27.11.08

Debate-tertúlia: Para uma educação livre ou ministeriada? ( no Domingo, dia 30 de Nov., às 17h30 no bar-livraria Gato Vadio, no Porto)


Prometeu agrilhoado é uma imagem terrífica e espantosa para permanecer solidamente à entrada de uma Universidade. Trata-se da escultura que supervisiona o campus da U. do Minho, mas poderia estar em qualquer outro centro de ensino.

Mensagem insidiosa? Metáfora escultural da velha palmatória? Bicada-Punição ministerial? O que pode pensar o aluno do (deste) sistema de educação? A escola e a universidade estão pensadas hoje em dia para que o aluno se liberte do pesadelo prometeico?

Os professores do ensino básico e secundário enfrentam actualmente não o pesadelo, mas a realidade política de uma mentalidade preocupada não com o ensino, os alunos, as escolas, os professores, mas com os números, as estatísticas, os índices, a produtividade. Esta visão mercantilista da educação dificilmente pode ter como finalidade estimular a criatividade, a independência, a capacidade crítica e o desenvolvimento global dos alunos. Fazer da escola um comércio passa por cima da possibilidade de imaginar sujeitos livres, cidadãos autónomos, conscientes socialmente e capazes de ver além do estreito funil de tornar cada aluno um mero grão na engrenagem de um sistema de produção em série.

Perante a política educativa das últimas décadas que argumentos temos à vista para refutar que, na sua essência, ela está orientada de tal modo que à medida que o aluno avança do básico à universidade ele passa a ser uma mera mercadoria?

E, suprema ironia deste sistema de educação, à vista estão os factos: quantos alunos que cumpriram o seu percurso escolar vieram parar à linha de caixas do Jumbo? Ao call-center da PT? Ao fato-de-treino da Ikea? Aos subúrbios de Londres ou ao aeroporto de Barcelona? Ou, simplesmente, ao desemprego com canudo. E quem poderá avaliar esta concepção ministerial falhada da Educação?

Além das reivindicações conjunturais e da luta unida dos professores contra as decisões do governo actual, não devemos – professores, alunos, pais, cidadãos – reflectir sobre a orientação geral do sistema educativo? Se os professores não querem uma ministra a vigiar e punir o seu desempenho quotidiano, pode um aluno continuar com um prometeu agrilhoado no seu imaginário?

Debate - Para uma educação livre ou ministeriada?
Domingo, 30 de Novembro, 17h30

Convidados:
António Magalhães (professor universitário/Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U. do Porto)
António José Silva (professor do ensino secundário)

Café-Livraria-Bar Gato Vadio
Rua do Rosário 281
Porto

Nota: o texto é apenas um ponto de vista para estimular a reflexão e vincula apenas os Vadios…

Hoje os professores manifestam-se em Lisboa, Setúbal, Santarém e Caldas da Rainha num protesto nacional descentralizado


Protesto Nacional Descentralizado
27 de Novembro - Região de Lisboa

Lisboa - 18h30
Setúbal - 21h00;
Santarém - 21h00;
Caldas da Rainha - 21h00



Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Lamego acolheram, ontem, o firme protesto de 23 000 docentes no segundo dia de concentrações. Nesta quinta-feira, será na Grande Lisboa (uma das acções é frente ao ME, às 18h30) e depois, a fechar, na sexta, dia 28, será no Alentejo e no Algarve.

Os professores regressaram aos protestos de rua, concretizando, assim, uma decisão tomada na histórica manifestação nacional de 8 de Novembro.


Milhares de docentes manifestaram-se, na terça-feira, em várias cidades do Norte do País (só no Porto, estiveram concentrados 10 000) e depois, ontem, quarta-feira, na região Centro, em defesa da sua dignidade profissional e de uma escola pública de qualidade.

SIMPLEX? Não obrigado. SUSPENSÃO!

Abaixo-assinado Nacional da plataforma estudantil dos alunos do ensino secundário e básico, que vão sair à rua no dia 4 de Dezembro


Abaixo-Assinado NACIONAL da Plataforma Estudantil
(o nosso objectivo é recolher 10.000 assinaturas; ajuda-nos a cumprir este objectivo, solicita o Abaixo-Asssinado pelo nosso mail: plataformaestudantil@gmail.com )



Os estudantes abaixo-assinados, considerando que as medidas educativas aplicadas pelo Ministério da Educação não têm vindo a corresponder aos anseios da esmagadora maioria dos estudantes portugueses, uniram-se, mais uma vez, para numa só voz mostrar a profunda insatisfação da massa estudantil.

Neste sentido, nós, estudantes do Ensino Básico e Secundário, expressamos o nosso desagrado pelas seguintes razões:•

- O novo Estatuto do Aluno pelo reforço exagerado que dá aos poderes das direcções das escolas, pela minimização do papel dos encarregados de educação na resolução dos problemas dos seus educandos e pela facilidade na suspensão, expulsão ou transferência de escolas dos estudantes ditos "indisciplinados";

- O novo Modelo de Gestão das Escolas nomeadamente pela substituição das direcções colegiais e a criação da figura do Director, a diminuição da participação dos estudantes no novo Conselho Geral, o fim da eleição directa do Conselho Pedagógico e a possibilidade da Ministra da Educação poder demitir as direcções das escolas se assim entender;

- O novo Regime de Faltas que consideramos ser demasiado inflexível pois os estudantes perdem o direito à "falta" numa série de situações como a morte de parentes ou amigos, a participação em actividades associativas ou até mesmo uma simples indisposição. A juntar a isto, o facto de sermos obrigados a realizar uma prova de recuperação quando é atingido o número máximo de faltas (número reduzido e com pouca distinção entre faltas justificadas e injustificadas) a determinada disciplina que pode pôr em risco o prosseguimento dos estudos;

- A falta de condições materiais e humanas que se traduz na inexistência de complexos gimnodesportivos, salas de convívio, materiais didácticos e, principalmente, na insuficiência de professores e funcionários em dezenas de escolas;

-O Modelo de Avaliação Escolar que no nosso entender dá demasiado peso aos exames nacionais e esquece o papel preponderante que deve ter a avaliação contínua.

Por tudo isto, acreditamos que a actual Ministra da Educação não reúne mais condições para desempenhar o cargo pois existe sobre a mesma uma profunda desconfiança e insatisfação por parte da massa estudantil. Neste sentido, exigimos:

- A imediata demissão da Ministra da Educação;


- O direito a uma participação efectiva dos estudantes no geral e das Associações de Estudantes em concreto na definição da política educativa.

Os primeiros subscritores:
Mafalda Girão (estudante da Esc. Sec. Maria Amália); Tiago Flôr (Comissão de Luta dos Estudantes da Camilo); Miguel Dores (eleito no Conselho Geral da Esc. Sec. Padre Alberto Neto); Vera de Sousa (Comissão Coordenadora da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Tiago Fernandes (Comissão de Luta da Luísa de Gusmão / eleito no Conselho Geral); Pedro Faria Vaz (estudante do ensino recorrente na Esc. Sec. de Miraflores); Tiago Marques (Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Murça); Inês Simão (activista da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Pedro Feijó (estudante do Liceu Camões); Sara Solano (subdelegada de turma da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Diogo Mendes (Presidente da Assembleia Geral dos estudantes da Esc. Sec. da Tábua); Luís Baptista (Porta-voz da Plataforma Estudantil "Directores NÃO!"); Rita Prates (estudante da Esc. Sec. de Linda-a-Velha);Rodrigo Rivera ( estudante ensino recorrente no Liceu Camões); Gonçalo Roque (delegado de turma da Esc. Sec. Amélia Rey Colaço); Manuel Reis (estudante da Esc. Sec. de Setúbal); Tiago Ramalho (Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. Daniel Sampaio); Ricardo Peres (estudante do ensino recorrente na Esc. "Os Mestres"); Hugo Garrido (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Stephanie Cosgrove (representante dos estudantes no Conselho Pedagógico na Esc. Sec. Luísa de Gusmão); Madalena Mateus (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco); Andreia Lopes (Vice-Presidente da Associação de Estudantes da Esc. Sec. de Murça); Tiago ribeiro( Representante dos Estudantes da Sec. de Paredes);

Abaixo-Assinado Nacional:
• Se queres participar na recolha de assinaturas do Abaixo-Assinado Nacional solicita-o atravéz do nosso email:
plataformaestudantil@gmail.com

• Depois de recolhidas as assinaturas enviar para - Centro Nacional de recolha do Abaixo-Assinado Nacional : Calçada do chafariz Nº8 1ºEsq. 2795-187, Linda-a-Velha




Dia 4 de Dezembro - Ensino Secundário sai à rua

Dia Nacional de Luta dos estudantes do ensino secundário e básico - 4 de Dezembro - Todos à rua


Manifesto da Delegação Nacional das Associações de Estudantes das Escolas do Ensino Básico e Secundário às associações de estudantes e a todos os estudantes das escolas do país


Colegas,
A Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico (DNAEESB) é uma estrutura informal, eleita no Encontro Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário. Os seus objectivos são ajudar a concretizar as conclusões aprovadas pelas AE’s no Encontro.


O último Encontro decorreu no passado mês de Fevereiro, na Escola Secundária Leal da Câmara, em Sintra e as conclusões, para além da eleição da DNAEESB, foi no sentido de lutar contra as políticas de ensino deste Governo, Destacamos as principais reivindicações apresentadas pelas Associações de Estudantes:


-o fim do Estatuto do Aluno e do seu Regime de Faltas;
-o fim do Regime de Autonomia e Gestão das Escolas, que trazem directores e empresas para gerir as escolas;
-o fim dos exames nacionais, que funcionam como filtro entre quem segue para o ensino superior e quem fica mais um ano no secundário;
-a melhoria das condições materiais e humanas das escolas;
-a efectiva aplicação da Educação Sexual nas escolas;


Este início de ano lectivo ficou marcado por grandes lutas estudantis, nomeadamente o dia 5 de Novembro, surgido de um apelo de uma Associação de Estudantes da Delegação, a AE Gonçalves Zarco, que juntou por todo o país mais de 30 000 estudantes.

A luta continuou e o governo foi obrigado a recuar: já veio dar o dito por não dito e decidiu “esclarecer” os estudantes sobre o regime de faltas: quem está doente não tem que fazer o exame de recuperação(!).


Para a DNAEESB, esta posição do governo mostra que tremeu perante a luta dos estudantes e tenta acalmar o descontentamento com medidas de fachada. No nosso entender, é todo o Regime de Faltas e todo o Estatuto do Aluno que tem de acabar. Para além disso, os problemas das escolas não se esgotam no Estatuto. Continuam a haver escolas degradadas, sem aquecimento, sem equipamentos, existem empresas a entrar nos órgãos de gestão das escolas, directores a serem “eleitos”, pavilhões e campos de futebol a serem alugados à hora em que os estudantes não podem jogar…


Por isso, a Delegação apela às Associações de Estudantes e aos estudantes que façam do próximo dia 4 de Dezembro um grande Dia Nacional de Luta, para derrotarmos estas políticas.


A Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário


Contactos:
André Martelo (AE José Afonso - Seixal) – 967650704
Diana Simões (AE Leal da Câmara - Sintra) - 933545386
Nicole Santos (AE Gonçalves Zarco) - 934542030
dnaeesb@gmail.co

Bicicletadas do mês de Novembro realizam-se amanhã (dia 28) em Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto

Como sempre, na última Sexta-Feira de cada mês realizam-se as já habituais Bicicletadas (Massa Crítica) em dezenas cidades de todo o mundo, incluindo algumas cidades portuguesas, a saber:

·
Aveiro - Início de encontro na Praça Melo Freitas (perto do Rossio) a partir das 18h30, saída às 19h00.

· Coimbra - Concentração no Largo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades.

· Lisboa - Concentração na Marquês
Pombal, no início do Parque Eduardo VII.

· Porto - Concentração na Praça dos Leões.


Para saber mais, obter informações, fazer amigos e ver fotos :


http://massacriticapt.net/

Cicloficina (ferramentas para a promoção do uso quotidiano da bicicleta) já realizou a primeira sessão em Lisboa no passado dia 16 de Novembro

Email: cicloficina.lisboa@gmail.com

http://cicloficina.wordpress.com/

Próxima sessão da Cicloficina: 21 de Dezembro de 2008, na Crew Hassan, entre as 14h30 e as 16h30.

Última sessão realizada: 16 de Novembro ( ver as fotografias desta sessão,
aqui)

O que é a Cicloficina?

É uma iniciativa informal, e aberta a todos os que nela queiram colaborar. É um serviço de assistência técnica simples prestado à população ciclista, e funciona apoiado no tempo, dedicação e mais valias dos voluntários que a fazem acontecer.

Qual o objectivo da Cicloficina?

# 1 - Promoção do uso quotidiano da bicicleta, dando-lhe visibilidade.
# 2 - Animação da rua e da vida colectiva do local onde decorre a Cicloficina.
# 3 - Aumento das interacções e fortalecimento das relações da comunidade.
# 4 - Empoderamento dos utilizadores de bicicleta, ensinando-os a regular, ajustar, afinar e manter as suas bicicletas, de modo a aumentar a sua autonomia, a sua segurança e o seu conforto, com vista a fomentar um maior uso da bicicleta na cidade.

Quem faz a Cicloficina?

Voluntários. É um evento realizado a nível individual e num tom informal. Ciclistas, pessoas com apetência e à vontade com bicicletas, ferramentas, mecânica, disponibilizam-se a ajudar outras com menos experiência, recursos ou vocação para essas lides. Quem estiver interessado em colaborar basta aparecer, e/ou entrar em contacto para o mail cicloficina.lisboa@gmail.com.

Quando e onde é que acontece?

Sempre que haja voluntários disponíveis. Apontamos para procurar garantir uma regularidade mensal: no terceiro domingo de cada mês, entre as 14h30 e as 16h30. Cada sessão será anunciada e confirmada previamente no site. O local é num espaço cedido pela Crew Hassan, na sua sede, na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa (ver localização no mapa aqui). Outras iniciativas que entretanto vão surgindo noutros pontos do país partilhando este conceito/identidade “Cicloficina” poderão definir dias e horas diferentes, e poderão incluir diferentes actividades da de Lisboa.

O que fazem na Cicloficina?

Depende de projecto para projecto (e do seu estado de desenvolvimento), dos voluntários, das condições logísticas, dos apoios, etc. No mínimo, fazem-se coisas simples como mudar uma câmara de ar ou remendar um furo, encher os pneus, afinar os travões ou as mudanças, regular a altura do selim, apertar umas porcas e parafusos, etc. Não se fazem geralmente substituições de peças (salvo talvez umas câmaras de ar ou uns cabos de travão) ou reparações mais avançadas, para isso poderemos encaminhá-lo para uma oficina de bicicletas devidamente equipada e profissionalizada. Consoante as circunstâncias poderão haver workshops de recuperação de bicicletas (ex.: pegar em peças disponíveis e (re)construir uma bicicleta que poderá ser vendida ou doada a alguém), e estes poderão ter ou não um ênfase na formação - aproveitar o processo para ensinar outras pessoas a fazer este tipo de coisas.
É uma oportunidade de aprender e conversar com outros ciclistas sobre estas pequenas afinações, para conseguir fazê-las sozinho posteriormente. Outros assuntos relacionados com a utilização regular da bicicleta como meio de transporte surgem também facilmente à conversa.

Quanto custam os serviços?

Nada. É um serviço gratuito assegurado por trabalho voluntário. Só se houver pequenas peças (parafusos, câmaras de ar, remendos, cabos, etc) que seja necessário usar é que poderá haver lugar a alguma compensação, mas isso será visto na altura.

A Cicloficina não prejudica as empresas que operam oficinas de bicicletas profissionais?

Não. Durante a Cicloficina apenas são feitos pequenos serviços muitos simples ao alcance de qualquer utilizador de bicicleta, e que não ameaçam as oficinas profissionais. A Cicloficina complementa os serviços comerciais, e o seu papel de divulgação e promoção do uso da bicicleta beneficia as empresas do ramo ao expandir a sua base potencial de clientes (mais pessoas a andar de bicicleta mais vezes). Estes utilizadores recorrerão depois às lojas e oficinas normais para serviços especializados e para procurar melhorias de equipamento para uma melhor experiência de utilização da bicicleta, que serão estimulados a valorizar.

Quando surgiu a Cicloficina?

Em Fevereiro de 2007 um grupo de cidadãos iniciou o projecto em Lisboa. A Cicloficina começou a funcionar na Rua dos Bacalhoeiros em colaboração com a Associação Bacalhoeiro, a Junta de Freguesia da Sé e a FPCUB. Essa parceria tinha como objectivo ocupar a rua, que tinha sido fechada ao trânsito recentemente, e dar um uso ao espaço e uma ocupação às crianças da Freguesia, ajudando-as a arranjar as suas bicicletas. O projecto acabou por se desvanecer porque um dos seus principais impulsionadores e voluntários, o António Cruz, deixou Lisboa e pouco a pouco todos os outros foram desistindo. À falta de um esforço constante de divulgação da Cicloficina no Bacalhoeiro, esta acabou mesmo por parar. Para um pouco mais de história, espreite este post do Ricardo.
Em Novembro de 2008 a Cicloficina Lx foi reavivada e esperamos conseguir mantê-la, com maior ou menos regularidade, por muito mais tempo. A ideia é expandir o conceito para outras zonas do país. Usando o mesmo nome, logo e conceito, poderão surgir iniciativas similares em diversos locais, promovidas informalmente por indivíduos ou integradas em outros projectos, entidades, associações…

O projecto usufrui de alguns apoios extra-voluntários?

O objectivo é estabelecer parcerias com outras entidades, mas neste momento ainda está tudo numa fase muito embrionária.


ENTREtanto MIT 2008 Valongo – Mostra Internacional de Teatro tem ainda mais espectáculos até ao dia 29 de Nov.

O ENTREtanto MIT Valongo – Mostra Internacional de Teatro, co-organizada desde 1998 pelo ENTREtanto TEATRO e pela Câmara Municipal de Valongo, com o apoio do Ministério da Cultura – Direcção Geral das Artes, pretende contribuir através do intercâmbio cultural e da troca de experiências, para a crescente intensificação criativa e difusão da actividade teatral nacional e internacional em Valongo e área metropolitana do Porto.
Nesta 11ª Edição o MIT conta com a participação de projectos de Alemanha, Espanha, França, Brasil e ainda com representações nacionais

Local dos espectáculos:
Fórum Cultural de Ermesinde,
Parque Urbano Dr. Fernando Melo Teatro

Contactos:
Centro Cultural de Campo
Tv. S. Domingos 4440-191 Campos
VALONGO
Tel/Fax: +351224211565 7 +351 964751300


Os espectáculos ainda a realizar no âmbito deste Festival:

27.11.2008
“O Pranto de Maria Parda” - Homenagem à Actriz Maria do Céu Guerra
Padecia neste tempo o reino de Portugal calamitoso aperto de fome. Porque, quanto mais corria o ano de 22, em que vamos, tanto maior era o trabalho...


28.11.2008
“Chovem Amores na Rua do Matador” - TRIGO LIMPO teatro ACERT / Portugal

Um texto de José Eduardo Agualusa e Mia Couto… Baltazar Fortuna regressa a Xigovia para matar… saudades. Pretende reencontrar os seus ex-amores:...


28.11.2008
“Foledad” - Café-Teatro

Com um cenário próprio e uma história paralela, Foledad consiste num repertório de temas originais que percorre distintas linguagens musicais...


29.11.2008
“Caravan Cabaret” - Baal17 AL-MaSRAH Teatro/ Portugal
Uma caixa de surpresas; um refúgio para proscritos; a estação terminal dos artistas que nenhum espectáculo quer. Bailarinas expulsas dos melhores...


29.11.2008
“Meia Dioptria Nunca Fez Mal a Ninguém.” - Festa
Sinopse:
Olhares atentos, dispersos, sedutores, embalados, disfarçados ou curiosos… Para ampliar… meia dioptria nunca fez mal a ninguém.Uma noite com SpontoG, ao som de Rock, Pop, Afro, Ska, Disco, Funk, House, World-Music, Portuguesa e Brasileira.Uma proposta graduada para o encerramento de mais um ENTREtanto MIT Valongo.

Local:Fórum Cultural de Ermesinde

Formação Interdisciplinar em Estudos Teatrais

O Centro de Estudos Teatrais da Universidade do Porto oferece a sua primeira formação interdisciplinar, de acordo com a relação fundacional entre as três áreas científicas que são sua matriz desde 2006. Direito, Letras e Arquitectura organizam-se em módulos autónomos, procurando um diálogo articulado entretanto ensaiado na actividade investigativa do Centro, no sentido de desenvolver a nível nacional, com destacada participação estrangeira, as potencialidades dos Estudos Teatrais na Universidade do Porto. Dinâmico na consciência de novas possibilidades entre escolas, atento às interpelações, hoje, da nossa cidade, o curso de Estudos Teatrais tenta uma Teoria do Drama, esboça um actual e futuro jurídico do exercício profissional, explora o texto dramático em si e nas suas projecções espectaculares, reflectirá dinâmicas da cenografia. Professores das Universidades de Nova Iorque, Londres, Bristol, Paris, Grenoble partilham, assim, na Universidade do Porto, as suas melhores experiências, desenhando connosco roteiros próximos.

MÓDULOS DO CURSO:

- Módulo A (Martial Poirson - U.Grenoble) - Atelier “classiques”: le théâtre de répertoire à l´épreuve de la scène contemporaine.

- Módulo B (Glória Teixeira - U.Porto, Regina Redinha - U.Porto) - Direito a) Fiscalidade, Gestão e Segurança Social. b) Direito do Trabalho.

- Módulo C (Jorge Croce Rivera - U. Évora) - Verdade, representação e subjectividade.

- Módulo D (Armando Nascimento Rosa) - Imaginação Simbólica e Mitanálise em Teatro - Modos de comunicação teatral.

- Módulo E (José Manuel Martins - U. Évora) - Representação e realidade: O teatro de Pasolini entre o Enigma e o Mistério.

- Módulo F (Nuno Pinto Ribeiro) - O Mago, o Judeu e o Mouro: algumas projecções de mitos do Ocidente no drama de William Shakespeare e dramaturgos seus contemporâneos.

- Módulo G (Cristina Marinho) - Clássicos da literatura Europeia: Anfitriões.

- Módulo H (Awam Kapwa - U.NIorque) - Postcolonial Studies General Topic - Drama and Ist Modernities.

Program 1 - Colonial places, Postcolonial Spaces: The Politics of Drama and Performance;

Program 2 - Ethics and Subjectivity: Performance, Activism and Citizenship;

Program 3 - Drama, Performance and Inventions of Antiquity.

- Módulo I (Martin White - U.Bristol) - Performing Theatre History a) Development of theatre history; b) Theatre studies and performing studies; c) Archives and documents; d) Resuscitating and paste performance; e) Enacting historical practices: documentation and dissemination.

DURAÇÃO: De Janeiro a Dezembro de 2009.

Inscrições de 1 de Out. a 30 de Nov.

Mais informações: seciricup@reit.up.pt

XII VerTeatro - Festival de teatro de Paranhos ( próximas sessões nos dia 28 e 29 de Nov.)




XII VERTEATRO - Festival de Teatro de Paranhos
Local: Auditório Horácio Marçal - Junta de Freguesia de Paranhos (na cidade do Porto)

PROGRAMAÇÃO

Dia 7 de Novembro - 22h00 - Orfeão do Porto - Auditório Horácio Marçal

Dia 8 de NOvembro - 22h00 - Noite de Canto e Poesia - Luis Carvalho e Carlos Andrade - Casa da Cultura de Paranhos

Dia 14 - 21h30 - Fama Produções - "Sarilhos e Cadilhos", baseado na série "Sai de Biaxo" - Auditório Horácio Marçal

Dia 15 - 21h30 - Companhia Teatral 26 de Janeiro - "Um Porto de Camilo" - Adaptação Teatral e Encenação de Alfredo Correia do romance de Camilo Castelo Branco "O que fazem as Mulheres" - Auditório HOrácio Marçal

Dia 21 - 15h00 - Grupo Cénico S. Joanino - "Bela Princesa do Norte" de Manuel Ramos Costa (espectáculo infantil) - Auditório Horácio Marçal

Dia 22 - 21h30 - Passagem de Nível - "Fotos do Fogo", a partir de Mário de Carvalho e outros autores - Auditório Horácio Marçal

Dia 28 - 21h30 - Grupo Dramático Flor de Infesta - "A última viagem do Ripert" - Baseado na obra de Campos Monteiro - Auditório Horácio Marçal

Dia 29 - 21h30 - Teatro Independente de Londres - "Tchekhov II - "O Aniversário no Banco" e "O pedido de casamento" - Auditório Horácio Marçal