Economia de Coimbra)


Seminário
Bancos Comunitários, moedas locais e regionais como instrumentos de desenvolvimento local

Yves Cabannes, University College London

31 de Janeiro de 2011, 14.00, Sala Keynes, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
http://www.ces.uc.pt/eventos/index.php?id=3282&id_lingua=1


Frente à crise monetária mundial e às mudanças estruturais do sistema financeiro internacional que teve efeitos dramáticos sobre as economias locais e sobre as condiçõesde vida dos maisnecessitados, surgem experiências concretas e debates sobre a necessidade de criar moedas locais e regionais. A intenção é sempre a mesma: dinamizar as economias locais,embenefício dosprodutoresdirectose dosmais necessitados.

Depois de umbreve resumo das mudanças estruturais do sistema financeiro internacional, ocursoapresenta, um panorama mundial das evoluções recentes e das experiencias mais significativas de moedas regionais e locais. Não obstante, a criação de moedas locais não ser de forma alguma um tema recente, têm sido efectuadas diversas experiências, em várias partes do mundo, por exemplo durante a República Espanhola (1937 em particular), ou no município de Wörgl na Áustria dos anos 30, ou mais recentemente na Argentina, após a crise de 2001.

Num segundo momento, a experiência do Banco Palmas no Conjunto Palmeira, Fortaleza, Brasil, será apresentada e analisada criticamente, a partir dos seus vários aspectos: moeda local, microcréditos,empresas de economia social e solidária, clubes de trocas, cartão de crédito (Palma Card) local. Um balanço do impacto sobre o desenvolvimento económico e social do Conjunto Palmeira, dez anos depois do lançamento do BancoPalmas abrirá o momento do debate.

O argumento central da apresentação é que a criação de moedas regionais e locais, emitidas por comunidades, ou por municípios está em expansão, e vai se expandir tremendamente nos próximos anos. Representam uma alternativa central para umdesenvolvimento local justo e solidário.


Bibliografia de trabalho

Henk van Arkel Paulo Peixoto de Albuquerque Camilo Ramada Heloisa Primavera (org.), Onde está o dinheiro? Pistas para a construção do movimento Monetário Mosaico, Dacasa Editora, 183 pp, 2002, http://redlases.files.wordpress.com/2008/02/pt2002_livroonde_esta_o_-dinheiro_hp.pdf

La Jornada(en internet), Impulsan con el túmin la moneda comunitária en Espinal, Vera Cruz, IPS, publicado 30/12/2010. 2pp.

Joaquim Melo, Banco Palmas...um caminho, Boletim Responsabilidade Social e Ambiental do sistema Financeiro, Ano 3, nº 29, Abril de 2008, Banco Central do Brasil.

Fulana e fulano de tal, Santo de casa também faz milagre, foto novela do Banco Palmas, sd, 12 pp.

Leituras adicionais recomendadas

- Bernard Lietaer et Margrit Kennedy, Monnaies régionales, de nouvelles voies vers une prospérité durable, Editions Charles-Léopold Mayer, 256 pages, 2008, (français)

Joaquim Melo, avec Elodie Bécu et Carlos de Freitas, Viva Favela ! Quand les démunis prennent leur destin en main, Editions Michel Lafon, 2009, 284 pp (français)

Joaquim Melo e Sandra Magalhães, Banco Palmas ponto a ponto Bairros pobres, ricas soluções, Ed. Associação Conjunto Palmeiras, Fortaleza,115p, 2003.

José Maria Santacreu Soler, La crisis monetaria española de 1937, Universidad de Alicante, 268 pp, 1986 (Español)

Claire Cousin, Les frappés de la monnaie locale, Le Monde magazine, 4 Décembre 2010, 4 pp (Français)



Nota biográfica

Yves Cabannes é actualmente Professor e membro da direcção da Development Planning Unit, na University College London. Entre 2004 e 2006 lecciona a cadeira de Planeamento Urbano na Harvard University Graduate School of Design. Professor visitante em diversas Universidades Europeias e Sul Americanas.

De 1997 a 2003 foi Coordenador Regional do Programa de Gestão Urbana para a América Latina e Caraíbas da UN Habitat/PNUD. Anteriormente a assumir o cargo trabalhou durante dez anos no Nordeste do Brasil com várias ONG, Organizações Sociais de Base e Governos Locais em projectos de habitação de baixo custo, actividades de geração de rendimentos e de melhoria das condições habitacionais em comunidades pobres.

É Coordenador de numerosos programas de Investigação e Investigação & Desenvolvimento em parceria com instituições asiáticas, sul americanas, africanas e árabes sobre temas relacionados com governação municipal e urbana: planeamento e orçamento participativos, redução da pobreza à escala municipal e práticas inovadoras de inclusão social, revitalização dos centros urbanos, micro-finanças de base comunitária, agricultura urbana, habitação de baixo custo e tecnologias adequadas ao desenvolvimento local.

É membro activo da Sociedade Civil na área do desenvolvimento: presidiu ao UN Advisory Group on Forced Evictions (2004 -2010); é consultor senior e membro de diversas iniciativas e redes como a International Alliance of Inhabitants, a International RUAF Foundation, e Resource Centres for Urban Agriculture and Food Security.

É especialista em Desenvolvimento e Planeamento Urbano, tendo completado estudos na ESSEC, Paris, e École des Ponts ParisTech,e o Doutoramento na Sorbonne.

Materiais
Onde está o dinheiro?
http://www.ces.uc.pt/ficheiros2/files/Yves%20Cabannes4MONEDAS%20LOCALES%20EN%20MEXICO.pdf

http://www.ces.uc.pt/ficheiros2/files/Yves%20Cabannes%203%20BANCOS%20COMUNITARIOS%20BRAZIL.pdf

http://www.ces.uc.pt/ficheiros2/files/Yves%20Cabannes4MONEDAS%20LOCALES%20EN%20MEXICO.pdf

Uma canção por Cesare Battisti: “Hoje Battisti, amanhã tu”

Um grupo de cantores, entre os muito conhecidos na música portuguesa, juntou-se para interpretar esta canção de apoio à não extradição de Cesare Battisti. Pela Comissão de Apoio a Cesare Battisti (Portugal)

Veja aqui o “video-clip” desta canção - com letra de Manuela de Freitas e José Mário Branco, e música de José Mário Branco - com a qual se pretende chamar a atenção para o caso de Cesare Battisti, preso no Brasil há quase 4 anos e ameaçado pelo Supremo Tribunal Federal de ser entregue ao governo italiano.

“Hoje Battisti, amanhã tu”


CESARE BATTISTI
CESARE BATTISTI
QUE JUSTIÇA É ESSA?
PORQUÊ TANTA PRESSA?

CESARE BATTISTI
É POR MIM E POR TI
P’RA TU ESTARES CALADO
QUE ELE É EXTRADITADO

Mas quem é que manda nesse Brasil?
E quem é que julga o falso juiz?
História mal contada
Propagandeada
Quem ouve o que ele diz?
Quem vai ouvir o que ele diz?

(ao refrão)

Para ser exemplo a quem bate o pé
E se calhar nem sabes quem é
História tua
Fechar a rua
E calar o banzé
E assim calar o banzé

(ao refrão)

Quem é esse homem nessa prisão?
Crime inventado, ou opinião?
Se não fazes nada
Espera p’la pancada
À tua porta baterão
É à tua porta que baterão

(ao refrão)

FICHA TÉCNICA


HOJE BATTISTI, AMANHÃ TU
Letra de Manuela de Freitas e José Mário Branco
Música de José Mário Branco

Cantores:

Aldina Duarte
Amélia Muge
Camané
Duo Diana & Pedro
Duo Virgem Suta
Fernando Mota
João Gil
Jorge Moniz
Jorge Ribeiro (grupo Baile Popular)
José Mário Branco
Luanda Cozetti (Couple Coffee)
Norton Daiello (Couple Coffee)
Paulo de Carvalho
Pedro Branco
Tim

Instrumentistas:

Guitarra (violão): José Peixoto
Baixo eléctrico: Norton Daiello
Flauta e sax soprano: Paulo Curado
Percussões: Fernando Mota e José Mário Branco

Captação e mistura áudio: Fernando Mota

Imagens filmadas por Rui Ribeiro
Montagem vídeo por Nelson Guerreiro

Gravado e filmado em Lisboa (Portugal), em 25 de Janeiro de 2011.

Uma iniciativa da Comissão de Apoio a Cesare Battisti (Portugal).

Para saber mais sobre o caso de Cesare Battisti: http://passapalavra.info/?p=30200

Como iniciar um processo de agricultura urbana (sessão de esclarecimento - dia 3 de Fevereiro às 21h30)


Como iniciar um processo de agricultura urbana

Na sessão a realizar dia 3-fev, às 21.30 na sede da Campo Aberto, Francisco Flórido irá apresentar os diferentes projectos que tem desenvolvido com o Movimento Terra Solta na área da agricultura urbana e hortas sociais.

Em particular irá apresentar o novo espaço no centro do Porto (Quinta das Musas) e projecto BioKintal, projecto que tem como objectivo ser uma referência na cidade do Porto.

Outros Projectos em curso

Porto
BioKintal– Quintal de transição de Agricultura em Espaço Urbano em fase de transição de Agricultura Biológica para Agricultura Natural

Torres Vedras
BioKintal – em Agricultura Biológica
Criação de lotes sociais em parceria com a Câmara Municipal de Torres Vedras
Criação de uma Quinta de Transição em Permacultura

Barcelona
Projecto de construção de um pátio num 5º andar em Permacultura

Go
Projecto “Arvores que falam” ver –
http://networkedblogs.com/d2RrH

É importante que todas as associações que estiveram presentes ou que queiram estar possam participar na partilha de conhecimentos e experiências para este nosso/vosso desígnio comum de Sustentabilidade e desenvolvimento Humano.

Trás um amigo Também e vamos celebrar na “Quinta Musas da Fontinha” o espírito cooperativo.

www.campoaberto.pt/2011/01/20/como-iniciar-um-processo-de-agricultura-urbana/

30.1.11

Que Parva que sou – a nova canção dos Deolinda tornam este grupo no porta-voz da actual geração de precários e desempregados



Que Parva que sou - letra da nova canção do grupo Deolinda


Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

28.1.11

Democracia indirecta(representativa) versus democracia participativa - debate e vídeos na livraria-bar Gato Vadio, dia 29 às 22h.


Democracia indirecta (representativa) versus democracia participativa

Experiências históricas e políticas de democracia directa

Vídeos + Debate

Sábado, dia 29 de Janeiro, 22h

Livraria-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

Entrada Livre

A livraria-bar Gato Vadio promove no próximo Sábado, dia 29/1, pelas 22h um debate aberto a todos os interessados sobre o tema da democracia indirecta (representativa)versus democracia participativa.


“Nunca tinha pensado nisso”.

Conferência de Moishe Postone sobre a crítica do valor e a reinterpretação da teoria crítica de Marx ( hoje, dia 28/1 às 18h.)



Depois de ter estado ontem na Casa da Achada animando um colóquio sobre o texto de Robert Kurz «O Capital e a História», o historiador e teórico Moishe Postone vai estar presente hoje, dia 28 de Janeiro, pelas 18h. no Instituto das Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, no âmbito do ciclo de seminários Conversas sobre... para desenvolver o tema Time, Labor and Social Domination: A Reinterpretation of Marx's Critical Theory , sendo o conferencista apresentado por Bruno Lamas, mestre pela Faculdade de Arquitectura.

«Conversas sobre...» Moishe Postone (Apresentação de Bruno Lamas)
28 de Janeiro/ 18:00
Sala de Aulas 1 do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

http://www.ics.ul.pt/instituto/?ln=p&mm=1&ctmid=1&mnid=1&doc=&linha=1&ev2id=766&mtype=

http://www.aaics.pt/

http://www.ics.ul.pt/instituto/


Recorde-se que Moishe Postone (n. 1942 no Canada) é professor de história na Universidade de Chicago e um dos fundadores da chamada «nova crítica do valor», com antecedentes em Lukacs, Adorno, Krahl, Backhaus, Colletti ou Perlman, mas que se desenvolveu sobretudo a partir de 1986 por diversos autores como Robert Kurz ( da revista Krisis, na Alemanha), Moishe Postone, nos Estados Unidos, e com Jean-Marie Vincent, em França, e Anselm Jappe.
Em Time, Labor and Social Domination, livro publicado em 1993 Postone tenta reinterpretar a teoria crítica da economia de K.Marx, a partir dos conceitos de valoe, capital e trabalho. Esta perspectiva teórica questiona o marxismo tradicional abrindo novos horizontes para a crítica do capitalismo.


Websites sobre a Crítica do Valor:

http://palim-psao.over-blog.fr/

http://critiquedelavaleur.over-blog.com/

http://theoriecritique.free.fr/index.html

http://www.exit-online.org/

http://obeco.planetaclix.pt/

http://www.krisis.org/navi/francais



Sobre o pós-Marxismo













27.1.11

Eco-Social Walking Tour around Porto (Passeio Eco-social alternativo pela cidade do Porto )




Passeio Eco-social alternativo pela cidade do Porto
( para quem queira descobrir a cidade fora dos roteiros turísticos, e conhecer a história da cidade e da sua população)

Eco-Social Walking Tour around Porto

Flexible three-hour long alternative guide tour

...organised by non-profit cultural association

Contact and sign up 48hours in advance:
+351-9-333-64-487

Are you tired of the sightseeing bus?
Would you like to see the real Porto with its social and ecological problems?
Are you eager to discover the history and the people of the city?...

We will show you a different Porto. Take a walk with us.

optional dinner or lunch at the end of tour in the association's vegan restaurant

donations for our association are welcome at the end of the tour

Bicicletadas/Massas Críticas em Aveiro, Coimbra, Guimarães, Lisboa, Porto,Seixal Sines ( dia 28 de Jan, por volta das 18h.)


Bicicletadas / Massas Críticas -- 28 Janeiro de 2011 em Portugal


Aveiro Concentração às 18h30 e saída às 19h00, no Forum Aveiro, ao lado da Capitania;

Coimbra Largo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades às 18h15m;


Guimarães Encontro pelas 18h30m no Largo da Oliveira;


Lisboa Concentração às 18:00 e saída às 19:00, no Marquês Pombal, no início do Parque Eduardo VII;


Porto Concentração às 18h30 e saída às 19h00, na Praça dos Leões;


Sines Concentração às 18h00 e saída às 18h30 em frente da porta do castelo no Largo do Poeta Bocage;


Seixal Concentração às 18h30 e saída às 19h00 da Estação dos Foros de Amora.


...Há alguma variedade na hora de início das bicicletadas pois, para além do mais, espera-se cerca de meia hora pela

chegada de mais participantes... É melhor trazerem luzes, à frente e atrás, e reflectores nas rodas pois anoitece mais cedo...


http://www.massacriticapt.net/

Mais uma jornada na quinta Musas da Fontinha no Sábado, 29 de Janeiro, entre as 11 e as 18h.

Mais uma jornada na quinta Musas da Fontinha no Sábado, 29 de Janeiro, entre as 11 e as 18h.


Espaço musas
Rua do Bonjardim, 998 - Porto


Depois de dois sábados em cheio, com a desobstrução total do nosso terreno, limpeza do terreno vizinho, abertura da mancha arbórea para entrar luz, preparação do poço para se transformar num reservatório de água, reconstrução de muros, etc. ainda há coisas para fazer.


Neste sábado podemos definitivamente marcar os primeiros lotes, começar a trabalhar a terra e fazer sementeiras, construir as barreiras de segurança nas varandas, fazer uma limpeza mais profunda nos terrenos de cima, pintar paredes, conviver, remover lixo, ouvir música, ver o mar e podemos tantas outras coisas que se tornem possíveis com a força de todos. Se tiveres ideias manda propostas!

No bar vai existir caldo verde (vegan), cerveja, água, sumos e vinho a preços amigos. Tragam o que vos apetecer para juntar a esta ementa.

Dizem as previsões que não chove, o que é animador. apareçam, tragam vontade de trabalhar, ferramentas, sementes e ideias.

Até sábado….

Sábado 29 de Janeiro, 11:00 – 18:00,

Espaço musas
Rua do Bonjardim, 998 – Porto
(Metro: Faria Guimarães)

Projecção do filme Moving Zeitgeist Forward na livraria-bar Gato Vadio ( dia 28 de Janeiro às 22h.)


Moving Zeitgeist Forward, de Peter Joseph
Documentário

Sexta-feira, dia 28 de Janeiro, 22h

Livraria-bar Gato Vadio
Rua do Rosário 281, Porto
http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

Entrada Livre

Zeitgeist: Moving Forward, by director Peter Joseph, is a feature length documentary work which will present a case for a needed transition out of the current socioeconomic monetary paradigm which governs the entire world society.

This subject matter will transcend the issues of cultural relativism and traditional ideology and move to relate the core, empirical "life ground" attributes of human and social survival, extrapolating those immutable natural laws into a new sustainable social paradigm called a "Resource-Based Economy

http://www.zeitgeistmovingforward.com/
http://www.facebook.com/group.php?gid=275614092451#!/group.php?gid=275614092451&v=wall

Aldeias Históricas de Portugal (AHP), Associação de Defesa, Reabilitação e Salvaguarda do Património


A Associação das Aldeias Históricas de Portugal, associação de defesa do património, foi hoje apresentada no Museu Nacional de Arqueologia ( Mosteiro dos Jerónimos)

http://aldeiashistoricas.wordpress.com/



Missão da Associação AHP

Considerando o carácter de raridade das Aldeias Históricas e a sua individual e singular identidade,

Considerando que as Aldeias Históricas são, à sua maneira, lugares de excepção no âmbito do património construído,

Considerando a necessidade de contribuir para a preservação do património rico que cada aldeia encerra,

Os signatários entendem constituir-se como impulsionadores e parte integrante de uma Associação vocacionada para a defesa, reabilitação, salvaguarda, dinamização e revivificação do património arqueológico, arquitectónico, urbanístico, histórico ou vernacular, património intangível e património natural.

Neste sentido, a AHP está aberta, quer às actualmente classificadas Aldeias Históricas, quer a outras Aldeias Históricas e Seculares, que se queiram associar em rede a este projecto, a título individual ou colectivo, em qualquer altura.

A AHP rege-se pelos princípios e regras gerais, consignados universalmente em Democracia, dando particular relevo à:

a) Independência – relativamente ao Estado, às organizações políticas, empresariais, sindicais e confissões religiosas;

b) Transparência – no relacionamento com a Sociedade Civil e com o Estado;

c) Cooperação – com outras organizações que prossigam fins similares ou que pretendam levar a cabo acções que se enquadrem nos princípios e objectivos da AHP.


Artigo 6.º

(Objectivos e atribuições)

A AHP tem como objectivos e atribuições:

1- A identificação, investigação, defesa, protecção, conservação, restauro, reabilitação, revivificação, valorização, divulgação e gestão do património arqueológico, arquitectónico e urbanístico, compreendendo também a sua envolvente, bem como o património intangível associado, das Aldeias Históricas incluídas no PPDR (Promoção do Potencial de Desenvolvimento Regional), nomeadamente: Monsanto da Beira (doravante designada apenas por Monsanto), Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Piódão, Sortelha, Almeida, Belmonte, Trancoso e outras Aldeias Históricas e Seculares de Portugal que se queiram associar em rede a este projecto, em qualquer altura;

2- Criar e apoiar – só ou em colaboração com entidades públicas ou privadas (nacionais e internacionais) e outras associações de defesa e protecção do património – todas as medidas de gestão, salvaguarda, dinamização e revivificação tendentes à preservação do património arqueológico, arquitectónico, histórico ou vernacular, património intangível e património natural, das Aldeias mencionadas no n.º 1 deste artigo;

3- Contribuir para o estudo e solução dos problemas de urbanismo e contenção e áreas envolventes das Aldeias Históricas em referência no n.º 1 deste artigo;

4- Promover acções de formação – só ou em colaboração com entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais, centros de formação e instituições de ensino – vocacionadas para a defesa, salvaguarda, restauro, reabilitação, gestão e revivificação do património cultural tangível e intangível e património natural;

5- Criar, por todos os meios ao seu alcance, correntes de opinião pública que reforcem a acção colectiva da Associação e estimulem e consolidem o sentido de cidadania das populações, com vista à defesa e salvaguarda do património das Aldeias Históricas;

6- Dar o seu parecer, quando solicitado, às instituições oficiais ou particulares que se ocupem da gestão e salvaguarda do património das Aldeias mencionadas e doutras Aldeias Históricas e Seculares que vierem a ser consideradas;

7- Contribuir para a política integrada de exploração dos recursos patrimoniais numa perspectiva de desenvolvimento integrado e sustentável, considerando também os aspectos socioeconómicos e turísticos;

8- Promover a divulgação e preservação do património pelos meios que entender mais convenientes, nomeadamente através de programas de rádio e televisão, publicações, artigos, comunicados, visitas guiadas, organização de jornadas, seminários, colóquios e congressos, nacionais e internacionais, bem como de estudos sobre o património cultural arquitectónico e arqueológico das Aldeias Históricas referidas no n.º 1 supra;

9- Proporcionar, através do estabelecimento de parcerias com entidades nacionais ou internacionais, formação no âmbito da conservação, restauro, gestão e revivificação do património;

10- Procurar obter recursos financeiros – através de donativos, heranças ou receitas de actividades próprias, concurso a fundos europeus ou outros – recursos humanos e logísticos e receber apoios de entidades oficiais e também donativos de particulares enquadráveis na Lei do Mecenato, que viabilizem o seu funcionamento e a concretização das acções no âmbito da salvaguarda, gestão, divulgação, restauro e reabilitação do património.

Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen (27 e 28 de Janeiro)



Transmissão online em directo: http://live.fccn.pt/fcg/
http://www.coloquiointernacionalsophiademellobreynerandresen.com

Nos dias 27 e 28 de Janeiro terá lugar nas instalações da Fundação Gulbenkian o COLÓQUIO INTERNACIONAL SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, promovido por Maria Andresen de Sousa Tavares e realizado com a colaboração do Centro Nacional de Cultura.

A confluência nestes três dias da cerimónia de entrega do Espólio, da abertura da Exposição e da realização do Colóquio visa sublinhar a importância da obra da Autora, ao mesmo tempo que se proporciona a investigadores portugueses e estrangeiros o acesso a documentos (autógrafos e outros) que possibilitarão novas perspectivas de estudo


PROGRAMA

5ª feira, dia 27 de Janeiro
AUDITÓRIO 2 FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

09H00 Recepção dos participantes

09H30
Sessão de Boas-Vindas
Diogo de Lucena
Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian

Guilherme d’Oliveira Martins
Presidente do Centro Nacional de Cultura

Maria Andresen de Sousa Tavares
Presidente da Comissão Coordenadora

10H00 Início dos Trabalhos
Sessão I
Presidente da Mesa: Paula Morão

Nuno Júdice
“Luz e desenho na poética de Sophia”

Rosa Maria Martelo
“Imagem e som no mundo de Sophia”

Manuel Gusmão
“O ameaçado fulgor da imagem, na poesia de Sophia”

Eucanaã Ferraz
“Sophia: cesteira e cesto”

11H30
Coffee-break

11H50
Sessão II
Presidente da Mesa: Fernando Martinho

Helder Macedo
“Sophia: casa branca em frente ao mar enorme”

José Manuel dos Santos
“Sophia e a Felicidade”

Jorge Fernandes da Silveira
“A inscrição do exílio”

Piero Ceccucci
“«Ó noite, em ti me deixo anoitecer».
Encanto e sonho da Noite na poesia de Sophia”

13H00
Almoço

14H30
Sessão III
Presidente da Mesa: Rosa Maria Martelo

Giulia Lanciani
“E passa devagar memória antiga” (Sophia, Primavera)

Paula Morão
“«Nunca nada é inventado» – Sophia e a Casa do Campo Alegre”

Federico Bertolazzi
“O cântico da longa e vasta praia. Eco atlântico em itinerário mediterrânico”

Carlos Mendes de Sousa
“Sophia e a dança do ser”

15H50
Coffee-break

16H10
Sessão IV
Presidente da Mesa: Jorge Fernandes da Silveira

Perfecto Cuadrado
"Cantar, contar, reinventar a Arcádia”

Frederico Lourenço
"O não-vivido na obra poética de Sophia"

Maria de Fátima Freitas Morna
“Momentos de silêncio no fundo do jardim: a efabulação como poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen”

Maria Andresen Sousa Tavares
"Sobre Espólio e Poesia: Entre a Sombra e a Luz mais que pura"



6ª feira, dia 28 de Janeiro
AUDITÓRIO 2 FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN


09H30
Sessão V
Presidente da Mesa: Maria Andresen Sousa Tavares

Alexis Levitin
"The Translation of Transparency"

Teresa Amado
“Traduzir com Música e Paixão”

Michel Chandeigne
“Sophia en France ...”

11H00
Coffe-break

11H20
Sessão VI
Presidente da Mesa: Teresa Amado

Pedro Eiras
“A face nocturna”

Richard Zenith
“Uma Cruz em Creta: a salvação sophiana”

Jaime Siles
"La mitología como sistema referencial en la poesía de Sophia de Mello Breyner Andresen"

Miguel Serras Pereira
“Poesia Exemplar”

José Manuel Mendes
“Sophia e o Associativismo de Escritores Portugueses”

13H00
Almoço

14H30
Sessão VII
Presidente da Mesa: Nuno Júdice

Fernando J. B. Martinho
"Sophia com Pessoa na Grécia"

Gustavo Rubim
“Sophia (Ricardo Reis) e a forma humana”


Anna Klobucka
“Entre Orfeu e Odisseu: Negociações de género e sexualidade no diálogo Sophia-Pessoa”

Antonio Tabucchi
“Na Grécia com Sophia”

15H50 Coffee-break
16H10
Sessão VIII
Presidente da Mesa: Carlos Mendes de Sousa

Isabel Almeida
“«Se nenhum amor pode ser perdido». Sophia e Camões”

Sofia Silva
“Reparar brechas: uma possível relação entre Sophia de Mello Breyner Andresen e Adília Lopes”

Clara Rocha
“Sophia e Torga”

17H15 Pausa
17H30
Mesa Redonda de Poetas
Moderador: Miguel Sousa Tavares
Ana Luísa Amaral, António Osório, Armando Silva Carvalho, Gastão Cruz, Luís Quintais, Nuno Júdice

18H30 Lançamento do número de Janeiro da Revista Colóquio/Letras, em parte dedicada a Sophia de Mello Breyner Andresen.

Visita por Terras do Tâmega ameaçadas pela Barragem de Fridão ( dia 29 de Janeiro)


Visita «Por Terras do Tâmega» ameaçadas pela Barragem de Fridão

A Associação de Defesa do Ambiente - Campo Aberto realiza uma visita a Amarante, no próximo dia 29 de Janeiro de 2011, intitulada «Por Terras do Tâmega», a qual constará de uma deslocação à Casa de Pascoaes e zona rural de Fridão ameaçada pela construção da barragem projectada pela EDP.

É previsível que a parte da manhã seja passada em Gatão, na Casa de Pascoaes, considerado o maior poeta da Natureza no século XX em Portugal, a que se seguirá o almoço-piquenique em Fridão, em regime de farnel a cargo de cada participante, na quinta das Fontaínhas, no local do posto náutico do Águas Bravas Clube (ABC).

Às 14H30 será feito um percurso no local ameaçado pela construção da Barragem, com trechos a pé na zona rural de Fridão que poderá vir a ficar submersa, prevendo-se que o regresso ao Porto seja por volta das 17H30.

Colabora na realização desta visita a Associação Cívica Pró-Tâmega, que se tem vigorosamente oposto à construção da barragem.

http://www.campoaberto.pt/2011/01/06/por-terras-do-tamega-casa-de-pascoaes-fridao-amarante/


CONTACTOS:
contacto@campoaberto.pt
Anabela Gonçalves 93 652 27 49
Esmeralda Coelho 96 452 02 05

26.1.11

O telemóvel, gadget de destruição massiva - lançamento da brochura no dia 29 de Jan. na Biblioteca Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada


Sábado, 29 de Janeiro, a partir das 16h:

Apresentação do projecto da Biblioteca Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada (BOESG)
Lançamento da brochura "O telemóvel, gadget de destruição massiva"

Jantar vegetariano

na BOESG -Rua das Janelas Verdes, nº 13, 1º Esq (Santos) - Lisboa

O que queres fazer da puta da tua vida? - é o tema do próximo debate mensal da Tertúlia Liberdade ( dia 27 de janeiro, às 21h.)

A Tertúlia Liberdade inicia amanhã, 5ª feira, dia 27, pelas 21H., na RDA, R. Regueirão dos Anjos, 69 (metro Anjos), uma série de debates mensais sob o tema "O que queres fazer da puta da tua vida?".

Iniciará o debate o convidado Marco Montenegro e queremos desenvolver este tema, perceber o queremos fazer no meio desta merda e como.

PARTICIPA !!! DIVULGA!!!

http://tertulialiberdade.blogspot.com/



DEBATES MENSAIS NO RDA 69
(Rua Regueirão dos Anjos, 69)
Últimas quintas-feiras do mês às 21h e 30m

Uma iniciativa da Tertúlia Liberdade
www.liberdade365.com

Protesto hoje à tarde contra a recepção pelo governo de um dirigente do Estado-terrorista de Israel

Protesto hoje à tarde ( 17h30) contra a visita a Lisboa de Avigdor Liberman, ministro dos negócios estranegeiros e líder do partido de extrema-direita do governo do Estado-terrorista de Israel

Às 17h30, Concentração em frente da Assembleia da República, convocada por várias organizações e personalidades, incluindo o Comité de Solidariedade com a Palestina.

http://palestinavence.blogs.sapo.pt/


Sócrates e Amado recebem um símbolo do apartheid e do terrorismo de Estado

O Comité de Solidariedade com a Palestina manifesta o mais vivo repúdio pela visita a Lisboa de Avigdor Lieberman, ministro israelita dos Negócios Estrangeiros e figura de proa do partido da extrema-direita Israel Beitenu.

Raia a provocação que o Governo de Portugal e, nomeadamente, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal recebam esta visita depois de o Estado português ter condenado os crimes de guerra israelitas contra a Faixa de Gaza por ocasião da votação do relatório Goldstone e sabendo-se que Israel prossegue a sua política colonialista de apartheid e de ocupação da Palestina, que persiste nas suas acções de limpeza étnica contra os árabes israelitas que vivem no seu território e contra os palestinianos nos territórios ocupados, que desrespeita, com a arrogância que se lhe conhece, os mais elementares Direitos Humanos e o Direito Internacional, que se recusa insolentemente a observar as inúmeras Resoluções quer do Conselho de Segurança quer da Assembleia Geral das Nações Unidas, que persegue e pune os seus próprios cidadãos israelitas que não se conformam com a política de terror contra o Povo Palestiniano indefeso, que se afirma, com toda a hipocrisia, como a única «democracia» do Médio Oriente.

Duplamente escandalosa é a recepção dispensada a Lieberman, precisamente quando o parceiro israelita do PS, o Partido Trabalhista, rompe com o Governo e com o seu ex-líder Ehud Barak porque, mesmo para o sionismo militante dos trabalhistas, já se tinha tornado indigesto o estilo do Governo de extrema-direita – intratável, ultimatista e inconveniente nos areópagos internacionais.

É certo que Lieberman passa em Portugal no regresso duma visita à Grã-Bretanha e que não foi aí recebido como um pária da diplomacia internacional (bem ao contrário da sua antecessora no cargo, a ex-ministra Tzipi Livni, que tivera de cancelar uma visita a Londres por pender contra ela um mandato de captura, devido aos crimes de guerra de que era co-responsável na agressão contra a Faixa de Gaza). Mas é só uma questão de tempo até que os crimes de Lieberman, o falcão, comecem a ser tão investigados e conhecidos como os de Livni, a “pomba”. Alguns deram já azo a ondas de indignação em todo o mundo, como o assassínio no Dubai do dirigente do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, com passaportes falsificados de vários outros países; ou como a mortífera acção de pirataria israelita contra a “Flotilha da Liberdade”, em águas internacionais.

Concluímos portanto sublinhando que está a ser recebido em Lisboa um criminoso da guerra suja da Mossad e um falsário internacional de grande calibre, no mesmo dia em que o Peru anuncia reconhecer o Estado palestiniano nas fronteiras de 1967, e num lapso de poucas semanas em que os principais países latino-americanos, incluindo o Brasil, se sucedem a dar esse passo simbólico. A diplomacia portuguesa anda em más companhias e em contra-mão das tendências da diplomacia mundial.

Comité de Solidariedade com a Palestina

Lisboa, 25 de Janeiro de 2011

Concentração de apoio a Bradley Manning em Lisboa (dia 29 às 15h.) porque denunciar crimes de guerra não é crime



CONCENTRAÇÃO DE APOIO A BRADLEY MANNING
DIA 29 JANEIRO 2011, 15H

Local:
Residência Oficial do Embaixador dos EUA, Rua do Sacramento à Lapa, nº18 Lisboa, Portugal
Bradley Manning, 22 anos, é o soldado do Exército dos Estados Unidos que está detido por ser acusado de enviar documentos secretos para o site WikiLeaks, denunciando os crimes de guerra praticados pelo exército dos Estados unidos no Iraque, no Afeganistão e noutras partes do mundo
Ele está preso há cinco meses numa cela da Marinha americana em Quântico, Virgínia, depois de dois meses na prisão militar no Kuwait, sob condições cruéis e desumanas.
Manning tem vindo a ser submetido ao longo de muitos meses, sem interrupção, a condições desumanas de destruição da personalidade, de indução à insanidade, em condições de isolamento, o
que constitui um exemplo ilustrativo do que é a prática de tortura.
Este evento é um apelo a tod@s os que defendem a liberdade de expressão e o direito à verdade, num cenário político global cada vez mais sustentado pela mentira e por interesses mal dissimulados.

Manning é um soldado da verdade – arriscou a vida para que tod@s nós pudéssemos ter conhecimento de factos que o tentacular poder global, para sua única e exclusiva salvaguarda, a todo o custo nos tenta escamotear.

Pelo direito à verdade convidamo-los a participarem nesta concentração, para que tod@s juntos possamos exigir a imediata libertação de Bradley Manning.

http://www.facebook.com/pages/Liberdade-para-Bradley-Manning-Free-Bradley-Manning/186125841402069

Pelo direito à verdade, exigimos a imediata libertação de Bradley Manning.

Liberdade para Bradley Manning / Free Bradley Manning

http://www.bradleymanning.org/pt

http://www.couragetoresist.org/x/

Petição Internacional:
www.standwithbrad.org

Para lhe enviar mensagens de apoio escrever para:

Bradley Manning
c/o Courage to Resist
484 Lake Park Ave #41
Oakland CA 94610
USA

Apresentação do livro José Afonso-todas as canções e partituras (dia 29, na Fundação José Rodrigues, Porto)


"José Afonso - Todas as canções" reúne as letras e os diagramas de acordes de 159 canções da autoria de Zeca Afonso, compiladas por José Mário Branco, João Lóio, Guilhermino Monteiro e Octávio Fonseca. O livro será apresentado no próximo dia 29 de Janeiro nas instalações da Fundação José Rodrigues, na Rua Fábrica Social ( no Bairro da Fontinha, perto do edifício do jornal de noticias), no Porto


Em declarações à agência Lusa, o músico José Mário Branco explicou que a edição deste livro servirá para "lutar contra a tendência de colocar Zeca Afonso na gaveta do canto de intervenção".
"É também para quem quiser aprender [a tocar as canções do compositor] com a certeza de que tem a transcrição fiel", disse José Mário Branco.

O livro de José Afonso reúne baladas, trovas, chulas, cantigas populares e cantares de intervenção, mas "as canções de conteúdo expressamente político são até minoritárias no conjunto da sua obra", referem os organizadores no prefácio.

"Arrumar José Afonso na gaveta da canção de intervenção é não compreender que a dimensão da sua obra está ao nível do que de mais importante se fez na música popular universal do século XX. E se não teve o impacto mundial que merecia, foi tão-somente porque ele nasceu onde nasceu", lamentam.

Há toda uma geração que músicos e estudantes de música que podem descobrir e aprender o repertório de Zeca Afonso, sem a carga política dos tempos logo a seguir ao 25 de Abril, referiu José Mário Branco à Lusa.

No livro lá estão "Grândola, vila morena", "Os vampiros", "O que faz falta", "Coro dos tribunais", mas também "Verdes são os campos", "Canção de embalar" e "Adeus ó serra da Lapa".

No prefácio, os quatro autores criticam o "analfabetismo musical" e o "mau gosto" de directores de programas de rádio e de televisão que ignoram a obra de José Afonso e enaltecem o facto de "ser o autor mais cantado por todas as gerações e diferentes escolas de músicos".

Zeca Afonso morreu em 1987 e deixou uma obra discográfica que "constitui um manancial inesgotável de inspiração e de aprendizagem", concluem os organizadores de "José Afonso - Todas as Canções".

As reuniões dos activistas e voluntários do GAIA (Grupo de acção e intervenção ambiental) mudam de local e passam a realizar-se às 3ªs


As reuniões de voluntários do GAIA Lisboa voltaram a ser marcadas para as terças-feiras, às 19h, na Sociedade Musical Ordem e Progresso, em Santos, perto das Janelas Verdes.
A morada é: Rua do Conde, 77, 1º.
As reuniões são semanais, abertas, plurais, apartidárias, horizontais e funcionam à base de consensos.
O metro mais próximo é o do Cais do Sodré.

http://gaia.org.pt/

Hoje há cinema lá em baixo no Regueirão dos Anjos

Hoje a partir das 16:00

16h00: ajuda para cozinhar (free jantar pelos cozinheiros!)

20h00 até 22h00: jantar vegetariano com comida respigada

20h30: 12 angry men (1957)
95 min - Sidney Lumet

22h00: 12 (2007)
160 min - Nikita Mikhalkov

http://cinemalaemcima.blogspot.com/

Local: Rua Reguerião dos Anjos, 69 (à Graça)

25.1.11

Ciclo de cinema na Escola Artística Soares dos Reis (hoje, e dias 2 e 10 de Fevereiro)



O Porto é o berço do cinema em Portugal e seu pai o aventureiro Aurélio Paz dos Reis. Sabemos que assim que se fala de um aventureiro é preciso que se lhe contem as aventuras. Paz dos Reis, além de ser fotógrafo, florista e republicano, era um apaixonado pelas ciências. A sua paixão levou-o a aventurar-se pelo mundo cinematográfico, viajando até Paris, assim que soube do acontecimento que marca o nascimento do cinema: a primeira exibição dos Irmãos Lumière, no Café de la Paix a 28 de Dezembro de 1895. No ano seguinte, a 12 de Novembro, cabe a Paz dos Reis mostrar à cidade do Porto, no Theatro do Principe Real, os seus primeiros filmes: "Chegada do Comboio" e "Saída dos operários".
Duas décadas mais tarde a Invicta Film dá continuidade à aventura. Nasceu em 1910 e nos anos 20, das três produtoras de cinema portuenses mais conhecidas (Caldevilla film, Ibéria film e Invicta film), era a mais importante.
Iniciado em 1929 e apresentado em 1931, "Douro, faina fluvial" de Manoel de Oliveira, é um filme onde somam improbabilidades. O filme, que foi o primeiro do actual cineasta mais velho em actividade, foi produzido com meios escassos sendo trabalhado directamente sobre o negativo numa garagem. Conjugando o legado de Eisenstein e de Pudovkin com o ascendente de autores como Walter Ruttmann, Manoel de Oliveira com o seu filme consegue fazer assumir a continuidade do "género sinfónico" ao mesmo tempo que instaura importantes roturas.
A caminho dos 115 anos após Aurélio Paz dos Reis ter apresentado à cidade do Porto o seu "kinetographo portuguez" a Associação de da EASR propõe um ciclo de cinema, coordenado pela aluna Sofia Santos. Este terá como objectivo exibir uma lista de filmes que darão aos espectadores uma pequena ideia do cinema no Porto e de como se filmou nas últimas décadas



Escola Artística Soares dos Reis faz 125 anos
A escola artística Soares dos Reis, no Porto, faz 125 anos de existência. Hoje tem novas instalações, novos equipamentos e a procura é cada vez maior entre alunos e professores. Uma escola que se dedica ao ensino das artes, como a joalharia, o design de moda ou o audiovisual
.

Plenário de professores e educadores contratados e desempregados (dia 29/1 às 15h. na sede do Sindicato dos professores da grande Lisboa)



Plenário de Professores e Educadores contratados e desempregados (dia 29/1, às 15h, na sede do SPGL).

ESTÁ EM JOGO A VIDA PROFISSIONAL dos PROFESSORES face ao ataque que o Governo prepara contra a Escola Pública

Governo prepara-se, depois da redução de salários, para despedir milhares de professores e um soez ataque à escola pública

Como se já não bastasse a farsa pícara que é esta Avaliação do Desempenho Docente.
Como se já não bastasse a redução real dos salários.
Como se já não bastasse o congelamento das progressões.
Como se já não bastasse a drástica redução de horários nas escolas que, segundo as mais recentes estimativas dos sindicatos colocara 40.000 professores no desemprego.
Como se já não bastasse a flagrante degradação económica das escolas e, em consequência, do ensino aí ministrado (de que é um caso flagrante a redução de um professor em EVT).
Como se já não bastasse o clima que se respira nas escolas.

Agora está aí o truque final:
A mobilidade especial.
O fim do quadro e da carreira.
A ameaça do despedimento, sobretudo, por racionalização de efectivos e extinção de postos de trabalho.


E, finalmente, a iminente reconversão da componente não lectiva em horas lectivas e, espero sinceramente estar enganado, a aproximação às 35 horas de trabalho na escola (é isso que indicia o RCTFP e é esse claramente o ensejo das políticas neoliberais emanadas de Bruxelas: mais trabalho a menos custo!).

Como?

Para que isto se possa fazer, primeiramente há que pôr fim ao estatuto especial da função pública, de que ainda gozamos, e integrar os professores no Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, abreviadamente designado por RCTFP. Ora, dadas as últimas notícias de redução de todos os professores a contratados a termo determinado e a termo indeterminado, como acontece precisamente no RCTFP, é isso mesmo o que está na forja !!!!


Senão veja-se (e note-se a origem da fonte:
www.dren.min-edu.pt/uploads/user_id_2/file/20090824174038_Lei_59_2008_11_09.pdf)


VEM AÍ A MOBILIDADE


Artigo 33.º, n.ºs 5 a 9 da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro
Cessação do contrato
3 - Quando o contrato por tempo indeterminado deva cessar por despedimento colectivo ou por despedimento por extinção do posto de trabalho, a identificação dos trabalhadores relativamente aos quais tal cessação deva produzir efeitos opera-se por aplicação dos procedimentos previstos na lei em caso de reorganização de serviços.
4 - Identificados os trabalhadores cujo contrato deva cessar aplicam-se os restantes procedimentos previstos no RCTFP.
5 - Confirmando-se a necessidade de cessação do contrato, o trabalhador é notificado para, em 10 dias úteis, informar se deseja ser colocado em situação de mobilidade especial pelo prazo de um ano.
6 - Não o desejando, e não tendo havido acordo de revogação nos termos do RCTFP, é praticado o acto de cessação do contrato.
7 - Sendo colocado em situação de mobilidade especial e reiniciando funções por tempo indeterminado em qualquer órgão ou serviço a que a presente lei é aplicável, os procedimentos para cessação do contrato são arquivados sem que seja praticado o correspondente acto.
8 - Não tendo lugar o reinício de funções, nos termos do número anterior, durante o prazo de colocação do trabalhador em situação de mobilidade especial, é praticado o acto de cessação do contrato.
9 - O disposto nos n.os 5 a 8 é aplicável, com as necessárias adaptações, à cessação do contrato por tempo indeterminado por:
a) Caducidade por impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva de a entidade empregadora pública receber o trabalho; ou
b) Despedimento por inadaptação.
10 - Para os efeitos previstos no RCTFP, a inexistência de alternativas à cessação do contrato ou de outros postos de trabalho compatíveis com a categoria ou com a qualificação profissional do trabalhador é justificada através de declaração emitida pela entidade gestora da mobilidade.


ABRE-SE A PORTA AOS DESPEDIMENTOS

Por recusa de mobilidade: Artigo 32.º 33.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro
Por extinção da pessoa colectiva pública: Artigo 7.º da parte preambular da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (RCTFP) e Artigo 17.º da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho, salvo se ocorrer a transmissão das atribuições para outra entidade.
Artigo 7.º da parte preambular da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (RCTFP)

Aplicação da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho
1 - Em caso de reorganização de órgão ou serviço, observados os procedimentos previstos no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 200/2006, de 25 de Outubro, e na Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro, quando for o caso, aplica-se excepcionalmente o estatuído nos artigos 16.º a 18.º da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho, sem prejuízo do disposto no artigo 33.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro.
2 - A racionalização de efectivos ocorre, mediante proposta do dirigente máximo do serviço, por despacho conjunto dos membros do Governo da tutela e responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração Pública.

Artigo 17.º da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho
Extinção da pessoa colectiva pública A extinção da pessoa colectiva pública a que o trabalhador pertence determina a caducidade dos contratos de trabalho, salvo se se verificar a situação prevista no artigo anterior.

Artigo 18.º da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho
Despedimento por redução de actividade
1 - Para além dos casos previstos no Código do Trabalho, as pessoas colectivas públicas podem promover o despedimento colectivo ou a extinção de postos de trabalho por razões de economia, eficácia e eficiência na prossecução das respectivas atribuições, nos termos do mesmo Código, com um dos seguintes fundamentos:
a) Cessação parcial da actividade da pessoa colectiva pública determinada nos termos da lei;
b) Extinção, fusão ou reestruturação de serviços ou de uma unidade orgânica ou estrutura equivalente que determine a redução de efectivos.
2 - Para efeitos da alínea b) do número anterior, considera-se:
a) Extinção de serviços a cessação da actividade de um serviço, com liquidação ou desafectação do património e desocupação do pessoal que nele desempenhe funções, acompanhada ou não da transferência da totalidade ou de parte das suas atribuições e competências;
b) Fusão de serviços a transformação de dois ou mais serviços num outro distinto ou não, quer este absorva a totalidade ou apenas parte das atribuições e competências daqueles que lhe dão origem, podendo envolver serviços de diferentes departamentos governamentais;
c) Reestruturação de serviços a reorganização de um serviço que tenha por objecto a alteração da sua estrutura orgânica ou do seu quadro de pessoal, acompanhada ou não de redefinição das suas atribuições e competências.

Por cessação do contrato por acordo entre a entidade empregadora e o trabalhador: Artigos 255.º a 258.º do Anexo I à Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (RCTFP)

Por inadaptação superveniente do trabalhador ao posto de trabalho: Artigo 33.º,da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e Artigos 259.º a 270.º do Anexo I à da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (RCTFP)

Por impossibilidade superveniente absoluta e definitiva do trabalhador para o seu trabalho: Artigo 251.º alínea b) do Anexo I à Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (RCTFP)

Por extinção do posto de trabalho, por extinção, fusão e reestruturação de serviço ou racionalização de efectivos: artigo 12.ºa 15.º da Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro e Artigo 7.º da parte preambular da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (RCTFP)

QUE VAIS FAZER?

DEIXAR CORRER?
VAIS METER A CABEÇA NA AREIA?

NÃO, TEMOS QUE NOS ORGANIZAR E DEIXAR DE CONSIDERAR QUE TUDO ISTO É UMA INEVITABILIDADE!!!!


O jornal galego, Novas da Galiza, já aplica o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

http://www.novasgz.com/
Novas da Galiza começa 2011 atualiza a ortografia

O jornal mensal Novas da Galiza aplicará desde este mês de janeiro as alterações propostas pelo Acordo Ortográfico de 90. De facto, o último número, o 98, acabado de chegar às bancas, já aplica as modificações anunciadas numa pequena nota editorial em que se explica "a decisão de aplicar aos textos redigidos na nossa norma língüística corporativa a Atualizaçom da Normativa Ortográfica da Comissom Lingüística da AGAL conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO de 90). [...] Ao mesmo tempo, o AO de 90 também será adotado para todos os textos redigidos em português padrão, quer lusitano quer brasileiro."

Após uma breve explicação de quais vão ser as principais mudanças notadas pelo público leitor, nomeadamente em relação à supressão de muitos grupos consonánticos cultos "uma vez que não eram pronunciados nas variedades populares galegas e cultas portuguesa e brasileira", o jornal reintegracionista reconhece que os novos hábitos gráficos poderão causar "certa surpresa inicial [que] será compensada com o nosso contributo para um maior fortalecimento da nossa língua a nível internacional."

A decisão, adotada pela equipa de correção no verão passado e ratificada a seguir pelo Conselho de Redação, esteve precedida de certa prudência à espera de que o AO de 90 fosse secundado pelos media portuguesa e as principais organizações reintegracionistas galegas. Neste momento, porém, após mais de duas décadas de intensos debates, designadamente no seio da sociedade portuguesa, deixou de existir a mais mínima dúvida de que este será o caminho seguido por todos os países de língua oficial portuguesa. No caso galego, o conjunto das entidades de prática reintegracionista, tanto as utentes da norma da AGAL (desde abril de 2010) como as do padrão português (desde muito antes), já tinham começado a aplicar as alterações sugeridas pelo Acordo.

Segundo declarou Eduardo Maragoto, coordenador da equipa de correção deste meio, "este acordo vem a resolver um grande número de discrepâncias entre as normas portuguesa e brasileira e nós não podemos ficar à margem disso. Porém, ainda falta bastante para a convergência total. Esperemos que no próximo passo que os países lusófonos derem no mesmo sentido, a Galiza possa participar em igualdade de condições. Fazemos votos para que as instituições galegas saibam estar à altura e agir com responsabilidade neste ámbito." Por sua vez, Carlos Barros, diretor do jornal, assegurou que "o Novas da Galiza tem claro por onde passa o futuro da sobrevivência do galego e deve investir esforços nesse porvir esperançador."

24.1.11

O Hot Clube está de regresso à Praça da Alegria com uma série de concertos gratuitos (24,25,26,27 e 28 de Janeiro)


HOT CLUB RENASCEU, depois do incêndio de há um ano atrás, que destruiu as suas velhas instalações, e já hoje começa uma série de concertos gratuitos

A Escola de Jazz do Hotclube de Portugal vai repetir a iniciativa do ano passado e receber, durante uma semana, 5 figuras emblemáticas da música nacional - 5 escritores de canções e intérpretes de renome. Nestas masterclasses serão abordados diversos temas: escrita de canções e de letras, gestão de carreira, interpretação e métodos de trabalho.

Esta série de Colóquios estará aberta ao público em geral e pretende derrubar as barreiras que existem entre os diversos géneros músicais e estimular a diversidade e musicalidade dos ouvintes, missão constante no Jazz e na música improvisada.

Direccionada a músicos e não músicos, poderão ser colocadas todas as questões aos artistas convidados, que gentilmente acederam ao convite de partilhar a sua experiência directamente com o público. O debate será moderado pela jornalista Mafalda Costa.

Hot Club Songwriter series 02
Escola de Jazz Luiz Villas-Boas / Hot Clube

24 Janeiro: Rodrigo Leão
25 Janeiro: David Fonseca
...26 Janeiro: Rita Redshoes
27 Janeiro: JP Simões
28 Janeiro: Xutos & Pontapé

Horário: 18h às 20h na sala 8 da Escola.
Aberto ao público em geral.
Entrada gratuita, faça reserva para: 213619740.


O Hot Clube está de regresso à Praça da Alegria

Palhaços saem em campanha no dia das eleições


No dia 23 de Janeiro, dia de eleições presidenciais, 10 palhaç@s decidiram fazer campanha pelas ruas do Porto.

Pela rua gritaram "vota em mim", "se vão escolher um palhaço, ao menos um que vos faça rir", "isto pior que está não fica", "portugal precisa dum grande palhaço", etc... e, acompanhados pelo carro oficial da campanha, fizeram em vários locais debates entre os candidatos, e escolheram um novo P.R. (Palhaço Real) da forma mais democrática possível - ao jogo da corda.
Sairemos em campanha novamente, na próxima palhaçada eleitoral

23.1.11

Existe política para além do voto!

Porque é que os anarquistas não votam?
Elisée Reclus

TUDO o que pode ser dito a respeito do sufrágio pode ser resumido numa frase: votar significa abrir mão do próprio poder. Eleger um senhor, ou muitos senhores, seja por longo ou curto prazo, significa entregar a uma outra pessoa a própria liberdade.

Chamado monarca absoluto, rei constitucional ou simplesmente primeiro ministro, o candidato que levamos ao trono, ao gabinete ou ao parlamento sempre será o nosso senhor. São pessoas que colocamos “acima” de todas as leis, já que são elas que as fazem, cabendo-lhes, nesta condição, a tarefa de verificar se estão sendo obedecidas.

Votar é uma idiotice. É tão tolo quanto acreditar que os homens comuns como nós, sejam capazes, de uma hora para outra, num piscar de olhos, de adquirir todo o conhecimento e a compreensão a respeito de tudo. E é exatamente isso que acontece. As pessoas que elegemos são obrigadas a legislar a respeito de tudo o que se passa na face da terra: como uma caixa de fósforos deve ou não ser feita, ou mesmo se o país deve ou não guerrear; como melhorar a agricultura, ou qual deve ser a melhor maneira para matar alguns árabes ou negros. É muito provável que se acredite que a inteligência destas pessoas cresça na mesma proporção em que aumenta a variedade dos assuntos com os quais elas são obrigadas a tratar.
Porém, a história e a experiência mostram-nos o contrário. O poder exerce uma influência enlouquecedora sobre quem o detém e os parlamentos só disseminam a infelicidade. Nas assembleias acaba sempre prevalecendo a vontade daqueles que estão, moral e intelectualmente, abaixo da média. Votar significa formar traidores, fomentar o pior tipo de deslealdade.

Certamente os eleitores acreditam na honestidade dos candidatos e isto perdura enquanto durar o fervor e a paixão pela disputa. Todo dia tem o seu amanhã. Da mesma forma que as condições se modificam, o homem também se modifica. Hoje o seu candidato curva-se à sua presença; amanhã ele humilha-o. Aquele que vivia pedindo votos, transforma-se em seu senhor.

Como pode um trabalhador, que você colocou na classe dirigente, ser o mesmo que era antes já que agora ele fala de igual para igual com os opressores? Repare na subserviência tão evidente em cada um deles depois que visitam um importante industrial, ou mesmo o Rei na sua ante-sala na corte!

A atmosfera do governo não é de harmonia, mas de corrupção. Se um de nós for enviado para um lugar tão sujo, não será surpreendente regressarmos em condições deploráveis. Por isso, não abandone a sua liberdade. Não vote!

Em vez de incumbir os outros pela defesa de seus próprios interesses, decida-se. Em vez de tentar escolher mentores que guiem as suas acções futuras, seja o seu próprio condutor. E faça isso agora! Homens convictos não esperam muito por uma oportunidade. Colocar nos ombros dos outros a responsabilidade pelas suas acções é cobardia.

21.1.11

Agendas alternativas de Lisboa ( liberdade365) e Porto (Info-bagunço)




AGENDAS ALTERNATIVAS de Lisboa e Porto

Info-bagunço - Agenda alternativa da cidade do Porto , aberta, bagunçada criativa do Porto feita a mão, independente:

http://infobagunco.blogspot.com/

Agenda da cidade de Lisboa sobre actividades e colaboração local de cultura, arte, musica, habitação, energia, nutrição, economia, saúde, transporte, vestuário, ambiente :

16.1.11

Apelo aos professores: vamos todos impugnar a redução ilegal dos salários no próximo dia 25 de Janeiro!


Vamos todos impugnar a redução ilegal dos salários no próximo dia 25 de Janeiro


No âmbito das iniciativas que a FENPROF (FEDERAÇÂO NACIONAL DE PROFESSORES) e os seus sindicatos têm vindo a desenvolver contra o iníquo e inadmissível corte nos salários dos professores , a presente proposta consiste em convidar todos os professores em tomarem a iniciativa de solicitar individualmente a impugnação da redução dos seus salários

Depois das Providências Cautelares interpostas por todas as organizações da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e, por isso, também, pela FENPROF e pelos seus sindicatos, chegou a hora de entregarmos uma reclamação sobre o acto cometido de redução salarial, tendo a FENPROF agendado para o dia 25 de Janeiro esta importante acção.

Assim, propomos que, numa acção concertada a nível nacional, envolvendo docentes e investigadores de todos os níveis de educação e ensino, acompanhem as seguintes orientações:

1. A minuta de reclamação abaixo reproduzida pode ser fotocopiada e distribuída por outros professores;

2. Para fazer esta reclamação, deve solicitar, previamente, o respectivo recibo de vencimento (em Janeiro, tendo em conta a coincidência do dia 23 com um domingo, os vencimentos serão pagos a 21, 6.ª feira);

3. Depois de preenchida, deve ser entregue no dia 25 de Janeiro ou, caso tal seja impossível neste dia, deve fazê-lo num dos dias seguintes;

4. No acto da entrega deve solicitar-se uma cópia carimbada com data de entrega para desenvolvimento deste processo;

5. Esta minuta encontra-se disponível para descarregar em www.fenprof.pt, com indicações precisas quanto aos procedimentos a tomar.

http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=226&doc=5266







MINUTA DE RECLAMAÇÃO (cortes salariais)

Exmo(a). Senhor(a)
Director(a) da Escola /Agrupamento de
Escolas de ………………….

………………………………..……………………………………………………, ……………………….. educador(a)/professor(a) do Agrupamento de Escolas …………………………………. pertencente ao grupo de docência ……………, posicionado(a) no ……… escalão da carreira docente que corresponde ao índice ….., residente em …………………………………………, tendo tido conhecimento do processamento do seu vencimento, relativo ao mês de Janeiro de 2011, no dia …/…/…….., em valor inferior àquele a que corresponde a sua categoria profissional e índice remuneratório, vem junto de V. Ex.ª apresentar
RECLAMAÇÃO
Nos termos e com os seguintes fundamentos:
1. O(A) Reclamante encontra-se posicionado(a) no …. escalão da carreira docente a que corresponde o índice remuneratório ……
2. Ora, no dia ………….. o(a) Reclamante teve conhecimento, através da consulta do seu recibo de vencimento/por informação prestada pelos serviços administrativos da Escola/do Agrupamento, que lhe foi processado o seu vencimento do mês de Janeiro de 2011, no valor ilíquido de …………..€
3. A vinculação do(da) ora Reclamante à carreira docente não sofreu qualquer alteração.
4. Mantendo-se inalterável o quadro legal que prevê o escalão e índice remuneratório a que pertencia (E.C.D., na redacção que lhe foi dada pelo D.L. nº 75/2010, de 23 de Junho).
5. Por conseguinte, verifica-se uma redução objectiva do seu salário.
6. Não pode o(a) Reclamante conformar-se com tal acto, porquanto, o mesmo se reveste de manifesta ilegalidade e inconstitucionalidade.
7. Ora, os docentes mantêm o vínculo definitivo à função pública (paralelo ao contrato individual de trabalho do sector privado) por força da Lei nº 12-A/2008, de 27/2, (que aprovou o regime de vínculos e carreiras na Administração Pública) e da Lei nº 59/2008, de 11/09, que estabelece o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, doravante designado por RCTFP.
8. A retribuição é elemento essencial desse vínculo laboral de carácter definitivo à Administração Pública: artigos 68º, nº 1, h), 72º, nº 2, c), último segmento, e 214º do RCTFP.
9. Além do mais, a proibição de diminuição da retribuição é uma solução legal imperativa decorrente do artigo 129º, nº 1, d), do Código do Trabalho. E,
10. Esta solução legal também pode, em coerente unidade do sistema jurídico, extrair-se da lei.
11. Na verdade, o artigo 89º, alínea d), da Lei nº 59/2008 proíbe à entidade empregadora pública “diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos na lei”.
12. Relativamente à ressalva do segundo segmento da alínea d) do artigo 89º do mesmo normativo, necessário é que a lei tenha correspondência na Constituição da República Portuguesa (CRP).
13. Com efeito, não há acolhimento na CRP para uma lei redutora da retribuição.
14. Do artigo 59º, nº 1, a), da Constituição, resulta o direito fundamental a uma justa remuneração.
15. Tal desiderato está igualmente presente:
a) No artigo 1º da CRP – que consagra, como valor axiológico fundamental da República, o princípio da dignidade da pessoa humana e postula o empenhamento do Estado na construção de uma sociedade justa e solidária;
b) No artigo 9º, d), da CRP – é tarefa fundamental do Estado promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo;
c) Nos artigos 59º, nº 1, a) e 2, a), da CRP – direito à retribuição do trabalho “de forma a garantir uma existência condigna” e a incumbência do Estado de assegurar o estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional;
d) No artigo 81º, a) da CRP – incumbência prioritária do Estado de “promover o aumento do bem-estar social e económico e da qualidade de vida das pessoas”
16. A redução objectiva do salário ora operada constitui um grave prejuízo pessoal e familiar para o(a) Reclamante que, dessa forma, vê as suas condições de vida irremediavelmente postas em causa.

Nestes termos, e face à redução objectiva do seu salário por acção unilateral da Escola/Agrupamento de Escolas …………, deverá o acto de não proceder ao pagamento do salário correspondente ao escalão e índice remuneratório a que o(a) Reclamante pertence ser revogado, procedendo-se ao pagamento integral do seu vencimento nos termos legais, de acordo com o que se deixa alegado.

Lisboa, ........ de Janeiro de 2011.

Pede deferimento

O(A) Reclamante

15.1.11

Hoje arrancou o Projecto da Quinta Musas da Fontinha, na cidade do Porto



Hoje, arrancou em parceria com Associação Musas o primeiro projecto de distribuição de lotes de Terra Agricultavel no Coração do Porto, a “Quinta Musas da Fontinha”.

A porta de entrada faz-se pela Rua do Bonjardim (nº 998), e entre casas abandonadas, muros de granito e poços temos uma área imensa por descobrir.

As pessoas aderiram com força de labuta na limpeza do espaço de forma incansável. Recebemos pessoas de todas as idades e capacidades.

Foi realmente animador sentir o cooperativismo para criar um espaço onde se poderá conciliar Agricultura, Ambiente e Sustentabilidade. Valores Inseparáveis.

A arte também marcou o dia, com a pintura de um Mural.

Estamos todos de Parabéns

MOVIMENTO TERRA SOLTA

O Movimento Terra Solta nasce da ideia Tanta Terra sem Gente, Tanta Gente sem Terra.

http://terrasolta.org/

A base da evolução humana e da maior revolução social foi a Agricultura. Esta revolução só ocorreu há 10 mil anos atrás. Permitiu a fixação das populações, a criação de comunidades e libertou o homem, de colector passou a produtor.

Esta não foi a revolução que destruidora da Harmonia homem Natureza, simbiose perfeita até à revolução Industrial. Nos finais do século XIX, o homem aprendeu a dominar a energia do Petróleo, passando de uma Agricultura Biológica e Biodinâmica,

em que se associava o potencial da natureza com as regras do Universo, para a Agricultura Industrial. Perfeito para uma população Mundial de 3 mil milhões de habitantes, mas insustentável para o Terra quando somos em 2010, 7 mil milhões de seres humanos.

Porquê mais um Movimento, se o problema já foi detectado?

O Movimento Terra Solta, nasce de um encontro de amigos que partilham de ideais, de uma sociedade mais justa, mais próxima da terra que pode e deve usufruir da tecnologia.

E se na aldeia global, existissem pequenas aldeias comunitárias em que se possa viver deforma mais igualitária, em que todo o homem e mulher é dotado de capacidades positivas não auto-destrutivas. E se essas pequenas aldeias, chame-mos comunidades alternativas, que podem ser urbanas que podem ser rurais, mas que seriam geridas por palavras tão simples:

– SOLIDARIEDADE, COOPERATIVISMO;

Será que podemos viver de forma mais saudável e mais feliz?

O Movimento Terra Solta, não tem duvidas. Tem a certeza que o regresso à terra, à produção de bens de forma próxima, a reutilização, a negação do excesso podem criar pessoas mais felizes e um ambiente em equilíbrio e sustentável. Basta acrescentar mais uma palavras simples:

PERMACULTURA;
AGRICULTURA BIOLÓGICA e BIODINÂMICA em meio Urbano e Rural;
COMUNIDADES URBANAS PARTILHADAS, ECO-ALDEIAS;
E, é necessário politicas para estes conceitos?

O Movimento Terra Solta, tem por base ser apolítico. Mas até aqui falamos de Sociedade, Economia, porque um Homem é um ser Politico.

E, o que objectiva o MOVIMENTO TERRA SOLTA:

Ao vermos o miolo dos centros urbanos ao abandono. As aldeias sem gentes. Essa forma de viver está a dar lugar a “Megalópis” sem sentido e sem necessidade.

O que se constataAs cidades deixaram-nos réstias de uma cultura de proximidade, com os seus quintais, o pequeno comercio, o pequeno produtor, em que cada Rua era uma Aldeia, e as Aldeias eram comunitárias.
E se reocuparmos e dermos vida a esses espaços, e se as Aldeias voltarem a ter gente e se os Quintais, lojas, pequenas industrias locais voltarem a ter gente?

E se as casas abandonadas voltarem a ter gente? E se recuperamos tantos e tantos métodos tradicionais em fase de desaparecerem?

O MOVIMENTO TERRA SOLTA, objectiva uma atitude de Reutilizar os espaços abandonados, e poder praticar as ideias aqui escritas para uma sociedade mais justa, mais livre em comunhão com o ambiente.

O Movimento não é nosso é de todos!