10.3.06
Pelo menos 10 razões para boicotarmos os Estados Unidos da América
A rede internacional do Boicote a Bush exige que os Estados Unidos mudem a sua actual politica nos seguintes assuntos:
1) Iraque
Retirar todas as forças de ocupação externa militar do Iraque e respeitar a soberania do povo Iraquiano, tal como o seu direito à compensação pelos danos causados pelas sanções económicas e pelas duas Guerras do Golfo.
2) Palestina
Parar de apoiar Israel nas suas violações dos direitos humanos do povo Palestiniano, incluindo o seu direito incondicional de liberdade e de independência
3) Politicas externas agressivas (Haiti, Repúbl. Dominicana, etc,etc)
Parar com os actos de agressão contra outros estados soberanos a qualquer nação ou povo
4 )Tribunal Criminal Internacional
Aceitar a competência do Tribunal Criminal Internacional para processar criminosos de guerra.
5) Parar de aumentar as despesas militares dos Estados Unidos
Ironicamente , os Estados Unidos usam as armas de destruição em massa como uma desculpa para fazerem guerra e ao mesmo tempo continuam a desenvolver e manter os seus próprios stocks gigantes das mesmas. Maior hipocrisia não se poderia imaginar!
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6) Guerra das Estrelas
Abandonar o projecto “Guerra das Estrelas” (Defesa com Mísseis Balísticos) e reinstaurar o Tratado de Misseis Anti-Balísticos
7) Armas Nucleares
Ratificar o Tratado de Banimento de Testes a fim de banir os testes de armas nucleares, respeitar o Tratado da não-proliferação para parar a corrida ao armamento, e iniciar conversações para criar um Tratado visando o completo desarmamento nuclear.
8) Armas biologicas e químicas e minas terrestres
Ratificar o Protocolo da Convenção de Armas Biológicas, reforçar a Convenção de Armas Químicas e ratificar o Tratado das minas terrestres
9) Aquecimento global
Ratificar o Protocolo de Quioto para acabar com o aquecimento global
10) Alimentos geneticamente modificados( OGMs e transgénicos)
Acabar com o uso forçado de Alimentos e da Agricultura geneticamente modificada no seu território.
http://www.boycottbush.org/demands_pt.php
Manif a 18 de Março em Lisboa no 3º ano da guerra e ocupação do Iraque
Completam-se a 20 de Março três anos sobre a invasão do Iraque. Completam-se também três anos de resistência do povo iraquiano à ocupação - um direito que a Carta das Nações Unidas e a Constituição Portuguesa consagram.
A onda de protesto que se levantou nas vésperas do ataque militar não foi suficiente para impedir a agressão, mas revelou o repúdio de milhões de pessoas de todo o mundo pela ilegalidade e pela barbárie que se adivinhava. Dezenas de milhares de portugueses opuseram-se também na mesma altura ao envolvimento de Portugal na agressão, rejeitando o alinhamento com os EUA.
O Iraque continua ocupado, persiste a destruição e o saque dos seus recursos, as violações cometidas pelos agressores seguem impunes, o direito internacional continua por aplicar. As "eleições" realizadas em clima de guerra e organizadas pelos ocupantes não passaram de uma fraude.
A política de guerra dos EUA prossegue. Depois da Palestina, do Afeganistão e do Iraque - o Líbano, a Síria e o Irão estão debaixo de mira. Em nome dos interesses imperialistas, as liberdades estão a ser amputadas mesmo nos países que se consideram baluartes da democracia e do direito.
Quem está contra esta guerra não pode assistir inerte à continuação da ilegalidade e da barbárie. Há que reunir as forças que se juntaram para tentar impedir a invasão - agora com o conhecimento da dimensão das violências cometidas contra o povo iraquiano.
No próximo 18 de Março juntemos forças
para exigir a retirada de todos os ocupantes do Iraque, como primeiro passo para a normalização da vida do país.
para reconhecer ao povo iraquiano o direito a resistir e a escolher livremente o seu futuro.
para exprimir solidariedade com os povos do Médio Oriente, designadamente o palestiniano e o iraquiano.
para exigir do governo português que condene o militarismo, a guerra e a ocupação do Iraque.
para exigir o fim de qualquer envolvimento directo ou indirecto de Portugal na ocupação e o fim do uso da Base das Lajes pelos EUA.
Concentração Largo Camões, Lisboa 18 Março 2006, 15 horas
http://www.stopwar.org.uk/
http://www.boycottbush.org/agenda-060319_pt.php
http://www.iraqsolidaridad.org/index.html
http://irishantiwar.org/index.adp
http://www.answercoalition.org/
http://coalitionsquebec.org/
http://www.poetsagainstthewar.org/
http://www.schools-against-war.tk/
http://www.michaelmoore.com/
19 de Março: Vamos todos a Ferrel dizer «Nuclear? Não, obrigado!»
Ver:
www.ferrel30anos.pt
No próximo dia 19 de Março serão comemorados os 30 anos da luta contra a opção da energia nuclear em Portugal com uma concentração em Ferrel (Peniche). Pretende-se reunir um número muito alargado de pessoas e entidades, pelo que foi construída uma página na Internet com toda a informação sobre este evento (www.ferrel30anos.pt).
Em 1976, em Ferrel, no concelho de Peniche, realizou-se uma manifestação da população local contra a opção pela energia nuclear em Portugal, que representou um dos primeiros momentos desta luta em Portugal
Com esta concentração pretende-se homenagear o povo de Ferrel, mas também todos aqueles que aí se manifestaram há 30 anos, demonstrando que a energia nuclear não é a solução, sendo fundamental apostar na eficiência energética e nas energias renováveis, se queremos que Portugal se desenvolva de forma sustentável.
Em redor desta acção de comemoração, esboça-se igualmente uma Plataforma Não à Opção Nuclear em Portugal, a constituir por cidadãos, associações e instituições que a ela queiram aderir, e que pretende manter, no debate energético nacional, não só uma firme rejeição do nuclear, como provar que a aposta no nuclear representaria um obstáculo e um desvio às verdadeiras apostas necessárias e urgentes nas energias renováveis de baixo impacto ambiental e na eficiência energética, que reforcem a autonomia e não a dependência do país.
Plataforma pelo Não ao Nuclear (em formação)Lisboa, 7 de Março de 2006
Semana da Galiza em Braga (18 a 26 de Março)
A Galiza, à medida que se quebraram as fronteiras físicas e monetárias entre os dois lados do rio Minho, tem vindo a criar um fascínio crescente entre as gentes de Portugal, especialmente nos territórios da antiga Gallaecia. Foi este fascínio crescente que levou um grupo de bracarenses a organizar a Semana da Galiza.
Organizada pela ATTAC-Braga, associação cívica para a cidadania e para o desenvolvimento associativo, a Semana da Galiza, tem, segundo seus os organizadores, como principais objectivos, fomentar o desenvolvimento dos laços entre o norte de Portugal e a Galiza, divulgar a cultura galega nas terras minhotas, aproximar o movimento associativo, assim como, aumentar o conhecimento mútuo. A realizar em vários locais da cidade de Braga, entre Sábado, 18 de Março e Domingo, 26 de Março, este evento histórico vai ter iniciativas tão variadas como conferências – entre outras, por exemplo, uma sobre o associativismo na defesa da língua - palestras, debates, exposições, música, exibição de curtas metragens, cursos de gastronomia, etc., tentando mostrar em Portugal, um pouco do que é a Galiza de hoje, quebrando assim o véu secular de desinformação/desconhecimento que existe deste lado do rio Minho. A parte social também terá uma forte vertente, sendo o convívio fraterno entre os participantes, galegos e portugueses, uma realidade que se espera e anseia. Para tal estão previstas festas convívio, onde a nossa língua comum poderá vibrar nos sotaques das suas vertentes de aquém e além-Minho.
A sociedade civil galega será representada nesta semana, através de músicos, escritores, professores, linguistas, etc. e de várias associações culturais galegas, como A Mesa pola normalización, a AGAL, a AAG-P, o MDL, a Burla Negra, Arredemo e Fala Ceibe.
A Semana da Galiza conta com a parceria do Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, da Cooperativa de Ensino A Bogalha, da biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e da Câmara Municipal de Braga, que disponibilizaram espaços e meios técnicos, para a realização dos eventos. Apesar desta semana, tal como explicado acima, ser uma iniciativa de divulgação para portugueses, a organização espera uma forte adesão e presença de galegos e galegas, que serão naturalmente recebidos como irmãos e irmãs. O PGL, estando certo do interesse e enorme valor desta iniciativa, irá continuar a divulgar e a apoiar este evento das mais variadas formas (entrevistas com os organizadores, etc.), e dentro em breve divulgará informações úteis sobre onde ficar (sempre a custos económicos) e como fazer marcações de dormidas.