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Novas da Galiza começa 2011 atualiza a ortografia
O jornal mensal Novas da Galiza aplicará desde este mês de janeiro as alterações propostas pelo Acordo Ortográfico de 90. De facto, o último número, o 98, acabado de chegar às bancas, já aplica as modificações anunciadas numa pequena nota editorial em que se explica "a decisão de aplicar aos textos redigidos na nossa norma língüística corporativa a Atualizaçom da Normativa Ortográfica da Comissom Lingüística da AGAL conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO de 90). [...] Ao mesmo tempo, o AO de 90 também será adotado para todos os textos redigidos em português padrão, quer lusitano quer brasileiro."
Após uma breve explicação de quais vão ser as principais mudanças notadas pelo público leitor, nomeadamente em relação à supressão de muitos grupos consonánticos cultos "uma vez que não eram pronunciados nas variedades populares galegas e cultas portuguesa e brasileira", o jornal reintegracionista reconhece que os novos hábitos gráficos poderão causar "certa surpresa inicial [que] será compensada com o nosso contributo para um maior fortalecimento da nossa língua a nível internacional."
A decisão, adotada pela equipa de correção no verão passado e ratificada a seguir pelo Conselho de Redação, esteve precedida de certa prudência à espera de que o AO de 90 fosse secundado pelos media portuguesa e as principais organizações reintegracionistas galegas. Neste momento, porém, após mais de duas décadas de intensos debates, designadamente no seio da sociedade portuguesa, deixou de existir a mais mínima dúvida de que este será o caminho seguido por todos os países de língua oficial portuguesa. No caso galego, o conjunto das entidades de prática reintegracionista, tanto as utentes da norma da AGAL (desde abril de 2010) como as do padrão português (desde muito antes), já tinham começado a aplicar as alterações sugeridas pelo Acordo.
Segundo declarou Eduardo Maragoto, coordenador da equipa de correção deste meio, "este acordo vem a resolver um grande número de discrepâncias entre as normas portuguesa e brasileira e nós não podemos ficar à margem disso. Porém, ainda falta bastante para a convergência total. Esperemos que no próximo passo que os países lusófonos derem no mesmo sentido, a Galiza possa participar em igualdade de condições. Fazemos votos para que as instituições galegas saibam estar à altura e agir com responsabilidade neste ámbito." Por sua vez, Carlos Barros, diretor do jornal, assegurou que "o Novas da Galiza tem claro por onde passa o futuro da sobrevivência do galego e deve investir esforços nesse porvir esperançador."
Novas da Galiza começa 2011 atualiza a ortografia
O jornal mensal Novas da Galiza aplicará desde este mês de janeiro as alterações propostas pelo Acordo Ortográfico de 90. De facto, o último número, o 98, acabado de chegar às bancas, já aplica as modificações anunciadas numa pequena nota editorial em que se explica "a decisão de aplicar aos textos redigidos na nossa norma língüística corporativa a Atualizaçom da Normativa Ortográfica da Comissom Lingüística da AGAL conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO de 90). [...] Ao mesmo tempo, o AO de 90 também será adotado para todos os textos redigidos em português padrão, quer lusitano quer brasileiro."
Após uma breve explicação de quais vão ser as principais mudanças notadas pelo público leitor, nomeadamente em relação à supressão de muitos grupos consonánticos cultos "uma vez que não eram pronunciados nas variedades populares galegas e cultas portuguesa e brasileira", o jornal reintegracionista reconhece que os novos hábitos gráficos poderão causar "certa surpresa inicial [que] será compensada com o nosso contributo para um maior fortalecimento da nossa língua a nível internacional."
A decisão, adotada pela equipa de correção no verão passado e ratificada a seguir pelo Conselho de Redação, esteve precedida de certa prudência à espera de que o AO de 90 fosse secundado pelos media portuguesa e as principais organizações reintegracionistas galegas. Neste momento, porém, após mais de duas décadas de intensos debates, designadamente no seio da sociedade portuguesa, deixou de existir a mais mínima dúvida de que este será o caminho seguido por todos os países de língua oficial portuguesa. No caso galego, o conjunto das entidades de prática reintegracionista, tanto as utentes da norma da AGAL (desde abril de 2010) como as do padrão português (desde muito antes), já tinham começado a aplicar as alterações sugeridas pelo Acordo.
Segundo declarou Eduardo Maragoto, coordenador da equipa de correção deste meio, "este acordo vem a resolver um grande número de discrepâncias entre as normas portuguesa e brasileira e nós não podemos ficar à margem disso. Porém, ainda falta bastante para a convergência total. Esperemos que no próximo passo que os países lusófonos derem no mesmo sentido, a Galiza possa participar em igualdade de condições. Fazemos votos para que as instituições galegas saibam estar à altura e agir com responsabilidade neste ámbito." Por sua vez, Carlos Barros, diretor do jornal, assegurou que "o Novas da Galiza tem claro por onde passa o futuro da sobrevivência do galego e deve investir esforços nesse porvir esperançador."