9.1.10

O grande buraco negro e o futuro do dólar

O grande buraco negro e o futuro do dólar
por F. William Engdahl

Durante meses o governo dos EUA insistiu em que o pior da "recessão" está chegando ao fim e que os primeiros sinais da retomada estão à vista. A realidade é o oposto. A crise financeira que começou em Agosto de 2007 no pequeno segmento de "sub-prime", ou de alto risco, relativo ao mercado de dívidas hipotecárias de US$ 20 milhões de milhões, está agora espalhando-se, legalmente, para o segmento "prime", ou de alta qualidade. A economia da única superpotência mundial está a tornar-se cada vez mais parecida com a do Império Romano no século IV, quando este colapsou em anarquia, dívidas e caos.

As nações do mundo estão tomando medidas para se afastar da dependência do dólar. China, Rússia, Brasil e Cazaquistão estão em busca de uma nova moeda para as reservas. A China está silenciosamente fazendo acordos bilaterais de swap de moedas com parceiros comerciais asiáticos, assim como a América Latina e os antigos países da União Soviética. A principal moeda comercial da Área de Livre Comércio China-ASEAN provavelmente não será o dólar. Na América Latina, os países da ALBA estão mudando do dólar para o sucre como divisa do comércio, a partir de Janeiro de 2010. O Mercosul passará a recusar o dólar no comércio exterior em 2011.

Para a divisa de reserva mundial, o pior ainda está por vir.

A REALIDADE ECONÓMICA DOS EUA

A realidade da economia americana é o oposto da propaganda da Wall Street.

Em termos económicos reais, a economia dos EUA já está numa depressão. A economia americana vive sua pior contracção desde a primeira derrocada da Grande Depressão no início dos anos 30.

Como um antigo funcionário do Tesouro no governo Reagan recentemente declarou: "Não sobrou economia para recuperar. A economia manufatureira dos EUA foi perdida para as exportações e para a ideologia do livre comércio. Foi substituída por uma "Nova Economia" mítica baseada em serviços. Foi alimentada pelas taxas de juros artificialmente baixas do Federal Reserve, que produziram uma bolha imobiliária, e pela desregulamentação financeira do 'mercado livre', o que liberou os gangsters financeiros para atingir novas alturas de alavancagem de débito e produtos financeiros fraudulentos".

Quando esta economia "virtual" entrou em colapso, a riqueza dos americanos investida em imóveis, pensões e poupança também colapsou. A economia da dívida levou os americanos a alavancarem seus activos. Eles refinanciaram suas casas e gastaram o capital. Gastaram seu limite em numerosos cartões de crédito. Trabalharam em tantos empregos quantos puderam. A elevação das dívidas e os múltiplos rendimentos familiares mantiveram a economia americana nas últimas duas décadas.

Agora, subitamente, os americanos já não podem tomar empréstimos para gastar. Estão afogados em dívidas. Os empregos estão desaparecendo. O consumo americano, aproximadamente 70% do PIB, está morto. Os americanos que ainda têm empregos estão poupando para se prevenir da possibilidade da perda do emprego. Milhões estão sem lar. Mais de 14% de todas as hipotecas domésticas estão em incumprimento ou pelo menos com um pagamento atrasado, um recorde histórico. A tendência é piorar. Alguns estão morando com suas famílias e amigos; outros estão vivendo em cidades de tendas.

O declínio actual da economia está longe de acabar. Este declínio continuará até se deteriorar, será extremamente prolongado, extremamente profundo e não responderá aos estímulos económicos tradicionais. A economia dos EUA está presa numa clássica "armadilha da dívida" do Terceiro Mundo.

A economia Americana sofre de severos problemas estruturais ligados à relação dívida/rendimento do consumidor. As famílias não conseguem acompanhar a inflação e já não podem contar com o aumento excessivo da dívida para encontrar expedientes para manter o padrão de vida. As questões estruturais não estão sendo tratadas pelos programas de estímulos de Obama. Elas não podem ser tratadas sem uma mudança significativa e fundamental nas políticas económicas e comerciais do governo, as quais na melhor das hipóteses ainda arrastarão a depressão económica durante muitos anos. Desde 2007 os consumidores americanos têm poupado para liquidar as suas enormes dívidas de cartão de crédito, automóvel e moradia. Eles não estão consumindo e não consumirão por um longo tempo. Nos últimos 12 meses eles reduziram a sua dívida em impressionantes US$ 2 milhões de milhões. Isso reduziu seriamente o crescimento económico, e é o motor da depressão. Não há opção.

Se calculamos os dados sem a manipulação oficial ou maquilhagem contabilista, a estimava real de desemprego está hoje acima de 22%, não os 10% oficiais. O PIB está declinando à taxa mais severa desde a Segunda Guerra Mundial e a aproximar-se rapidamente dos níveis da Grande Depressão.

A produção manufactureira dos EUA está entrando em colapso. Os níveis da dívida familiar são os mais altos da história americana, acima de 300% do rendimento disponível. A dívida corporativa é igualmente alta. A dívida governamental atingiu seu record e logo alcançará 100% do PIB. A economia dos Estados Unidos foi apanhada na armadilha da dívida que ela mesma fabricou.

PERSPECTIVAS PARA O DÓLAR

A partir de 1985, quando os EUA passaram à posição de devedor líquido pela primeira vez desde a Primeira Guerra Mundial, tornaram-se o maior devedor líquido mundial. Em Janeiro de 2009, a posição de investimento internacional líquido dos EUA foi de US$ 3,47 milhões de milhões, segundo o Departamento de Comércio. Isso representa a diferença entre o valor dos activos americanos na posse de estrangeiros (US$ 23,36 milhões de milhões) e o valor dos activos estrangeiros na posse de americanos (US$ 19,89 milhões de milhões). Os EUA, como entidade singular, pública e privada, deve ao mundo US$ 3,47 milhões de milhões. A maior parte disso é para a China, assim como para Japão e Rússia. Os EUA são hoje uma superpotência militar mas um anão económico. Apenas em 2008, a dívida líquida dos EUA aumentou de US$ 1,33 milhão de milhões, ou 62%. A tendência não é melhorar, já que salvamentos bancários e outras protecções económicas ficam mais caras. Os estrangeiros agora detêm cerca de 50% da dívida publicamente declarada do governo federal. Se os investidores estrangeiros reduzirem significativamente as suas compras de futuros títulos do Tesouro americano, as taxas de juros dos EUA aumentarão e o dólar desabará. O status de devedor líquido dos Estados Unidos com estrangeiros está no nível mais alto da história americana.

A principal fonte de apoio ao dólar vem dos países com excedente comercial com os EUA, cujos bancos tem poucos lugares mais seguros para investir esses dólares do que a dívida governamental dos EUA. Os maiores compradores de dívida em dólar no passado recente, por diferentes razões, foram os bancos centrais da Rússia, Japão, e, muito à frente dos outros – o Banco Popular da China.

O modelo americano de défices comerciais e de transacções correntes não é sustentável. Ninguém pode dizer quando o dólar cairá ainda mais, mas deve cair nos próximos meses. Somente uma guerra dramática e inesperada poderá concebivelmente comprar um pouco mais de tempo para o dólar. E mesmo isso não é certo, tal é o tamanho dos déficits.

Os Estados Unidos estão hoje presos numa armadilha mortal de dívidas, assim como a Argentina e outros países do Terceiro Mundo estiveram nos anos 80. Mas isso não é tudo. As perspectivas de que os déficits do Governo Federal dos EUA continuem são também extremamente negativas.

CONCLUSÃO

O orçamento do governo americano saltou de US$ 455 mil milhões em 2008 para US$ 2.000 mil milhões este ano, com outros US$ 2.000 mil milhões para 2010. Obama acaba de intensificar a cara guerra no Afeganistão, e iniciou uma nova guerra no Paquistão. Não há maneira de financiar esses déficits a menos que se imprima dinheiro.

O orçamento do governo americano está deficitário em 50%. Isso significa que metade de cada dólar que o governo federal gasta tem que ser tomado emprestado ou impresso. Mas o mundo está ficando cada vez menos predisposto a emprestar US$ 2 milhões de milhões por ano a Washington.

O maior credor dos EUA, a China, está avisando Washington para proteger os investimentos da China na dívida americana, e discutindo uma nova moeda de reserva para substituir o dólar antes que ele colapse. A China está gastando seus dólares americanos na aquisição de ouro e stocks de matérias-primas.

De acordo com fontes bem posicionadas na Arábia Saudita, tem havido reuniões secretas nos últimos meses entre os principais produtores de petróleo árabes, inclusive a Arábia Saudita, e, segundo informações, também a Rússia, com os principais países consumidores de petróleo, incluindo dois ou três dos maiores países importadores de petróleo – China e Japão. O seu projecto é criar silenciosamente a base para quebrar a longa "regra de ferro", que já dura 65 anos, de vender petróleo só em dólares americanos. Isso iria ser catastrófico para o papel do dólar.

Nada na política económica de Obama é direccionado a salvar o dólar americano. A política de Obama, como a de Bush antes dele, é controlada pela Wall Street e pela indústria armamentista. A economia americana caminha para a depressão severa e o dólar irá junto, a menos que haja uma nova Guerra mundial, que Deus proíba.



O original encontra-se em http://en.fondsk.ru/article.php?id=2684

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Dramaturgia Tribal - Workshop de exploração da imaginação simbólica (16,17, 23 e 24 de Jan.)

Dramaturgia Tribal - Workshop de exploração da imaginação simbólica
(16, 17, 23 e 24 de Jan.)


com Jorge Palinhos.

14h30-19h30 (20 horas).
Valor: 75€. A
Local:
CE/Teatro do Bolhão, Praça Coronel Pacheco, 1.


Este workshop pretende explorar a escrita dramática através dos símbolos, dos ritos e dos mitos que regem invisivelmente a nossa vida. Com base em estudos mitológicos, antropológicos, semióticos e textuais, os participantes farão vários exercícios que lhes permitam mergulhar na sua mitologia pessoal e compreender quais as histórias que querem contar e o que é que as histórias significam para si. Público-alvo: estudantes e profissionais de teatro e todos os interessados em escrita criativa e dramática.


Dia 24 pelas 19h30 – Leitura aberta ao público, de entrada livre, com a colaboração de actores profissionais.
Mínimo: 8 pessoas.
Máximo: 15 pessoas.


Inscrições até dia 13 de Janeiro.
Outras formações: aqui

A avaliação, o congelamento da progressão na carreira dos professores, e a concepção sócretina da escola e da sociedade

Clivar sobre a imagem para ler em detalhe

«O fim da avaliação do desempenho numa organização cooperativa, como deve ser qualquer escola, é a melhoria do desempenho. (…) Sócrates procurou, desde o primeiro momento, construir uma escola de pouco custo e a “tempo inteiro”, que funcione como uma empresa, sujeita a fortes relações hierárquicas ( daí os professores titulares e os directores), com professores proletarizados sujeitos a mecanismos burocráticos de controlo, sem autonomia intelectual e pedagógica, com horários dilatdaos e salários reduzidos. »

(..)
«Chamemos-lhe Isabel (…) professora (…) e não aceita que, depois de lhe roubarem 6 anos e meio de serviço, lhe venham agora dizer que o país só se salva se ela marcar passo no mesmo escalão por tempo indeterminado, quem sabe se para o resto da carreira. Porque ao lado vê o vórtice de 1400 milhões do BPN, que ela própria irá pagar. Porque não entende as mãos largas que dispensaram de concurso transparente os milhões gastos em ajustes directos. Porque sendo contra a oportunidade do TGV, tem a cultura suficiente para perceber como a vida dos filhos e dos netos sairá prejudicada pelos prejuízos megalómanos dos mesmos que me dizem que o congelamento é o seu fado. Porque teima que é imoral os lucros indecentes dos bancos só pagarem 13 por cento do IRC. Porque não lhe parece razoável pagar uma gasolina e uma electricidade das mais caras da Europa, quando os respectivos monopólios continuam com lucros de escândalo. E como se isso não bastasse, ela, Isabel congelada e roubada, ainda paga a uma entidade reguladora que autoriza o aumento da tarifa eléctrica em ano de inflação nula. »


Excertos da crónica de Santana Castilho no jornal Público de 06/01/2010

Criar Bosques: a plantação hoje é em Grândola




A primeira plantação prevista para o ano de 2010 realiza-se já hoje, dia 9 de Janeiro, em Grândola

GRÂNDOLA - 9-1-2010 (Sábado) Hora: 10:00

Local: Herdade das Sesmarias dos Nobres (freguesia de Azinheira dos Barros; concelho de Grândola)

Encontro: Local da plantação.

Contactos: Dário Cardador (967 023 095;
dariocardador@gmail.com )

Obs: Para quem vem de Lisboa na A2: sair na portagem seguinte à de Grândola e continuar na direcção Sul pelo IC1 durante 1,2 Km, onde se desvia à direita para a Herdade. Para quem vem de Lisboa pelo IC1: passar por Grândola (sem entrar), Canal Caveira, nó da A2 (após Grândola) e após 1,2Km virar à direita para a Herdade.



Áreas de plantação

Será dada prioridade a propriedades de especial interesse conservacionista e onde os objectivos de gestão envolvem acções de florestação com espécies autóctones. Admitem-se terrenos públicos (e.g. na Reserva Natural da Serra de Malcata e Matas Nacionais), baldios (e.g. em Trás-os-Montes e Minho) e privados (e.g. em Montemor-o-Novo, Ponte de Sor, Grândola, Portalegre, Baião e terrenos do CNE), desde que os proprietários aceitem as condições de adesão ao projecto.



Quando plantar?

Por norma, a plantação deve ser realizada no Outono/Inverno ou início da Primavera, consoante o clima. Nas áreas de influência mediterrânica, a plantação deve ocorrer o mais cedo possível desde que exista humidade suficiente no solo (a partir de Outubro/Novembro), de forma a permitir que as plantas desenvolvam o sistema radicular durante o Inverno (como acontece com as espécies folhosas) e tenham maior probabilidade de sobrevivência durante o Verão. Nas regiões de influência atlântica, onde o Inverno é mais rigoroso (por exemplo onde neva com alguma frequência), é possível e desejável plantar no final do Inverno/início da Primavera. Por outro lado, nos solos temporariamente alagados pode ser necessário e aconselhável retardar a plantação até as condições de humidade serem as adequadas.


Plantação/sementeira: Entre Novembro de 2008 e Março de 2009 a plantação/sementeira foi efectuada em mais de 50 locais no país.



CRIAR BOSQUES é um projecto da Quercus que visa criar e cuidar de bosques de espécies autóctones, árvores e arbustos originais da flora portuguesa. Através da colaboração com várias entidades e voluntários colhem-se sementes que germinamos em plantas, plantam-se árvores, cuidam-se de bosques, recupera-se a floresta portuguesa. Aprenda mais nesta página sobre a floresta autóctone e sobre este projecto e ajude a mudar a floresta portuguesa inscrevendo-se também para CRIAR BOSQUES.

Objectivos do CRIAR BOSQUES:


Reproduzir árvores e arbustos autóctones, nomeadamente algumas espécies raras ou ameaçadas de extinção;
Restabelecer o coberto arbóreo e arbustivo autóctone em áreas públicas e privadas, através da plantação/sementeira e do aproveitamento da regeneração natural;
Disponibilizar plantas autóctones produzidas em viveiro para utilização em projectos de carácter conservacionista;
Desenvolver uma componente de educação ambiental, designadamente através da criação de parques botânicos de espécies autóctones em espaços públicos e privados;
Envolver entidades públicas e privadas no desenvolvimento do projecto através de acções que evidenciem a sua cultura de responsabilidade ambiental.

Conferência mundial dos Povos sobre a Mudança Climática e os Direitos da Terra-Mãe (Cochabamba, Bolívia, 19 a 22 de Abril de 2010)




Conferência mundial dos Povos sobre a Mudanza Climática e os Direitos da Terra-Mãe
Peoples’ World Conference on Climate Change and Mother Earth’s Rights
Cochabamba, Bolívia, 19 a 22 de Abril de 2010-01-09

Convocatória

Considerando que a mudança climática representa uma real ameaça para a existência da humanidade, dos seres vivos e da nossa Terra Mãe, tal como hoje a conhecemos;

Constatando o grave perigo que existe para as ilhas, regiões costeiras, glaciais dos “Himalayas”, os Andes e as montanhas do mundo, os pólos da Terra, regiões muito quentes como a África, fontes de água, populações afectadas por desastres naturais crescentes, plantas e animais, e ecossistemas em geral;

Evidenciando que os mais afectados pelo mudanza climático serão os mais pobres do planeta com os seus lares e as suas fontes de sobrevivência destruídos, e ainda obrigados a migrar e procurar refúgio;

Confirmando que o 75% das emissões históricas de gases de efeito “invernadero” se originaram nos países irracionalmente industrializados do norte;

Constatando que a mudança climática é produto do sistema capitalista;

Lamentando o fracasso da Conferência de “Copenhagen” por responsabilidade dos paises chamados “desenvolvidos” que não querem reconhecer a dívida climática que têm com os paises em vias de desenvolvimento, as futuras gerações e a Terra Mãe;

Afirmando que para garantir plenamente o cumprimento dos direitos humanos no século XXI é necessário reconhecer e respeitar os direitos da Terra Mae;

Reafirmando a necessidade de lutar pela justiça climática;

Reconhecendo a necessidade de assumir ações urgentes para evitar maiores danos e sofrimentos à humanidade, da Terra Mãe e restabelecer a harmonia com a natureza;

Seguros de que os povos do mundo, guiados pelos princípios de solidariedade, justiça e respeito pela vida, serão capazes de salvar a humanidade e a Terra Mãe; e ainda,

Na celebração do dia Internacional da Terra Mãe,

O governo do Estado Plurinacional da Bolívia convoca aos povos e movimentos sociais e defensores da terra mae do mundo, e convida aos cientistas, académicos, juristas e governos que queiram trabalhar com seus povos na Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudanza Climática e os Direitos da Terra Mãe a realizar-se do dia 20 a 22 de abril de 2010 na cidade de Cochabamba, Bolívia.

A Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática e os Direitos da Terra Mãe têm por objetivos:

1) Analisar as causas estruturais e sistémicas que provocam a mudança climática e propor medidas de fundo que possibilitem o bem-estar de toda a humanidade em harmonia com a natureza.

2) Discutir e acordar o projecto da Declaração Universal de Direitos da Terra Mãe.

3) Acordar as propostas de novos compromissos para o Protocolo de Kioto, e para os projetos de Decisões da Convenção no Marco das Nações Unidas sobre Mudanza Climática que guiarão as acções dos governos comprometidos com a vida nas negociações sobre a mudança climática em todos os cenários de Nações Unidas, respeito a:

a) dívida climática,
b) migrantes refugiados do câmbio climático,
c) redução de emissões,
d) adaptação,
e) transferência de tecnologia,
f) financiamento,
g) bosques e câmbio climático,
h) visão compartida,
i) povos indígenas,
j) outros

4) Trabalhar na organização do Referendum Mundial dos Povos sobre a mudança climática.

5) Analisar e traçar um plano de acção para avançar na constituição de um Tribunal de Justiça Climática;

6) Definir as estratégias de acção e mobilização na defesa da vida FACE à Mudanza Climática e pelos Direitos da Terra Mãe



http://cmpcc.org/2010/01/06/convocacao/#more-77

http://derechosmadretierra.org/




Programa PRELIMINAR


Sábado, 16 de abril
8:00 a 19:00 Acreditaciones

Domingo 17 de abril
8:00 a 19:00 Acreditaciones
19 de abril
8:00 a 19:00 Acreditaciones
15:00 a 19:00 Organización y primera sesión de los Grupos de Trabajo
20 de abril
8:30 a 12:30 Inauguración
12:30 a 14:00 Almuerzo Libre
14:00 a 16:00 Conferencias principales paralelas
• Ciencia y Cambio Climático Parte 1
• Causas estructurales del calentamiento global
• Armonía con la Naturaleza y Vivir Bien
16:00 a 18:00 Conferencias principales paralelas
• Derechos de la Madre Tierra
• Las negociaciones de cambio Climático Parte 1
• Ciencia y Cambio Climático Parte 2
16:00 a 20:00 Segunda sesión Grupos de Trabajo
18:00 a 20:00 (10) Eventos Autogestionados
20:00 a 21:30 Eventos culturales y cena

21 de abril
8:30 a 10:30 Conferencias principales paralelas
• Tribunal de Justicia Climática
• Referéndum Cambio Climático
• Las negociaciones de cambio Climático Parte 2
10:30 a 12:30 Conferencias principales paralelas
• Migrantes y Refugiados del Cambio climático
• Estrategias a seguir
• Las negociaciones de cambio Climático Parte 3
12:30 a 14:00 Almuerzo Libre
14:00 a 18:00 Tercera sesión Grupos de Trabajo
14:00 a 16:00 (10) Eventos Autogestionados
16:00 a 18:00 (10) Eventos Autogestionados
18:00 a 20:30 Presentación Grupos de Trabajo (en 3 espacios paralelos)
20:30 a 21:30 Eventos culturales y cena

22 de abril
8:30 a 12:30 Dialogo entre pueblos y gobiernos
8:30 a 12:30 Eventos Autogestionados
14:30 a 18:30 Acto de Masas por la Vida y la Madre Tierra, estadio de fútbol
Presentación de conclusiones Grupos de trabajo y Declaración Final.