12.6.12

Há Arraial na Mouraria no Beco do Rosendo ( a partir de 12 de Junho)

A partir de hoje, 12 de Junho, há arraial na Mouraria, mais propriamente no Beco do Rosendo nº 8 (entrada pela Rua do Poço do Borratém, ao fundo da Rua da Madalena

Todos os dias comes e bebes, e muita música!

Outros arraiais na Mouraria
Arraial do Grupo Desportivo da Mouraria 
(junto à Igreja da Nossa Senhora da Saúde) todos os dias do mês

Arraial da Rua da Guia e ruas limitrofes (dia 12 de Junho a partir das 19 horas)

Arraial Vegetariano  no Beco do Jasmim ( perto do Largo da Severa ), no dia 12 de Junho a partir das 19 horas

Arraial da Rua de São Cristovão (ao Largo do Caldas) em diversos restaurantes e organizações de intervenção social, no dia 12 de Junho a partir das 19 horas





Visitas Guiadas da Renovar a Mouraria em Junho

Contactos para marcação: 922 191 892



Á descoberta da Mouraria Chinesa
Sábado: 16 Junho às 10 horas
Duração: 2h 30 m

Encontro: no largo Martim Moniz, junto à Igreja da Nossa Sra.da Saúde

Valor: 10 euros


Da Alcáçova do Castelo à Mouraria
Sábado: 16 de junho às 10 horas
Domingo: 24 de Junho ás 15 horas
Duração: 2h 30 m
Encontro: Junto da imagem de São Jorge â entrada do Castelo de São Jorge
Valor: 10 euros


Mouraria –Da sua origem bairrista à actualidade multicultural – 900 anos de história.

Domingo: 24 Junho às 10 horas

Sábado: 30 de Junho às 10 horas

Duração: 2h30m

Encontro: no largo Martim Moniz, junto à Igreja da Sra. da Saúde

Valor: 10 euros

Venha ver a Mouraria renovada.

Seja o primeiro a fazê-lo!

Na Grécia, o povo é quem mais ordena ( carta aberta)

Na Grécia, o povo é quem mais ordena

Carta aberta aos Presidentes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional


Nas eleições de 6 de Maio o povo grego exprimiu democraticamente a sua vontade, manifestando a sua oposição às condições impostas pelo programa de assistência financeira. Essas condições lançaram os gregos no desespero e na miséria. Pela sua brutalidade, as medidas do programa estão a dilacerar a sociedade grega, provocando rupturas incompatíveis com uma recuperação social e económica que salvaguardem padrões de vida aceitáveis para a dignidade de todo o povo.

  Goradas as negociações para a constituição de um governo, os gregos vão regressar às urnas no próximo dia 17 de Junho. Trata-se de uma decisão enquadrada nas regras democráticas daquele país. Porém, está a assistir-se da parte dos mais altos representantes das instâncias internacionais a declarações que em nada facilitam uma solução ajustada à situação que se vive naquele país. Pelo contrário, as tomadas de posição já conhecidas vão no sentido de influenciar e condicionar a liberdade de escolha e decisão dos gregos, ao colocar na agenda política, ao arrepio dos tratados europeus, a sua saída da zona euro com todas as consequências daí decorrentes.

Por outro lado, no mesmo sentido da consulta eleitoral na Grécia, os resultados das consultas eleitorais realizadas recentemente em França, na Alemanha, em Itália e no Reino Unido deram um sinal inequívoco de que também naqueles países as populações estão a rejeitar as medidas de austeridade que lhes querem impor em nome de um ajustamento orçamental cujos exemplos já conhecidos em nada estão a contribuir para melhorar as economias, nem sequer se revelam úteis para atingir o apregoado objectivo de resolver o problema das suas dívidas públicas.

Por estas razões, os signatários desta carta aberta entendem que nas actuais circunstâncias se deve expressar todo o apoio e solidariedade ao povo grego, exigindo o cancelamento das medidas de austeridade que lhe foram impostas. Entendem também que os governos europeus não devem poupar esforços junto da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu para serem encontradas soluções que aliviem a tensão vivida em toda a Europa. Exigem, finalmente, que sejam respeitados os resultados das eleições de 17 de Junho enquanto escolha democrática do povo grego.

Lisboa, 23 de Maio de 2012

Adelino Granja, advogado Alcides Santos, desempregado Álvaro Beleza, médico Álvaro Pombo, empresário Ana Benavente, professora universitária Ana Drago, deputada Ana Pacheco, arquitecta paisagista André Freire, politólogo, professor universitário Angela Dionisio, economista António Arnaut, advogado António Avelãs, professor, dirigente do SPGL António Borges Coelho, historiador António Nunes Diogo, médico António Leuschner, médico António Martins Coelho, reformado da UE António Rodrigues, médico António Santos Cardoso, administrador hospitalar António Serzedelo, presidente da Opus Gay, jornalista Carlos Brito, antigo deputado, escritor Carlos Trindade, dirigente da CGTP Catarina Martins, actriz e deputada Cecília Honório, professora e deputada Cipriano Justo, professor universitário Daniel Madeira de Castro, economista Daniel Sampaio, médico, professor universitário Daniel Oliveira, jornalista Domingos Lopes, advogado Eduardo Costa Dias, professor universitário Elísio Estanque, sociólogo Eugénia Pires, economista Eunice Goes, politóloga Eurico Figueiredo, professor universitário aposentado Fernando Gomes, neurocirurgião Fernando Vicente, engenheiro Fernanda Neto Brandão, médica Francisco Ginjeira, sociólogo Francisco Manuel Costa Domingues , médico Guadalupe Simões, enfermeira, dirigente sindical Hélder Costa, dramaturgo e encenador Helena Neves, socióloga, professora universitária Helena Pato, professora Helena Serra, socióloga, professora universitária Henrique Botelho, médico Henrique de Sousa, investigador e doutorando em Ciência Política Isabel do Carmo, médica e professora universitária Jaime Mendes, médico Joana Amaral Dias, psicóloga, professora universitária João Camargo, engenheiro do ambiente, Precários Inflexíveis João Oliveira, publicitário João Paulo Guerra, jornalista João Vasconcelos Costa, professor universitário José Aranda da Silva, farmacêutico José Carlos Martins, enfermeiro, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses José Cavalheiro, engenheiro José Casimiro, Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Lisboa José Castro Caldas, investigador José Fernandes e Fernandes, professor universitário, director da Faculdade de Medicina de Lisboa José Gusmão, economista José Jorge Letria, Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Portuguesa de Autores José Manuel Boavida, médico José Manuel Mendes, professor universitário José Manuel Pureza, professor universitário José Manuel Tengarrinha, professor universitário José Miguel Boquinhas, médico José Reis, economista, professor universitário José Vítor Malheiros, consultor Júlia Coutinho, investigadora Manuel Alegre, escritor Manuel Carvalho da Silva, professor universitário Manuel Martins Guerreiro, militar de Abril Manuela Silva, professora universitária Maria José Casa-Nova, professora universitária e investigadora Maria Priscila Soares, agente de desenvolvimento Maria do Rosário Gama, professora, ex-directora da Escola Secundária D. Maria - Coimbra Mariana Aiveca, deputada Mário Jorge Neves, médico Nídia Zózimo, médica Nuno Teotónio Pereira, Arquitecto Paulo Fidalgo, médico Paulo Jacinto, técnico administrativo Paulo Moreira, professor universitário Paulo Raposo, antropólogo, professor universitário Paulo Sucena, professor Pedro Ferreira, professor universitário Pedro Paulo Mendes, médico Pedro Rodrigues, consultor de comunicação Pierre Guibentif, professor universitário Rodrigo Henriques, pequeno empresário Rosa Castro Pita, dirigente sindical nacional do SINTAP e da UGT Rui Lourenço, médico Rui Tavares, historiador, deputado ao Parlamento Europeu Samuel Costa, conceptor em comunicação Teresa Rita Lopes, professora universitária jubilada Ulisses Garrido, Director of the Education Department, European Trade Union Institute Vanda Gorjão, professora universitária Vasco Lourenço, tenente-coronel na reserva Vitorino Salomé, músico Vítor Sarmento, gerente comercial

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